sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Doença do pombo deixa três pessoas hospitalizadas no Distrito Federal Ao menos cinco moradores do DF foram contaminados, este ano, por fungos

Resultado de imagem para fotos de pombos presentes nas fezes das aves, concentradas em pontos com concentração de lixo e sobras de comida. Doença causa meningite, complicações cerebrais, pneumonia e até a morte
OA Otávio Augusto
postado em 22/02/2018 06:00 / atualizado em 22/02/2018 12:14

Especialistas recomendam maior controle da população de pombos(foto: Minervino Junior/CB/D.A Press)
Especialistas recomendam maior controle da população de pombos


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Três pessoas estão internadas no Hospital de Base contaminadas com criptococose, doença infecciosa letal transmitida por fungos presentes nas fezes de pombos. Dois pacientes receberam alta no início da semana após ficarem quase um mês hospitalizados. O mal causa meningite, complicações cerebrais e pneumonia. O índice de mortalidade, segundo a literatura médica, chega a 70%. Especialistas dizem ser preciso controlar a proliferação dessas aves para reduzir os riscos de infecção. 

Embora pareça baixo, os cinco casos são um indicativo da necessidade do monitoramento da população de pombos — considerado praga urbana. Além da criptococose, eles podem transmitir psitacose (que atinge os pulmões), histoplasmose (causa infecções) e salmonelose (afeta o intestino). Os casos não são de notificação compulsória, ou seja, a Secretaria de Saúde não é obrigada a fazer o registro. Mas algumas unidades registraram informalmente casos em 2017. Ninguém morreu no DF com a doença.

Há 19 dias, a família da auxiliar de serviços gerais Valdinéia Almeida Castro, 39 anos, trava uma batalha contra o fungo. Mãe de duas meninas, de 11 e 13 anos, a moradora de Taguatinga faz parte do trio hospitalizado. O primeiro sintoma, uma dor de cabeça forte, apareceu em 3 de fevereiro. Do atendimento na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do Recanto das Emas à internação no Hospital de Base foram seis dias.

“Os médicos pediram uma tomografia, depois uma ressonância magnética. Havia uma mancha grande no cérebro”, conta a manicure Valquiria Almeida Castro, 43, irmã de Valdinéia. 

O fungo causa alterações no trato respiratório e no sistema nervoso central. Dependendo da região do cérebro atingida, diminui a consciência, provoca convulsões, cegueira e surdez. A contaminação ocorre pela aspiração do fungo. “As sequelas são graves. A reação inflamatória pode levar a meningite e a morte”, destaca a neurologista Jerusa Smid da Academia Brasileira de Neurologia.

Controle
O protocolo do Ministério da Saúde destaca como medida preventiva o controle da população dos pombos. “Há locais, como em quadras comerciais, em que o lixo é acondicionado inadequadamente. Não podemos alimentar essas aves”, ressalta a infectologista Joana D’Arc Silva, especialista em medicina tropical.

A Secretaria de Saúde recomenda que em locais onde há muitos pombos os moradores peçam uma inspeção da Diretoria de Vigilância Ambiental, pelo telefone 160. “Os técnicos da diretoria agendarão uma visita para analisar o risco relativo à saúde pública e tomar as providências. A Vigilância Ambiental não faz captura ou eliminação desses animais, porém, nas inspeções, identifica a origem do foco”, explica a pasta, em nota.

A reportagem fez três orçamentos em empresas de dedetização contra pombos. O processo é feito em três fases, custa R$ 900 e deve ser repetido a cada dois meses. Técnicos aplicam inseticida contra o piolho do pombo. Depois, recolhem ovos, pombos e ninhos. Por fim, usam um repelente para afastar novos animais. Doença do pombo: Saiba como evitar o mal infeccioso, que pode matar. 

A infecção


» O fungo causa alterações no trato respiratório e no sistema nervoso;
» Pode causar meningite e pneumonia,  provoca convulsões, cegueira e surdez;
» A doença pode levar à morte;
» A contaminação ocorre pela aspiração do fungo;
» O fungo está nas fezes do pombo;
» A principal medida preventiva é o controle da população de pombos;
» Os principais sintomas são dores de cabeça, confusão mental e comprometimento pulmonar.


Memória


Mortes no Centro-Oeste
Nos últimos sete anos, ao menos duas pessoas morreram em Goiás e no Mato Grosso com criptococose. Em dezembro de 2011, uma adolescente de 17 anos morreu em consequência da doença em Anápolis (GO). Em 2013, um caso grave foi registrado na região metropolitana de Goiânia. O paciente se recuperou. Em março do ano passado, o funcionário dos Correios de Várzea Grande (MT) Celso Luis Gomes, 47 anos, morreu afetado pelo fungo.
Fonte:Correio Braziliese

Farofa apresenta moção para obras

Resultado de imagem para fotos vereador Farofa
O vereador Francimário Vieira (PR), o Farofa, apresentou uma moção, durante a sessão de ontem, solicitando obras emergenciais de contenção de encostas da rodovia Mogi-Bertioga (SP-98) e de duplicação da via. O pedido foi encaminhado ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e aos deputados estaduais da região, especialmente os da bancada do PR.
O republicano justificou que a rodovia é uma importante ligação ao litoral e que o volume de veículos aumenta consideravelmente aos fins de semana, trazendo transtorno aos moradores que vivem às margens da via. Ele considerou ainda os acidentes ocorridos na estrada e os problemas de queda de barreiras para encaminhar a moção ao governo estadual.
Para Farofa, é necessário realizar obras de melhorias na Mogi-Bertioga, além de outras medidas, para facilitar o acesso dos moradores. "As pessoas que moram em bairros como Biritiba Ussu e São Lázaro levam cerca de 3 ou 4 horas para chegar em casa, nos dias de grande movimento na rodovia. Temos que trabalhar alternativas junto ao DER (Departamento de Estradas de Rodagem) e a Secretaria de Transportes", destacou.
O vereador Antonio Lino da Silva (PSD) ressaltou a importância de duplicar a Mogi-Bertioga. "Existem 'gargalos' nessa rodovia. Fiquei sabendo que já existe um projeto. É necessário uma política para fazê-la", afirmou. (L.N.)

Fonte:Mogi News

Programa: Suzano adere ao São Paulo Amigo do Idoso

A Prefeitura de Suzano aderiu ao programa São Paulo Amigo do Idoso, do governo do Estado. Em visita esta semana ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) assinou o termo de adesão ao lado do secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro
Foto: Wanderley Costa/Secop Suzano


Ashiuchi assinou o termo ao lado de Floriano Pesaro
A Prefeitura de Suzano aderiu ao programa São Paulo Amigo do Idoso, do governo do Estado. Em visita esta semana ao Palácio dos Bandeirantes, em São Paulo, o prefeito Rodrigo Ashiuchi (PR) assinou o termo de adesão ao lado do secretário de Estado de Desenvolvimento Social, Floriano Pesaro.
Suzano também disputa o Selo Inicial Município Amigo do Idoso por atender a critérios como ter um Conselho Municipal do Idoso, incluir ações para a garantia dos direitos das pessoas com mais de 60 anos nos planos municipais de saúde e de assistência social, adequar/ampliar a cobertura vacinal e realizar um diagnóstico de gestão sobre as políticas voltadas para a terceira idade. Lançado em 2012, o São Paulo Amigo do Idoso propõe o envolvimento da sociedade na criação de uma comunidade amiga do idoso.

Fonte:Mogi News