domingo, 21 de abril de 2013

Nadia Elui Bacci e sua arte de ensinar


Nadia Elui Bacci e sua arte de ensinar
DOM, 21 DE ABRIL DE 2013 00:00
A-A+

Nadia Elui Bacci, 59 anos, conta histórias vividas no Magistério, área à qual se dedica há quatro décadas / Foto: Gustavo Rejani


Ensinar a ler e escrever é a grande paixão de Nadia Elui Bacci. A tarefa a acompanha desde o início da década de 70, quando se formou no curso de Magistério do Liceu Braz Cubas, e ainda hoje ela está envolvida na alfabetização, trabalhando na formação dos professores que atuam nesta área. Nascida em Guararema, Nadia passou a infância e adolescência na Cidade, ao lado dos pais, o ex-funcionário público dos Correios, advogado e contador Abdel Rahman Elui e Olga Elui, e do irmão Armando. Aos 15 anos, vinha para Mogi das Cruzes estudar o colegial no Instituto de Educação Dr. Washington Luís. Em seguida, formou-se em Magistério no Liceu Braz Cubas, mudou-se com a família para a Cidade, onde começou a lecionar no início da década de 70, no Núcleo de Educação e Cultura (NEC), na Vila Oliveira, e ingressou na Faculdade de Ciências Físicas e Biológicas da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Lá também fez Biologia e pós-graduação em Psicopedagogia. Mas como sempre gostou de estudar, cursou ainda Pedagogia e Decoração na Universidade Braz Cubas (UBC). Durante 15 anos, deu aulas para alunos da pré-escola do NEC, em seguida trabalhou no Colégio Santa Mônica e em consultório, mas em 1996 iniciou a carreira na rede estadual e passou a lecionar Ciências e Matemática no Ensino Fundamental (5ª a 8ª séries) e Biologia  no Ensino Médio, na E.E. Professor Rodolpho Mehlmann. Quatro anos depois se tornou professora efetiva e deu aulas nas escolas estaduais José Benedito Leite Bartolomeu, na região da Divisa de Mogi, Suzano e Itaquaquecetuba, e Tadao Sakai, em Quatinga, até que assumiu como assistente técnico pedagógico da Diretoria Regional de Ensino de Mogi, onde atualmente trabalha. Na entrevista a O Diário, ela conta suas histórias vividas no Magistério e em Mogi das Cruzes:

Quais as recordações de sua infância?

Nasci em Guararema e morávamos na Rua Marcondes Flores, na região central. Na frente do terreno ficava a casa e nos fundos havia um pomar, onde passei a infância subindo em árvores, além de brincar na rua com as crianças até tarde e andar de bicicleta. Foi uma infância maravilhosa e muito tranquila.

Onde a senhora estudou?

Fiz o primário e ginásio em Guararema, mas não havia colegial por lá e, aos 15 anos, vinha todos os dias para Mogi estudar no Instituto de Educação Dr. Washington Luís, onde tive professores como Niquinho (Antônio Freire Mármora), que na época fez o hino da escola, Osmar Teixeira Serra, José Ayulmar (de Miranda), Cidinha, Jader, além da dona Lígia, que dava aulas de Desenho, era muito brava e excelente profissional. O diretor era o doutor Epaphras (Gonçalves Ennes) e lembro que como ele não parava, as pessoas precisavam ir andando ao lado dele pelos corredores quando precisavam falar algo. Foi um tempo muito bom, a maioria dos mogianos estudava lá e todos participavam dos desfiles cívicos, principalmente os de aniversário da Cidade, em 1º de setembro, sempre acompanhados pela fanfarra da escola e marcados pela rivalidade com os estudantes do Liceu Braz Cubas.

E o Magistério?

Naquele tempo, ficávamos três anos no curso colegial normal e no quarto podíamos optar pelo Magistério, que fiz no Liceu Braz Cubas, onde me formei na turma de 1972. Lá também aprendi muito, principalmente com os professores Percy (Benedicto de Siqueira), Neimar Squarcine, Alceu Salvarani e Vera Boucault. Da minha turma, fizeram parte Ivonete Pimentel Fernandes, Tânia, Madre Conceição, que era do Instituto Dona Placidina, Nair Cury, Rosália, entre outros. Após o curso, queria fazer faculdade, mas meu pai não me deixou mais viajar todos os dias porque o curso era noturno. Como ele era funcionário público dos Correios, pediu transferência para Mogi e viemos morar na Rua Dr. Ricardo Vilela, onde meu pai ainda tem o escritório de advocacia e contabilidade.

Como era esta região da Cidade?

A Ricardo Vilela já era movimentada, mas nada comparado aos dias de hoje. Mesmo assim, nesta época já tinha calçamento, várias residências e repúblicas de estudantes. Os alunos da Faculdade de Medicina tinham aulas na Policlínica, ali perto. Quando conheci meu marido (Luiz Carlos Bacci, ginecologista, falecido em 2006), ele estava no terceiro ano da Faculdade e morava a um quarteirão da minha casa, mas a primeira vez que nos falamos foi no Claudio’s, um bar nas proximidades da UMC que funcionava como um clube, onde podíamos, inclusive, jogar boliche. O dono, chamado Claudio, era um empreendedor de bares na Cidade e também comandava o Cacuia, na Rua Coronel Souza Franco. Ele veio conversar comigo e descobrimos que havíamos nascido no mesmo dia, mês e ano. Nós namoramos um ano e nos casamos na Igreja do Carmo, em cerimônia feita pelo frei Crisóstomo, o frei Fofinho. Na época, havia um forte movimento de jovens estudantes cristãos na Cidade, o Fecicram, do qual participavam também o Wilson Cury, da Casa São João; e vários professores. Nós fazíamos encontros, retiros, reflexões e sensibilizações sobre família, amor e religião. Outros se envolviam nos bastidores, como na cozinha, ajudando a preparar a alimentação dos alunos durante estes eventos. Paralelamente, havia o retiro de casais.

Ficaram mais lembranças de sua juventude em Mogi?

Logo que me mudei para cá, passava dias e até férias na chácara da avó da minha amiga Rosiema Margenet, na região acima de onde hoje está construído o hipermercado D’avó. Por ali só havia algumas casas, a padaria, a praça e a Igreja (Nossa Senhora do Socorro). A Cidade vivia lotada de estudantes, principalmente das universidades, que trouxeram muitos jovens de fora para estudar aqui. Ir aos cinemas Avenida e Urupema eram passeios religiosos. Havia outros pontos de encontro, como a boate Labouche, em frente ao Liceu Braz Cubas, e o bar na esquina da escola. Também frequentávamos os bailes de debutantes, muito comuns na época.

Qual foi seu primeiro emprego?

Foi como secretária no escritório do Dr. Limongi (José Limongi Sobrinho) e do genro dele, o Dr. Roberto (José Roberto Sterse), no Edifício Drogasil, na Dr. Deodato Wertheimer, onde no mesmo corredor ficavam as salas do Dr. Bóris Grinberg e do engenheiro Miguel Gemma. Fiquei três anos com eles, cuidando de todos os pagamentos e lembro que o Dr. Limongi também era secretário municipal e tinha gabinete em cima do Cine Urupema, onde era a Biblioteca Municipal. Gostava de trabalhar lá porque vivia cercada de livros e aprendi muito com eles. Nos bancos, quando íamos fazer depósitos, havia caixas com as fichas dos correntistas, onde eram anotados os valores. Hoje, nem vemos mais o dinheiro que movimentamos nas agências bancárias, porque tudo é feito virtualmente. Fico admirada com esta rápida evolução.

Quando teve início sua carreira no Magistério?

Após a conclusão do curso, era difícil conseguir uma escola para trabalhar. Então, comecei a fazer o curso de Ciências Físicas e Biológicas na UMC (Universidade de Mogi das Cruzes) e fiquei como auxiliar do professor Ayumar. Um dia, a coordenadora do NEC (Núcleo de Educação e Cultura Estância dos Reis), professora Silvana, pediu à professora Durcília (Verreschi), que coordenava a Faculdade, a indicação de alunos para estágios. Ela falou com o professor Ayulmar, que indicou três estudantes e fui uma delas. Assim ingressei no NEC em 1975 e fiquei até 1990.

Como foi seu trabalho lá?

Alfabetizava alunos de 6 anos, da pré-escola, e sempre adorei esta tarefa de ensinar a ler e escrever. Foi uma experiência excelente, o diretor era o professor Marcos, que investia muito na formação dos professores e sempre recebíamos profissionais de São Paulo para comandar estas atividades. Na Cidade, encontro com ex-alunos, principalmente na academia, que me reconhecem e lembram suas histórias na escola.

Fonte: O Diário de Mogi

Coleta de lixo começa a mudar amanhã


Coleta de lixo começa a mudar amanhã
DOM, 21 DE ABRIL DE 2013 00:00
A-A+

Balanço da CS Brasil revela que Mogi das Cruzes produz 9 mil toneladas de lixo mensalmente / Foto: Arquivo


A partir de amanhã, os moradores de 87 bairros de Mogi das Cruzes terão de mudar um pouco a rotina em razão da alteração na coleta de lixo úmido da Cidade. Em 15 regiões do Município, localizados em áreas próximas ao Centro ou de grande movimento de pessoas e veículos, a coleta deixará de ser feita no período diurno e passará para a noite, com o serviço sendo realizado a partir das 19 horas.

A Secretaria Municipal de Serviços Urbanos afirmou que as equipes da CS Brasil - responsável pela coleta de resíduos em Mogi e da própria Pasta - estarão atentas em caso de moradores de algum bairro ter colocado o lixo produzido em sua casa na parte da manhã, como forma habitual.

O secretário municipal de Serviços Urbanos, Nilmar de Cássia Ferreira, disse que toda mudança exige um período de adaptação e que, portanto, não será estranho se alguém deixar o lixo no antigo horário. “As equipes de fiscalização estarão a postos para atender a essa necessidade”, garante.

A reportagem de O Diário apurou, junto à Assessoria de Imprensa da CS Brasil, que a Cidade produz 9 mil toneladas de lixo mensalmente e que desse total, 5 mil toneladas mensais são provenientes desses locais onde haverá a alteração no horário da coleta, ou seja, dos 87 bairros que compreendem os 15 trechos. (Maria Salas)

Fonte: O Diário de Mogi

Boca no trombone Incertezas e insegurança


Boca no trombone
Incertezas e insegurança
Olavo Câmara

A Rede Nossa Mogi das Cruzes preocupada com a insegurança, principalmente da região do Alto Tietê promoveu um Fórum sobre Segurança e Paz. Os objetivos do fórum e da rede eram realizar um trabalho de cidadania e mostrar, contribuir e colaborar com as autoridades, com os munícipes e com todos aqueles que amam a cidade e desejam paz para a sociedade. Os atos de violência não ocorrem somente à noite, mas a qualquer hora do dia. O que fazer? Quais as soluções? 
O dr. Luís Flavio Gomes, brilhante jurista, fez um trabalho de pesquisa em que aponta algumas causas da violência. O medo toma conta e não se vê solução ou projetos para resolver tantos crimes. Quais seriam as causas de tanta violência? 
Eis a sua análise: "Licença para matar (concedida veladamente aos policiais), ordem para matar (dada pelo crime organizado), baixíssimo índice de apuração dos crimes (o que confirma a licença para matar), conflito entre PCC e PM, sucateamento quase absoluto da polícia civil, do Instituto Médico-Legal e do Instituto de Criminalística, salários irrisórios pagos aos policiais (um dos mais baixos do País), ausência de uma política de prevenção integral, deflagração da guerra entre Rota e PCC, ausência de polícia comunitária, precaríssima estrutura das policias, especialmente a civil e retenção de gastos com a segurança pública". 
Todas as cidades do Estado deveriam juntar cidadãos e realizar seminários sobre segurança pública. Por que a violência aumenta a cada dia? Não basta apontar apenas as causas da violência e da criminalidade, mas buscar soluções e combater também os efeitos. Além das questões sociais de toda ordem como miséria, deseducação, lares desfeitos e inconsciência, há outros fatores que necessitam passar por profundas reformas, tais como: modificação de leis e dos códigos; construção de presídios que possam abrigar os presidiários em melhores condições do que as atuais; exigir e oferecer trabalho e estudos aos condenados; estudar meticulosamente as questões que envolvem a maioridade penal (se deve ou não baixar para 16 anos); combater e demonstrar na prática que não há mais impunidade de qualquer espécie. 
A sensação de impunidade leva o criminoso de toda ordem a cometer mais crimes, pois sente que não será punido e que se for condenado haverá indultos e outros privilégios e estará nas ruas em poucos anos. As autoridades governamentais precisam levar o Brasil a passar por inúmeras reformas em todas as áreas. A começar pela reforma tributária, uma vez que o povo recolhe 59 tributos e não há retorno em segurança. A reforma administrativa é de extrema importância, além de se implantar uma nova educação (escolas de período integral) e que traga novas perspectivas para acabar com insegurança e incertezas. Enfim, falta motivação e perspectivas para uma nova vida.


Olavo Câmara é advogado e professor de Direito Político, Eleitoral e Constitucional

Fonte:Mogi News

Visita Aloysio Nunes nega racha no PSDB


Visita
Aloysio Nunes nega racha no PSDB
O senador esteve ontem em Mogi das Cruzes e, com a Imprensa, comentou sobre Serra, eleições e maioridade
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

O senador Aloysio Nunes se encontrou ontem com Cuco Pereira, Marco Bertaiolli, Estevam Galvão e outras lideranças da região
O senador da República Aloysio Nunes (PSDB) esteve ontem em Mogi das Cruzes para visitar a festa da colônia japonesa no bairro da Porteira Preta. Antes, ele se encontrou com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD). Recebido no gabinete da Prefeitura, por secretários municipais, vereadores e pelo deputado estadual Estevam Galvão (DEM), o senador conversou com a Imprensa. A seguir, acompanhe os trechos mais importantes da coletiva concedida na manhã de ontem. Ele abordou desde o racha do PSDB, passando pelo descontentamento de José Serra, eleições 2016, até a proposta de auditoria no Programa Minha Casa Minha Vida.

Racha no PSDB
Ele não está rachado. O PSDB é um partido de oposição. Tem um eleitorado grande, espalhado nos principais Estados do País. Conseguimos posições importantes, inclusive, no Nordeste e no Norte, como a eleição em Belém, Manaus e Teresina. Trata-se de um partido que pode disputar qualquer eleição com confiança.

Serra 
Eu sempre converso com o Serra, mas a saída dele do PSDB nunca foi tema das nossas conversas. Ele nunca me falou que vai deixar o partido. Eu gostaria que ele permanecesse. Ele não precisa de mais espaço. Já conta com um grande espaço conquistado na história política de São Paulo e do Brasil. O Serra é um militante político por natureza, voltou a participar do debate público por meio dos jornais e tem uma vocação pública inequívoca. É claro que perder a eleição sempre é ruim, ninguém fica feliz, mas é como dar uma batida com o joelho na beirada de uma mesa. A gente xinga, fica bravo, mas depois toca a vida para frente.

Eleições 2014
No governo estadual teremos como candidato o governador Geraldo Alckmin. Tudo caminha para que Aécio Neves (senador de Minas Gerais) seja candidato à Presidência, mas vamos aguardar a manifestação do governador do Estado, que é o atual líder político do PSDB. 

Voto distrital 
Apresentei um projeto que deverá ser votado nesta semana pela Comissão de Justiça do Senado, que estabelece o voto distrital para vereadores nas cidades com mais de 200 mil eleitores. Uma fórmula de tornar o mandato do vereador mais próximo da população e baratear as eleições. E ainda permitirá que partidos tenham uma relação mais orgânica com a as diferentes regiões da cidade.

Maioridade penal
Tenho uma proposta de emenda à Constituição, que mantém a maioridade penal aos 18 anos, mas abre a possibilidade, mediante a decisão do juiz da Infância e Juventude, de se aplicar o Código Penal a partir dos 16 anos, se este jovem tiver a capacidade de entender e encarar a gravidade do crime que cometeu e, ainda, sendo reincidente na autoria de atos violentos. Nesses casos, o juiz poderá desconsiderar a minoridade.

Minha Casa
A proposta foi aprovada pelo plenário do Senado na quinta-feira desta semana e possibilita uma auditoria no Programa Minha Casa Minha Vida. Trata-se de uma ação meritória, positiva, mas que já se verificou irregularidades graves, por parte de empresas bandidas que atuavam nesta área, além de má qualidade nas obras. 

Municípios
Os municípios hoje estão literalmente estrangulados. Os recursos orçamentários vêm ficando cada vez mais escassos por conta de desonerações que a União faz aprovar no Congresso, no sentido dos recursos que deveriam ser destinados aos municípios. Toda vez que se desonera um determinado ramo ligado à produção econômica, Imposto de Renda ou Imposto de Produtos Industrializados, o fundo de participação dos municípios é diminuído. Com isso, as prefeituras estão sofrendo. Muitas não estão conseguindo fechar suas contas. Na saúde, a carência é brutal, sobretudo, os municípios que por terem uma estrutura mais completa, recebem o afluxo de munícipes da vizinhança. 

Clima de eleição 
Talvez em Brasília sim, mas na população em geral não. O povo brasileiro está preocupado com outras coisas, como a inflação que está voltando, com a segurança e assistência à saúde. A eleição, por enquanto, é objeto de atenção dos políticos, que estão tratando mal o problema. A Câmara dos Deputados aprovou o projeto que tenta criar todas as condições para que a presidente Dilma seja reeleita sem ter que suar muito a camisa. Mas, ela não vai conseguir.

Fonte:Mogi News

Contra a mulher Jundiapeba no ranking da violência


Contra a mulher
Jundiapeba no ranking da violência
Segundo enquete feita pela Rede Nossa Mogi, as mulheres do distrito lideram os casos de agressão, entre outros
Ariane Noronha 
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Fórum da Rede Nossa Mogi das Cruzes discutiu segurança
Balanço feito pela Rede Nossa Mogi das Cruzes aponta que as mulheres de Jundiapeba são as que mais sofrem violência doméstica no município. As informações foram divulgadas ontem (20), durante o 1º Fórum de Segurança Pública e Cultura de Paz, realizado em um colégio na Vila Oliveira. Ainda segundo o balanço, 42% das agressões são cometidas por parceiros das vítimas e 41% se refere à violência sexual contra menores de 18 anos.

O levantamento revelou que 71% dos mogianos se sentem pouco ou nada seguros e que 40% das pessoas já foi vítima de furto ou assalto. Só no ano passado, 1.359 pessoas foram reféns de bandido por roubo, 3.972 foram furtadas e outras 1.129 vítimas de furto e roubo de veículos. 
Cerca de 40 pessoas compareceram ao evento, que tentou mostrar que a segurança do município tem relação direta com o desenvolvimento de outros setores, como a cultura e o meio ambiente, conforme defendeu o sociólogo Afonso Pola. "As pessoas estão mais violentas. Vivemos em uma sociedade competitiva e acho importante refletir sobre isso. O problema também é que a sociedade trata diferente os fenômenos parecidos no que diz respeito à violência. Precisamos começar a enxergar as coisas com o mesmo parâmetro", avaliou. 
Para o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, a segurança conseguirá ser elevada se houver projetos e parcerias com outras secretarias municipais. "Se compararmos Mogi com outras regiões, até que não está tão complicado. Mas, para que haja melhoria, é preciso haver união", comentou. 
Segundo o historiador e coordenador-geral da Rede Nossa, Mário Sérgio de Moraes, os índices são altamente preocupantes e tudo o que foi apresentado e debatido no encontro será encaminhado às autoridades municipais, que deverão tomar as devidas providências.

Fonte:Mogi News

Aposentadoria/Pessoas com Deficiência


DSC00290.JPGAposentadoria/Pessoas com Deficiência

                      Aposentadoria Antecipada
Junji festeja aprovação de projeto
Depois de requerer inclusão na ordem do dia da proposta que facilita aposentadoria de pessoas com deficiência, deputado comemora aval unânime do plenário ao benefício

Basta a sanção presidencial para que as pessoas com deficiência possam se aposentar com tempo menor de idade e de contribuição à Previdência Social. O Plenário aprovou, por unanimidade (361 votos), o substitutivo do Senado ao PLP – Projeto de Lei Complementar (277/2005) que prevê o benefício. “Embora com muito atraso, finalmente, concretizamos na legislação um avanço que faz justiça aos portadores de necessidades especiais”, festejou o deputado federal Junji Abe (PSD-SP), que havia feito à Mesa Diretora da Câmara sucessivas cobranças para a inclusão da proposta na pauta da Ordem do Dia.
Para conceder a redução do período de contribuição, o projeto leva em conta o grau de deficiência do contribuinte. Nos casos de deficiência grave, o limite de tempo de contribuição para aposentadoria integral de homens passa dos 35 para 25 anos; e de mulheres, de 30 para 20 anos. Quando houver deficiência moderada, o tempo de contribuição necessário para aposentadoria passa a ser de 29 anos para homens e de 24 anos para mulheres. Se a deficiência for considerada leve, as novas condições estabelecem 33 anos para homens e 28 para mulheres.
Segundo Junji, o projeto também reduz a idade fixada para aposentadoria de pessoas com necessidades especiais, independentemente do grau de deficiência. Passa de 65 para 60 anos, no caso dos homens, e de 60 para 55 anos, se forem mulheres. A condição para ser contemplado pelas novas regras é o tempo mínimo de 15 anos de contribuição à Previdência Social e comprovação da deficiência por igual período. Para aplicação da lei, um regulamento do Poder Executivo definirá as deficiências consideradas graves, moderadas e leves.
“Esperamos a devida acolhida da matéria por parte da presidente Dilma Rousseff (PT). Num Brasil de tantas desigualdades sociais, temos a obrigação de minimizar as exigências de aposentadoria para aqueles que têm necessidades especiais e não podem ser submetidos ao mesmo tratamento dado aos demais”, discursou Junji.
Aperfeiçoar mecanismos para promover maior inclusão social, com especial atenção aos portadores de deficiência, é o objetivo de quatro dos 31 projetos de Lei apresentados por Junji, que exerce seu primeiro mandato na Câmara Federal. Ex-prefeito de Mogi das Cruzes (2001 a 2008), na Grande São Paulo, ele contou que mantém permanente interação com a população, principalmente pelas redes sociais. “Nossas ações para acelerar a votação e aprovação do projeto para facilitar a aposentadoria de pessoas com deficiência respondem a pedidos de batalhadores como o amigo Wilson Gomiero”.
Junji referiu-se ao ex-presidente do Conselho Municipal para Assuntos da Pessoa com Deficiência de Mogi das Cruzes e atualmente integra o Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência. Segundo o deputado, “os parlamentares que respeitam a vida e buscam resguardar os direitos dos portadores de necessidades especiais têm pela frente outra importante missão”: rejeitar o projeto que reduz o número de contratação de pessoas com deficiência pelas empresas.
Signatário do abaixo-assinado contra a redução, de 5% para 3%, de vagas obrigatórias para pessoas com deficiência no mercado de trabalho, divulgado nas redes sociais por Gomiero, Junji declarou “ser integralmente contra quaisquer medidas no Congresso Nacional ou iniciativas, de quem quer que sejam, que achatem direitos conquistados, a duras penas, por portadores de necessidades especiais”. Ele comprometeu-se a “lutar ferozmente para barrar” medidas do gênero. 
   

Vila Lavínia Vereadores vão pedir regularização de rua


Vila Lavínia
Vereadores vão pedir regularização de rua
Via denominada Santo André está tomada por buracos e esgoto a céu aberto e Comissão de Obras vai solicitar serviços de melhorias à Prefeitura
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Rua está toda esburacada, sem asfalto e com esgoto a céu aberto. Vereadores farão reuniões com representantes da Prefeitura
A Comissão Permanente de Obras e Habitação da Câmara de Mogi das Cruzes vistoriou ontem a rua Santo André, na Vila Lavínia. A via, que deveria ser transitada pelos moradores, se resume a uma série de buracos e esgoto que corre a céu aberto. 
A visita foi acompanhada por um técnico do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), que se comprometeu a resolver o problema do esgoto. A ideia dos vereadores é marcar uma reunião com a Coordenadoria de Habitação para discutir a questão de regularização da área para que os serviços de melhoria sejam executados pela administração municipal.

O presidente da comissão, o vereador Carlos Evaristo da Silva (PSD), disse que pretende pedir a transformação do local em área de interesse social. 
"A questão do esgoto a céu aberto já terá uma providência imediata, pois ele vem de uma viela que tem a rede de esgoto, mas está obstruída. O próximo passo é conversar com a Coordenadoria de Habitação para regularizar o lugar. Esta rua no passado foi aberta pela Prefeitura, mas em uma área que falta regularização. Talvez seja preciso elaborar um projeto de lei para a doação desta área", avaliou.

Silva afirmou que pretende pedir para a Secretaria de Serviços Urbanos algumas obras. "Temos um número grande de pessoas que moram na via que está em má condição. Temos ainda, um agravante, que é água da chuva que escorre pela rua que tem cascalho. É preciso fazer uma canalização para recolher a água da chuva e evitar estes problemas. Vamos buscar um caminho para fazer as intervenções necessárias", destacou o parlamentar.

O pastor Maurício Aparecido Noivo, de 42 anos, é um dos moradores mais antigos da rua e reclama dos problemas. 
"Moro há 11 anos neste local e não dá para passar pela rua, os carros ficam com as peças danificados e muitas pessoas caem por causa dos buracos. Quando chove, a situação fica pior. Sem contar o esgoto que escorre por toda a rua. Queremos que o asfalto e a canalização da água sejam feitos", reivindicou.

Fonte:Mogi News

Desconfiança Radioterapia pode não vir para Mogi


Desconfiança
Radioterapia pode não vir para Mogi
"Querem dar um golpe em Mogi e manter o serviço na capital", afirma o deputado Luiz Carlos Gondim Teixeira
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

Luzia de Pinho Melo pode não ter radioterapia, diz deputado
O deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PSDB) desconfia que a falta de informações por parte do governo do Estado à direção do Hospital Luzia de Pinho Melo, quanto à implantação da radioterapia na unidade, é uma estratégia do governo estadual para manter o serviço em hospitais da capital. "Estão querendo (Secretaria de Estado da Saúde) dar o golpe em Mogi para manter o atendimento no Icesp (Instituto do Câncer do Estado de São Paulo)", acusa. O parlamentar se refere à instituição presidida pelo secretário de Estado Giovanni Guido Cerri e que desde maio passado - quando Hospital do Câncer de Mogi, Flávio Isaías Rodrigues, teve atendimento do SUS suspenso aos pacientes com câncer - é referência regional para tratamento de radioterapia. 
"O Icesp recebe R$ 30 milhões por mês para fazer esse serviço", acrescentou o parlamentar, que na última quarta-feira visitou o Hospital Luzia de Pinho Melo com os deputados estaduais Marcos Martins (PT) e Jooji Hato, da Comissão Parlamentar de Saúde da Assembleia Legislativa. Na oportunidade, diretores do hospital mogiano disseram não ter conhecimento de prazos, investimento ou provável local onde seria implantado o equipamento de radioterapia. 
O diretor clínico da unidade, Luiz Carlos Vianna Barbosa, tentou minimizar a situação alegando que, em média, de 10 a 15 pacientes por mês necessitam se deslocar até a capital para fazer radioterapia. "Estão tentando maquiar até os números, porque temos informações de que são mais de cem pacientes no Alto Tietê que precisam de radioterapia", acusou Gondim, novamente. De acordo com o parlamentar, uma nova visita deverá feita em breve no hospital. 
O presidente da Comissão de Saúde da Câmara Municipal, Francisco Moacir Bezerra, o Chico Bezerra (PSB) classificou como "absurda" a situação no Luzia, com superlotação no Pronto Socorro e falta de prazos para radioterapia. "O Estado deve prestar esclarecimentos a toda população e ao prefeito Marco Bertaiolli que tinha a palavra do governador que o serviço estaria à disposição ainda no ano passado".


Fonte:Mogi News

Tradição Legião Mirim completa 37 anos em Mogi


Tradição
Legião Mirim completa 37 anos em Mogi
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Amilson Ribeiro

Braz Soares: se o jovem repetir de ano ou tiver muitas faltas, ele é desligado da Legião Mirim. Hoje, a educação é prioridade
A Legião Mirim de Mogi das Cruzes completa 37 anos neste domingo. Desde que foi fundada, em 1976, mais de 18 mil adolescentes passaram pelo projeto que encaminha jovens para o mercado de trabalho. Para comemorar a data, uma confraternização será feita a partir das 10h30 no Tiro de Guerra, no Mogilar. A expectativa é que 150 legionários mirins participem do evento, que ocorre anualmente.

A festa, que está sendo organizada pelos responsáveis da Legião Mirim, contará com churrasco e campeonato de futebol entre os legionários. O presidente da entidade, Ediel Braz Soares, afirmou que muitos profissionais que atuam na cidade passaram pela Legião Mirim nos últimos anos. "Muitas pessoas que hoje são bons profissionais já foram legionários mirins. Contamos hoje, na Polícia Militar, com sete sargentos que passaram pela Legião Mirim, além de 30 soldados e 20 cabos. Temos gerentes de banco, advogados e diversos profissionais. Hoje, é muito importante este projeto, para que os adolescentes ocupem bem seu tempo", contou. 
O presidente da Legião Mirim disse que também participou do projeto na adolescência. "Atuo na Legião Mirim porque é uma forma de retribuir tudo o que fizeram por mim. Devo o que sou hoje ao coronel Sales, ao major Peres e ao sargento Hildo", acrescentou. Soares informou que o objetivo da entidade é conseguir a inserção de jovens no mercado de trabalho. "Pelo menos 80% dos legionários que trabalham nas empresas como aprendizes, são efetivados", destacou.

Soares esclareceu que os jovens ingressam na Legião Mirim a partir dos 14 anos. "Eles precisam estar matriculados na escola no mínimo na 8ª série. Se o jovem repetir o ano ou tiver muitas faltas, ele é desligado da Legião Mirim. Hoje, a educação é prioridade", ressaltou. A entidade oferece uma série de aulas aos legionários. "Eles têm aula de cidadania, de redação e literatura. O jovem que é contratado pelas empresas da cidade recebe todos os benefícios, como carteira assinada, férias e décimo terceiro salário", contou.

O presidente afirmou que a meta da Legião Mirim é continuar o trabalho que é desenvolvido há mais de três décadas. "A Legião Mirim fez parte da vida de muitas pessoas que hoje são bem sucedidas", disse.

Fonte:Mogi News