sábado, 2 de abril de 2011

Morre o ex-vereador Minor Harada

Morre o ex-vereador Minor Harada
Ele lutava contra um câncer havia dois anos e ontem não resistiu. O enterro será hoje, no cemitério São Salvador
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação

Harada teve grande representatividade na política de Mogi. Na foto, com Waldemar Costa Filho e Boy
Minor Harada, ex-vereador de Mogi das Cruzes morreu na manhã de ontem, aos 72 anos de idade. Ele lutava contra um câncer havia dois anos e, na quinta-feira, foi internado às pressas no Hospital AC Camargo, onde passava por tratamento.

O corpo está sendo velado no Velório Municipal e será sepultado hoje, às 10h30, no cemitério São Salvador.
Filiado ao Partido da República (PR), Harada se destacou no cenário político mogiano. Foi o primeiro representante da colônia japonesa a presidir a Câmara Municipal, em 1969.
Ele também atuou como braço direito do ex-prefeito Waldemar Costa Filho (1923-2001). Durante as quatro gestões de Costa Filho, foi de secretário de governo de várias áreas a chefe de Gabinete.

Exerceu duas vezes mandato como vereador. Na primeira eleição, em 1963, pela extinta União Democrática Nacional (UDN), Harada conseguiu a vaga na Câmara como o parlamentar mais votado daquele ano.
Nascido no interior de São Paulo, mudou-se para Mogi ainda criança. Passou a viver no Cocuera, bairro onde morou ao longo de toda a sua vida. Harada também presidiu o Sindicato Rural de Mogi das Cruzes por 15 anos seguidos.


Homenagens
Após o comunicado oficial da morte do ilustre político mogiano, várias homenagens começaram a ser divulgadas. Um dos primeiros a se manifestar foi o deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy.
Em nota, afirmou que "a ausência do amigo empobrece a vida pública e extingue nossa melhor fonte de conselhos e reflexões. Minor Harada soube cultivar o valor da lealdade, sobretudo no contexto da abnegada fidelidade política que dedicou ao meu saudoso pai, Waldemar Costa Filho. Mogi jamais esquecerá sua incansável combatividade ao lado de meu pai", concluiu a nota.

O diretório estadual do PR também se manifestou. Harada foi tesoureiro da executiva estadual do partido. "Um político exemplar, uma pessoa admirável e um grande amigo e companheiro de todas as horas".
O presidente do diretório municipal da legenda, Marcos Damásio, afirmou que o partido estuda uma forma "justa" de homenageá-lo. "Um grande líder e um exemplo de luta pela vida. Assim como o ex-vice-presidente José Alencar, Minor enfrentou o quanto pôde essa terrível doença".

O deputado federal Junji Abe (DEM) classificou Harada como mestre. "Estou profundamente consternado com o falecimento do meu amigo e companheiro de lutas, um inquestionável líder da sociedade mogiana, que, para mim, foi um grande e inesquecível mestre".

Fonte:Mogi News

Minor Harada morre aos 72 anos

Minor Harada morre aos 72 anos

DARWIN VALENTE
Será sepultado às 10 horas de hoje, no Cemitério São Salvador, o corpo de Minor Harada, que faleceu aos 72 anos, vítima de câncer. Minor, que foi vereador, presidente do Sindicato Rural, coordenador e secretário da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes, deixa a esposa Mitiko, as filhas Carla e Renata e o neto Alec, de 10 meses.
Ele morreu por volta de 7h30 de ontem, no Hospital A. C. Camargo, na Capital, onde estava internado desde a noite da última quarta-feira, quando passou mal em sua casa, no Cocuera, em Mogi, e foi levado para São Paulo por familiares.
O diagnóstico médico apontou a ocorrência de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico, que o levou a um coma irreversível. O problema, segundo os médicos, foi resultado da metástase de um câncer descoberto três anos antes, na região do intestino, que atingiu o fígado e se espalhou por outros órgãos, apesar do intenso tratamento a que foi submetido, à base de quimio e radioterapia.
"A metástase consiste na disseminação das células cancerígenas que caem na corrente sanguínea ou sistema linfático, e acabaram atingindo o cérebro. No cérebro, as células cancerígenas que para lá migraram o levaram à perda de consciência. O AVC (derrame) foi extenso e o coma tornou-se irreversível", explicou o médico Melquíades Machado Portela, amigo pessoal de Minor, que vinha acompanhando, desde o início, a luta do mogiano contra o câncer.
Durante todo o período de tratamento, Minor viveu entre o sítio de sua propriedade, na zona rural de Cocuera, e as constantes visitas ao hospital paulistano para receber altas doses de medicamentos que só retardaram o avanço paulatino do câncer e também não impediram que ele tivesse várias pneumonias, enfrentadas com a coragem e paciência comuns nos nipônicos.
Durante o tempo em que esteve recluso em sua residência, Minor pôde comprovar o quando era querido por seus amigos, que lá compareciam com frequência para longas conversas. Desde que foi proibido de dirigir por determinação médica, amigos como Paulo Machado (antigo companheiro de NGK do Brasil), Luiz Longato (Arpemei) e o ex-diretor do Semae, Roberto Gomes de Faria costumavam trazê-lo para longos almoços na Cidade.
Na semana passada, ao visitá-lo, o médico Melquíades Portela notou que ele estava muito magro, pouco afeito a conversas e sem a mesma agilidade nas respostas.
Na última terça-feira, Longato e Machado repetiram o ritual do almoço. Passaram a tarde com Minor em Mogi e, ao levá-lo de volta para casa, notaram que Minor estava distante, abatido. À noite, ele sentiu-se mal, foi levado para o hospital paulistano, onde perdeu sua derradeira batalha contra o câncer.

Fonte:O Diário de Mogi

Trio ternura

Daniel Carvalho


Trio ternura 
O deputado federal Junji Abe (DEM), o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) e o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) sentados lado a lado. Essa cena seria impensável até dias atrás.


A força do lixo 
Mas diante do avanço (quase irreversível) do processo de licenciamento do Aterro da Queiroz Galvão, ontem, as três lideranças deixaram as diferenças de lado.
Osvaldo Birke


Juntos por Mogi
Gondim, Bertaiolli e Junji conversaram a portas fechadas antes de uma reunião do prefeito com as entidades que lutam contra o Lixão da construtora. 


Ponto comum
Para quem já se esqueceu, em 2008, os três trocaram farpas na eleição municipal. Gondim foi derrotado no primeiro turno por Bertaiolli. Os dois deverão se enfrentar novamente em 2012. Mas o Lixão os une.



Desafetos
Nas últimas semanas, o governo mogiano chegou a destacar o deputado estadual André do Prado (PR) como o representante da cidade na Assembleia Legislativa. Tudo para isolar Gondim. 
Divulgação


Fim das diferenças
Ontem, por causa da ameaça do Lixão, os três líderes mostraram que podem trabalhar juntos. Gondim afirmou que as todas as diferenças precisam ser superadas. 
Adriano Vaccari


Frente Parlamentar
O deputado do PPS, que no mandato anterior comandou a Frente Parlamentar contra o aterro, disse que o trabalho será retomado. E que Prado e a deputada Heroílma Tavares (PTB) serão chamados a contribuir. 


Cutucada
Gondim estava com a corda toda e deu uma boa estocada na Câmara. Ao discursar, ele observou que não sabia ao certo qual é a conduta dos vereadores de Mogi sobre o projeto da Queiroz.



Firme como geleia
Somente o vereador Jean Lopes (PC do B) participou da reunião. Ele saiu em defesa dos colegas. Lopes afirmou que os vereadores estão, sim, firmes, na luta contra o aterro.




Aparando arestas
O encontro de lideranças da sociedade civil com o prefeito Bertaiolli serviu para que algumas arestas fossem aparadas. Os representantes das entidades estavam com o prefeito "atravessado" na garganta.



Comparações 
Desde 2010, as lideranças do movimento de combate ao aterro reclamam que o prefeito estaria isolando o grupo e que, no governo Junji Abe, as entidades eram mais ouvidas.


Sujando o nome
O presidente da Associação Guerrilheiros do Itapeti, Mario Berti, provocou gargalhadas, quando afirmou que o secretário do Estado de Meio Ambiente, Bruno Covas, ´apareceu´ para sujar o nome do ex-governador Mario Covas. 


Subcomitê 
O ambientalista José Arraes disse ontem que foi ´eleito´ vice-presidente do Subcomitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê Cabeceiras sem nem saber que era candidato.



Desafio aceito
"Cheguei de viagem e fui informado que sou vice do prefeito de Suzano, Marcelo Candido (PT), na presidência do Subcomitê" explicou ele. Arraes disse que vai aceitar o desafio.



Resultados pífios
O Subcomitê da Bacia do Tietê Cabeceiras tem a missão de cuidar dos recursos hídricos. Mas os últimos resultados da entidade comandada por Candido foram pífios.




Cobrança da água 
O prefeito de Suzano assumiu o comando do Subcomitê em 2009 com a meta de fazer o Plano de Desenvolvimento e Proteção Ambiental (PDPA). Dois anos se passaram, e o tal plano que viabilizaria a cobrança pelo uso da água na região não saiu do papel. 
Guilherme Bertti


Chance perdida
Para Arraes, o Subcomitê e o Comitê da Bacia Hidrográfica do Alto Tietê, que ainda é comandado pelo prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli, perderam uma grande oportunidade para fazer ´alguma coisa´ pela região.

Fonte:Mogi News