quarta-feira, 31 de maio de 2017

DESTAQUE: Juizado de Mogi destina valor de transações penais a entidades sociais

31 de maio de 2017  DESTAQUE  
Maior parte dos recursos será destinada à Apae. (Foto: Eisner Soares)
Maior parte dos recursos será destinada à Apae. (Foto: Eisner Soares)

ELIANE JOSÉ
O Juizado Especial Cível e Criminal de Mogi das Cruzes entrega nesta sexta-feira, às 15 horas, R$ 78,7 mil a cinco entidades beneficentes da Cidade, que receberão recursos obtidos em transações penais firmadas com o Ministério Público, em crimes de menor potencial ofensivo.

Essa será a primeira vez que os recursos financeiros depositados em uma conta da Justiça, resultantes da penalidade imposta pela prestação pecuniária, possibilitará o repasse para o desenvolvimento dos projetos apresentados pelas entidades. E, detalhe: uma das condições para a participação era que a entidade também tivesse um histórico de quem recebe condenados à prestação de serviços comunitários.


De acordo com o juiz Eduardo Calvert, do Juizado Especial, a medida atende ao conceito de ressocialização proposto no Código Penal em 1995, que visa à redução do encarceramento daqueles que, após praticarem crimes de menor poderio ofensivo, terão dificuldades posteriores de inserção social e profissional ao serem rotulados como ex-detentos. Segundo o juiz, há uma dificuldade da Justiça em encontrar empresas e entidades dispostas a receber esse tipo de prestação de serviços. Tanto que apenas as entidades que entendem essa linha estão sendo agora beneficiadas.

Esses recursos deverão fazer diferença na contabilidade das entidades, que enfrentam nos últimos anos dificuldades financeiras para manter a assistência em função da redução dos repasses de recursos públicos e de doações.

Serão beneficiadas as seguintes entidades: Centro Educacional Jabuti (R$ 10.253,16), Lions Clube de Mogi das Cruzes (R$ 7.780,00), Associação dos Pais e Amigos dos Excepcionais, a Apae (R$ 31.503,19), Assistência Social Raios de Sol (R$ 10.135,00) e Entidade Centro Social Imaculado Coração de Maria (R$ 7.000,00).

As beneficiadas terão de prestar contas sobre como o recurso financeiro foi usado. A maioria deverá pagar por bens materiais. A legislação veta o pagamento de funcionários com o benefício.

O montante resulta de diferentes acordos selados pela Justiça, nos últimos meses. E novos valores começam a ser reunidos e serão revertidos à sociedade, segundo conta o juiz.

Fonte:O Diário de Mogi

Saúde: Maternidade da Santa Casa continua com superlotação

Situação, diz assessoria, tem melhorado dia a dia, porém, a demanda continua alta, mesmo com a rotatividade
Foto: Daniel Carvalho


Lotação permanece máxima em Mogi; em Suzano, procura também cresceu 20%
A maternidade da Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes continua superlotada, apesar da situação estar melhorando a cada dia. É o que informou ontem a Assessoria de Imprensa da entidade.
De acordo com as últimas informações, a lotação permanece máxima no setor Neonatal e no de Maternidade. "Hoje (ontem) pela manhã temos 43 pacientes para 38 leitos na maternidade. Com provável alta de nove puérperas. Já no setor Neonatal estamos hoje (ontem) pela manhã com 30 recém-nascidos para 25 leitos", disse, em nota, a assessoria.
A superlotação na maternidade da Santa Casa foi assunto de reportagem no Mogi News nas últimas semanas, especialmente depois que o vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, que também preside a Comissão de Saúde da Câmara de Mogi, comentou o fato.
Para ele, o Executivo e o Legislativo precisam pressionar o Governo do Estado para garantir o custeio para a ampliação do serviço.
Chico Bezerra, que também trabalha como médico na Santa Casa, informou que a maternidade chegou a ficar fechada entre o dia 23 (terça-feira passada) e parte do dia 24. Além disso, na semana retrasada, o setor de Ortopedia teve que ser adaptado para atender a grande demanda e as outras gestantes, que chegavam para ter filhos, precisaram ser orientadas a ir para outros hospitais por causa da falta de vagas.
No entanto, segundo afirmou a Assessoria de Imprensa da Santa Casa, estão sendo atendidas todas as pessoas que procuram a unidade. "Só estamos informando, diariamente, através de comunicados ao Cross, Samu e demais órgãos de saúde, sobre a lotação dos setores".
Isso porque, no momento, não há leitos disponíveis, mas, como os setores são muito dinâmicos e rotativos, os números podem mudar rapidamente.
Ainda conforme a assessoria, no último mês de abril foram realizados 423 partos (cesáreas e normais) e, em maio deste ano, do dia 1º até o dia 24, foram feitos 369 partos, entre cesarianas e partos normais.
Para Chico Bezerra, é necessário construir pelo menos mais 20 leitos na maternidade e mais leitos para a UTI Neonatal, a fim de atender a população a contento, até porque gestantes de outros municípios costumam procurar a Santa Casa mogiana.
Migração
Com a superlotação da maternidade da Santa Casa de Mogi das Cruzes, a procura por atendimento na unidade de Suzano cresceu cerca de 20%. Segundo o secretário municipal de Saúde de Suzano, Luis Cláudio da Rocha Guillaumon, as condições de atendimento na unidade são consideradas normais, porém "em um limite alto". "Quando se divulga que uma unidade está lotada, automaticamente as pessoas passam a procurar outra", comentou. (Colaborou Stefany Leandro)

Fonte:Mogi News

Câmara vai apresentar Portal da Transparência em 20 dias

Manutenção da nova plataforma que será disponibilizada no site terá um custo aproximado de R$ 5 mil por mês
Foto: Daniel Carvalho


Presidente disse que portal da transparência da Câmara será o melhor da região
Dentro de 20 dias a Câmara colocará em operação o novo Portal da Transparência. De acordo com o presidente do Legislativo, Carlos Evaristo da Silva (PSD), a plataforma é desenvolvida há quatro meses e abrigará todas as informações sobre a Câmara. Silva informou que a manutenção da plataforma terá um custo aproximado de R$ 5 mil por mês. O assunto foi discutido durante reunião realizada ontem no Plenarinho.
O presidente esclareceu que a Câmara já conta com um Portal da Transparência que funciona no site do Legislativo, mas que ele precisa de ajustes. "Teremos todas as informações na plataforma, como o salário dos funcionários, vereadores, ausências em plenário e outras ações. Contratamos a empresa que já construiu a plataforma. Agora, estamos definindo os últimos detalhes para que ela coloque o serviço em funcionamento", destacou.
Silva explicou que está seguindo uma recomendação feita a todas as câmaras e prefeituras. "Já existe o portal, mas ele precisava ser atualizado. Havia uma recomendação, só estou seguindo o que a lei manda. A orientação existia e os outros presidentes haviam dado início, no entanto, o portal precisava ser melhorado".
De acordo com o presidente, a empresa contratada para desenvolver o portal foi a Consultoria em Administração Municipal (Conam), especializada em serviços do setor público. "Estamos construindo o melhor Portal da Transparência da região. Esse trabalho é desenvolvido há quatro meses, não dá para fazer as coisas a toque de caixa", acrescentou.
A reunião em que o Portal da Transparência foi debatido com os vereadores ocorreu no horário da sessão. No encontro, o presidente falou de outros assuntos, como a palestra feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na última semana. Silva também conversou sobre as viagens a Brasília, que precisam ser justificadas, o que, segundo ele, já é feito.
Ainda durante a sessão, o vereador Mauro Araújo (PMDB), informou que hoje a Câmara receberá a secretária de Educação Juliana Guedes para discutir a falta de professores nas escolas do município. O encontro será às 10 horas na sala Sérgio Nogueira.
O peemedebista lembrou que está elaborando um projeto de lei que permita a contratação de professores eventuais. "Vamos discutir a forma de fazer isso e sobre a falta de professores na rede. Nos próximos meses vamos apresentar uma nova legislação aceita pelos tribunais para essa contratação", disse.
Câmara questiona aluguel de estacionamento do Centenário
O valor pago pela Prefeitura de Mogi no aluguel do terreno que funciona o estacionamento do parque Centenário, em César de Souza, foi questionado pelos vereadores. A informação foi levantada pelo vereador Diego Martins (PMDB). De acordo com ele, a administração municipal desembolsa R$ 15 mil por mês pelo terreno e que no contrato de três anos o município gastará aproximadamente R$ 480 mil. Ele disse que verificará outros contratos de aluguel da Prefeitura.
O peemedebista criticou o valor pago de aluguel pelo local. “O estacionamento não é utilizado completamente durante a semana, apenas aos fins de semana. A Prefeitura quer cortar gastos em tantos setores, mas paga R$ 15 mil pelo terreno”, observou.
Outros vereadores sugeriram que a Prefeitura compre a área invés de locar. O vereador Mauro Araújo (PMDB) lembrou que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) possui uma área três vezes maior que o estacionamento e que estaria vazia. O vereador Cláudio Miyake (PSDB) disse que há alguns anos também cogitou utilizar uma área atrás do parque com estacionamento e entrada. 
Ainda durante a sessão, o vereador Rodrigo Valverde (PT) apresentou um requerimento solicitando a Prefeitura informações sobre as renegociações de contratos. “No começo do ano, a Prefeitura disse que uma comissão faria essa renegociação. Quero saber quanto isso já gerou de recursos e quais contratos foram revistos”, disse.

Fonte:Mogi News

Em Brasília em busca de recursos para nossa Cidade Mogi das Cruzes

A imagem pode conter: 5 pessoas, pessoas sorrindo, terno
Em Brasília em busca de recursos para nossa Cidade Mogi das Cruzes, juntos Ver: José Francimário, ( Farofa PR), Secretário de Desenvolvimento Econômico Social Sadao Sakai PR, Dep: Federal Márcio Alvino PR, Assessor Carlos Lopes,( Caca PR), Ver: Dr Péricles Bauad PR.

Fonte: Carlos Lopes

domingo, 28 de maio de 2017

QUADRO DESTAQUE: Mogi registra superávit de R$ 94,2 milhões no primeiro quadrimestre

27 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  

O balanço foi apresentado ontem, na Câmara, pelo secretário de Finanças, Aurílio Caiado. (Foto: Arquivo)

O sinal de alerta acendeu nas contas da Prefeitura de Mogi, ao se confirmar uma queda de 5,6% nas receitas orçamentárias, considerado o primeiro quadrimestre do ano. O balanço foi apresentado ontem, na Câmara, pelo secretário de Finanças, Aurílio Caiado. Ele focou em três aspectos básicos: as receitas municipais (impostos cobrados pela própria Prefeitura) vão bem e registraram aumento de 8,1% no IPTU e de 12% no Imposto sobre Transmissão de Bens Imóveis, mas as transferências do Estado e União caíram. Resultado: enquanto no primeiro quadrimestre de 2016 entraram nos cofres do Município R$ 477,7 milhões, neste ano o arrecadado foi de R$ 469,1 milhões. Uma quebra de R$ 8,6 milhões.

“De qualquer forma – disse Aurílio – a administração tem conseguido manter o equilíbrio, graças à redução de gastos implementada este ano e que gerou uma economia de R$ 94,2 milhões”.

No período, considerando a Prefeitura, Semae, Iprem e Câmara, Mogi das Cruzes arrecadou R$ 469,1 milhões e gastou, no todo, R$ 374,9 milhões. O que resulta em um superavit de R$ 94,2 milhões.

Em audiência com vereadores, à qual compareceram também o superintendente do Iprem, José Carlos de Aguiar Calderaro, e o diretor do Semae, Paulo Beone Jr., o secretário das Finanças destacou outra preocupação: a grande possibilidade de não se confirmar o orçamento previsto para a Prefeitura este ano, e elaborado em 2016, onde se estima um total de R$ 1,23 bilhão. “Se houver o que chamamos de frustração de receita, não será possível investir em tudo o que foi previsto”.

Uma das maiores quedas ocorreu nas transferências do ICMS, a principal fonte de receita indireta do Município: foi de menos 10,5% em relação ao ano passado. E a parte do Município no IPVA, referente a licenciamento de veículos, também caiu: menos 7,9%.

Fazendo questão de dizer, sempre, que a administração está alerta ao cenário, o secretário de Finanças apresentou o percentual despendido com o quadro de funcionários públicos: foi de 41,79% da receita nos primeiros quatro meses do ano. A Lei de Responsabilidade Fiscal impõe como parâmetro de alerta o percentual de 48,6%, de “prudencial” o de 51,3% e, de máximo, 54%.

Desinformados

Durante o encontro com os vereadores, o secretário Aurílio Caiado recebeu um pedido inusitado: o presidente da Câmara, Carlos Evaristo, e o vereador Pedro Komura, confessando-se com pouca informação sobre o tema, pediram-lhe um encontro para que lhes explique os trâmites da Lei de Diretrizes Orçamentárias, da Lei Orçamentária Anual e do Plano Plurianual.


“São leis distintas, complexas e pedimos ao secretário uma reunião para esclarecer os vereadores. Há vereadores novos e eles têm dificuldades em entender”, disse Komura. “Tanto o Tribunal de Contas como o Ministério Público estão cada vez mais exigentes no cumprimento desses orçamentos”.

Também o presidente da Câmara, Carlos Evaristo, se confessou sobre o tema: “Seria uma aula para nós, vereadores. Mesmo o Pedro Komura, com 30 anos de Câmara, tem dúvidas. Estou há 12 anos como vereador e também tenho”.

Fonte: O Diário de Mogi

QUADRO DESTAQUE: Livro fotográfico ilustra a história da barraca de afogado da Festa do Divino

27 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  
O modo de preparo de cada alimento que faz parte do afogado e o trabalho de dezenas de voluntários são retratados na obra. (Foto: Jorge Regato)
O modo de preparo de cada alimento que faz parte do afogado e o trabalho de dezenas de voluntários são retratados na obra. (Foto: Jorge Regato)

O afogado, prato mais tradicional da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi das Cruzes, ganhou destaque pelas lentes do fotógrafo Robson Regato, que lançará o livro “A Barraca do Afogado” na segunda-feira, a partir das 18h30, na Carmela Cantina. A rotina exaustiva durante os 11 dias de festa, a cozinha, o modo de preparo de cada alimento que faz parte do afogado (caldo de carne, batata e temperos) e o trabalho de dezenas de voluntários são retratados em 96 páginas do livro fotográfico, de autoria do mogiano. O evento de lançamento é aberto ao público e no local haverá venda dos livros.

Este é o segundo trabalho de Regato sobre a Festa do Divino que, em 2010, fez os livros “O Trabalho” e “A Fé”, ao lado do também fotógrafo Lailson Santos, documentando em imagens as partes religiosa e do trabalho voluntário da festa centenária em Mogi e uma das principais tradições culturais do Brasil.


“Fui fotografar a barraca do afogado com o intuito de registrar o trabalho do Airton [Nogueira] e posteriormente fazer uma exposição fotográfica com o material. Além de meu amigo pessoal há 40 anos, ele coordenava tudo aquilo desde 1998 e de uma forma magnífica. Mas logo no primeiro dia fui pego de surpresa com a quantidade de trabalho, de pessoas envolvidas e naturalmente fui contagiado por elas. De repente, não era mais só o Airton que me atraía ali, embora o objetivo fosse homenageá-lo. Quando me dei conta, tinha material fotográfico para editar um livro e então eu decidi mostrar o quão mágica e abençoada é aquela cozinha. Quem me abriu essa porta foi meu grande amigo, que partiu sem que eu pudesse dar esse presente, materialmente, para ele”, comenta o autor. Nogueira morreu em dezembro de 2016.

O livro Barraca do Afogado teve o apoio das empresas Alumifran Descartáveis, Arrumando a Casa, Carmela Cantina, DCO Advogados, Faberge Concessionárias, Helbor Empreendimentos, Mogi Shopping, Sancet Laboratório Médico, Sincomércio, Sincomerciários, Spock Burger, Timeline Comunicação e VM Hortifruti.

O lançamento do livro para o público será na Cantina Carmela, Rua Carmela Dutra, 174, no Parque Monte Líbano, em Mogi. A publicação também será lançada na própria barraca do afogado, reservada aos voluntários, quando cada um deles será presenteado com um exemplar.

Visita
Os festeiros e capitães de mastro da Festa do Divino Espírito Santo de Mogi visitaram ontem o Instituto Pró+Vida São Sebastião, na Vila São Sebastião. A visita das bandeiras é um dos compromissos que os festeiros João Pedro dos Santos Oliveira e Marcia Regina Pauletti Oliveira e os capitães de mastro Sérgio Paschoal Gomes e Nilde de Lima Gomes terão nos próximos dias até o encerramento da festa, no dia 4 de junho.

As próximas visitas com as bandeiras ocorrerão na terça-feira, na Santa Casa de Mogi, às 14h30; na quarta-feira, no Instituto Anna de Moura, também às 14h30; na quinta-feira, no Hospital Santana, às 14h30; e na sexta-feira, às 10 horas, na Casa São Vicente de Paulo.

Hoje acontece a primeira alvorada deste ano, com expectativa de receber 2 mil pessoas. A concentração ocorre a partir das 4h30, em frente ao Império, na Praça Coronel Almeida. Às 5 horas, festeiros, capitães de mastro, padres e devotos saem em cortejo pelas ruas centrais do entorno da Catedral de Santana, ponto de chegada dos fiéis para o café no salão paroquial.

Fonte:O Diário de Mogi

Sucesso: Barbosa festeja cinco décadas dedicadas à música em Mogi

Músico, com influências no jazz e bossa nova, conta sobre sua carreira e os desafios para conquistar o público
Foto: Daniel Carvalho


Barbosa Sebastião da Silva - Saxfonista
Sebastião da Silva é o nome do saxofonista nascido no município de Resende, no Rio de Janeiro, que trouxe o seu talento para Mogi das Cruzes, onde mora atualmente. Conhecido como Barbosa, ele conquistou o público da cidade. Com 76 anos de idade, 50 deles dedicados à música, faz shows frequentemente no Mais Brasil Bar, localizado em Mogi, além de casas noturnas de São Paulo.
O motivo do apelido, que ganhou na adolescência, refere-se às semelhanças físicas com o goleiro da seleção brasileira de futebol de 1950, Moacir Barbosa Nascimento, o Barbosa. "Eu vim para Mogi ainda criança, com apenas 10 anos. Na época, o meu pai trabalhava em uma empresa e acabou sendo transferido para atuar na cidade", conta.
Em Mogi, começou a jogar futebol profissionalmente pelo Clube Vila Santista e foi então que o apelido surgiu. "No clube, os garotos se reuniam para jogar conversa fora e tocar instrumentos. A partir desses encontros, formou-se um grupo musical", lembra.
Segundo Barbosa, o dom pela música veio de berço, já que o seu pai tocava sanfona. "Toco instrumentos como gaita e pandeiro desde os 17 anos, e nunca fiz aulas para aprender nenhum deles. No grupo musical formado no futebol, trocávamos experiências", recorda-se.
Mais maduro, o músico aprendeu a tocar saxofone, instrumento que ganhou seu coração e que permaneceria com ele para toda a vida. "Sempre gostei e admirei muito a bossa nova do Brasil e o jazz e blues dos Estados Unidos. Lembro que a primeira música que aprendi a tocar foi 'Samba de uma nota só' de Tom Jobim. A partir de então, peguei gosto por este instrumento, acabei adquirindo mais experiências e passei a estudar".
De acordo com Barbosa, era praticamente impossível viver apenas da música quando era jovem. Por este motivo, conciliava um emprego em um banco da cidade com o futebol e apresentações nos bares à noite. "Quando o banco foi vendido, houve um acordo entre os funcionários, e, partir desse período, decidi me dedicar totalmente à musica. No início, ia sozinho para São Paulo procurar locais para tocar. Eu era pouco experiente na época e isso dificultou", lembra.
Por volta dos anos 1970, Barbosa montou um grupo com amigos e começaram a tocar em bailes e bares de Mogi. E, desde então, nunca mais parou. Muitos compositores o inspiram, em especial as mulheres. "As minhas maiores inspirações são cantoras, como Diana Ross, Billie Holiday, Elis Regina, além de Roberto Carlos".
Apesar das dificuldades do meio musical, Barbosa incentiva aqueles que desejam ingressar na área. Persistência e determinação precisam fazer parte do perfil. "Estude, insista no que almeja, e nunca deixe de ouvir músicas de qualidade. E não se esqueça de ser humilde e se valorizar", finaliza. (*Texto sob supervisão do editor)
Fonte da cidade será lembrada em novo álbum
Com uma carreira dedicada à música, Barbosa se apresenta em diversas casas noturnas, dentre elas o Mais Brasil, em Mogi
Com uma carreira dedicada à música, Barbosa se apresenta em diversas casas noturnas, dentre elas o Mais Brasil, em Mogi. "Há alguns anos realizo o show 'Rio New York' em Mogi. A apresentação é em homenagem ao meu aniversário, celebrado em 9 de outubro. Neste ano, estou preparando mais uma edição, e esta é uma oportunidade de mais pessoas conhecerem o meu trabalho", convida. O título do show, segundo Barbosa, combina seu gosto musical pela bossa nova e o jazz dos Estados Unidos. O Mais Brasil fica na rua Engenheiro Gualberto, 199 , no centro. A programação pode ser consultada na página do Facebook (fb/maisbrasilbarerestaurante). 
Com um CD lançado há cinco anos, que recebeu o nome "Recordações", Barbosa já pensa no segundo disco que deve se chamar "Barbosa canta Fonte Luminosa". "O álbum contará com músicas que tocavam entre os anos 1955 e 1965. O nome remete aos encontros de amigos e às paqueras da sua época, quando elas ocorriam em volta de uma fonte localizada no Largo do Rosário, conhecida como Praça da Marisa, no centro da cidade. Ali tivemos muitas histórias",  revela. Mais informações sobre o músico pelo telefone 9-9201-1050. (V.F.)

Fonte:Mogi News

sábado, 27 de maio de 2017

premiação: Escola estadual mogiana vai ganhar um polo experimental

Cursos on-line e bolsa de R$ 1 mil da United Way foram dados para os alunos vencedores da 4ª FeCEESP
Foto: Daniel Carvalho


Estudantes foram premiados com plataforma digital
A escola estadual Adelaide Maria de Barros, no Conjunto Toyama, receberá um polo experimental.
A plataforma virtual será oferecida como parte da premiação aos estudantes vencedores da 4ª Feira de Ciências das Escolas Estaduais de São Paulo (FeCEESP), organizada pela Secretaria de Estado da Educação.
O polo será implantado pela empresa de tecnologia Cisco, uma das parceiras da FeCEESP.
A feira de ciências premiou os estudantes Bruno Gaspar e Wesley Oliveira, que criaram em parceria com outros alunos da escola Adelaide Maria de Barros, um aplicativo de gerenciamento de resíduos sólidos.
Eles já haviam participado da Feira Brasileira de Ciências e Engenharia (Febrace), um dos principais eventos da categoria.
Além da criação do polo, que consiste em uma plataforma de cursos on-line, os estudantes vencedores receberam uma bolsa de R$ 1 mil da United Way.
Agora, os mogianos participarão da Mostra Brasileira de Ciência e Tecnologia (Mostratec), em outubro, em Nova Hamburgo.
A dirigente regional de Ensino de Mogi, Rosania Morales Morroni, avaliou que o polo deve estimular o interesse pela área científica em muitos estudantes. "Não serão apenas os alunos da escola Adelaide Maria de Barros que terão acesso ao polo", informou. "A pesquisa científica e a iniciação já perdeu muito no país, nos últimos anos, com corte de repasses pelo governo federal".
Segundo ela, é hora do Brasil continuar investindo, especialmente na base. "Estamos com esses alunos desde pequenos", destacou a dirigente regional de Ensino.
Para Rosania, a área da tecnologia vai ganhar cada vez mais espaço e os alunos precisam estar preparados para o futuro.
"O aluno do 9° ano já pode começar a ser inserido e no Ensino Médio o leque de atuação se abre infinitamente. Vejo com bons olhos um equipamento como esse dentro da escola. Ter um polo é um referencial e fomenta a pesquisa. Isso é acreditar na escola pública", acrescentou.

Fonte:Mogi News

Passamos na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no Gabinete do Deputado Estadual André do Prado,

A imagem pode conter: 6 pessoas, pessoas sorrindo, pessoas em pé
Passamos na Assembléia Legislativa do Estado de São Paulo, no Gabinete do Deputado Estadual André do Prado, Bacan, Luizinho da Vila, Dep: André do Prado, Vereador José Francimário,( Farofa), assessor do Ver: Farofa Carlos Lopes, Assessor do Dep: André do Prado, Azarias Do Amaral, ( Zaza ).

Fonte: Vinìcios Fraciscisconi, (Foto).

Operações especiais: Polícia Civil realiza ações contra roubos

Delegado seccional, Marcos Batalha, detalhou resultados do trabalho investigativo e operacional reforçado durante as várias blitze já efetuadas
Foto: DANIEL CARVALHO


Batalha: "Neste ano, mais de 500 já foram presos"
A Delegacia Seccional de Mogi das Cruzes vem realizando frequentes operações em Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba para evitar e diminuir os roubos.
Além do Grupo Armado de Repressão a Roubos e Assaltos (Garra) e da Delegacia de Investigações sobre Entorpecentes (Dise), o delegado seccional Marcos Batalha reúne policiais de todo o Alto Tietê e concentra as operações nas duas cidades; o que tem contribuído para a diminuição gradativa de roubos na localidade.
Segundo a Delegacia Seccional, as operações têm sido realizadas quase que diariamente e têm garantido a tranquilidade da população.
Ainda por determinação da Seccional, todos os distritos policiais da região devem intensificar as abordagens em motocicletas, fiscalizando não somente os veículos, mas os seus condutores.
Essa medida passou a ser adotada após um levantamento apontar que 30% dos roubos são cometidos por pessoas usando motos. Só a Polícia Civil tem feito abordagens de, aproximadamente, 150 motocicletas por dia. 
De acordo com o delegado Marcos Batalha, na semana passada, policiais do Núcleo de Roubo de Cargas fizeram a abordagem a dois ocupantes de uma moto, os quais possuíam antecedentes por roubos e a motocicleta estava com a placa adulterada, indicando que certamente iriam cometer outros assaltos. "Na mesma semana, policiais do Garra abordaram três ocupantes de motocicletas, que eram procurados pela Justiça e foram presos", exemplificou.
Outra medida adotada é a frequente fiscalização em lojas de consertos de aparelhos de telefones celulares. É que cerca de 20% a 30% dos roubos são de celulares e muitos deles são roubados para que receptadores possam desmontá-los e comercializar as peças, ou para tentar mudar o número do Imei do aparelho.
A Polícia Civil também tem realizado operações conjuntas com a Polícia Militar e com a Guarda Municipal, o que tem contribuído para conter o aumento nos roubos.
O Núcleo de Roubo de Cargas da Delegacia Seccional recebeu determinação de Batalha para realizar bloqueios em todo o Alto Tietê, a fim de evitar roubo de cargas. "Este índice em nossa região é baixo em comparação com outros municípios do Estado. Mas, mesmo assim, as operações devem continuar para mantermos a situação dentro da normalidade", afirmou ele.
A Delegacia Seccional tenta ainda convencer os prefeitos e vereadores de Ferraz e Itaquá a implementarem a lei seca, a exemplo do que já ocorre em Mogi das Cruzes. Essa medida irá contribuir para a diminuição dos crimes.
As ações na região são coordenadas pela Delegacia Seccional e pelo Departamento de Polícia da Macro São Paulo (Demacro), ao qual se subordinam todas as delegacias da Grande São Paulo, que têm como diretor Albano David Fernandes.

Fonte:Mogi News

quinta-feira, 25 de maio de 2017

CIDADES: Casarão da Mariquinha: Voto para prêmio termina nesta quarta

23 de maio de 2017  Cidades, DESTAQUE  
Concurso pode render ao Casarão da Maquinha R$ 60 mil.  (Foto: Eisner Soares)
Concurso pode render ao Casarão da Maquinha R$ 60 mil.
(Foto: Eisner Soares)

NATAN LIRA
Esta quarta-feira (24) é o último dia para votar no Casarão da Mariquinha que concorre ao Prêmio Governo do Estado de Cultura na categoria Territórios Culturais. A votação está aberta desde o último dia 3 e pode ser feita até as 18 horas no site www.premiogovernador.com.br . O espaço escolhido pelo júri especializado receberá R$ 60 mil. A premiação será na próxima segunda-feira, às 19h30, no Teatro São Pedro, na Capital. A Pasta não divulgou resultado parcial do pleito.

Disputam com a ONG mogiana o Estopô Balaio, do Bairro Jardim Romano, o Instituto Periferia Ativa, do Capão Redondo, a Marcha do Orgulho Crespo, realizada em 2005 pelo projeto Hot Pente e o Blog das Cabeludas.

O gestor cultural do Casarão da Mariquinha, José Luiz da Silva, o Rabicho, está confiante para a premiação porque nos dois anos e meio de funcionamento, o Casarão já tem uma programação bastante diversificada no portfólio. “Além da votação popular tem a escola dos cinco jurados, que levam em conta o projeto cultural de cada um dos territórios”, disse. Na segunda-feira, 15 pessoas de Mogi devem ir para a premiação.

Fonte;O Diário de Mogi

QUADRO DESTAQUE: Refis prevê pagamento de dívidas em até 72 parcelas

 24 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  
A Prefeitura esperar usar o mecanismo para melhorar a arrecadação, com o resgate de R$ 30 milhões em dívidas. (Foto: Arquivo)
A Prefeitura esperar usar o mecanismo para melhorar a arrecadação, com o resgate de R$ 30 milhões em dívidas. (Foto: Arquivo)

A Prefeitura de Mogi enviou à Câmara o projeto de lei do Executivo sobre o Programa de Parcelamento de Débitos (Refis) para as pessoas inscritas em dívida ativa no Município. A matéria foi deliberada na sessão de ontem pela mesa diretiva do Legislativo, que a encaminhou para análise das comissões permanentes da Casa. O prazo para entrar em votação é de 45 dias, mas há acordo com o prefeito para que o projeto seja aprovado neste semestre, a fim de agilizar as negociações. A Prefeitura esperar usar o mecanismo para melhorar a arrecadação, com o resgate de R$ 30 milhões em dívidas.

O vereador José Antônio Cuco Pereira (PSDB) afirma que essa é uma forma de ajudar as pessoas que enfrentam dificuldades financeiras e querem acertar as contas com a Prefeitura. “Quando a crise aperta, muita gente prefere comprar comida a pagar imposto. Essa é uma forma de evitar que a dívida se acumule”, avalia.


Apesar de dizer que vai votar a favor para ajudar a Prefeitura e as pessoas que enfrentam dificuldades financeiras, o vereador Antônio Lino (PSD) declara que “é contra” essa medida, porque entende que este tipo de recurso incentiva os ‘maus pagadores’, pessoas que acumulam dívidas para depois parcelar – de 24 a 72 vezes, dependendo do valor do débito -, e conseguir descontos nos juros e correção monetária. “Isso não é justo com aqueles que se esforçam e fazem sacrifício para pagar as contas em dia”, diz.

A sessão desta terça-feira (23) também discutiu os problemas habitacionais do Município. O vereador Benedito Faustino Taubaté Guimarães (PMDB) usou a tribuna para falar sobre a venda irregular de unidades do programa ‘Minha Casa, Minha Vida’, em Jundiapeba. Também chamou atenção para os loteamentos clandestinos que se proliferam pelos quatro cantos da Cidade.

Outros vereadores apontaram várias áreas irregulares que são comercializadas em locais como a Porteira Preta, em Braz Cubas, César de Souza e Taiaçupeba. Os parlamentares contabilizam mais de 21 loteamentos clandestinos em Mogi. O presidente da Comissão do Meio Ambiente e Urbanismo, vereador Otto Rezende (PSD), informou em reunião com os órgãos responsáveis ficou acordado que Prefeitura, nos próximos dias, vai intensificar a fiscalização com apoio da Cetesb e da Polícia Ambiental.

Fonte;O Diário de Mogi

QUADRO DESTAQUE: Câmara debate vinda de usuários de drogas da ‘Cracolândia’ para Mogi

24 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Tema foi debatido no Legislativo depois de editorial de O Diário sobre o assunto. (Foto: Arquivo)
Tema foi debatido no Legislativo depois de editorial de O Diário sobre o assunto. (Foto: Arquivo)

SILVIA CHIMELLO
A Câmara de Mogi chama atenção da Secretaria Municipal de Assistência Social e sugere um trabalho de prevenção para evitar que a Cidade seja invadida pelos usuários de drogas retirados da área conhecida como “Cracolândia”, no Centro da Capital Paulista. Os vereadores alegam que após a ação conjunta da Prefeitura de São Paulo e da Polícia Militar, que levou à debandada dos dependentes químicos, é provável que parte deles chegue ao Município, última parada das composições da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM).

O assunto foi abordado na sessão de ontem pelo vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, que se baseou no editorial publicado ontem em O Diário. “Com o fechamento da Cracolândia, o jornalista Chico Ornellas chama atenção para o fato de Mogi ser o ponto final das linhas férreas da CPTM e existe a possibilidade de muitos desses usuários se deslocarem para vá, trazendo problemas como tráfico de drogas. Por isso, a Prefeitura de Mogi precisa ficar alerta e realizar um trabalho na área de assistência social para evitar que a Cidade, que tem uma rede de atendimento bem estruturada, sofra as consequências”, alertou.

O vereador Mauro Araújo (PMDB) concordou e disse que esse tipo de alerta já vem sendo feito no que se refere a pessoas em situação de rua. “É necessário encontrar uma solução para esse problema social e acabar com a invasão de São Paulo, mas eles não podem ser transferidos para Mogi”, argumentou.

Na sessão, o vereador Clodoaldo de Moraes (PR) também falou sobre a rede de atendimento que o Município oferece e elogiou o trabalho realizado pela equipe da Secretaria. Ele apresentou moção de aplausos pelo Dia do Assistente Social, comemorado em 15 de maio.

A Prefeitura, por sua vez, enviou nota informando que desde o início da semana, em função da operação realizada na Capital, a Secretaria Municipal de Assistência Social, por meio de suas equipes especializadas, e com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar, monitora os principais pontos de chegada – estações de trem e Terminal Rodoviário, entre outros -, além de espaços públicos, como praças do Centro, e garante que não foram detectadas anormalidades até o momento.

Fonte;O Diário de Mogi

Arquivado: Câmara de Poá rejeita projeto de cotas em concurso público

Proposta do vereador Azuir Marcolino (PTB) foi rejeitada por nove votos a sete, na sessão da última terça-feira
Foto: Arquivo Dat


Vereadores se dividiram sobre o projeto, que não passou pela segunda votação
O projeto de lei que instituiria cotas de 20% para negros e pardos em concursos públicos foi rejeitado pela Câmara de Poá, por nove votos a sete. A proposta, de autoria do vereador Azuir Marcolino (PTB), foi votada em segundo turno na pauta da última terça-feira e será arquivada. Na ocasião, o resultado gerou revolta entre os integrantes de movimentos negros da cidade, que protestaram.
A primeira votação da proposta ocorreu em 11 de abril, quando foi aprovada por 14 votos a um. O resultado do pleito de terça-feira causou indignação do petebista, responsável pela criação da propositura. "Foi uma surpresa, porque a maioria dos vereadores tinham se posicionado a favor da pauta. Não entendi o que aconteceu, até porque essa lei não traz nenhum prejuízo aos cofres públicos", lamentou Azuir.
O parlamentar garantiu que não vai desistir da medida e, na próxima oportunidade que tiver, retomará o projeto para uma nova discussão. O político defendeu o projeto e justificou: "Visitei grandes empresas e foi possível notar que os negros estão ausentes em cargos administrativos e em laboratórios. Já, quando chegamos no setor de carregamentos de caminhões, eles estão mais presentes. É preciso mudar esse cenário".
Já o vereador Luiz Eduardo Oliveira Alves (PTN), o Edinho do Kemel, se posicionou contra o projeto de lei na última terça-feira. No primeiro turno, ele votou a favor, mas explicou que o posicionamento foi favorável para que houvesse um debate sobre o assunto antes do segundo turno, enfatizando que sempre foi contra cotas raciais. "O assunto precisava ser debatido antes da última votação, porque isso é democracia", justificou. "Delimitar porcentagens para etnias em concurso público vai incentivar ainda mais o racismo. Essa divisão tira o poder de igualdade", afirmou.
O vereador Saulo Souza (SD) também se posicionou a favor do projeto de lei nos dois turnos. Ele lembrou que a abolição da escravidão completou 129 anos dia 13 de maio e que ainda reflete no mercado de trabalho para o público-alvo da proposta. "Eles foram libertados e colocados a mercê da própria sorte. A aprovação desse projeto era uma questão de coerência. A gente lamenta e se solidariza com a população negra", disse.

Fonte:Mogi News

santa casa: Chico Bezerra cobra solução definitiva para maternidade

Ampliação é necessária devido ao aumento populacional, vinda de gestantes de outras cidades, entre outros
A lotação da Maternidade da Santa Casa de Mogi das Cruzes ainda preocupa a cidade, especialmente pelo excedente de bebês na UTI Neonatal, um dos setores mais sensíveis do hospital. Para o presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra, a Prefeitura e o Legislativo precisam pressionar o governo do Estado para garantir custeio para ampliação do serviço. Bezerra, que também atua como médico da Santa Casa, informou que a maternidade ficou fechada entre terça-feira e parte do dia de ontem.
Na próxima semana Bezerra se reunirá com o prefeito Marcus Melo (PSDB) para discutir o problema da superlotação na Santa Casa. O vereador afirmou que o número de gestantes internadas apresentou uma queda, mas que ainda opera no limite. Para ele, a questão mais sensível é a UTI Neonatal.
De acordo com o vereador, é necessário mostrar a situação que a maternidade enfrenta ao governo do Estado para conquistar recursos para o custeio da ampliação do atendimento das gestantes. "Vou conversar com o prefeito sobre a necessidade de tomarmos uma decisão urgente junto à Secretaria de Estado da Saúde para que ela repasse esse recurso para Mogi. Apresentaremos ao Estado a realidade, que tenho certeza que eles estão acompanhando", destacou.
O presidente justificou que o número de leitos da maternidade precisa ser ampliado em decorrência do aumento populacional de Mogi, da vinda de gestantes de outras cidades e a da redução das pessoas que possuem plano de saúde. Atualmente, a Santa Casa conta com 38 leitos para gestantes e nove de UTI Neonatal.
No auge da superlotação, na semana passada, o hospital chegou a receber 71 pacientes e o setor de ortopedia teve que ser adaptado para atender a demanda. "Nosso problema hoje é a UTI Neonatal que está com oito crianças. A tendência da Maternidade da Santa Casa, principalmente nos últimos meses, é justamente de superlotação, porque muitas gestantes de outras cidades vêm para se tratarem na maternidade de Mogi. A de Itaquaquecetuba sempre fecha quando chega no limite e Ferraz de Vasconcelos sofre com a falta de profissionais. Hoje, entre 20% e 25% das pacientes são de outras cidades, o que superlota nosso hospital", ressaltou.
Para Bezerra, é necessário construir pelo menos mais 20 leitos na maternidade com leitos para a UTI Neonatal. Ele ressaltou que a Santa Casa oferece um serviço de alta qualidade aos pacientes e se esforça para atender as gestantes que procuram o hospital. "Como médico é muito difícil ver uma pessoa da nossa cidade chegar na maternidade em trabalho de parto e dizer que ela tem que ganhar bebê em outra cidade", disse.
'Mãe Mogiana'
Bezerra destacou que a Prefeitura tem investido em equipamentos e no pré-natal das gestantes. "Temos o Programa 'Mãe Mogiana' que realiza cerca de 2 mil pré-natais por mês. Já estou conversando com a Prefeitura para criar mais duas estruturas como essa. Assim, tiramos as grávidas dos postos de saúde e encaminhamos para um local especializado".

Uma das alternativas é utilizar o Hospital Flávio Isaías

Flávio Isaías Rodrigues é o diretor clínico do Centro Oncológico Mogi das Cruzes

Vereador apresenta saídas para superlotação
Uma das saídas apresentadas pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra para a superlotação da Maternidade da Santa Casa de Mogi , é a reforma e expansão para onde hoje funciona o setor de Ortopedia
Uma das saídas apresentadas pelo presidente da Comissão de Saúde da Câmara, o vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB), o Chico Bezerra para a superlotação da Maternidade da Santa Casa de Mogi , é a reforma e expansão para onde hoje funciona o setor de Ortopedia. O parlamentar informou que a utilização do prédio do Hospital Doutor Flávio Isaías, que já foi usado como Maternidade da Amil, também pode resolver a questão. A outra proposta é a construção de novos andares na área do Pronto Socorro da Santa Casa.
No caso da ampliação da Maternidade para a área de Ortopedia, Bezerra cogitou buscar apoio da iniciativa privada para conquistar o recurso necessário. Ele sugeriu que cada empresa fique responsável por um leito. O vereador também deve buscar colaboração por meio de emendas parlamentares. Ele ressaltou que nas três alternativas propostas é necessário o aval e compromisso da Secretaria de Estado da Saúde em custear o atendimento. Esclareceu também que o custo para a implantação de 20 novos leitos e a inclusão de outras vagas para a UTI Neonatal consome um volume significativo de recursos, pois é necessário contratar mais profissionais.
O vereador informou que o Estado precisa autorizar a ampliação e custear o serviço. "Não podemos passar esse sufoco a cada três ou quatro meses", acrescentou.
Em relação à utilização do prédio do Hospital Doutor Flávio Isaías, Bezerra afirmou que essa é uma alternativa estudada, mas não a principal. O local possui a estrutura, pois já funcionou como uma maternidade. "Temos 20 ou 25 leitos e a ala está toda construída. Essa é uma saída importante, mas para isso o município tem que agir. Podemos pegar dez ou 15 leitos de Maternidade pública e outra ala com mais dez ou 15 vagas para a área privada, pois o atendimento particular cobre os custos do público. A Santa Casa poderia ficar responsável pelo serviço". (L.N.)

Fonte:Mogi News

Governador Geraldo Alckmin com Deputado Estadual André do Prado

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Acabei de receber a informação do Palácio dos Bandeirantes que, amanhã dia 25, será republicado, no Diário Oficial do Estado, o edital de licitação para a contratação das obras de duplicação da Rodovia Mogi-Dutra (SP 88). É investimento muito aguardado por todos nós do Alto Tietê.

#MogiDutra #AndredoPrado #AltoTiete #Aruja #MogidasCruzes

segunda-feira, 22 de maio de 2017

Número de gestantes internadas na Santa Casa é 60% acima da capacidade

20 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Pacientes da unidade foram instaladas em outros setores do hospital. (Foto: Arquivo)
Pacientes da unidade foram instaladas em outros setores do hospital. (Foto: Arquivo)

DANILO SANS
A maternidade da Santa Casa de Mogi das Cruzes tem 38 leitos, mas ontem pela manhã mantinha 58 gestantes internadas. Como medida de curto prazo para resolver a superlotação, o hospital remanejou pacientes para outros setores, como ortopedia. A situação, porém, já foi pior.

Nesta quinta-feira, estavam lotados os 26 leitos do alojamento conjunto – ala onde as mães permanecem com os recém-nascidos sadios logo após o parto. Além disso, 16 leitos da ortopedia e outros 16 da ginecologia e obstetrícia mantinham gestantes. Na quarta-feira, o hospital chegou a abrigar 71 grávidas.


As medidas de contingenciamento do hospital foram mantidas. Por enquanto, o hospital continua atendendo à demanda espontânea, formada por gestantes que procuram o pronto atendimento por conta própria, por isso a necessidade de realocação de pacientes em outras alas. Já os casos de internação provenientes de entes externos, como o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu), são encaminhados à Central de Regulação de Oferta de Serviços da Saúde (Cross), que os redireciona a outras unidades do Estado.

A Santa Casa diz que não precisou, até agora, transferir nenhuma paciente que teve o primeiro atendimento na unidade. Também é importante destacar que o setor de UTI Neonatal do hospital não foi prejudicado pela superlotação da maternidade, porque de acordo com a Santa Casa, o número de gestações de risco se manteve em baixa.

Ainda de acordo com a Santa Casa, em um dia normal de funcionamento, são realizadas entre 10 e 15 internações, já de 12 a 15 de maio, quando o número de pacientes aumentou de forma excepcional, a Santa Casa passou a internar uma média de 20 gestantes.

Em nota, o Departamento Regional de Saúde (DRS), da Secretaria de Estado da Saúde, afirma que recebeu comunicado formal da Santa Casa de Mogi em relação à superlotação da maternidade, mas diz que não registrou suspensão nos atendimentos. “Caso exista a necessidade, as pacientes são redirecionadas a serviços de referência conforme grau de complexidade e pactuação regional”, completa.

O DRS acrescenta que acompanha a situação e garante que “nenhuma paciente ficará sem atendimento”, cabendo à unidade de atendimento inicial da gestante redirecioná-la ao serviço de referência. “Vale ressaltar que o SUS funciona em rede e, se houver eventualmente ocupação máxima de leitos em uma determinada cidade, os pacientes podem ser transferidos a outros hospitais da Região e do Estado que oferecem esse recurso”, finaliza.

Suzano
A Santa Casa de Suzano também chegou a trabalhar com a capacidade máxima esgotada, na última quarta-feira. No entanto, a entidade garante que a situação já voltou ao normal. Ontem, dos 39 leitos de maternidade, apenas 25 estiveram ocupados.

Suzano diz ainda que a lotação do dia 17 pode ter sido reflexo da restrição imposta pela Santa Casa de Mogi. Mesmo com os leitos cheios, o hospital suzanense garante que manteve os atendimentos. “Alguns leitos para alto risco ficaram reservados, até porque a unidade é referência para alguns municípios, como Guararema e Biritiba Mirim”, completa o DRS.

Ampliação
Mogi das Cruzes precisa de 20 novos leitos de maternidade pública, segundo avalia o secretário municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis. Ele e o prefeito Marcus Melo (PSDB) estiveram reunidos com o secretário de Estado da Saúde, David Uip, para discutir a ampliação do Setor de Maternidade da Santa Casa ou a possível implantação de um novo serviço na Cidade.

O secretário aguarda também um retorno do Ministério da Saúde para ampliar a estrutura de maternidade em Mogi. Entre as possibilidades para criação de novos leitos, estão o investimento na própria Santa Casa ou até mesmo a locação de leitos em outros hospitais. “Precisamos resolver esse desafio. Dados técnicos comprovam que é preciso expandir”, acrescenta.

O diretor técnico da Santa Casa de Mogi, Ricardo Bastos, afirma que a ampliação do setor de maternidade do hospital envolve as secretarias municipal e estadual e não depende apenas da entidade. No entanto, ele destaca que as conversas já tiveram início. “De imediato, tivemos que tomar uma medida de curto prazo para resolver a superlotação”, diz. A saída foi destinar alguns leitos da ortopedia para a obstetrícia a fim de receber a grande demanda e manter o atendimento. “Também já sugerimos para as secretarias municipal e estadual que seja feita uma reconfiguração dos leitos da Santa Casa”, completa.

Em entrevista à TV Diário, Bastos disse que registrou boletim de ocorrência de preservação de direitos, porque tinha chegado um número “exagerado” de pacientes: eram 38 leitos para atender 71 gestantes. “Precisamos emprestar, inclusive, berços para acomodar os bebês”, destacou o diretor.

A entidade diz que o aumento no número de pacientes pode ser reflexo da migração de pacientes da rede particular, que dispunham de plano de saúde mas perderam o benefício, seja por desemprego ou redução nos gastos, e passaram a utilizar a rede pública de saúde.

Fonte:O Diário de Mogi

Atividades para todos: Jundiapeba recebe mais uma edição do Programa Bairro Feliz

Prefeito reforçou que ação une vários serviços em um só local, e que intenção é facilitar acesso da população
Dezenas de pessoas aproveitaram o sábado para participar das atividades do Programa Bairro Feliz da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Corte de cabelo, esmaltação de unhas, emissão do cartão do Sistema Integrado de Saúde (SIS), brincadeiras para as crianças e a clínica de basquete com os atletas do Mogi/Helbor foram algumas das atrações disponíveis. A emissão do primeiro RG foi um dos serviços mais procurados pela população. Nessa edição o Bairro Feliz foi realizado no Centro Municipal de Programas Educacionais (Cempre) Professora Lourdes Lopes Romeiro Iannuzzi, no distrito de Jundiapeba. Uma das grandes atrações da iniciativa foi a participação de alguns atletas do Mogi/Helbor que deram aulas às crianças junto com o técnico Jorge Guerra, o Guerrinha.
A auxiliar de serviços gerais Daiane Ramos, de 25 anos, chegou cedo para aproveitar os serviços. "Trouxe meus dois filhos para tirar o primeiro RG. É uma ação muito boa, pois oferece diversão para as crianças e facilita o acesso aos serviços. No caso do RG, teria que ir ao Poupatempo, mas agora posso fazer aqui", ressaltou.
A desempregada Gilda Ferreira, 46, passou por todos os serviços de beleza oferecidos pelo Bairro Feliz. "Já fiz as unhas, depois vou tirar a sobrancelha e fazer limpeza de pele. É uma oportunidade para todos, pois ficaria caro fazer tudo isso. Podemos aproveitar os serviços e as crianças podem brincar. É um dia diferente, um dia feliz", destacou.
O prefeito Marcus Melo (PSDB) explicou que o Bairro Feliz é a junção de vários programas e serviços da prefeitura que são oferecidos em um só lugar. Ele acrescentou que a intenção da iniciativa é facilitar o acesso da população. "Estamos levando os atendimentos do PAC (Pronto Atendimento ao Cidadão), que normalmente funcionam de segunda a sexta-feira, para o sábado. A pessoa que trabalha e não tem como sair do trabalho tem seu pedido atendido nesse dia", acrescentou.
Melo informou que o Bairro Feliz tem evoluído a cada edição. "O RG foi uma parceria que solicitei ao delegado seccional Marcos Batalha, que tem permitido que muitas famílias tirem seu documento. A prefeitura tem feito esse papel de ajudar e facilitar o dia a dia trazendo novos serviços. O Bairro Feliz leva serviços, atividades de lazer e cultura. É a prefeitura presente nos bairros", afirmou.

Até Melo entrou no clima e arriscou arremessos no Cempre de Jundiapeba

Daiane: 'Trouxe meus filhos para tirarem RG'.

Gilda: 'É um dia diferente e muito feliz'.

Fonte:Mogi News

terça-feira, 16 de maio de 2017

TRÂNSITO E MOBILIDADE NA ÁREA CENTRAL

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sentadas, tabela e área interna
A Avenida Governador Adhemar de Barros, voltará a ser liberada ao trânsito, dentro de um mês. A medida que deve amenizar gargalos e congestionamentos no tráfego da área central da cidade, principalmente na altura do túnel "Tirreno Da San Biagio", foi anunciada pelos secretários municipais de Transportes, Eduardo Rangel, e de Planejamento, Cláudio de Faria Rodrigues, durante reunião na manhã desta terça-feira (16/05) na Câmara Municipal. Como membro da Comissão de Indústria e Comércio irei acompanhar de perto tais medidas para verificar o impacto na economia da cidade e também na mobilidade urbana dos mogianos. #VereadorFarofa #Farofa #PolitificaDiferente #TrabalhandoPorVoce #TrabalhandoPorNossaCidade #EspalheEssaIdeia

CIDADES: Por falta de atenção, Câmara de Mogi aprova mesmo projeto duas vezes

 16 de maio de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Foi a partir do veto do prefeito Marcus Melo (PSDB), que identificou a duplicidade, que o Legislativo percebeu o engano. (Foto: Arquivo/ O Diário)
Foi a partir do veto do prefeito Marcus Melo (PSDB), que identificou a duplicidade, que o Legislativo percebeu o engano. (Foto: Arquivo/ O Diário)

LUCAS MELONI
Desde 2013, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes recebeu quatro projetos de lei semelhantes que propunham a concessão do status de utilidade pública à Associação de Amigos de Bairro de Vila Joia e Adjacências. Ela alcançou o feito graças a um pedido do vereador Mauro Araújo (PMDB), em novembro de 2014. Por pouco, a entidade não recebeu, em março deste ano, um segundo título do tipo, desta feita sugerido por Jean Lopes (PC do B), que não atentou-se ao fato de que um colega de parlamento já havia feito isto antes. Foi a partir do veto do prefeito Marcus Melo (PSDB), que identificou a duplicidade, que o Legislativo percebeu o engano.

A entidade que buscava a utilidade pública teria sido fundada pelo advogado Carlos Lucarefski, de 59 anos, em meados da década de 1990. Lucarefski foi vereador em Mogi das Cruzes entre os anos de 2013 e 2016. Dele partiu o primeiro dos quatro pedidos para a classificação de entidade de utilidade pública à associação de moradores da Vila Joia, em dezembro de 2013. A medida facilita a obtenção de recursos para projetos assistenciais (saiba mais nesta página). “Fiz o pedido, mas me disseram que faltavam alguns documentos para a conclusão do processo. Como eles não foram obtidos, retirei o pedido”, argumentou o ex-vereador. Nos bastidores, contudo, comenta-se que Lucarefski teria sido pressionado pelos colegas a retirar a proposta já que a entidade estaria sob comando de algum familiar e não poderia partir dele um pedido do tipo durante uma legislatura em que ele participasse.


Menos de um ano depois, em novembro, Mauro Araújo apresentou a segunda proposta – com uma redação bastante semelhante à primeira. Nela, o parlamentar afirma que a associação, localizada na Avenida Alexandrina de Paula, 470, na Vila Joia, tem papel importante e “vem fazendo ações de entretenimento para crianças e adolescentes e mais promovendo o cadastramento e a distribuição de gêneros alimentícios, que vínculada a órgãos estaduais de erradicação da fome como o viva leite (sic)”. Aprovado o pedido, a associação ganhou o status de utilidade pública por meio da lei 7.026/14.

Passados dois anos, em novembro de 2016, o ex-vereador Roberto Valença Lima (PMDB), sob posse do mesmo documento/pedido apresentado nas duas ocasiões anteriores, propôs o título de utilidade pública à entidade pela terceira vez. A proposta, contudo, foi arquivada porque era fim de legislatura, não deu tempo de encaminhá-la para votação e Valença, como se sabe, não fora reeleito.

No começo deste ano, Lucarefski pediu ao vereador Jean Lopes, seu colega na legislatura passada, que reapresentasse a proposta. Segundo ele, a Câmara teria dito que as propostas anteriores não tinham sido aprovadas. “Tinham me dito que não haviam aprovado por falta de documentos nas ocasiões. Por isso procurei o vereador Jean para pedir que apresentasse de novo porque a associação tem um trabalho importante no bairro e os moradores estavam me pressionando para isso”, disse o advogado. Há dois anos, Roseli Valentin Lucarefski, mulher do ex-vereador, preside a Associação de Amigos de Bairro de Vila Joia e Adjacências.

Lopes aceitou o pedido do ex-colega de parlamento. Ele, a exemplo dos demais parlamentares, pediu a utilidade pública à entidade com a mesma redação dos projetos anteriores. Os vereadores aprovaram a proposta em plenário em 21 de março.

A Casa Legislativa encaminhou o projeto para sanção do prefeito Marcus Melo. O jurídico da Prefeitura percebeu a duplicidade e Melo não sancionou o projeto. “Como se denota da análise do processo, a referida entidade já havia sido declarada de utilidade pública por meio de lei municipal 7.026/2014, razão pela qual este projeto de lei 13/17 perde o objeto. Desta forma, verificamos que assiste razão ao chefe do Executivo, que aborda razões técnicas e meritórias para apresentação do veto com base na contrariedade ao interesse público”, trouxe o documento devolvido ao Legislativo, no final de abril.

Questionado a respeito, o vereador Jean Lopes respondeu que não tinha conhecimento dos projetos anteriores e reconhece que houve descuido por parte da Câmara. “Estes tipos de projetos são corriqueiros aqui na Câmara Municipal e seguem, quase sempre, no piloto automático ao passarem pelas comissões (Departamento Jurídico, Justiça e Redação e Finanças, entre outras). Quando o ex-vereador Carlos Lucarefski me pediu, eu não imaginava que já havia sido aprovado o pedido antes. O Lucarefski me colocou em maus lençóis porque eu não teria como negar um pedido feito por um colega e não tinha como saber que já havia sido aprovado algo neste sentido”, rebateu.


Uma simples pesquisa numa velha ferramenta conhecida pelos parlamentares (o portal da Câmara na internet) permite a localização de todas as propostas. São elas as de números: 165/13 (projeto de autoria de Lucarefski), 141/14 (de Mauro Araújo), 171/16 (Roberto Valença Lima) e 13/17 (Jean Lopes).

Utilidade pública
A prática de tornar uma entidade de utilidade pública objetiva facilitar o acesso dela às verbas municipais, estaduais e federais para projetos sociais, de saúde e educação. Com a Prefeitura, a Associação dos Amigos de Bairro da Vila Joia e Adjacências não tem acordos de subvenção em nenhuma destas áreas. O fundador reconheceu que repassa litros de leite a cerca de 120 famílias por semana como parte do programa “Viva Leite”, da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo. Esta por sua vez, afirmou que o convênio firmado com a entidade cadastrada na Pasta desde 1º de janeiro de 1995 prevê sete entregas de leite por mês, totalizando 2.145 litros do produto.

“Cômico”
A questão dos projetos aprovados em duplicidade pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes para dar status de utilidade pública à Associação de Amigos de Bairro de Vila Joia e Adjacências demonstra um erro grotesco e uma situação cômica, na visão do advogado Laerte Silva, um dos fundadores da Rede Nossa Mogi (de onde se desligou em outubro passado). De acordo com ele, o Legislativo precisa ter mais cuidado e rigor com os projetos analisados pelos vereadores.

Silva observa que o descuido mostrou uma falha no controle da Câmara sobre as propostas que recebe. “Os episódios mostram que o controle do Legislativo é mais do que falho. Não era de se supor que isto acontecesse. Se houvesse um rigor maior, isto talvez não tivesse acontecido. É um quadro grotesco e até cômico. É o que a sociedade civil organizada de Mogi sempre discutiu. Há uma tendência maior à aprovação de títulos honoríficos e de utilidade pública por parte do Legislativo. Ao mesmo tempo, o caso demonstra a falta de interesse da própria instituição que não percebeu que já tinha o título de utilidade e o requereu de novo”, observou.

Na prática, a aprovação em duplicidade não gera gastos ao Município, mas representa um desgaste desnecessário aos parlamentares que poderiam ter tomado cuidado com um assunto tão simples.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES; Vereadores questionam gastos da Prefeitura com o lixo mogiano

13 de maio de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Câmara tem Comissão de Vereadores para tratar do lixo. (Foto: Marcelo Alvarenga/ CMMC)
Câmara tem Comissão de Vereadores para tratar do lixo. (Foto: Marcelo Alvarenga/ CMMC)

LUCAS MELONI
Vereadores de Mogi das Cruzes querem saber detalhes dos gastos da Prefeitura com toda a cadeia do lixo na Cidade – da coleta pelas ruas à destinação, no aterro sanitário em Jambeiro, no Vale do Paraíba. Eles questionam o valor de R$ 2,5 milhões que a Administração Municipal paga à concessionária de limpeza urbana para transportar os resíduos para fora do Alto Tietê. Propostas para um projeto regional começam a ser discutidas na próxima semana.

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) do Lixo, presidida pelo vereador Antonio Lino da Silva (PSD), foi motivada, segundo o parlamentar, pelo valor exorbitante pago pela Prefeitura à CS Brasil para o transporte dos resíduos. Até quatro anos atrás, este material era levado ao aterro Anaconda, em Santa Isabel, que passou a receber o lixo das cidades da Região a partir da interdição do Pajoan, em Itaquaquecetuba.


A aprovação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, há dois anos, trouxe à tona a discussão sobre qual o local a se destinar o material produzido pelas cidades. Segundo a Prefeitura, 600 toneladas de resíduos (6%) do coletado seguem para reciclagem. O índice, apesar de ser o maior em toda a história do Município, está aquém de cidades como Londrina (PR), que, no último ano, conseguiu elevar em 27% o serviço de reciclagem, alcançando 220 mil domicílios, de acordo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU-LD).

“A gente vai pedir à Prefeitura a planilha com os custos referentes à coleta e destinação do lixo. Fala-se em mais de R$ 55 milhões por ano. É muito dinheiro. Passou da hora da Cidade discutir uma alternativa. Mogi tem condições de criar um espaço que cuide dos seus resíduos, mas se isso for viável na esfera regional, que se faça a algo em conjunto com as outras cidades”, disse Lino.

Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) ressaltou que é preciso uma compensação para Mogi caso o empreendimento seja instalado no Município. “O projeto pode ser regional desde que haja uma compensação pelo empreendimento estar aqui”, comentou.

Estiveram presentes também os vereadores Mauro Araújo (PMDB) e Francimário Vieira (PR). Este último propôs viabilizar uma reunião entre Lino e o presidente do Consórcio de Desenvolvimento Regional do Alto Tietê (Condemat), o prefeito Adriano Leite (PR), de Guararema.

“É fundamental buscar alternativas. Conseguir apoio de outras cidades é fundamental”, observou Lino.

Na próxima quarta-feira, os membros da CEV do Lixo devem se reunir para os próximos passos. Há expectativa de que visitem projetos bem sucedidos de destinação de resíduos no Estado.

Procurada, a Prefeitura encaminhou nota sobre os valores gastos com a cadeia do lixo. “Em 2016, o valor gasto com o lixo em Mogi foi de R$ 36,7 milhões. A quantia compreende a coleta domiciliar, a coleta reciclável, transbordo, destinação, recolha de entulho e Operação Cata-Tranqueira. No ano de 2016, foram recolhidas 121.077,99 toneladas de lixo domiciliar, 5.587,93 toneladas de lixo reciclável e 24.401,82 toneladas de entulho. O trabalho de coleta de lixo domiciliar envolve 121 funcionários e 24 caminhões compactadores”, trouxe a nota.

Histórico
A discussão sobre a destinação de resíduos no Alto Tietê é antiga. No passado, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apoiou um projeto de usina de incineração na Região, porém a medida perdeu força.

Há cinco anos, a ex-presidente da autarquia, Dilma Pena, chegou a estudar o projeto. A crise chegou e Dilma caiu. Pouco antes da homônima que presidia o País de Brasília.

Voltou-se a cogitar a possibilidade de uma usina que atendesse a toda a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), um projeto ampliado da ideia do Alto Tietê. Por aqui, contudo, não há apoio político para que o empreendimento receba resíduos de toda a Grande São Paulo.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES: Jovem mantida em cárcere privado pelo pai é libertada em Mogi

12 de maio de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Rosto da jovem tem manchas das queimaduras de cigarro. (Foto: Maiara Barbosa/ G1 Mogi e Suzano)
Rosto da jovem tem manchas das queimaduras de cigarro. (Foto: Maiara Barbosa/ G1 Mogi e Suzano)

NATAN LIRA
A Polícia Militar libertou na tarde desta quinta-feira (11) uma jovem, de 21 anos, após uma denúncia de que a menina era mantida em cárcere privado, pelo próprio pai, o segurança Marcos André da Rocha Nunes, 46 anos, há pelo menos dois anos, no Jardim Esperança, em Mogi das Cruzes. À polícia, a jovem disse não saber da existência de parentes e que não sofreu abuso sexual por parte do pai, mas confirmou ser vítima de maus tratos, fome, queimaduras com bituca de cigarro, além de uma facada na orelha, deformando-a totalmente. Ela também disse que se sentia aliviada pelo desfecho. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Mogi, em Braz Cubas, como sequestro e cárcere privado. O pai foi preso em flagrante.

De acordo com o registro policial, os agentes receberam o chamado de uma dona de casa, de 25 anos, dizendo que no endereço informado havia uma pessoa encarcerada. Os policiais se dirigiram à casa e confirmaram que a jovem estava “trancada no local, sem iluminação, em condições impróprias e que não havia possibilidade de sair pois todas as portas estavam trancadas”, consta no boletim.


Indagada, a vítima disse aos agentes que chegou a passar fome, foi mau tratada, não frequentava a escola desde os 12 anos de idade e que morava com o pai desde a morte da mãe, em 2006.

Após a confirmação, outra viatura se dirigiu ao endereço do possível trabalho de Nunes, onde abordaram o suspeito e o levaram até a casa onde a jovem estava presa. A menina foi solta e os dois foram conduzidos ao DP. À polícia, o segurança confessou manter a filha trancada “para evitar que ela tivesse relação sexual com homens desconhecidos”  e alegando que “precisava trabalhar”.

A testemunha esclareceu, também na delegacia, que chegou a morar com o indiciado por aproximadamente cinco meses – período em que a sua mãe mantinha relação com ele. Ela conta que presenciou diversas vezes a vítima ser algemada e mau tratada. A mulher disse ainda que chegou a denunciar o caso, mas Nunes a ameaçava caso a polícia aparecesse.

Outra testemunha, de 52 anos, alegou ser o dono da residência alugada pelo pai da jovem há cerca de quatro anos, e que presenciou a utilização do imóvel como cativeiro. “A casa é bem fechada, há grades nas janelas e quartos na residência e nem energia elétrica possui”, trouxe a informação no texto do boletim de ocorrência.

A polícia requisitou perícia para o local dos fatos. Por a vítima desconhecer contato de parentes, ela deverá ser enviada a algum abrigo social da Cidade, por meio de assistente social.

Fonte:O Diário de Mogi

QUADRO DESTAQUE; Associação ajuda pms aposentados

15 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Entidade proporciona convívio social, atividades, apoio material e psicológico. (Foto: Edson Martins)
Entidade proporciona convívio social, atividades, apoio material e psicológico. (Foto: Edson Martins)

DARWIN VALENTE
Assegurar maior convívio social, proporcionar atividades recreativas, além de ajuda material e psicológica a policiais militares aposentados ou inativos de Mogi das Cruzes são alguns dos objetivos da Associação dos Veteranos Unidos Militares Paulistas (Avump), criada na Cidade, em abril do ano passado, a partir de um grupo formado por meio do aplicativo WhatsApp.

Durante o primeiro ano de atividades, a Avump já promoveu diversos encontros para reunir os policiais que estão fora das atividades profissionais, assim como realizou inúmeras visitas a muitos deles que apresentam problemas de locomoção, por terem sido feridos em ação, e a outros, com dificuldades de reativar a relação com a comunidade em geral, após permanecerem durante um longo tempo exercendo as atividades policiais.


Bastou só algum tempo neste trabalho para que os dirigentes da entidade pudessem confirmar, na prática, aquilo que eles, de alguma forma, já tinham ideia que existisse: um grande número de policiais que passa por sérias dificuldades, em razão dos salários, muitas vezes insuficientes para manter a família, comprar medicamentos e suprir outras necessidades. Muitos deles se fecham em casa, enfrentando problemas psicológicos, como a depressão, mal bastante comum entre os que deixam o trabalho da ativa.

Em visitas aos antigos companheiros, dirigentes encontraram ainda muitos colegas com dificuldades de locomoção em razão de sequelas de antigos ferimentos. Ou em razão de problemas que vieram a enfrentar após a transferência para a reserva.

A Avumc tem buscado não só conforto psicológico para esses policiais, como equipamentos fisioterapêuticos que ajudem os antigos colegas e familiares a enfrentar tais dificuldades.

Com a ajuda de uma metalúrgica, a entidade conseguiu montar um equipamento que auxilia um antigo policial da Banda do 17º Batalhão, que ficou paraplégico após uma mal sucedida cirurgia de coluna, realizada no hospital da corporação, a fazer exercícios e a ser transferido da cadeira de rodas para a cama e vice-versa.

Segundo cálculos extraoficiais da entidade, na Cidade existem cerca de 500 policiais militares da reserva que necessitam do apoio da Avump, segundo avaliações preliminares dos dirigentes.

No aplicativo
A ideia de se criar uma entidade de apoio aos aposentados e inativos da PM nasceu da iniciativa de Luciano Cassola de Almeida, que chegou a formar um grupo de antigos policiais com a ajuda do aplicativo WhatsApp, no telefone celular. À medida que os primeiros contatos iam sendo feitos, Cassola e amigos decidiram que era chegada a hora de se criar uma associação para iniciar um trabalho mais concreto junto aos companheiros necessitados.


Nasceu daí a Associação dos Veteranos Unidos Militares Paulista, que tem Cassola como seu primeiro presidente. Ao contrário de outras entidades semelhantes, ele e seus companheiros de diretoria nada recebem pelo trabalho e de cada um dos 125 atuais associados é cobrada uma mensalidade de R$ 30,00 para ajudar na manutenção da sede, à Rua Otto Unger, 120, no Centro, e cobrir outras despesas, como a aquisição de fraldas geriátricas, aparelhos para mobilidade, ou organização de eventos para reunir os policiais de reserva.

“Muitos desses policiais não necessitam de uma cadeira de rodas, nem de equipamentos para fisioterapia: mas precisam de apoio moral, de uma conversa, um abraço amigo. São pessoas que se tornaram isoladas após a aposentadoria e que vivem apenas de lembranças do passado e dos amigos”, afirma o presidente Cassola, que já organizou um grupo dentro da Avump somente para visitar antigos policiais, em especial o que se encontram paraplégicos ou tetraplégicos, em suas casas.

Outro objetivo da Avump é conseguir um psicólogo para atuar junto com a entidade para melhorar o relacionamento de muitos companheiros de farda, hoje isolados junto com as respectivas famílias.

A Avump já oferece os serviços de assessoria jurídica, por meio do tesoureiro da entidade, Mauro Monteiro, que é advogado e atende às quintas-feiras, na sede da Associação.

Entre as metas do grupo está a aquisição de um veículo para ser usado como ambulância e conduzir os necessitados para consultas médicas e afins.

O grupo também espera maior participação do pessoal da ativa na entidade, pois como diz o presidente Cassola, “eles serão os futuros dirigentes da Avump”. Um exemplo disso é participação do oficial Marcos Paulo, do 17º Batalhão, no cargo de vice-presidente da entidade.

Segundo Valdir da Rocha, secretário da Avump, espera-se também a participação de voluntários que possam ajudar, de alguma forma, o trabalho junto aos aposentados e inativos e na organização dos eventos promovidos na Cidade como a feijoada realizada no Bairro do Oropó, ou a festa junina que está sendo preparada para o próximo mês, ainda sem data para acontecer.

O conselheiro José Vicente da Silva lembra que as atividades da Avump podem ser acompanhadas pelo Facebook, inclusive suas campanhas, como as que ajudaram a menina Isabele e o garotos Lucas, que precisavam de ajuda financeira para tratamento médico.

Fonte:O Diário de Mogi

Cultura: Suzano fecha parceria para integrar programa "Pontos MIS"

Museu de Imagem e do Som (MIS) vai disponibilizar filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados na área
Foto: Secop/Suzano


Largo da Feira receberá primeira atividade no dia 24 de maio, das 17 às 19 horas
A Prefeitura de Suzano e o Museu de Imagem e do Som (MIS), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, firmaram parceria para oferecer à população acesso gratuito de filmes selecionados e à oficinas audiovisuais ministradas por profissionais renomados na área. A iniciativa faz parte do "Pontos MIS", programa que atende atualmente 120 municípios do Estado. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Geraldo Garippo, os primeiros longas-metragens serão exibidos nos dias 24 e 26 de maio. 
"Neste caso, será a apresentação do 'Festival do Minuto'. Este material será exibido nas feiras noturnas da cidade. Estamos (governo municipal) muito ansiosos e felizes com esta parceria. Suzano tem feito a lição de casa, colocando a Cultura para funcionar novamente, com direito à democratização de várias frentes", detalha o chefe da pasta.
De acordo com o cronograma da Secretaria de Cultura de Suzano, em 24 de maio, a exibição do "Pontos MIS" ocorre no Largo da Feira (esquina das ruas Konoe Endo e Benjamin Constant). A atividade está marcada para acontecer entre às 17 e 19 horas.
No dia 26 de maio, será a vez da feira noturna do Jardim Imperador receber a novidade colocada em prática graças à parceria firmada entre o governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi e o Governo do Estado. A exibição ocorre na avenida Tere Nigri, das 17 às 21 horas:
"Além das exibições de filmes, teremos, ainda, uma oficina especifica sobre o papel do ator no cinema", promete Garippo. A data, no entanto, segundo o secretário, ainda será definida.
Ainda de acordo com o gestor, o convênio da municipalidade com o MIS permite a exibição de até quatro filmes por mês. Já os workshops devem ser ministrados a cada bimestre.
O "Pontos MIS" é um programa de difusão audiovisual criado em 2011 que abarca programação de filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados no segmento. Desde seu surgimento, conforme pontua Garippo, a iniciativa atingiu mais de meio milhão de expectadores no que tange à exibição de longas-metragens e mais de 35 mil participantes em oficinas.
“Essas ações são gratuitas e garantem o acesso da população à arte. As oficinas que serão ministradas em Suzano serão mais especificas, voltadas a um público ligado ao cinema, mesmo. Isso é bem importante, já que é de graça e com qualidade inquestionável”, detalha o representante do Poder Executivo.

Fonte:Mogi News

Cultura: Suzano fecha parceria para integrar programa "Pontos MIS"

Museu de Imagem e do Som (MIS) vai disponibilizar filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados na área
Foto: Secop/Suzano


Largo da Feira receberá primeira atividade no dia 24 de maio, das 17 às 19 horas
A Prefeitura de Suzano e o Museu de Imagem e do Som (MIS), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, firmaram parceria para oferecer à população acesso gratuito de filmes selecionados e à oficinas audiovisuais ministradas por profissionais renomados na área. A iniciativa faz parte do "Pontos MIS", programa que atende atualmente 120 municípios do Estado. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Geraldo Garippo, os primeiros longas-metragens serão exibidos nos dias 24 e 26 de maio. 
"Neste caso, será a apresentação do 'Festival do Minuto'. Este material será exibido nas feiras noturnas da cidade. Estamos (governo municipal) muito ansiosos e felizes com esta parceria. Suzano tem feito a lição de casa, colocando a Cultura para funcionar novamente, com direito à democratização de várias frentes", detalha o chefe da pasta.
De acordo com o cronograma da Secretaria de Cultura de Suzano, em 24 de maio, a exibição do "Pontos MIS" ocorre no Largo da Feira (esquina das ruas Konoe Endo e Benjamin Constant). A atividade está marcada para acontecer entre às 17 e 19 horas.
No dia 26 de maio, será a vez da feira noturna do Jardim Imperador receber a novidade colocada em prática graças à parceria firmada entre o governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi e o Governo do Estado. A exibição ocorre na avenida Tere Nigri, das 17 às 21 horas:
"Além das exibições de filmes, teremos, ainda, uma oficina especifica sobre o papel do ator no cinema", promete Garippo. A data, no entanto, segundo o secretário, ainda será definida.
Ainda de acordo com o gestor, o convênio da municipalidade com o MIS permite a exibição de até quatro filmes por mês. Já os workshops devem ser ministrados a cada bimestre.
O "Pontos MIS" é um programa de difusão audiovisual criado em 2011 que abarca programação de filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados no segmento. Desde seu surgimento, conforme pontua Garippo, a iniciativa atingiu mais de meio milhão de expectadores no que tange à exibição de longas-metragens e mais de 35 mil participantes em oficinas.
“Essas ações são gratuitas e garantem o acesso da população à arte. As oficinas que serão ministradas em Suzano serão mais especificas, voltadas a um público ligado ao cinema, mesmo. Isso é bem importante, já que é de graça e com qualidade inquestionável”, detalha o representante do Poder Executivo.

Fonte:Mogi News

Continuidade dos serviços: Instalação do Sesc no C.E. do Socorro divide opiniões

Alguns usuários estão confiantes em uma parceria entre unidade e prefeitura, já outros, temem perder o espaço
A chegada do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Mogi das Cruzes está gerando uma grande expectativa aos mogianos. A história da instalação da unidade é um pleito antigo do município e ganhou um novo capítulo na última sexta-feira, quando representantes do Sesc escolherem a área do Centro Esportivo (C.E.) do Socorro para implantação do serviço. As pessoas afirmam que a unidade vai trazer benefícios e valorizar a área. Em meio às comemorações, também existem pessoas que estão preocupadas com a continuidade dos serviços que hoje funcionam gratuitamente no espaço.
Durante a visita à área, o prefeito Marcus Melo (PSDB) e o diretor regional do Sesc no Estado de São Paulo, Danilo Miranda, confirmaram que os serviços existentes no local não deixarão de ser oferecidos. Uma parceria para manter as atividades da administração municipal e do Sesc pode ser firmada.
Mesmo com o compromisso, alguns frequentadores ficaram temerosos com o encerramento do serviço. "Não sei se seria uma boa ideia, pois sei que para utilizar o Sesc é preciso ser do comércio ou pagar para utilizar. Hoje, o acesso ao C.E. do Socorro é livre. Não acredito que ele vai continuar gratuito", disse a aposentada Wanda de Oliveira Alberto, de 67 anos.
A dona de casa Sueli Ribeiro, 56, ficou em dúvida sobre o impacto gerado no bairro pela instalação do Sesc."Já fiz aulas há alguns anos aqui e agora estou voltando. Meu filho começou ainda criança fazendo aulas de natação e hoje está na Marinha. O espaço oferece oportunidades para todos. Com a chegada do Sesc não sei se todas as pessoas vão poder continuar frequentando. Mesmo com a abertura para os funcionários do comércio, com a crise, muitas pessoas também foram demitidas e acabaram perdendo esse direito ", ressaltou.
A dona de casa Inácia Gomes Matoba, 66, aprovou a instalação da unidade no município. Para ela, o investimento vai melhorar o serviço e trará novos atrativos. "A vinda do Sesc para Mogi vai ser muito boa. Vai valorizar a região e acredito que vai melhorar a estrutura que já existe", contou.
Para o barbeiro Flávio Amorim Silva, 37, será importante a vinda do Sesc com a manutenção dos serviços. "Acho que tudo pode ocorrer. O judô daqui é reconhecido, vários campeões se formaram no centro. Acho que será boa a vinda do Sesc se uma aliança for formada com a prefeitura, pra que todos continuem a usar, e as atividades já existentes não pararem", acrescentou. 
Atualmente, o C.E. do Socorro oferece aulas de judô, ginástica, natação e outras atividades. "Espero que a implantação do Sesc seja boa. Mas as atividades têm que continuar. Acho que a prefeitura tem que oficializar isso junto ao Sesc para podermos cobrar depois",informou o estudante Diego Maldonado, 23.
O estudante Nicholas Felipe Palermo, 25, utiliza o espaço há seis anos. "Um Sesc para Mogi vai ser bom. As aulas precisam continuar gratuitas. O judô, por exemplo já formou vários atletas que são campeões que estão inclusive no exterior ", ressaltou.

Prefeitura já garantiu na semana passada, durante visita, que quem utiliza o centro esportivo não será afetado

Wanda: 'Não acredito que continuará gratuito'.

Inácia: 'Região será valorizada'.


Fonte:Mogi News