domingo, 9 de novembro de 2014

Dilma escala Lula, Mercadante, Berzoini e Temer para pacificar aliados

Dilma escala Lula, Mercadante, Berzoini e Temer para pacificar aliados
Na tentativa de distensionar as relações com o parlamento, Dilma alterou duas características: está mais disposta às conversas e deu autonomia para aliados dialogarem

Paulo de Tarso Lyra - Correio Braziliense
Publicação: 08/11/2014 06:09 Atualização:
 Dilma convive com uma base insatisfeita, que ameaça intensificar os problemas no parlamento em 2015 (Ricardo Moraes/Reuters - 23/10/14)
Dilma convive com uma base insatisfeita, que ameaça intensificar os problemas no parlamento em 2015 (Ricardo Moraes/Reuters - 23/10/14)
Dilma convive com uma base insatisfeita, que ameaça intensificar os problemas no parlamento em 2015

Reeleita para mais quatro anos, a presidente Dilma Rousseff herdará um Congresso Nacional com uma base aliada fragmentada, rancorosa pelo descaso do primeiro mandato, ansiosa por mudanças no tratamento e voraz por mais cargos. Tudo isso embalado em um período de recessão econômica, que impedirá pacotes de bondade para o eleitorado. Na tentativa de distensionar as relações com o parlamento, Dilma alterou — pelo menos até o surgimento da primeira crise concreta no relacionamento — duas características que a marcaram no quadriênio 2011-2014: está mais disposta às conversas e deu autonomia para aliados dialogarem com os partidos que integram a coalizão governista.

Quatro nomes foram escalados para a missão: o vice-presidente Michel Temer, designado pela presidente para domar o PMDB e, sobretudo, acalmar o líder do partido na Câmara, Eduardo Cunha (RJ); o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, responsável por contornar as insatisfações do PT; o chefe da Casa Civil, Aloizio Mercadante, que vai auxiliar Dilma no desenho do mapa ministerial e dos segundos e terceiros escalões do governo; e Ricardo Berzoini, ministro da Secretaria de Relações Institucionais, incumbido de monitorar as rebeliões no Congresso.

O trabalho não será fácil. Durante o jantar de quinta-feira no Palácio da Alvorada com a bancada de deputados do PT e governadores eleitos pela legenda, Dilma disse que uma de suas prioridades será azeitar a relação com a Câmara. Precisará fazer uma reforma ministerial para iniciar o segundo mandato, o que, inevitavelmente, vai causar ciúmes. Mesmo com 39 ministérios, a luta por cada naco de poder é intensa, deixando a impressão de não haver espaço para todos. 

Fonte:Correio Braziliese

Líder, o deputado estadual reeleito André do Prado (PR).

Líder, o deputado estadual reeleito André do Prado (PR).


Se o deputado estadual reeleito André do Prado (PR) deve assumir uma secretaria de Estado, outro republicano com "moral" é Marcio Alvino. Após conquistar 179.950 mil votos e se eleger deputado federal, ele chegará à Câmara dos Deputados com status de futuro vice-líder da bancada do PR.

2016
O PR pretende que ele assuma uma das vice-lideranças da bancada (que será formada por 34 cadeiras) já em 2016, um ano depois dele debutar na Câmara.

Fonte:Mogi News

Mogilar deve ganhar feira noturna

Mogilar deve ganhar feira noturna
DOM, 09 DE NOVEMBRO DE 2014 00:00


Feira noturna realizada na Rua Braz Cubas atrai grande 2 mil pessoas todas as quintas-feiras / Foto: Eisner Soares

Ainda no primeiro semestre de 2015, uma nova feira noturna pode começar a funcionar em Mogi das Cruzes. A única deste tipo, por enquanto, fica na Secretaria Municipal de Agricultura e acontece às quintas-feiras, das 16 às 21 horas, na Rua Braz Cubas. A ideia da Prefeitura é manter o comércio na região central e abrir um segundo ponto de venda, em algum outro dia da semana, no Mercado do Produtor.  

O secretário Oswaldo Nagao explica que a afirmação da feira noturna central levou a Pasta a pensar em um segundo local. “Nós temos uma média de dois mil visitantes todas as quintas-feiras. É um número alto e com projeções que apontam uma possibilidade de elevação muito maior. Ao que tudo indica, nós poderemos ter uma segunda feira noturna nessas características na Cidade”, disse.

O local pretendido é a Cobal. Por lá há o tradicional Varejão aos domingos. O local tem ficado cada dia mais cheio. 

A escolha pela Cobal, de acordo com Nagao, se deve à boa localização do espaço, às opções de transportes e à possibilidade de atender moradores de regiões da Cidade com difícil acesso à feira das quintas-feiras. 

“Espero entre janeiro e fevereiro já ter uma definição sobre este novo projeto. A feira, assim como todas ações que estamos desenvolvendo na Secretaria, buscam a valorização da mão de obra do produtor local e da nossa produção. Criar mecanismos para a comunidade produtora ter facilidade para escoar seus produtos é valorizar os agricultores daqui”, acrescentou Nagao.



Centro

Duas mil pessoas a cada quinta-feira, 26 feirantes que vendem legumes, frutas, pastéis e até comida japonesa. Não é a toa que a feira noturna tem se firmado como um dos bons acertos da Secretaria de Agricultura local. 

A recomendação aos comerciantes, como eles disseram a O Diário, é que os produtos estejam frescos e bonitos para venda. São os chamados “selecionados”. 

A iniciativa é a menina dos olhos de Oswaldo Nagao, que fala com vontade deste projeto, iniciado em 2013. “Havia uma necessidade de criar uma feira que começasse à tarde e fosse até a noite para que uma parcela da população que não conseguisse comprar as coisas durante o horário de trabalho, tivesse uma opção. A pessoa encontra muitas coisas lá. Desde as frutas, legumes e verduras até comida e artesanato”, ressaltou.

Um ponto que deve ser melhorado é a divulgação da feira noturna. Durante a visita da reportagem ao local há alguns dias, algumas senhoras questionaram a falta de sinalização identificando o evento. “Acho que esse é uma das coisas que devemos melhorar. Temos uma faixa na Rua Braz Cubas, avisando sobre a feira, mas outras podem ser colocadas. O que deve ficar claro é que as pessoas questionam a ausência de sinalização na Rua Princesa Isabel de Bragança. Ali é ponto de saída dos carros que devem entrar pela Braz Cubas”, diz Nagao. (Lucas Meloni)

Fonte:O Diário de Mogi

Frota de Mogi tem 218 mil veículos

Frota de Mogi tem 218 mil veículos
DOM, 09 DE NOVEMBRO DE 2014 00:00
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Grande volume de veículos circulando pelas vias da Cidade causa congestionamentos em pontos como a Rua Ipiranga / Foto: Arquivo

Imagine que a Cidade tenha 60 carros e motos estacionados em cada uma das ruas e avenidas, seja no Centro ou em bairros mais afastados. Apesar de ser quase impossível encontrar esta situação, este é o número da atual frota de veículos no Município distribuído proporcionalmente nas vias de Mogi.

O volume atual de automóveis e motos, segundo a Prefeitura de Mogi, é de 218.542, praticamente 1 a cada dois habitantes da Cidade, que chega a 400 mil pessoas, segundo o último censo do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Se divididos pelas 3.635 vias do Município, chegamos à fila de 60 veículos mencionada acima. Para se ter uma ideia do crescimento da frota nas ruas, em 2003, a proporção seria de 26 veículos em cada via, um aumento de 122% em 11 anos. “E a tendência é piorar”, alerta o especialista em trânsito, Eliseu Ruiz. 

Segundo ele, a malha viária da Cidade não acompanha o crescimento da frota. “E isso não é um privilégio de Mogi das Cruzes, acontece na maioria, se não em todas as cidades brasileiras. Porque não é simplesmente abrir uma rua nova. É implantar vias que absorvam a quantidade de veículos, e isso é uma tarefa muito difícil, porque grandes centros urbanos já possuem suas vias estabelecidas”, comentou. 

E é fácil sentir o reflexo deste crescimento nas principais ruas da Cidade. Entre as mais movimentadas estão a Avenida Francisco Ferreira Lopes, por onde passam uma média de 5,8 mil veículos por hora no final da tarde. A Avenida Lourenço de Souza Franco registra 4,6 mil e a Voluntário Fernando Pinheiro Franco 4,6 mil. Em seguida vem a Avenida Henrique Peres, no Distrito de Braz Cubas, com 4,2 mil.

“Quando se faz a comparação de veículos da frota da Cidade dividida pelo número de ruas, não estamos contando com os motoristas de outros municípios que passam por aqui e circulam nas ruas e avenidas de Mogi. Isso também gera impacto”, destacou Ruiz. 

Mogi tem projetos em andamento que podem ajudar a absorver a frota, como a extensão da Avenida Guilherme Giorgi, que somará 8,5 quilômetros entre Jundiapeba e Braz Cubas. Pela proposta, a via terá duas pistas com 10,5 metros de largura cada, corredor exclusivo para o transporte coletivo no canteiro central, ciclovias e calçada para circulação de pedestres. A duplicação da Guilherme Giorgi consta no Plano Diretor da Cidade, de 2006, e representa uma forma de melhorar a mobilidade no eixo leste-oeste do Município. 

Outras medidas, como o alargamento da Rua Olegário Paiva, no Centro, e a construção da passagem subterrânea na Praça Sacadura Cabral, também ajudarão na fluidez do trânsito. “Estas ações são necessárias, com toda certeza. Mas é preciso criar vias que liguem diversos pontos das cidades em todos os sentidos: leste, oeste, norte e sul. Porque se você só fizer para dois sentidos, o usuário deixará de chegar onde realmente precisa e o sistema viário torna-se ineficaz”, avaliou Ruiz.

Transporte público

Uma pesquisa da Agência Nacional de Transportes Públicos (ANTP) analisou o ritmo de crescimento da frota em comparação com a quantidade de vias, com base em dados de 2003 e 2012. O relatório inclui cidades brasileiras com mais de 60 mil habitantes e cinco municípios do Alto Tietê, entre eles, Mogi. Apesar de não trazer informações específicas da Cidade, a pesquisa mostra que investir em transporte público é o caminho. Segundo o levantamento, o número de motorista que utiliza seu próprio veículo (transporte individual) é 79% maior do que aqueles que optam por ônibus ou trens. 

“E não é só isso. Não há como criar mais vias para absorver a frota, porque cada vez haverá mais veículos nas ruas. É preciso investir em transporte público, corredores de ônibus, trens, metrôs”, definiu o especialista.

Em Mogi, as linhas de ônibus municipais realizam 4 milhões de viagens por mês. Segundo o secretário de Transportes, Nobuo Aoki Xiol, enquanto dois ônibus padrão transportam 190 passageiros, seriam necessários 122 automóveis para conduzir esse mesmo número de pessoas. A Cidade já conta com corredores para ônibus em duas vias: Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco e Rua Ipiranga. (Jamile Santana - Especial para O Diário)

Fonte:O Diário de Mogi

Furusato é atração no Cocuera

Furusato é atração no Cocuera
DOM, 09 DE NOVEMBRO DE 2014 00:00


Autoridades participaram ontem da solenidade de abertura do Furusato Matsuri, no Cocuera / Foto: Jonny Ueda

A chegada da primeira família de imigrantes japoneses ao Bairro do Cocuera, há 95 anos, foi lembrada pelo presidente da Associação dos Agricultores de Cocuera (AAC), Armando Saito, ontem, durante a abertura da 24ª edição do Festival Agrícola Furusato Matsuri, cujo tema deste ano é “Parabéns, Cocuera”. O tradicional evento da colônia oriental pode ser visitado ainda hoje, das 10 às 19 horas. A organização espera receber 20 mil pessoas nos dois dias da programação. O ingresso custa R$ 8,00 e estudantes, professores e aposentados pagam meia-entrada.

A solenidade de abertura contou com a presença de diretores de associações culturais e autoridades, como o cônsul-geral do Japão, Shigeru Iida; o diretor geral do Departamento Consular de São Paulo; os deputados federais do PSD, Junji Abe e Walter Ihoshi (reeleito); e o deputado estadual reeleito Luiz Carlos Gondim (Solidariedade); os vereadores Pedro Komura (PSDB), presidente do Bunkyo - Associação Cultural de Mogi das Cruzes, Juliano Abe (PSD) e Sadao Sakai (PR). O prefeito em exercício José Antônio Cuco Pereira (PSDB) também esteve presente, acompanhado do secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, e demais assessores. 

Emocionado ao ver a festa já aberta, Saito se emocionou e lembrou que foram meses de dedicação. “A comunidade nikkei [japoneses nascidos fora do Japão] está de parabéns”, observou. Questionado se há projetos para ampliar a festividade, promovendo-a em mais dias, Saito disse que isso não é possível porque os associados da entidade do Cocuera estão ficando idosos. “Temos pouco mais de 100 associados e 50% deles estão envelhecendo. E são eles que trabalham para a realização da festa. O que não podemos deixar é que essa festividade se acabe”, ressaltou.

Já Komura lembrou que, apesar de estarem na 24ª edição do evento, ele é promovido há 44 anos. “O embrião foi a Festa do Pêssego, promovida por 20 anos. Cocuera é o berço da imigração japonesa na Cidade e festejar é voltar à terra natal, porque muitos dos moradores saíram daqui para buscar outras profissões, fora do segmento agrícola, mas sempre retornam para prestigiar o Furusato”, disse. 

O prefeito Cuco Pereira destacou que a participação dele no Furusato tem significado especial. “Já estive aqui como vereador, presidente da Câmara e vice-prefeito, mas hoje participo como prefeito em exercício, o que é motivo de orgulho e satisfação. A agricultura ajudou a alavancar o comércio em nossa Cidade e a trazer novos empreendimentos, o que fez com que Mogi das Cruzes pudesse crescer da forma como se encontra atualmente”, afirmou. Gondim e Junji Abe também ressaltaram a importância do Cocuera para o desenvolvimento da Cidade. 

As atrações de hoje são os shows artísticos de Ruy Jackson Show, Kenko Taisso, Grupo Mary Nishimura, Odori Dishou no Kai, Grupo Karaokê, Hanabi/Shiawase Soran, Grupo Baila Comigo, apresentação de Karatê Kyokushin, banda musical e o encerramento. (Maria Salas)

Fonte:O Diário de Mogi