domingo, 17 de abril de 2011

Morre aos 45 anos filha mais velha de Roberto Carlos

Morre aos 45 anos filha mais velha de Roberto Carlos

Ana Paula era filha de Nice, primeira mulher do cantor, e cuidava da produção da banda do pai; laudo da morte deve sair em 60 dias

17 de abril de 2011 | 0h 00
Camila Molina, Valéria França e Julio Maria - O Estado de S.Paulo
Morreu na madrugada de ontem, aos 45 anos, Ana Paula Rossi Braga Ferreira, a filha adotiva do cantor Roberto Carlos. Ela sofreu morte súbita, por problemas cardíacos, em seu apartamento em São Paulo, no bairro de Moema, zona sul. O laudo sobre a causa só será divulgado em 60 dias. "Ana Paula não tinha problemas de saúde e estava passando por uma fase feliz", afirmou a assessora de imprensa de Roberto Carlos, Ivone Kassu.
Leonardo Soares/AE
Leonardo Soares/AE
Tristeza. Muito emocionado, Roberto Carlos acompanha enterro no Araçá com o marido de Ana, Paulinho (à direita do cantor), e o filho Dudu Braga (de óculos)
Filha de Cleonice Rossi, mais conhecida como Nice, primeira mulher de Roberto, Ana Paula era casada com o guitarrista Paulinho Ferreira, que integra a banda do cantor.
O velório ocorreu na tarde de ontem no Hospital Albert Einstein. Em seguida, seu corpo foi levado ao Cemitério do Araçá, onde foi enterrado no fim da tarde. Segundo Ivone Kassu, Roberto estava em seu apartamento de São Paulo, que fica na mesma rua que o da filha, no momento em que soube que Ana não passava bem. Chegou a chamar dois médicos da família na tentativa de socorrê-la.
O cantor chegou ao velório no Albert Einstein às 15h24 em um Escort preto quatro portas antigo, conduzido por um motorista. E não quis dar declarações sobre a morte da filha. "Roberto só chorava e ficava ao lado do caixão ", disse a cantora Martinha. "Eu conhecia Ana desde que ela tinha 2 anos. Roberto era apaixonado por ela."
"Paizão". A cantora Wanderlea também foi ao velório. "Ana Paula era a primeira filha do Roberto e ele foi um paizão", afirmou. "Roberto tem capacidade de tolerar as tristezas com sabedoria", disse o médico e vereador Marco Aurélio Cunha. A atriz Miriam Rios, que foi casada com Roberto, esteve no velório, mas não falou com a imprensa. O pai Roberto e o marido Paulo, ambos de camisa azul, acompanharam o enterro segurando o choro.
Contato diário. Ana Paula Rossi Braga Ferreira completaria 46 anos no próximo dia 6 de agosto. Há cinco anos, ela cuidava da produção artística da banda de Roberto. Por isso, mantinha contato diário com o pai. Segundo amigos, Ana Paula não fumava, tinha hábitos saudáveis e não teve filhos. Viveu com o cantor Antonio Marcos entre 1990 e 1992. Seu pai biológico era Antonio Carlos Martinelli. 
Fonte:O Estado de S.Paulo

Aécio Neves tem carteira de habilitação apreendida em blitz no Rio

Aécio Neves tem carteira de habilitação apreendida em blitz no Rio

Senador se recusou a fazer o teste do bafômetro e apresentou uma CNH vencida

17 de abril de 2011 | 12h 36
Pedro Dantas, de O Estado de S. Paulo
O senador e ex-governador de Minas Gerais Aécio Neves (PSDB-MG) se recusou a fazer o teste do bafômetro e apresentou uma Carteira Nacional de Habilitação (CNH) vencida em uma blitz da Lei Seca, na madrugada deste domingo, na Avenida Bartolomeu Mitre, no Leblon, na zona sul do Rio. De acordo com o Governo do Rio, o político mineiro se recusou soprar no aparelho que determina a concentração de bebida alcoólica no organismo, por meio da análise do ar exalado dos pulmões da pessoa. Em seguida, ele apresentou a CNH vencida e o documento foi apreendido. O político mineiro foi multado em R$ 957,70 por recusar o bafômetro e em R$ 191,54 pela habilitação vencida.
Celso Júnior/AE
Celso Júnior/AE
Aécio não sabia que CNH estava vencida, pois dirige apenas aos finais de semana, diz assessoria
De acordo com a assessoria do senador, ele pagou um taxista para dirigir sua Land Rover até o prédio onde mora no Rio, localizado a poucos quarteirões da blitz e evitou a apreensão do carro, que, segundo sua assessoria, é seu há anos. Segundo os agentes, o senador foi liberado, pois não apresentava sinais de embriaguez. O ex-governador terá que se dirigir ao Detran-RJ para pagar a multa e renovar a CNH antes de voltar a dirigir. Em nota, a assessoria de imprensa do senador disse que o bafômetro não foi realizado "uma vez constatado o vencimento do documento de habilitação e providenciado outro motorista para condução do veículo".
Ainda segundo a assessoria, o senador não sabia que a habilitação estava vencida, pois dirige apenas aos finais de semana. A nota informa que o político tucano tinha saído da casa de amigos e voltava com a namorada para sua residência no Rio, no Leblon, quando o carro do casal foi parado em uma blitz. Ele foi reconhecido desde o início pelos agentes que o trataram educadamente, segundo assessores do político. A assessoria encerra nota afirmando que "o senador cumprimentou a equipe policial responsável pelo profissionalismo e correção na abordagem feita aos motoristas durante a blitz". Aécio passou o dia deste domingo no Rio, mas não quis falar com a imprensa.
O artigo 277 do Código de Trânsito Brasileiro estabelece que a recusa do motorista em fazer o teste do bafômetro é considerada uma infração gravíssima. As punições administrativas são recolhimento da CNH e perda de sete pontos, retenção do veículo até a apresentação de condutor habilitado, além da multa de R$ 957,70. O prazo mínimo para a retirada da CNH é de 5 dias. No entanto, Aécio Neves deve demorar mais para voltar ao volante, pois antes terá que renovar a habilitação vencida.
Em fevereiro, o jogador de futebol Adriano se recusou a fazer o bafômetro em uma blitz e teve a carteira apreendida. Ele também chamou um amigo para conduzir o veículo e evitou a apreensão do carro. No ano passado, o ex- jogador de futebol e deputado federal Romário usou o mesmo expediente para evitar que o carro fosse rebocado depois que se recusou a soprar no bafômetro. O cantor Toni Garrido, o ator Eri Johnson e as atrizes Priscila Fantin e Camila Rodrigues fizeram após recusar o teste.
Fonte:O Estado de S.Paulo

Classe média vai pautar eleições

Classe média vai pautar eleições

SÃO PAULO
A "nova classe média", trazida ao centro do debate político pelo ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, na semana passada, e namorada pelo PT, que vê na presidente Dilma Rousseff a figura talhada para conquistá-la, chegou para mudar o cenário eleitoral do País, admitem analistas, marqueteiros e estudiosos.
O tema apareceu no artigo O Papel da Oposição, divulgado por FHC, e reforçou a condição de objeto de desejo do mundo político um vasto universo de 29 milhões de pessoas - pobres que, nos últimos seis anos, subiram da classe D para a C. É uma fatia que muda o mercado de consumo e carrega consigo novos comportamentos e expectativas. Analistas, líderes partidários, comunicólogos e marqueteiros já se esforçam para entender como reagirá, no futuro, esse segmento, que com sua ascensão fez da classe média o maior grupo social do País, com 94 milhões de pessoas (51% da população).
"Essa nova fatia, não é gente sem nada, que aceita qualquer coisa. É gente que trabalhou duro, subiu, sabe o que quer, tem mais informação e se torna mais exigente", resume Marcia Cavallari, diretora executiva do Ibope. "Isso merece um discurso novo. FHC acertou ao mandar a oposição ir atrás dela", disse.
Não por acaso, o economista Marcelo Néri, da Fundação Getúlio Vargas - primeiro a detectar esse fenômeno, num estudo de 2010 - considera essa iniciativa de Fernando Henrique "a segunda ideia mais inteligente da oposição em anos, depois do plano de estabilização dos anos 1994-2002". Esse brasileiro, diz ele, "quer sonhar, e não apenas diminuir seus pesadelos".
O impacto dessa nova classe já se faz sentir no mundo político, que ainda procura entender a enorme votação da candidata Marina Silva (PV) nas eleições presidenciais de 2010. "Mas é perda de tempo tentar adivinhar se é um grupo de esquerda ou de direita", observa Antonio Prado, sócio-diretor da Análise, Pesquisa e Planejamento de Mercado (APPM), em São Paulo.
Esse universo, diz Prado, "é composto por cidadãos que tomaram iniciativas, buscaram créditos, tornaram-se microempresários". "Seus filhos estão entrando na universidade via ProUni. Como trabalhadores, não querem um Estado que os tutele, mas que lhes dê oportunidades para crescer." Como cidadãos, continua o analista, esperam "que haja ordem na sociedade, para nenhum malando lhe passar a perna" - afinal, se esforçaram demais para chegar aonde chegaram. Dos políticos, esse eleitor espera "coerência e dedicação ao bem comum".
Mas para quem imagina que isso tudo tem um certo jeito de direita, Prado avisa que "esse brasileiro já foi pobre e percebeu que uma tarefa prioritária do Estado é atacar as desigualdades" - ou seja, a nova classe é a favor dos programas sociais. E, mais do que discurso ideológico, quer bons gestores.
A vendedora Solange Ferreira Luz, moradora da periferia de São Paulo, é um exemplo típico desse novo eleitor mais informado e mais exigente. "Minha maior preocupação é a escola de meus filhos", diz ela. Tanto que juntou dinheiro para comprar um computador e prefere que eles estudem em escolas técnicas estaduais, que segundo ela têm melhor padrão que as municipais.
Marcia Cavallari avalia uma consequência prática da entrada em cena desse eleitor: "Ele percebe que há empregos e sabe que não tem preparo para se candidatar a muitos deles. Então, a qualidade do ensino se torna um fator decisivo para sua vida, para ele aprender e subir. E ele quer que seus filhos cheguem à universidade e tenham uma vida melhor que a dele. Isso torna inevitável, em próximas eleições, o debate eleitoral qualificado sobre o nível da educação no Brasil."
Pode-se estender essa novidade a outros setores. "Para essa nova classe média, é tudo novidade. A primeira viagem de avião, a primeira TV de plasma. O filho na universidade saberá avaliar melhor o nível da educação", compara Renato Meirelles, diretor do instituto Datapopular, que faz estudos sobre o mercado popular no Brasil. Ele lembra, a propósito, estudos segundo os quais 68% dos filhos, na classe C, estudaram mais que os pais, enquanto na classe A apenas 10%.
Ralé
Os limites desse novo cenário, no entanto, não podem ser ignorados. Primeiro, porque os "novos" se juntam a uma enorme classe média e podem também assimilar seus projetos e valores, na experiência do dia a dia. Esse termo "designa setores que ampliaram sua capacidade de consumo", adverte Leôncio Martins Rodrigues, "mas não define especialmente um novo segmento social".
O sociólogo Jessé Souza até se recusa a admitir que exista uma nova classe média: existem o que ele chama de "batalhadores", uma multidão que tanto poderá ser "cooptada pelo discurso e pela prática individualista", como assumir um papel protagonista e ajudar a "ralé" - parte do que FHC chamou de "povão". O próprio Fernando Henrique admite também que classe implica um estilo de vida, valores, e prefere falar de "novas categorias sociais".
Marcelo Néri destaca, também, que "nem política nem economicamente há nada conquistado nesse público - nem pelo PT nem pelas oposições". Além disso, "todos podem perder com a inflação, se ela voltar, e também com o desemprego".


Fonte:O Diário de Mogi

PT testa ministro Haddad em São Paulo

PT testa ministro Haddad em São Paulo

São Paulo
Com o aval do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o ministro Fernando Haddad (Educação) começou a ser "testado" pelo PT em agendas construídas nas zonas sul e leste da cidade de São Paulo e em contato com a militância. O objetivo é aumentar a inserção do petista na base do partido e diminuir a resistência a ele em setores do PT, de modo que seja construída sua candidatura para prefeito em 2012.
Lula, que estreia como principal articulador da eleição em São Paulo nesta semana em encontro com prefeitos em Osasco, diz ter a convicção de que uma vitória na prefeitura da maior cidade do País é o primeiro passo do PT para derrotar a oposição em seu principal reduto, São Paulo, e se fortalecer para 2014.
Ainda de acordo com essa avaliação, a vitória só seria possível se o partido apresentasse um nome novo e "palatável" para a classe média paulistana. Para ele, Haddad veste esse figurino.
Apesar de o discurso para o público ser o de que Prefeitura de São Paulo não está nos seus planos, Haddad aceitou o diagnóstico feito por petistas - sobre sua frágil relação com as bases do partido - e cumpriu, no último mês, uma agenda política e social na capital paulista.
No fim de março, esteve em Cidade Ademar e Pedreira, na zona sul, onde discutiu a questão de vagas nas creches paulistanas em um seminário sobre educação infantil. "Temos mais de 5 mil convênios disponíveis até 2014. Depende exclusivamente do desejo do poder local de aderir ao ProInfância", disse o ministro sobre programa do Ministério voltado para municípios.
Passou ainda por Itaquera, na zona leste, onde discutiu a construção de um campus da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). A instalação da universidade na região com maior número de eleitores na capital será um contraponto a uma das bandeiras do PSDB em São Paulo: a criação da USP na zona leste, em 2005. "Ele veio aqui e respondeu a todas às questões (sobre a nova universidade). Quando não pôde, mandou alguém da equipe", contou o Padre Ticão, da Paróquia São Francisco de Assis, em Ermelino Matarazzo.
Na semana passada, foi a uma sabatina política. Reuniu-se em almoço num restaurante na Bela Vista com cerca de 30 prefeitos. Ouviu demandas e reclamações de petistas sobre a relação das prefeituras com o ministério. Deu sugestões de projetos de parcerias da pasta com os prefeitos.
A maratona se estendeu para outra reunião, desta vez com 300 lideranças comunitárias da área de educação na Assembleia. Num auditório, repleto de deputados do PT, foi ovacionado e chegou a ser chamado de "pré-candidato". "Haddad vai disputar a indicação de homem mais bonito do PT", brincou a deputada estadual Telma de Souza.
O principal empecilho da "operação Haddad" é o próprio PT paulista. A avaliação geral é que o ministro não quis estreitar a relação com a legenda, quando foi cotado candidato a governador em 2010.
Petistas paulistas dizem que Haddad carece de "sensibilidade política" e citam como exemplo o fato de não receber prefeitos nem parlamentares e de ter extinguido representação do ministério em São Paulo, ocupada por petistas. Em outro caso de "ausência de cálculo político", teria deixado o ensino técnico avançar pelas mãos dos tucanos, tornando-se marca exclusiva do PSDB no Estado. Para esse grupo, os escândalos envolvendo o Enem e Sisu abalariam na classe média qualquer tentativa de construir a imagem do bom gestor que criou o ProUni, com mestrado e doutorado pela USP.
Uma candidatura de Haddad também dependeria da boa vontade de outro ministro, Aloizio Mercadante (Ciência e Tecnologia), que conta hoje com o apoio partidário em São Paulo.
Caberá a Lula, que esteve com Haddad em viagem a Portugal no fim de março, trabalhar para diminuir a resistência e costurar acordo com Mercadante e a ala da senadora Marta Suplicy, que também começou a se movimentar, interessada na eleição. Com o apoio da presidente Dilma Rousseff, Lula estaria disposto a fazer com o ministro o que fez por ela na eleição de 2010: mergulhar no projeto de elegê-lo desde que haja empenho da parte dele nessa tarefa.
Na reunião da Assembleia, Haddad negou interesse na disputa eleitoral de 2012. "Não estou procurando mais problemas. Já tenho problemas suficientes", afirmou. Do lado dele, alguns petistas agradeceram.


Fonte:ODiário de Mogi

PSF do Jardim Nove de Julho começa a atender amanhã

PSF do Jardim Nove de Julho começa a atender amanhã
Unidade do Programa Saúde da Família foi entregue ontem com capacidade para 4 mil pessoas
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti
O prefeito Marco Bertaiolli inaugurou ontem o PSF do Jardim Nove de Julho, que beneficiará a população local e de bairros vizinhos
A unidade do Programa Saúde da Família (PSF) do bairro Jardim Nove de Julho, inaugurado ontem pelo prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (DEM) e pela equipe da Secretaria Municipal de Saúde, já começa a atender a população amanhã, a partir das 7 horas. Com um investimento de R$ 565,4 mil, o prédio tem 287,34 metros quadrados e 14 salas, entre consultórios, sala de procedimentos, odontologia, entre outros. A capacidade de atendimento é de 1,2 mil famílias, ou seja, pode chegar a 4 mil pessoas, moradores do Jardim Nove de Julho e Parque das Varinhas. Nos próximos 30 dias, a administração deve entregar ainda o posto de saúde da Vila Suíssa. Também estão em fase de construção as unidades do Jardim Novo Horizonte, Toyama e a ampliação do posto de saúde da Ponte Grande.

Durante o discurso, o presidente da Associação dos Moradores do Jardim Nove de Julho, Romeu Rocha Rodrigues, conhecido como Toco, agradeceu a administração e lembrou que o posto de saúde era um pedido antigo da comunidade. "Até então, a unidade mais próxima era a de Jundiapeba. Tínhamos de percorrer toda a estrada das Varinhas para chegar lá. Agora teremos pelo menos os primeiros atendimentos aqui mesmo", comemorou.
Para a dona de casa Maria Benedita Tavares de Lima, de 59 anos, o posto com o programa PSF veio em boa hora. "Preciso sempre de acompanhamento médico por causa da pressão alta que tenho de monitorar. Com este programa vai ser bom porque os agentes de saúde vão até em casa. Fiquei muito feliz", disse.

O prefeito Marco Bertaiolli destacou que mês a mês, o número de consultas realizadas na rede municipal de Saúde vem crescendo. Só nos últimos seis meses, por meio dos agendamentos por telefone, 206 mil consultas foram realizadas. "É como se metade da cidade tivesse usado nossos equipamentos. É por causa de implantações de sistemas funcionais como o SIS (Sistema Integrado de Saúde), que estamos tendo uma migração de pacientes que antes usavam convênio médico, e agora estão decidindo procurar os postos de saúde", destacou.

Fonte:Mogi News

Movimento faz enterro simbólico de vereadores

Movimento faz enterro simbólico de vereadores
Manifestação realizada ontem no largo do Rosário teve por objetivo mostrar à população os parlamentares que são a favor do aterro da Queiroz Galvão
Marcelo Pascotto
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
Objetos utilizados no protesto chamaram a atenção da população
Integrantes do movimento contra a implantação do aterro sanitário da empresa Queiroz Galvão, no distrito do Tabão, realizaram ontem uma mobilização no largo do Rosário, região central de Mogi. Em um caixão foram colocados as fotos dos vereadores Olímpio Tomiyama (PTB), Protássio Nogueira (DEM), Pedro Komura (PSDB) e Rubens Fernandes (PR) e do secretário de Estado de Meio Ambiente, Bruno Covas (PSDB), com uma faixa com os dizeres "Bruno Covas: Mogi não quer Lixão, fora!".
Segundo Silvio Marques, presidente da associação de moradores e produtores do distrito do Taboão e um dos organizadores do evento, a iniciativa tem por objetivo mostrar à população os parlamentares que estão a favor do empreendimento. "Alguns estão em cima do muro e outros já declararam ser a favor. É bom lembrar que a população mogiana é contra este projeto, porque vai prejudicar nascentes de rios e o meio ambiente", declarou. A colocação destes objetos na praça chamou a atenção das pessoas que estavam circulando pelo comércio do calçadão.
Muitos curiosos pararam para verificar o que estava acontecendo e declaravam apoio à ação.
A manifestação na praça seguiu até as 16 horas, quando eles também realizaram a captação de assinaturas e endereços de mogianos contrários a implantação do Lixão. Os nomes e endereços serão armazenados para que, se acontecer a audiência pública, marcada pela Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental (Cetesb) para o dia 21 de junho, todos possam ser avisados e comparecer. No total, o grupo tem em mãos mil assinaturas e esperam bater a marca de cinco mil adesões.
Segundo Mário Berti, presidente da Organização Não-Governamental (ONG), Guerrilheiros do Itapety, as vereadoras Emília Rodrigues (PT do B) e Vera Lúcia Prado (PR) declararam ontem que estão contra a vinda do lixão para Mogi. As mobilizações deverão continuar nas próximas semanas.
Henrique Simões Calixto esteve ontem no largo do Rosário e contou que votou no vereador, cuja foto estava no caixão. "Estou decepcionado com a atitude dele. A cidade toda está contra este empreendimento", disse.

Fonte:Mogi News

Afif na berlinda



Márcio Siqueira
Divulgação


Afif na berlinda
Deu no Estadão de ontem: "DEM pressiona Alckmin a cumprir acordo, e Afif pode perder secretaria". Segue a notícia: "O governador Geraldo Alckmin (PSDB) está propenso a demitir do secretariado o vice-governador, Guilherme Afif, um dos primeiros a anunciar a saída do DEM para seguir Kassab no novo partido. A decisão de Afif provocou imenso incômodo entre tucanos exatamente pelo seu simbolismo político: o vice-governador era o elo da histórica aliança do PSDB com o DEM". 


Fiador
Prossegue: "Considerado um dos ´fiadores´ da coligação PSDB-DEM, Afif está desde a posse à frente da poderosa Secretaria de Desenvolvimento Econômico, pasta que gerencia a rede de ensino técnico do governo paulista, uma das principais vitrines tucanas. Partiu do DEM a exigência para que Alckmin dê espaço político relevante ao partido no governo".



Cabeça na bandeja
E conclui: "A senha para Alckmin tirar o poder de Afif e deixá-lo como uma figura quase decorativa no cargo de vice foi dada pelo comando nacional do DEM. Na quinta-feira, o senador Agripino Maia (RN), presidente nacional do partido, almoçou com o governador e reivindicou o cumprimento dos compromissos estabelecidos quando a aliança eleitoral foi firmada: uma secretaria importante para o DEM".




Cordão umbilical
Os efeitos disso para a região já haviam sido antecipados pela coluna: se Afif for sacrificado politicamente, a cidade perde. O vínculo pessoal e político entre o hoje secretário e o prefeito Marco Bertaiolli é fortíssimo, desde os tempos em que os dois se dedicavam mais à Federação das Associações Comerciais do Estado de São Paulo (Facesp). 
Divulgação


Guerra total
Se Alckmin ceder à pressão de Agripino, a rivalidade entre ele e o prefeito da capital, Gilberto Kassab, hoje implícita à formação do PSD e à disputa pelo comando do PSDB paulistano, deverá virar guerra total. E aí salve-se quem puder.
Daniel Carvalho


Feeling eleitoral
A experiência e o tino políticos do deputado Estevam Galvão são visíveis. Malufista no início de sua carreira, quando cumpriu seu primeiro mandato como prefeito de Suzano, ele foi pioneiro em antever o declínio do ex-governador e ex-prefeito de São Paulo. Cortejado por Mário Covas, em 1997, virou um de seus mais fervorosos aliados. 


Dois lados
Enquanto Estevam virou primeiro aliado do tucanato paulista, seu amigo e ex-companheiro dos tempos de Arena e PDS, o quatro vezes prefeito Waldemar Costa Filho permaneceu leal a Maluf e, por causa disso, teve sua última administração alimentada só a pão e água pelo governo Covas. 
Divulgação


Mussi de abacaxi
Quem foi elencado também como fundador do PSD na última semana foi o deputado federal Guilherme Mussi, conhecido como "poaense de Itapetininga". Com vínculos empresariais com a região, Mussi se elegeu pelo PV. Agora promete seguir Kassab.


Posse de Miyake
O diretor da Secretaria Municipal de Saúde Claúdio Miyake toma posse amanhã como membro do Conselho Regional de Odontologia para o biênio 2011-2012. Miyake, que foi secretário de Saúde de Mogi entre 2005 e 2008, obteve nada menos do que 25.502 votos entre dentistas de todo o Estado.




O bom juiz
Quem leu a seção de e-mails do Mogi News de ontem se surpreendeu com a posição cidadã de Alberto Alonso Muñoz, juiz de Direito da 1ª Vara de Brás Cubas, que fez considerações importantes sobre os serviços precários oferecidos pelo Expresso Leste na região, mesmo com os novos e recentes horários implementados.



Trem da cidadania
Muñoz parece dar mostras de que, mesmo fazendo parte do seleto rol de magistrados, não deixa de se utilizar de um meio de transporte coletivo, os trens, para ir trabalhar, no Fórum Distrital de Brás Cubas, local que é outro símbolo de descaso do Estado, atolado em processos que se acumulam, com dependências há tempos superadas.




Mão na massa
O exemplo de cidadania de Muñoz deveria ser seguido por outras tantas autoridades da região, encasteladas em gabinetes, trancadas em ar condicionado e a bordo de luxuosos carros particulares ou oficiais.
Guilherme Bertti


Coisa fina
A prisão de um aluno de Medicina por porte de drogas e o recolhimento do ônibus que levaria a turma esquisitona para uma festança dão uma "canja" do que nos espera daqui há alguns anos, quando formos atendidos por esses futuros profissionais de branco. Deus nos acuda!

Fonte:Mogi News