sábado, 16 de julho de 2011

INSS Revisão vai beneficiar 6,5 mil aposentados

Correção vale para os benefícios concedidos entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004. Na região, 11 mil pessoas serão contempladas
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho


Benefício será pago em setembro somente para os aposentados que ingressaram na Justiça
Pelo menos 6,5 mil aposentados mogianos devem ser beneficiados pelo pagamento da revisão do teto da aposentadoria do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), anunciada pelo Ministério da Previdência Social na terça-feira passada. Somada a Biritiba-Mirim, Guararema e Salesópolis, o contingente beneficiado na região chega a 11 mil, de acordo com a subsede regional do Sindicato Nacional dos Aposentados, Pensionistas e Idosos da Força Sindical. Os dados das demais cidades do Alto Tietê não foram divulgados.


A revisão vale para as aposentadorias concedidas entre 5 de abril de 1991 e 1º de janeiro de 2004 que tenham sido limitadas ao valor máximo pago pela previdência na data do primeiro reajuste. Significa que podem receber a correção todos que, nesse período, tenham aposentado com o maior valor possível ao pagamento pelo INSS e que não tenham sido contemplados com as correções anuais. 
Somente os que entraram com ações na Justiça reivindicando o direito às correções poderão receber o reajuste a partir de setembro.


A decisão vai beneficiar 131.161 segurados. De acordo com o Ministério, serão reajustados 117.135 benefícios ativos. Cálculos da Advocacia-Geral da União apontam que o aumento médio no benefício desses aposentados será de R$ 184,86 e o impacto mensal na folha do INSS, de R$ 28 milhões.


"Existem nestas quatro cidades aproximadamente 55 mil aposentados, dos quais 11 mil devem ser beneficiados com a correção do teto. Por isso, estamos pedindo que os que têm direito e ainda não tomaram providências legais venham até o Sindicato para que entremos com as ações judiciais", afirmou o presidente da subsede. 
O sindicato fica na rua Afonso Pena, 137, na sede do Sindicato dos Metalúrgicos, na Vila Industrial. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones (11) 4699-8720 ou 4699-8713. 
As ações de aposentados nessas situações correm no Juizado Especial Federal, localizado à rua Fernando Costa, em Brás Cubas. O número total de processos tramitando atualmente não pôde ser divulgado pela ausência do diretor Dori Lara, que retorna de licença na próxima terça-feira.


Fonte:Mogi News

Polêmica: Vereador vai propor que a atividade de guardador de carro seja regulamentada


O vereador e presidente da Comissão de Transporte e Segurança da Câmara, Expedito Ubiratan Tobias (PR), vai apresentar uma indicação de um projeto de lei ao prefeito Marco Bertaiolli (DEM), propondo a regulamentação dos flanelinhas em Mogi. Na indicação, que será entregue em agosto, haverá um pré-projeto em anexo com sugestões de como regularizar a atividade.

De acordo com o vereador, primeiro seria necessário mapear as áreas em que muitos guardadores de carro atuam, como regiões próximas de hospitais, universidades e em locais de grandes eventos. 
Assim que definidas as áreas onde os flanelinhas poderiam olhar os veículos, o próximo passo seria cadastrar aqueles que realmente são fixos, ou seja, que olham os veículos sempre no mesmo local. "Também é importante uniformizá-los para que os motoristas saibam que eles são cadastrados na Prefeitura", explicou Tobias.

Dentro desse projeto de regulamentar a atividade dos guardadores de carros, caberá também ao município pagar um salário aos flanelões cadastrados, assim as pessoas não precisariam pagar pelo serviço, segundo o vereador, que também afirmou que cada guardador teria uma área estipulada, assim as disputas entre eles para olhar os veículos acabariam. 
Para o secretário municipal de Segurança Eli Nepomuceno, é possível regularizar a situação dos flanelinhas, pois ele explicou que existe uma lei federal que permite ao município fazer essa regulamentação. O secretário disse também que, se for da vontade da população, que a Prefeitura reconheça a atividade, a proposta poderá ser estudada, mas em relação ao pagamento de salários ele afirmou não ser viável: "Do ponto de vista de se ter um controle do poder público sobre os guardadores é interessante, mas é uma atividade com fins lucrativos para os flanelões, então não cabe à Prefeitura pagar para eles". (L.

Fonte:Mogi News

Jardim Araci Demora na liberação de via gera críticas

Trecho da Mogi-Dutra deveria ter sido liberado para o tráfego ontem População reclama do ritmo da obra e do trânsito no horário de pico.
Larissa Almeida
Da Reportagem Local
Guilherme Bertti

Com a interdição de trecho da Mogi-Dutra, trânsito aumenta no horário de pico e dificulta trajeto
A obra para a construção de uma passagem em desnível para facilitar o acesso ao Jardim Araci, em Mogi, está demorando a ser concluída, segundo os motoristas e os moradores do bairro. Mesmo com a previsão do Departamento de Estradas de Rodagem (DER), de que mais uma faixa da rodovia Mogi-Dutra (SP-88), que está interditada por causa dos trabalhos, seria liberada ainda ontem, a população afirmou não aguentar o trânsito no local. 
A expectativa dos motoristas e moradores do Jardim Araci é para que quando a obra terminar, o resultado seja satisfatório para desafogar o trânsito. Para o floricultor Nelson Kadomoto, 44, que passa três vezes por semana pelo trecho da rodovia que está em obras, o projeto de acesso ao bairro vai facilitar aos motoristas, mas essa demora para a conclusão dos trabalhos causa problemas, principalmente pelo trânsito no horário de pico. "É estressante passar por aqui", disse. 
O assessor político Rafael Sumu, 35, queria não precisar passar pelo trecho da rodovia, mas como necessita ir todos os dias para São Paulo não escapa da lentidão no trânsito dessa parte da pista. Apesar do transtorno, ele acredita que a obra é uma solução para a localidade, pois o acesso e a pista recapeada vão agradar os motoristas e os moradores. O assessor afirmou também que toda obra sempre provoca incômodo. 
Morador do Jardim Araci, o ajudante geral Fernando Henrique Stolemberger, 24, disse que a obra em sua concepção já deveria estar pronta. Acompanhando diariamente os trabalhos, o ajudante geral contou que o ritmo não está acelerado, mas aguarda ansiosamente pelo término da obra. "É um avanço para o bairro. A maioria dos moradores aprovou a construção do acesso e o recapeamento da pista". 
O aposentado Anésio Ferreira Flores, 59, analisou que a obra vai valorizar, inclusive, as casas e os terrenos do bairro. "Investindo, o bairro vai se tornar mais valorizado, isso certamente facilitará a venda de propriedades, que poderão ser comercializadas por um bom preço", ressaltou.


Fonte:Mogi News