domingo, 11 de dezembro de 2011

Histórias do ex-prefeito Waldemar Costa Filho (XXVIII)

Acostumado a fazer o que bem entendia no transporte coletivo da Cidade, o comando administrativo da outrora poderosa Eroles não gostou nem um pouco quando o então prefeito Waldemar Costa Filho, já pressionado por reclamações de usuários, passou a exigir mais horários e mudanças em trajetos nunca dantes alterados daquela forma. A situação piorou um pouco mais para a empresa quando seu interlocutor na área municipal passou a ser um oficial reformado da PM, Euzébio Carlos Gritti, famoso por adotar na vida privada o mesmo comportamento e seriedade que o caracterizaram na caserna. Pessoa de confiança do prefeito, em razão do cargo para o qual fora nomeado, passou a negociador das questões do transporte público. Naquela tarde, a reunião na ante-sala de Waldemar, no prédio da Prefeitura, estava especialmente tensa, já que o representante da Eroles era nada menos que um de seus proprietários, Antonio Eroles, empresário acostumado à subserviência de vereadores e até de representantes do Executivo. Diante dos ocupantes dos dois lados da grande mesa de mármore da sala de reuniões, Toninho, como era conhecido, não concordava com quase nenhuma das exigências do prefeito. O tempo foi esquentando e Gritti mantendo o jogo duro da negociação. Até que, a certa altura, o sangue espanhol falou mais alto e Toninho acabou por esbofetear o rosto de Gritti. Este, por sua vez, incorporou o personagem adestrado pelo militarismo e se manteve impávido, mesmo após a agressão e a grande confusão armada pela "turma do deixa disso". O barulho chamou a atenção de Waldemar que, antes de deixar o gabinete, ficou sabendo o que ocorrera. Ao entrar na sala, o prefeito não conversou e foi direto para cima de Eroles respondendo na mesma altura o soco recebido pelo assessor. Golpeado mais de uma vez e expulso da sala a safanões por Waldemar, o empresário nunca mais pisou na Prefeitura, pelo menos até o fim daquele governo.


Lançamento


"Rosa-Choque – Histórias de uma mulher que escolheu resistir, persistir e insistir" é o livro que vereadora Jerusa Lisboa Pacheco Reis (PTB) irá lançar, dia 15 próximo, às 19 horas, na Câmara de Poá. A obra mostra a trajetória política e artigos da autora. A renda obtida com o livro será doada à AACD.


No PMDB
O vereador mogiano "Geraldão" Tomaz Augusto continua prestigiado pela Executiva Regional do PMDB. Tanto que foi convidado para compor o futuro Diretório Estadual de seu partido, a ser eleito na convenção do próximo dia 17, na sede da agremiação, no Ibirapuera, em São Paulo. Ele será um dos 45 membros do comando do PMDB que terá o deputado Baleia Rossi como virtual presidente.


States - 1


O médico mogiano Marcos Antonio Nali integra um grupo brasileiro de especialistas em cirurgias do joelho que embarcou, neste final de semana, para Warsaw, em Indiana, nos EUA. Vai realizar um curso avançado de prótese de joelho e conhecer novas tendências e técnicas utilizadas nesta área.




States – 2


O grupo também irá treinar em "Cadaver Lab", que consiste na colocação de tais próteses em cadáveres, avaliando-se a técnica cirúrgica. Nali integra a equipe do Instituto Mogiano de Ortopedia e Traumatologia (Imot), um dos mais antigos da Cidade.


Fonte:O Diário de Mogi



Enfim, Tiririca revela esconderijo

Arte: Elizeu Lima 


Tiririca

DARWIN VALENTE
Mais de um ano após as últimas eleições, foi finalmente revelado o segredo que movimentou, durante semanas, os veículos de comunicação de todo o País. Afinal, aonde teria se metido Francisco Everardo Oliveira Silva, o palhaço Tiririca, após arrancar das urnas surpreendentes 1.348.295 votos, algo equivalente a 6,35% dos votos válidos para deputado federal, em outubro de 2010?


Enquanto a Imprensa tentava, sem sucesso, encontrar o fenômeno das urnas, àquela altura sob acusação de ser analfabeto e, por isso mesmo, ter fraudado um documento da Justiça Eleitoral, Tiririca, descansava tranquilamente num sítio localizado no Bairro do Maracatu, na zona rural de Guararema, próximo à Rodovia Ayrton Senna, para onde foi levado por determinação de seu companheiro de partido e responsável direto por sua candidatura, o deputado federal Valdemar Costa Neto, do PR.


No sítio, de propriedade de Eduardo Ferrari, cunhado do deputado estadual André do Prado, à época também recém-eleito pelo PR, Tiririca ficou ao lado da mulher Nana Magalhães e de uma filha, praticamente isolado do resto do País, por quase 30 dias, tempo suficiente para que os advogados de seu partido cuidassem de sua defesa diante das acusações de analfabetismo que pipocavam de todos os cantos, em todos os órgãos de imprensa, e que poderiam aniquilar de vez com os sonhos do antigo artista de circo, nascido em 1º de maio de 1965, em Itapipoca, no Ceará, de chegar à Câmara Federal como o deputado mais votado de todo o País.


"Naqueles dias eu estava estressado", lembrou Tiririca, na última quinta-feira, ao assumir, pela primeira vez, o comando de uma audiência pública na Câmara, justamente para tratar de questões ligadas ao funcionamento dos circos em todo o País. Foi quando ele revelou, pela primeira vez, que havia se isolado em Guararema após a apuração das eleições passadas.


E para curar tanto estresse, nada como boas conversas e até algumas partidas de futebol, jogadas com familiares de André do Prado e algumas poucas pessoas do PR, como o secretário regional José Renato, que faziam questão de visitá-lo praticamente todos os dias para lhe dar apoio e ajudar o tempo passar.


"Foram 30 dias de muitas histórias e piadas, que ele gostava de contar. Tiririca tem uma história de vida muito bonita. E muitas coisas para relatar, como o caso do circo que ele tinha lá no Ceará e que um dia pegou fogo", lembra o deputado André do Prado, ao falar publicamente, pela primeira vez, sobre o assunto.


A pedido de Costa Neto, o sítio de final de semana do cunhado de André se transformou no esconderijo ideal para Tiririca, que lá chegou à noite e não mais saiu, até que seus problemas fossem todos devidamente encaminhados.


Sua esposa, entretanto, costumava ir até um mercadinho das proximidades para fazer comprar e trazer notícias. Certo dia, ela foi até lá e ouviu pessoas comentando que o Tiririca estaria em Fortaleza, próximo de sua família. Nana fez de conta que não se interessou pelo assunto, mas prestou atenção quando o locutor da Globo informou que todos estavam à procura de seu marido. Ela sorriu, discreta, pois só ela sabia que o personagem tão procurado estava a alguns metros dali.


Nas conversas com os amigos que o visitavam, além de histórias pessoais e piadas, muitas piadas, Tiririca também dizia que jamais acreditava que pudesse ultrapassar um milhão de votos. Esperava, no máximo, uns 5 mil. E admitia: "O único que acreditava era o Valdemar", dizia, referindo-se ao criador da versão moderna do "Cacareco" e do Doutor Enéas.


Não era só Valdemar que confiava nele. O pessoal do PR começou a sentir o fenômeno quando, a certa altura da campanha, a simples presença de Tiririca era capaz de "parar qualquer cidade", onde ele se apresentasse com o ônibus especialmente programado para o candidato viajar ao lado das "tiririquinhas", um grupo de crianças que, vestidas a caráter, acompanhavam o palhaço em suas andanças.


Tiririca não arriscou a vir a Mogi, mas passou perto. Foi até Arujá, onde o prefeito Abel Larini, também do PR, testemunhou o fenômeno, cuja popularidade era impulsionada pelos programas de televisão onde ele aparecia recitando alguns bordões provocativos:


"O que é que faz um deputado federal? Na realidade, eu não sei. Mas vote em mim que eu te conto", ou "Pior do que tá não fica, vote Tiririca". Menções que lhe custaram uma representação junto à Justiça Eleitoral, sob alegação de estar afrontando o Congresso Nacional. Os juízes arquivaram a denúncia.


"Só eu, a minha família e umas dez pessoas sabíamos da presença do Tiririca em Guararema, mas tínhamos um pacto de silêncio que não foi quebrado", lembra o deputado André do Prado, que se recorda de um Tiririca "a princípio assustado", mas que logo se enturmou com todos. "Tratamos de tirar a ansiedade dele, pois tudo era novo para ele, mas afinal deu tudo certo", diz André, que desconversa, quando perguntado se durante o período em que o visitante esteve em Guararema, recebeu a visita de alguma professora para ajudá-lo a desenvolver melhor a caligrafia e leitura, ainda hoje deficientes.


André prefere se lembrar dos churrascos, onde Tiririca cantava a sua "Florentina" e outros números musicais bem humorados, em meio a piadas. "Ele era muito divertido, peça rara, gente muito boa", atesta André, que também não confirma a notícia que correu a região à época, dando conta de que o palhaço e Costa Neto haviam visitado, a bordo de um helicóptero, o Paradise Golf & Lake Resort, em Jundiapeba, para um almoço.


O deputado estadual disse que não teve conhecimento disso e que Valdemar Costa Neto também não foi visitar seu pupilo no esconderijo "para não levantar suspeitas".


Também garante que nem Tiririca e nem o PR pagaram um só tostão pela hospedagem do deputado federal e sua família ao cunhado Ferrari.


"Só o fato de ter recebido o Tiririca em sua casa, foi uma honra para ele", afirma André, que ainda guarda em seu celular uma foto tirada após uma das muitas peladas disputadas no campinho de futebol do sítio. O visitante, lembra o deputado estadual, adorava jogar bola. "E jogava bem", completa.


Um ano após todos esses episódios, André se diverte muito ao relembrar o período de "reclusão" do deputado mais votado do Brasil e diz que tem a esperança de que Tiririca cumpra o que prometeu, ao deixar Guararema, semanas antes de sua posse no Congresso Nacional:


"Ele garantiu que irá voltar para fazer um grande churrasco e bater uma bola com os amigos que deixou por lá. Todos os seus antigos companheiros estão esperando", garante. O "Abestado" vai voltar.


Fonte:O Diário de Mogi

Demanda exige o 3º aeroporto

JÚLIA GUIMARÃES
O movimento nos 35 aeroportos paulistas cresceu 55,73% desde o ano de 2007, quando o Governo Federal anunciou a construção de um terceiro terminal na Região Metropolitana de São Paulo. A medida foi comunicada oficialmente pela própria presidente Dilma Rousseff (PT), que na época ocupava o posto de ministra-chefe da Casa Civil, como uma resposta ao caos aéreo do País, agravado pela tragédia envolvendo o Airbus A320 da TAM em Congonhas. Quatro anos mais tarde, a rede aeroviária paulista é praticamente a mesma, porém os embarques e desembarques aumentaram sensivelmente, pulando de 30.559.847 no acumulado de janeiro a outubro de 2007, para 47.591.607 no mesmo período deste ano. No total, foram quase 17 milhões de registros de passageiros a mais em um sistema já confirmadamente saturado, o que corrobora a ideia de que é urgente a construção do terceiro aeroporto na RMSP.


O Estado de São Paulo possui cinco aeroportos federais sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Os outros 30 terminais são estaduais (confira relação nesta página) e administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). Ambos os órgãos mantêm estatísticas mensais sobre o acumulado de embarque e desembarque de passageiros (confira quadro nesta página). Os dados mais recentes são de outubro de 2011 e indicam que apenas as unidades federais receberam um total de 45.465.352 pessoas nos 10 primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2007, foram 29.595.691 registros, o que representa um crescimento de 53,62% em média para o acumulado de Congonhas (São Paulo), Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas), Campo de Marte (São Paulo) e São José dos Campos.


O detalhamento dos números da Infraero deixa evidente que os aeroportos maiores, de Congonhas e Cumbica, estão saturados. Isso porque o estrangulamento da demanda tem provocado um fenômeno de crescimento extremamente significativo nas unidades menores, em Campinas e São José dos Campos. O maior aumento, quase absurdo, foi registrado em Viracopos, cujos embarques e desembarques saltaram de 829.803, entre janeiro e outubro de 2007, para 6.198.373 neste ano, em um aumento de 646,96%. No terminal do Vale do Paraíba a situação é semelhante, sendo que os números passaram de 45.480 para 192.382, em um crescimento de 323,00%.


O Aeroporto Internacional de Guarulhos registrou crescimento menor de 61,6%, mas não menos expressivo levando-se em consideração o número de passageiros registrados na unidade. Em 2007, entre janeiro e outubro, um total de 15.320.894 de pessoas passaram pelo local. Apenas nos dez primeiros meses de 2011, houve registros de 24.758.986 embarques ou desembarques. No ano passado, no mesmo período, foram 22.087.385 operações do tipo, o que indica que apenas neste ano o terminal internacional recebeu cerca de 2,7 milhões de viajantes a mais do que em 2010.


Já em Congonhas, o crescimento foi mais tímido, de 5,88% de 2007 para 2011 (confira números no quadro). Apesar de a estatística ser aparentemente pequena, o aumento pode ser considerado preocupante já que existe um consenso de que o aeroporto precisa ter o movimento reduzido. A unidade foi palco do desastre aéreo de 17 de julho de 2007, quando o Airbus A320 da TAM se acidentou matando todos os seus tripulantes. Três dias mais tarde, em 20 de julho, a então ministra Dilma Roussef anunciou a construção de um terceiro aeroporto na RMSP, o que nunca se concretizou. A proximidade com a Copa do Mundo de 2014 acabou obrigando o Governo Federal, ainda que tardiamente, a entregar os aeroportos federais à iniciativa privada para ampliação da rede. Para o Governo do Estado, no entanto, a medida não é suficiente.


No início desta semana, o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) revelou os planos do Estado para o terceiro aeroporto da RMSP. O projeto, que vinha sendo mantido em sigilo até então, prevê uma Parceria Público-Privada (PPP) para construção do empreendimento, linkada à concessão dos 30 aeroportos paulistas sob administração estadual. Afif deixou claro que Mogi das Cruzes está entre as localidades passíveis recebimento do novo aeroporto. Logo depois, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) também confirmou, em entrevista exclusiva a O Diário, que os estudos do Estado para viabilização do projeto já estão bastante avançados e que a Cidade está cotada para recebimento do empreendimento já que a ideia inicial é para construção de pistas paralelas a Cumbica.


Aeroportos estaduais


Nos 30 aeroportos estaduais, o movimento de passageiros foi bem menor do que nas unidades federais, com 2.126.255 embarques e desembarques registrados neste ano. Porém, o crescimento foi alto, de 120,53%, já que em 2007 o Daesp registrou a passagem de 964.156 pessoas nos terminais. O salto pode ser um indicativo de que o setor tem potencial de crescimento no Interior. Possivelmente, seja de olho nessa tendência que o Estado já prepara a concessão da rede, conforme revelado por Afif.


Fonte:O Diário de Mogi

Demanda exige o 3º aeroporto

JÚLIA GUIMARÃES

O movimento nos 35 aeroportos paulistas cresceu 55,73% desde o ano de 2007, quando o Governo Federal anunciou a construção de um terceiro terminal na Região Metropolitana de São Paulo. A medida foi comunicada oficialmente pela própria presidente Dilma Rousseff (PT), que na época ocupava o posto de ministra-chefe da Casa Civil, como uma resposta ao caos aéreo do País, agravado pela tragédia envolvendo o Airbus A320 da TAM em Congonhas. Quatro anos mais tarde, a rede aeroviária paulista é praticamente a mesma, porém os embarques e desembarques aumentaram sensivelmente, pulando de 30.559.847 no acumulado de janeiro a outubro de 2007, para 47.591.607 no mesmo período deste ano. No total, foram quase 17 milhões de registros de passageiros a mais em um sistema já confirmadamente saturado, o que corrobora a ideia de que é urgente a construção do terceiro aeroporto na RMSP.


O Estado de São Paulo possui cinco aeroportos federais sob responsabilidade da Empresa Brasileira de Infra-Estrutura Aeroportuária (Infraero). Os outros 30 terminais são estaduais (confira relação nesta página) e administrados pelo Departamento Aeroviário do Estado de São Paulo (Daesp). Ambos os órgãos mantêm estatísticas mensais sobre o acumulado de embarque e desembarque de passageiros (confira quadro nesta página). Os dados mais recentes são de outubro de 2011 e indicam que apenas as unidades federais receberam um total de 45.465.352 pessoas nos 10 primeiros meses deste ano. No mesmo período de 2007, foram 29.595.691 registros, o que representa um crescimento de 53,62% em média para o acumulado de Congonhas (São Paulo), Cumbica (Guarulhos), Viracopos (Campinas), Campo de Marte (São Paulo) e São José dos Campos.


O detalhamento dos números da Infraero deixa evidente que os aeroportos maiores, de Congonhas e Cumbica, estão saturados. Isso porque o estrangulamento da demanda tem provocado um fenômeno de crescimento extremamente significativo nas unidades menores, em Campinas e São José dos Campos. O maior aumento, quase absurdo, foi registrado em Viracopos, cujos embarques e desembarques saltaram de 829.803, entre janeiro e outubro de 2007, para 6.198.373 neste ano, em um aumento de 646,96%. No terminal do Vale do Paraíba a situação é semelhante, sendo que os números passaram de 45.480 para 192.382, em um crescimento de 323,00%.


O Aeroporto Internacional de Guarulhos registrou crescimento menor de 61,6%, mas não menos expressivo levando-se em consideração o número de passageiros registrados na unidade. Em 2007, entre janeiro e outubro, um total de 15.320.894 de pessoas passaram pelo local. Apenas nos dez primeiros meses de 2011, houve registros de 24.758.986 embarques ou desembarques. No ano passado, no mesmo período, foram 22.087.385 operações do tipo, o que indica que apenas neste ano o terminal internacional recebeu cerca de 2,7 milhões de viajantes a mais do que em 2010.


Já em Congonhas, o crescimento foi mais tímido, de 5,88% de 2007 para 2011 (confira números no quadro). Apesar de a estatística ser aparentemente pequena, o aumento pode ser considerado preocupante já que existe um consenso de que o aeroporto precisa ter o movimento reduzido. A unidade foi palco do desastre aéreo de 17 de julho de 2007, quando o Airbus A320 da TAM se acidentou matando todos os seus tripulantes. Três dias mais tarde, em 20 de julho, a então ministra Dilma Roussef anunciou a construção de um terceiro aeroporto na RMSP, o que nunca se concretizou. A proximidade com a Copa do Mundo de 2014 acabou obrigando o Governo Federal, ainda que tardiamente, a entregar os aeroportos federais à iniciativa privada para ampliação da rede. Para o Governo do Estado, no entanto, a medida não é suficiente.


No início desta semana, o vice-governador Guilherme Afif Domingos (PSD) revelou os planos do Estado para o terceiro aeroporto da RMSP. O projeto, que vinha sendo mantido em sigilo até então, prevê uma Parceria Público-Privada (PPP) para construção do empreendimento, linkada à concessão dos 30 aeroportos paulistas sob administração estadual. Afif deixou claro que Mogi das Cruzes está entre as localidades passíveis recebimento do novo aeroporto. Logo depois, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) também confirmou, em entrevista exclusiva a O Diário, que os estudos do Estado para viabilização do projeto já estão bastante avançados e que a Cidade está cotada para recebimento do empreendimento já que a ideia inicial é para construção de pistas paralelas a Cumbica.


Aeroportos estaduais


Nos 30 aeroportos estaduais, o movimento de passageiros foi bem menor do que nas unidades federais, com 2.126.255 embarques e desembarques registrados neste ano. Porém, o crescimento foi alto, de 120,53%, já que em 2007 o Daesp registrou a passagem de 964.156 pessoas nos terminais. O salto pode ser um indicativo de que o setor tem potencial de crescimento no Interior. Possivelmente, seja de olho nessa tendência que o Estado já prepara a concessão da rede, conforme revelado por Afif.


Fonte:O Diário de Mogi

Kassab destaca potencial de Mogi

Júlia Guimarães

O presidente do Conselho de Desenvolvimento da Região Metropolitana de São Paulo, o prefeito da Capital, Gilberto Kassab (PSD), atestou ontem o potencial de Mogi das Cruzes para recebimento do terceiro aeroporto da RMSP. Engenheiro civil por formação, ele afirmou que conhece o distrito industrial do Taboão e que o local é ideal para receber o empreendimento, já que possui condições técnicas favoráveis à sua construção. Kassab destacou ainda que o Conselho deverá trabalhar para sensibilizar o Governo Federal sobre a importância da ampliação da rede aeroportuária da grande São Paulo. As declarações do chefe do Executivo paulistano foram dadas em entrevista exclusiva a O Diário, no início da tarde deste sábado, durante o encontro regional do PSD, realizado na cidade de Taubaté, no Vale do Paraíba.


Kassab afirmou ontem que Mogi das Cruzes possui "localização privilegiada", com o acesso facilitado por grandes rodovias como a Ayrton Senna e a Presidente Dutra. Ele conheceu as plantas das duas áreas identificadas pela Administração Municipal como aptas a receber o empreendimento. Os mapas foram apresentados a ele pelo prefeito de Mogi, Marco Aurélio Betaiolli (PSD). "Eu conheço o bairro do Taboão e tenho certeza que ele tem condições de abrigar o aeroporto. Posso afirmar, não como prefeito ou presidente do Conselho de Desenvolvimento Metropolitano, mas como engenheiro, que o pleito de Mogi das Cruzes é bastante possível. Nós devemos trabalhar para identificar o local que reúne as melhores condições técnicas para receber o aeroporto e eu considero que o Taboão é o local mais do que adequado para ser escolhido", disse Kassab.


O prefeito de São Paulo ainda afirmou que a câmara especial criada pelo Conselho para discussão do terceiro aeroporto poderá contribuir com o projeto do Estado por meio da apresentação de estudos e dados técnicos. A formação da comissão deverá ser oficializada durante reunião marcada para a próxima terça-feira, no Memorial da América Latina, na Capital. Kassab destacou que o grupo, que reúne todos os 39 prefeitos dos municípios da RMSP, trabalhará para sensibilizar a União sobre a importância do empreendimento e disse que, para isso, conta inclusive com o empenho do deputado federal mogiano Junji Abe (PSD). "Poderemos realizar tratativas futuras com o Governo Federal e vale lembrar que temos em Brasília a o deputado Junji que está trabalhando intensamente nessa questão".


Kassab é um dos maiores defensores da construção do terceiro aeroporto, sendo que essse foi o tema de seu discurso na cerimônia de oficialização da criação da Região Metropolitana de São Paulo, no Palácio dos Bandeirantes, no início deste ano. Ontem, ele ressaltou, mais uma vez, a necessidade de ampliação do sistema. "Nosso objetivo é mostrar, ao Governo Federal, o quanto os cidadãos que moram na Região Metropolitana querem um terceiro aeroporto. Nós, que moramos aqui, é que sabemos o quanto está fazendo falta a expansão; para isso basta ver as filas em Guarulhos e Congonhas. Queremos sensibilizar o Governo sobre essa demanda tão justa e importante. Por isso, nossa luta será trazer o aeroporto para a Região Metropolitana e encontrar a melhor posição possível, e a localização de Mogi das Cruzes eu sei que é extraordinária".


O prefeito Marco Bertaiolli, que participou ontem do encontro regional do PSD, ao lado de Kassab, ressaltou a importância de criação da nova câmara temática do Conselho e afirmou que deve se empenhar pessoalmente na defesa de Mogi durante os debates. "Essa câmara será de grande importância para ajudar a Região Metropolitana a viabilizar a instalação do aeroporto. Agora, quem vai ajudar Mogi das Cruzes seremos nós mesmos, mostrando que a Cidade tem todas as condições técnicas de receber o empreendimento no distrito industrial do Taboão. Isso acaba de ser atestado pelo prefeito Gilberto Kassab, que deu sua posição, inclusive como engenheiro, o que é muito importante para Mogi", destacou Bertaiolli, comentando as declarações do correligionário.


Fonte:O Diário de Mogi

Tribunais ignoram limite salarial


RAIO x No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o pagamento de vantagens eleva o pagamento de desembargadores mês a mês a R$ 41 mil


BRASÍLIA
Donos dos maiores salários do serviço público, magistrados espalhados por tribunais Brasil afora engordam os rendimentos com penduricalhos que, muitas vezes, elevam os rendimentos brutos a mais de R$ 50 mil mensais. Levantamento feito pela reportagem nas últimas semanas adianta o que uma força-tarefa do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) busca identificar nas folhas de pagamentos de alguns Estados do País.


A radiografia da folha dos tribunais revela centenas de casos de desembargadores que receberam nos últimos meses mais que os R$ 26,7 mil estabelecidos como teto - o salário de um ministro do Supremo Tribunal Federal. Em setembro deste ano, por exemplo, 120 desembargadores receberam mais do que R$ 40 mil e 23 mais de R$ 50 mil. Um deles ganhou R$ 642.962,66; outro recebeu R$ 81.796,65.


Há ainda dezenas de contracheques superiores a R$ 80 mil e casos em que os valores superam R$ 100 mil. Em maio de 2010, a remuneração bruta de 112 desembargadores superou os R$ 100 mil. Nove receberam mais de R$ 150 mil.


Auxílios, abonos, venda de parte dos 60 dias de férias e outros penduricalhos, muitos isentos da cobrança de imposto de renda, fazem com que alguns tribunais paguem constantemente mais do que o teto de R$ 26,7 mil.


No Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro, os pagamentos mensais superiores a R$ 50 mil são comuns. Em determinados meses, os rendimentos de dezenas de desembargadores superam R$ 100 mil.


No Tribunal de Justiça de Mato Grosso, o pagamento de vantagens, inclusive auxílio-moradia, eleva o pagamento de desembargadores mês a mês a R$ 41.401,95. No Espírito Santo, lei aprovada pela Assembleia Legislativa garantiu aos desembargadores um pagamento de atrasados que aumentam os rendimentos para mais de R$ 30 mil.


Por serem auxílios que não são incorporados ao valor do subsídio dos magistrados, limitado a R$ 26,7 mil, as quantias não são abatidas pelo teto.


De acordo com os dados, há 19 benefícios previstos legalmente, como função gratificada, parcela autônoma de equivalência e pagamento por hora-aula que elevam os salários. O Tribunal de Justiça do Rio, contactado oito vezes por e-mail e duas vezes por telefone, não se manifestou sobre os dados.


Em Mato Grosso, o pagamento de auxílio-moradia aos desembargadores, mesmo para os que já moravam no Estado, contribui para aumentar os rendimentos. Dos 26 desembargadores, 24 receberam R$ 41.401,95. Além do salário de R$ 24.117,64, os desembargadores recebem auxílio de R$ 11.254,90 e vantagens eventuais de R$ 6.029,41.


De acordo com a assessoria do tribunal, os valores correspondem a auxílio-moradia, parcelamento do 13.º salário, e abono de férias. O pagamento do auxílio, porém, está sendo contestado no Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e no Supremo. Segundo o TJ, o benefício está lastreado em liminares concedidas pelo STF. Por serem decisões provisórias, o pagamento poderá ser julgado ilegal e suspenso.


O tribunal do Mato Grosso do Sul gastou R$ 723 mil em salário e R$ 914 mil em auxílios, vantagens e abonos.


No Tribunal de Santa Catarina, os desembargadores recebem R$ 2.211,13 de auxílio-moradia, além do subsídio de R$ 22.111,25. Apesar da exigência do Conselho Nacional de Justiça, o TJ não divulga quanto cada desembargador recebeu em vantagens e outros auxílios.


Pela Constituição, os desembargadores podem receber até 90,25% do que é pago a um ministro do Supremo. Mesmo não sendo obrigatório que recebessem o máximo possível. No Espírito Santo, a Assembleia garantiu o pagamento dessa diferença em 2011. De acordo com o tribunal, a lei atende à reivindicação antiga da magistratura.


Em duas frentes simultâneas, o CNJ está investigando as folhas de pagamento dos tribunais de todo o País.


Na semana passada, a Corregedoria Nacional de Justiça iniciou uma devassa na folha de pagamentos do Tribunal de Justiça de São Paulo. A partir de informações do Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), a Corregedoria passou a investigar movimentações suspeitas de 17 magistrados.


A devassa vai se estender por 22 tribunais. Há suspeitas de que valores podem ter sido usados para comprar decisões judiciais. Em outra frente, a Secretaria de Controle Interno do CNJ faz uma auditoria nas folhas de pagamento em busca de violações ao teto de R$ 26,7 mil.


Fonte:O Diário de Mogi

Theatro Vasques






















O centenário prédio passou por alguns momentos caóticos até recuperar a sua dignidade: foi reformado e a agenda de apresentações tem sido intensa

OTheatro Vasques completou 109 anos na última terça-feira e o Mogi News, em seu caderno de Variedades, publicou no domingo passado uma foto histórica: o momento da inauguração do principal polo cultural da cidade, que um dia já se chamou Teatro Municipal Paschoal Carlos Magno e voltou ao seu nome original em 2002, quando a Coordenadoria de Cultura estava sob a batuta do historiador Jurandyr Ferraz de Campos. De lá para cá, houve um resgate muito grande do espaço sob todos os aspectos: público, conservação e programação. Atualmente, o nosso teatro passa por um importante processo de tombamento histórico e, recentemente, foi eleito como uma das sete maravilhas da cidade, num concurso realizado pela Secretaria Municipal de Cultura.


Quando foi entregue à população, era palco para apresentações de operetas e espetáculos de teatro de revista. Mas nem tudo foram flores em sua trajetória. Com o passar dos anos, o local já passou por poucas e boas. Foi fechado na época do Estado Novo, e reaberto em 1948, se transformando em Câmara Municipal para somente mais tarde, já na década de 40, ser reformado e entregue novamente para a população usufruir de um local onde se respira arte.


Mas, então, tivemos problemas estruturais complicados de se resolver. O Theatro Vasques ficou por um bom tempo abandonado, funcionando a trancos e barrancos, principalmente durante as quatro gestões do ex-prefeito Waldemar Costa Filho, que não era lá tão simpático às causas culturais no município. Tinha um pensamento ultrapassado sobre esta questão e sua célebre frase é lembrada até hoje pelos ativistas de movimentos culturais: "Cultura é coisa de vagabundo e desocupado".


Então, em suas administrações, a atuação do teatro era básica e amplamente utilizada para colações de graus de escolas públicas e particulares e para alguns parcos espetáculos vindos de outras cidade e algumas produções da cidade, aquelas que insistiam muito em ocupar o espaço, como o Tumc, o TEM, as peças do Nelson Albissú e tantos outros grupos teatrais aqui da terrinha.


Neste ínterim, o Theatro Vasques estava detonado: carpete desgastado, cadeiras quebradas, umidade nas paredes, pintura vencida, piso do palco estragado e camarins. Era de dar dó a falta de cuidado e conservação do prédio. 
Há poucos anos é que a casa de espetáculos centenária retomou a sua dignidade, enfim. Na administração de Junji Abe, o local recebeu carpete novo, cadeiras amplas e estofadas, iluminação nova, ar-condicionado e uma reforma geral e ficou de cara nova. E o público ganhou um local aconchegante para assistir aos espetáculos. Outro ponto importante desta nova fase, iniciada há alguns anos, é a ocupação da agenda artística, que aos poucos foi ganhando nova forma. Hoje em dia, o Theatro Vasques oferece extensa programação cultural e artística para o público de todas as idades, sendo que a maioria dos espetáculos têm entrada gratuita. 
Há apresentações em praticamente todos os dias da semana e, principalmente, o espaço para os artistas mogianos está aberto: cantores, músicos, atores e dramaturgos estão lá, exercitando a Cultura para oferecer qualidade em todos os eventos e os poucos mais de 400 lugares vêm sendo ocupados.


Nunca na história recente do nosso teatro se viu essa intensa movimentação, fruto de um trabalho administrativo sério e que privilegia e dá a devida importância para a função social que o centro de cultura e expressão artística representa para toda uma comunidade. E que no decorrer dos anos essa vontade de conservar este nosso patrimônio não cesse. A arte, os artistas e o público precisam do Theatro Vasques para manter viva a expressão que educa, diverte e muda a vida das pessoas: de quem faz e de quem assiste aos espetáculos.


Fonte:Mogi News

Emendas Alto Tietê recebe R$ 4,5 milhões de emendas dos deputados estaduais

Valor se refere apenas aos recursos liberados pela Secretaria da Casa Civil do Estado para as cidades da região
Vivian Turcato
Da Redação
Os deputados estaduais que representam o Alto Tietê enviaram à região o total de R$ 4,5 milhões nesse ano (veja total no quadro ao lado. Esse valor é referente apenas as emendas que já foram liberadas pela Casa Civil. Somente a deputada estadual Heroilma Tavares (PTB) destinou o total de R$ 1,580 milhão que foi dividido em quatro cidades para a área da Saúde. Itaquaquecetuba, do qual Heroilma é também primeira-dama, foi enviado R$ 1,320 milhão para aquisição de equipamentos para o Pronto-Socorro (PS) Doutor Pedro da Cunha de Albuquerque Lopes. 
Biritiba Mirim recebeu da deputada R$ 80 mil para reforma e adaptação de prédios para atendimento à Saúde. O mesmo valor foi enviado à cidade de Arujá para aquisição de um aparelho de raio-x. Já o deputado estadual André do Prado (PR) liberou R$ 1,763 milhão para sete cidades. Para Biritiba foram enviados R$ 450 mil que serão utilizados para a aquisição de duas ambulâncias, equipamentos e reforma do Centro de Especialidades e também para investimentos na infraestrutura urbana. 
Para Arujá, foram liberados R$ 353 mil para aquisição de duas ambulâncias, reforma de sala de aula da Associação de Pais e Amigos dos Excepcionais (Apae) e a compra de dois veículos para a Saúde. Para Guararema, por exemplo, Prado destinou R$ 340 mil para aquisição de equipamentos e uma ambulância. Prado também enviou emendas para Mogi das Cruzes (R$ 250 mil), Salesópolis (R$ 30 mil) e Santa Isabel (R$ 240 mil).


O deputado estadual Estevam Galvão de Oliveira (DEM) destinou R$ 55 mil para Arujá (Associação Fraterna de Arujá Creche Acalanto) e R$ 170 mil para Mogi das Cruzes (R$ 100 mil para Santa Casa e R$ 70 mil para Liga de Futebol). Além disso, enviou emendas parlamentares para Poá (R$ 60 mil) e Suzano (R$ 640 mil). Ao todo, o democrata liberou R$ 925 mil à região. 
O deputado estadual Luis Carlos Gondim Teixeira (PPS) teve liberado o total de R$ 300 mil. A Santa Casa de Mogi das Cruzes recebeu R$ 100 mil e a de Suzano, R$ 200 mil. 
A Santa Casa de Misericórdia de Suzano recebeu R$ 100 mil para serem aplicados na reforma da Unidade de Terapia Intensiva (UTI) neonatal de todos os deputados. No entanto, Estevam e Gondim enviaram à unidade o total de R$ 200 mil cada.


Tramitação
Há ainda em tramitação algumas emendas (total de R$ 860 mil) dos deputados estaduais da região na Casa Civil. Heroilma conta com uma emenda de R$ 30 mil para ser liberada à Secretaria de Assistência Social. Gondim tem ainda para enviar à região o valor de R$ 830 mil que serão divididos entre Salesópolis, Santa Isabel e Mogi das Cruzes. A assessoria de Imprensa do deputado estadual José Candido (PT) não enviou ao MN as emendas liberadas nesse ano à região.


Fonte:Mogi News

Brás Cubas Vara especializada ajudará Fórum

Lei de Organização do Judiciário precisa ser aprovada para que novas varas também possam ser criadas
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Ana Carmem: Especialização de um serviço traz mais celeridade
A demora no andamento dos processos que dão entrada no Fórum de Brás Cubas sempre foi considerada um dos principais problemas existentes na unidade distrital por advogados da cidade que conhecem a realidade do local. A expectativa de que esta dificuldade específica mude com a construção do novo Fórum, a ser entregue no primeiro semestre de 2013, se dá a partir da instalação de novas varas, o que depende da aprovação da Lei de Organização do Judiciário, que tramita atualmente na Assembleia Legislativa de São Paulo.


Atualmente, segundo o Conselho Nacional de Justiça (CNJ), existem aproximadamente 28 mil processos na unidade. Do total, cerca de 16 mil estão na 1ª Vara. De acordo com a diretoria da unidade forense, a solução ideal para Brás Cubas é a implantação de varas especializadas e não cumulativas como as duas atuais. A diferença é que nas cumulativas um mesmo juiz cuida de processos criminais, cíveis e de família, especialidades que são tratadas separadamente quando há varas especializadas, a exemplo do Fórum de Mogi das Cruzes.


Para o secretário-geral da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi, Ademir Falque, uma das melhores soluções para o Fórum seria a criação de uma vara da família. "Sem duvida nenhuma seria importante uma vara da família porque em Brás Cubas existe um grande número de processos nessa área. Ajudará muito também um tribunal de júri próprio, como haverá no novo fórum. Brás Cubas tem uma situação peculiar e eu já disse em algumas oportunidades que tive um cliente que morreu depois de um processo estar lá por mais de 15 anos", afirmou. "Pelo número de varas ser reduzido, fica impossível cada juiz cuidar de cerca de 15 mil processos", completou.


"Com o Fórum novo, o Tribunal (de Justiça) vai estudar a possibilidade de instalação de novas varas, mas compete a ele próprio decidir quais serão: se ainda de competência cumulativa ou se especializadas. Nós defendemos a especialização. Sempre que se especializa um serviço, ele acaba sendo mais rápido e as decisões judiciais também. Então eu acho que há a necessidade de especialização do Fórum de Brás Cubas", disse a juíza titular da unidade, Ana Carmem de Souza Silva, ao lembrar ainda que a criação depende do projeto de lei estadual e que somente após a aprovação da lei o TJ vai, efetivamente, criar as varas.


Apesar de defender varas especializadas, a juíza admite que avaliar qual a prioridade não é uma tarefa simples.


Fonte:Mogi News

Bom exemplo Comunidade se une em atividades de lazer

Jamile Santana
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

Garotada aproveitou o dia para jogar bola no campinho do bairro
Nem mesmo a chuva e o tempo frio atrapalharam o ânimo dos moradores do Conjunto do Bosque. Ontem, mais de cem pessoas participaram das atividades elaboradas pela Associação União dos Moradores do Conjunto do Bosque, que incluiu atividades esportivas para todos os gostos, além de bingo e quermesse.


A programação previa a realização de ginástica ao ar livre para as mulheres, mas a forte chuva atrapalhou a atividade. Mais tarde, por volta das 10 horas, cerca de 80 meninos tomaram o campo de futebol na praça do bairro. "Este torneio vai durar mais quatro finais de semanas. É bom porque as crianças se exercitam, se conhecem e saem da rua", disse o diretor desportivo da associação de moradores, Rodrigo Romão.


Leonardo Carvalho Domingues, de 17 anos, é um dos jovens jogadores do bairro. "Moro aqui há seis anos e nunca vi um evento como este. Acho muito importante porque a gente passa a valorizar os equipamentos que temos no bairro. Além disso, gosto muito de jogar futebol, então acabo aproveitando ainda mais".


A presidente da associação, Luzimar Fernandes, conta que recebeu ajuda dos comerciantes locais para organizar o evento. "É muito importante acontecer essa união entre os moradores do bairro. Assim podemos solicitar mais equipamentos públicos para valorizar ainda mais esta região", comentou. Agora, os moradores devem solicitar à Prefeitura a instalação de uma Academia da Terceira Idade (ATI) no bairro. 
Além dos jogos, a programação contou com bingo, quermesse, pipoca grátis e cinema ao ar livre. Em outubro, os moradores se uniram para fazer serviços de limpeza e revitalização em todo bairro.


Fonte:Mogi News

Na cadeia Assassino terá prisão prorrogada

Réu confesso, Antônio Carlos Rodrigues da Silva Júnior, o Tartaruga, ficará mais 30 dias preso temporariamente

Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Antônio Carlos Rodrigues da Silva Júnior, o Tartaruga, assassino confesso, ficará mais 30 dias preso
O delegado do setor de Homicídios, Luiz Roberto Biló, tem até hoje para comunicar à Cadeia Pública de Mogi das Cruzes sobre a autorização da Justiça em prorrogar, por mais 30 dias, a prisão temporária de Antônio Carlos Rodrigues da Silva Júnior, o Tartaruga, assassino confesso das irmãs Renata e Roberta Yoshifusa. O prazo da primeira prisão decretada termina amanhã e todas as investigações correm em segredo de Justiça. 
Uma série de contradições já apontavam a autoria do crime. Tartaruga foi surpreendido pelos pais das vítimas, Nelson Yoshifusa. Ele estava dentro da casa, com ferimentos na barriga e no braço e disse que lutou com três homens que teriam invadido a casa para defender as meninas.


Esta versão foi logo descartada pelos investigadores e pelos delegados da Polícia Civil, que estiveram no local no dia do crime, já que não havia sinais de arrombamento, pegadas no chão ou luta corporal, que indicasse a invasão.


No dia do crime, o assassino recebeu atendimento médico no hospital Luzia de Pinho Melo, mas foi escoltado por policiais. No dia seguinte, acabou confessando parcialmente o crime.


Em uma entrevista coletiva dada à Imprensa no dia 12 de novembro, o delegado do setor de Homicídios contou como Tartaruga confessou o crime. "Doutor, se confessar a gente tem benefício na pena? Respondi que sim, evidente, porque a lei determina isto. Ele disse que iríamos conversar de modo diferente. E então, confessou o homicídio, mas jamais revelou que teria cometido qualquer agressão sexual contra as meninas".




Julgamento
Em entrevista à TV Mogi News, o advogado criminalista Dirceu do Valle explicou que o tempo médio para o julgamento de um suspeito de homicídio varia de um mês a um ano. Em situações como esta, o acusado vai a júri popular. "A acusação de homicídio, é a acusação de um crime doloso contra a vida, e qualquer crime doloso é julgado pelo Tribunal de Júri. Até porque, pelo o que a mídia divulgou, neste caso, o suspeito é réu confesso, e teria confessado, inclusive, na frente de um magistrado, na frente de vários delegados de polícia. Creio que o final deste caso acabará sendo decidido pelo júri popular".


A pena do homicídio qualificado é, no mínimo, de 12 anos e máxima de 30 anos.


O fato de serem duas vítimas deve pesar na pena do acusado que, segundo o advogado poderá ser condenado a pelo menos 24 anos de prisão. 


Fonte:Mogi News

Orçamento

Divulgação



O presidente da Câmara de Mogi, Mauro Araújo (PSDB), vai solicitar à Assessoria Jurídica do Legislativo uma saída para consertar o ´cochilo´ na votação da Lei Orçamentária Anual (LOA) que aprovou três emendas das vereadoras Emília Letícia Rodrigues (PT do B) e Odete Sousa (PR).


Comendo bola
As vereadoras "comeram bola" e retiraram R$ 2 milhões da Coordenadoria de Comunicação, remanejando R$ 1 milhão para a assistência ao idoso, e, com outras duas emendas, de R$ 500 mil cada, retiraram dinheiro novamente da publicidade para o programa de assistência a pessoas carentes, conforme foi noticiado durante a semana pelo Mogi News. 


Anulação da votação
"Vários vereadores reclamaram que estas emendas foram feitas de última hora, o que não poderia ser feito. Todos deveriam ter cópia, até para saberem o que estavam votando. Com base nisso, vamos tentar cancelar a votação", disse o vereador à coluna.




Parecer
Amanhã, deverá sair um parecer do Jurídico se isso será possível ou não. Durante a votação, Mauro Araújo estava ausente da sessão porque acompanhava a visita da secretária de Estado da Justiça, Eloísa de Sousa Arruda, ao gabinete do prefeito Marco Bertaiolli (PSD). 


Erro
Os 16 vereadores da Câmara de Mogi já têm o direito de apresentar emenda ao Orçamento. A cota individual é de R$ 130 mil. A única alternativa para anular o remanejamento feito pelas vereadoras seria o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) vetar as emendas. Mas, na avaliação dos vereadores, poderá sobrar o desgaste político ao prefeito: "Se o erro foi da Câmara, é o Legislativo que deve consertar", afirmou Mauro Araújo.


Presidência
Nesta terça-feira, os vereadores elegem o próximo presidente do Legislativo. Só está na disputa o vereador Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, que já está "ensaiando" como presidente ao ser visto nas grandes inaugurações públicas, como a da reforma e ampliação do posto de saúde da Ponte Grande. 


Brás Cubas
O Movimento Brás Cubas em Ação deverá se reunir hoje para tratar de assuntos referentes ao que foi discutido com o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada. O encontro será na rua Isidoro Boucault, 63, em Brás Cubas. O primeiro encontro para discutir melhorias no trânsito já ocorreu e a Prefeitura apresentou algumas propostas que serão avaliadas hoje. 
Daniel Carvalho



Reabilitação
A Secretaria Municipal de Saúde ainda não tem o resultado da licitação para a a escolha da empresa que ficará responsável pelo Centro de Reabilitação em Fisioterapia, que funcionará no mesmo terreno do Hospital Municipal de Brás Cubas. 




Três empresas
Já foram abertos os envelopes de documentação técnica pela Secretaria Municipal de Obras e avaliação da documentação financeira pela Secretaria Municipal de Finanças. Três empresas estão participando do certame. Estando tudo certo, a próxima etapa será a abertura dos envelopes de propostas financeiras, o que está previsto para acontecer na próxima semana.




De férias
O presidente do Consórcio Regional de Saúde de Atendimento Móvel de Urgência (Cresamu), Paulo Villas Boas de Carvalho, delegou competência à coordenadora geral, Marly Inês Monteiro Garcia, a responder pela administração do consórcio de 12 de dezembro a janeiro de 2012. 


Dilma
Leitores dos jornais Mogi News e Diário do Alto Tietê, se quiserem, podem enviar perguntas à presidente da República, Dilma Rousseff, sobre todos os assuntos que envolvem o governo federal. Anotem o endereço eletrônico para enviar as questões: http://www2.planalto.gov.br/imprensa/ e http://twitter.com/imprensapr
Daniel Carvalho



Carnaval
A partir de janeiro de 2012, a Secretaria Municipal de Cultura abrirá licitação para definir a empresa que vai organizar e gerenciar o carnaval de Mogi no ano que vem. Novamente, o município vai terceirizar os serviços pelo segundo ano consecutivo para evitar problemas já ocorridos em anos anteriores, como na organização da apuração e na montagem das arquibancadas.


Verba
As escolas vão receber a verba do carnaval provavelmente em janeiro, a menos de um mês para os desfiles carnavalescos. O secretário de Cultura, professor José Luiz Freire de Almeida, acredita que, mesmo assim, dará tempo para que as escolas corram para providenciar o desfile na avenida. As agremiações e escolas de samba vão ratear a verba, que deverá ser de R$ 300 mil no município - o mesmo valor do ano passado.




Grupo de acesso
A ideia no ano que vem era mesclar os desfiles com escolas do grupo de acesso e do grupo especial, mas atendendo a um pedido das próprias agremiações haverá a continuidade dos desfiles do grupo especial e de acesso em dias específicos.


Fonte:Mogi News