sábado, 25 de junho de 2011

As sete maravilhas de Mogi, agora reunidas em livro



VENCEDOR Jonny Ueda, fotógrafo de O Diário, foi vencedor do concurso que escolheu as melhores fotos sobre as sete maravilhas mogianas, agora num livro

Dois contumazes freqüentadores da seção "Cotidiano", desta coluna, os fotógrafos Jonny Ueda e Jorge Beraldo estão entre os premiados do concurso "As Sete Maravilhas de Mogi", agora transformado em livro pela Prefeitura, para ser distribuído a bibliotecas públicas e escolas da Cidade. A obra traz as imagens vencedoras do concurso que visava retratar os pontos de destaque de Mogi, escolhidos por meio de uma pesquisa feita junto à população, que pôde votar nos locais ou eventos mais belos da Cidade. A pesquisa e o concurso fotográfico fizeram parte das comemorações dos 450 anos de Mogi. A festa do Divino, Catedral de Santana, Largo do Carmo, Parque Centenário, Rio Tietê, Serra do Itapeti e Teatro Vasques estão retratadas no livro em 49 fotos que demonstram o envolvimento de seus autores com a Cidade, seus usos, costumes e tradições. "Uma cultura, ao eleger seus objetos de representação, remete-se a alguns códigos de reconhecimento que individualizam traços pertinentes e caracterizantes do conteúdo. As fotos das maravilhas de Mogi retratadas no livro sobrepõem o aspecto de uma mera exposição de lugares ou fatos. Elas nos mostram, por meio de vários olhares dos cidadãos, a riqueza que é a nossa região", afirmam, no livro, os integrantes da comissão que julgou as fotos, formada por Antonio Wuo, Celso Martins, Gladys Peixoto, Paulo Pinhal e Sylvio Pires. Em que a insistência dos fotógrafos em retratar fachadas, como no caso do Teatro Vasques e reflexos de imagens em água, as 49 fotos do livro, entremeadas com textos da Antologia Poética dos 450 anos, formam um painel capaz de traduzir aspectos especiais de uma Cidade que ainda preserva muitas belezas nas áreas urbana e rural, com suas igrejas, festas, rios e serras. Enfim, um livro importante, que vem se somar às obras sobre Trabalho e Fé na Festa do Divino, de Laílson Santos e Robson Regato, e a História Colonial de Mogi, de Madalena Marques Dias, lançado por este jornal, que ajudaram a compor histórias e tradições da Mogi que completou 450 anos. Que venham mais outras tantas.


Premiada


A fábrica de tratores Valtra do Distrito de Braz Cubas recebeu, em Piracicaba, o Prêmio VisãoAgro 2011, como reconhecimento por sua atuação entre as empresas produtoras de tratores agrícolas. A tradicional fabricante mogiana vem ganhando destaque cada vez maior no Interior de São Paulo em razão de sua liderança no segmento canavieiro.


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Viajando


O prefeito Marco Bertaiolli embarca hoje para uma temporada de férias com a família, na Europa. Vai conhecer de perto Portugal, França e Espanha. Deve permanecer a maior parte do tempo em Portugal, onde pretende percorrer o interior do País, de carro. "Viajar é um grande aprendizado", disse ele à coluna, prometendo trazer boas idéias dos locais por onde irá passar.







Promo Bríndice


A Rezende Couros, de Mogi, estará participando, entre 5 e 8 de julho, no Expo Center Norte, na Capital, da Promo Bríndice, um dos maiores eventos dos setores de brindes e marketing promocional do País, que movimentam anualmente algo em torno de R$ 5,3 bilhões. A empresa mogiana irá lançar a sacola para carrinho, um kit com duas sacolas com capacidade de até 20 kg cada, feitas para caber no carrinho de supermercados. Após as compras, a Ecobag da Rezende vira uma charmosa bolsa de ombro.







Sem sistema


Quem compareceu ao 1º Distrito Policial de Mogi durante o feriado de Corpus Christi para registrar alguma ocorrência acabou tomando um longo chá de cadeira. O sistema de informatização da Delegacia Central permaneceu fora do ar durante boa parte do dia, até que uma equipe da Telefônica conseguiu detectar a origem do problema, já no final da tarde.


Fonte:O Diário de Mogi

Apontadas falhas em 100 obras

DANILO SANS


ESPECIAL PARA O DIÁRIO




Cerca de 100 obras foram notificadas por irregularidades somente neste ano. Os dados são do Sindicato dos Trabalhadores nas Indústrias da Construção e do Mobiliário de Mogi das Cruzes, Suzano e Região (SintaMog). De acordo com o presidente do grupo, Josemar Bernardes André, pelo menos 90% das empresas da construção civil apresentam algum tipo de irregularidade.


O Sindicato, responsável por fiscalizar obras em Mogi das Cruzes, Guararema, Santa Isabel, Suzano, Poá, Ferraz de Vasconcelos e Itaquaquecetuba, realiza a notificação e aguarda providências dos responsáveis. "Geralmente, eles corrigem o problema na hora", disse o presidente do SintaMog. As principais reclamações são por causa de problemas nas condições de trabalho e falta do registro dos profissionais. "Em muitos lugares, o pessoal não fornece equipamentos de segurança, não registra e deixa o trabalhador em situações de vulnerabilidade", explicou.


"Geralmente, as empresas notificadas resolvem o problema. Neste ano, só tivemos dois casos em que foi preciso acionar a Polícia ou o Ministério do Trabalho", afirmou Josemar, explicando que na maioria das vezes, só a presença do Sindicato já é suficiente para a regularização da obra. Do total de notificações, apenas dois casos foram levados à Policia e ao Ministério Público.


A presença de um técnico de segurança nas obras nem sempre significa boas condições de trabalho. "Não importa se a empresa é grande ou pequena, elas não respeitam as regras. A todo momento, você tem o risco, já que é uma atividade que exige mobilidade dos operários. Ele afirmou, ainda, que a situação só é favorável em algumas obras feitas dentro de indústrias, "pois elas costumam ter uma boa política de segurança no trabalho e obrigam as empreiteiras a seguirem".


Com o mercado aquecido, o surgimento de novas empreitadas também aumenta o número de trabalhadores informais. De acordo com Josemar, o Sindicato representa hoje cerca de 8 mil trabalhadores formais da construção civil. "A informalidade não nos deixa precisar o número exato, mas com certeza é muito mais do que isso", afirmou Josemar, que estima ter na Região pelo menos 14 mil trabalhadores no setor. "Brigamos para que os operários tenham carteira assinada e trabalhem com os direitos garantidos", completou.


O SintaMog fica na Rua Campos Sales, 165, Centro, Suzano. As denúncias devem ser feitas na própria sede ou pelo telefone 4748-1655.


Fonte:O Diário de Mogi

Congresso se livra do aviso prévio


DETALHE Britto observa que existem 49 projetos no Congresso propondo prazos dos mais variados


BRASÍLIA


Mesmo acusado de omisso, o Congresso deve deixar com o Supremo Tribunal Federal (STF) a tarefa de decidir os parâmetros para o cálculo do aviso prévio proporcional para trabalhadores demitidos sem justa causa. Parlamentares admitem que a Casa não terá condições de dar uma resposta rápida ao tema.


A falta de um consenso sobre o assunto entre deputados e senadores fica evidente na multiplicidade de projetos em tramitação. Na sessão em que o Supremo decidiu que irá fixar uma fórmula para o pagamento do aviso proporcional, o ministro Carlos Ayres Britto observou que existem 49 projetos no Congresso propondo prazos dos mais variados para esta proporcionalidade.


Presidente da Força Sindical, o deputado Paulo Pereira da Silva (PDT-SP), afirma que a estratégia do movimento sindical será tratar do tema no STF. "No Congresso um projeto levaria uns cinco anos para ser votado. Como não tem consenso, nós vamos jogar o peso no Supremo". O STF deve definir a fórmula de cálculo do aviso prévio no próximo semestre, quando retomar o julgamento.


O senador Paulo Paim (PT-RS) também vê no outro poder o caminho mais curto para a solução. "Eu vou tentar fazer um debate sobre isso no Senado, mas acho muito difícil que o Congresso tome uma posição".


Autor de dois projetos sobre o tema, um deles datado de 1988, o senador atribui aos patrões a dificuldade no trâmite legislativo. "O lobby do poder econômico é muito forte. Os trabalhadores têm interesse nisso porque inibe a demissão, as empresas que não querem e conseguiram empurrar isso com a barriga até hoje".


O presidente da comissão de Trabalho da Câmara, Sílvio Costa (PTB-PE), critica a pressão que a decisão do Judiciário coloca sobre o Congresso. "Por mais que o parlamento falhe, seja moroso, não é da prerrogativa do Supremo legislar".


Costa promete pautar na comissão os projetos que tratam do tema. "Nós vamos pautar os projetos normalmente, colocar em votação o que tiver parecer pronto, mas não terá nenhum trâmite acelerado por causa dessa pressão". Ele afirma ser necessário levar em conta neste caso o "custo-Brasil" e evitar criar dificuldades para a formalização do emprego.


O projeto com tramitação mais recente na comissão de Trabalho tem parecer apresentado em maio deste ano pela deputada Gorete Pereira (PR-CE) e determina o pagamento de um dia a mais por ano trabalhado. Outro projeto que poderia ser apreciado já no plenário da Casa é de 1989 e desde 1995 aguarda uma decisão do plenário da Casa. Ele propõe o acréscimo de 3 dias por ano trabalhado e fixa em 90 dias o prazo máximo do aviso prévio.


No Senado, o projeto mais adiantado está na Comissão de Assuntos Sociais. A proposta original, do senador Paim, previa um escalonamento do prazo chegando ao limite de 180 dias para quem tiver mais de 15 anos na empresa. O relatório do ex-senador Augusto Botelho (sem partido-RR) acatou sugestões do ex-senador Papaléo Paes (PSDB-AP) e reduziu para 60 dias o aviso prévio máximo.


Fonte:O Diário de Mogi

Alckmin quer ampliar limite de dívida do Estado

O governador Geraldo Alckmin pleiteou na sexta-feira (24) ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, a ampliação do limite de endividamento do Estado de São Paulo.


O governo estadual calcula que há margem para aumentar o limite de empréstimos com organismos internacionais para até R$ 17 bilhões. Antes, estimava-se o valor em R$ 15 bilhões.


Segundo Alckmin, pelo menos 60% do dinheiro conseguido com a ampliação do limite de endividamento será investido em projetos de mobilidade urbana, como metrô, trens e grandes obras viárias.


Para viabilizar o pedido, os secretários de Fazenda e do Tesouro Nacional farão reuniões nos próximos 15 dias, quando deve haver uma definição sobre o tamanho do aumento.


"O Estado tem direito, a discussão é sobre o montante que será autorizado", afirmou o governador.


Milton Michida/Divulgação/Governo do Estado de SP
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin quer aumentar o limite de endividamento do Estado
O governador de São Paulo, Geraldo Alckmin quer aumentar o limite de endividamento do Estado


Folha.com

‘Dilma deve fazer a articulação política, pois orquestra só pode ter um regente’

Para ex-articulador de Lula, é ‘ilusão’ achar que as ministras Ideli e Gleisi farão interlocução com o 
 Christiane Samarco - O Estado de S. Paulo
BRASÍLIA - Com a autoridade de quem foi o articulador político do governo nas maiores crises da Era Lula, do mensalão à demissão do ministro José Dirceu, o deputado Aldo Rebelo (PC do B-SP) define a coordenação política como uma espécie de “pronto-socorro”. É para lá que convergem os “casos terminais da política”, isto é, “toda espécie de problema que os parlamentares não conseguem resolver nos vários ministérios”, diz.
Dida Sampaio/AE


Dida Sampaio/AE
Matemática. 'O PMDB tem papel importante.O que custa caro é a ingovernabilidade'


Neste “cenário de guerra”, adverte, o coordenador político fica na linha de tiro para proteger o presidente. Mas, segundo ele, o novo esquema de coordenação montado pela presidente Dilma Rousseff após a queda de Antonio Palocci da Casa Civil não a exime da tarefa de articulação política. “Ela pode delegar e transferir responsabilidades, mas, no fim das contas, a orquestra só pode ter um regente”, diz o deputado, para quem o presidente é “mais do que líder político, é uma espécie de líder espiritual da Nação”.




Houve um momento, ainda no tempo do ministro José Dirceu, em que o sr. comparou a negociação das emendas no Planalto com o “porão da tortura”, tamanha era a dificuldade de se atender às demandas. Como foi isso?
Não me lembro de ter usado essa expressão. Lembro melhor das dificuldades. E era difícil porque tínhamos não só que atender às demandas do Congresso como também às de governadores e prefeitos. O desafio era administrar o dia a dia, mas, como a situação econômica melhorou, houve condições mais favoráveis no Orçamento e não tivemos derrotas significativas no Congresso.


É mais difícil negociar emendas ou cargos para a base?
O mais difícil são os cargos, porque as emendas têm um critério mais objetivo. Temos as de bancada e as individuais e você sabe exatamente quem você está atendendo. A demanda por cargos é mais difícil de administrar, porque há o critério técnico da administração e as indicações dos partidos.


Quando chegam as propostas indecentes e os pedidos absurdos, o articulador faz o quê?
De proposta indecente eu nem sequer tomei conhecimento. É possível conduzir a mediação dos conflitos no campo estrito da política.


Mas um pedido descabido de um parlamentar o sr. deve ter recebido.
Para começar, cada deputado se julga candidato natural a ministro. De ministério para baixo, qualquer parlamentar acha que é legítimo que ele ocupe o cargo ou indique alguém. Uma vez recebi uma lista de indicações de um senador para vários cargos e, como estranhei os nomes, chamei o líder do partido dele para saber do que se tratava. O líder bateu o olho e foi logo dizendo que não precisaria nem nomear, porque a lista já daria uma CPI. Claro que ninguém foi nomeado.


A crise política do governo Lula, com a demissão de José Dirceu, em 2005, e a crise da saída de Palocci, agora, se equivalem?
Em primeiro lugar é bom destacar que, em qualquer circunstância ou qualquer Presidência, a coordenação política atrai os conflitos e os problemas do governo. É uma encruzilhada onde todos os problemas transitam. Uma espécie de pronto-socorro. Para ali vão todos os desenganados. Você tentou resolver um problema no Ministério da Educação, e não resolveu. Tentou algo na Saúde, não conseguiu. Nas Minas e Energia, e nada. Tentou com seu líder na Câmara, com o presidente do Senado, e não conseguiu. Enfim, pode ter a certeza de que uma hora esse problema vai chegar na coordenação política.




Então a coordenação política é para resolver caso terminal?
Exatamente. É o caso dos desesperados. O que ninguém resolveu, ele vai ali para tentar resolver.




É por isso que esse cargo é uma espécie de catapulta que projeta ministros para fora da Esplanada? Só na gestão Lula foram sete ministros.
Os ministros ficam muito expostos. É como se, em uma guerra, ele estivesse na linha de tiro. Ao primeiro tiro, ele está à frente, exposto, porque não pode expor o presidente da República. O problema não pode passar dali. Ou resolve ou, muitas vezes, morre abraçado com o problema.


A votação do Código Florestal expôs uma situação oposta a esta que o sr. descreveu, em que a presidente Dilma foi puxada para dentro da derrota, e não protegida. Houve erro de coordenação?
Acho que houve erro grave, porque o líder do governo e os ministros responsáveis pela coordenação política não podem expor a presidente a um conflito com o Congresso.


Faltou ação política do Planalto? Antes da crise, falava-se que Palocci estava sobrecarregado e sem tempo de articular.
Acho que não houve a definição clara dos papéis. A coordenação política deve, mais do que pode, ser um exercício coletivo. Mas você tem a palavra daquele que responde pela atribuição, que está credenciado pelo presidente da República.


Isso significa que apenas um fala em nome do presidente, embora muitos ajudem a articular?
Exatamente. Você pode ter muitos interlocutores, mas todos cumprem o seu papel e as partes sabem que alguém ali fala em nome do presidente, para dizer sim ou para dizer não. Na reformulação da coordenação política, a hierarquia foi restabelecida porque a presidente deixou claro que a ministra Ideli Salvatti (Relações Institucionais) falará em nome dela. Mas hierarquia e disciplina não bastam. É preciso praticar a valorização da política. Certa vez perguntaram ao físico Albert Einstein por que o homem tinha dominado o ciclo do átomo e não tinha conseguido impedir a bomba atômica, e ele respondeu: “Meu filho, é porque a física é uma ciência muito mais simples do que a política”.


Pode um líder de governo ser eficiente sem interlocução direta com a presidente?
Não. O líder do governo precisa ter canal direto com o presidente, e com os ministros nem se fala. E os líderes da base e da oposição têm que entender que este líder está credenciado pelo presidente, não apenas para resolver os problemas, mas principalmente para as negociações dos projetos polêmicos. O líder tem que ter esta autoridade, porque muitas vezes pode até contrariar opiniões dentro do Palácio do Palácio. As opiniões do Palácio nem sempre levam em conta a realidade e são as mais bem informadas.


Depositar na ministra Ideli Salvatti, mesmo com o auxílio da ministra Gleisi, a expectativa de ela fará a interlocução com o Congresso é um erro?
É uma ilusão. As ministras Gleisi e Ideli têm qualidades políticas excepcionais. Podem ajudar a resolver parte importante dos conflitos, se credenciadas pela presidente para isto. O presidente não pode, a toda hora, cuidar das coisas do Congresso. Tem que arbitrar e resolver como instância de recurso. Os ministros precisam ser fortes para impedir que boa parte das questões cheguem ao presidente.


O sr. avalia que a presidente Dilma Rousseff tem hoje a exata noção da importância do Congresso azeitado em torno dos três líderes do governo – na Câmara, no Senado e no Congresso –, ou a mudança feita não sugeriu esta importância?
Acho que a presidente vai percebendo, nas formas de relacionar sua atividade como chefe do Executivo e ao mesmo tempo como a principal liderança política desta base. Esse papel é intransferível, incontornável.


A presidente tem quer fazer a articulação política do governo?
Tem de fazer, sim. Ele descentraliza, transfere um pouco as responsabilidades, mas, no fim das contas, a orquestra só pode ter um regente. Se levantar outro para reger ao mesmo tempo, os músicos não sabem mais o que fazer. Ou seja, usando a linguagem nordestina, o carreiro tem de tomar conta dos bois. Os bois nunca terão condições de orientar o carreiro.


Quando a presidente escolheu a ministra Gleisi, alguns aliados disseram que ela estava escalando a “Dilma da Dilma”, e que faltava o Lula para fazer política e articular. O sr. está dizendo que ela terá de ser o Lula de saias de seu próprio governo, gostando ou não de fazer política?
Além de chefiar o Executivo, o presidente ou a presidente têm um papel de liderança política e, mais do que isto, de liderança espiritual da Nação. O presidente tem de ser uma referência para o País, para o povo nos seus dramas, suas encruzilhadas. Cada um vai exercê-lo de acordo com sua personalidade, suas virtudes. Ela exerce este papel.


Este governo, quando assumiu, festejou muito a imensidão da base, mas administrar 15 partidos governistas não é mais problema que solução?
Vejo mais como solução. No tempo em que fui ministro, a base tinha poucos partidos e as dificuldades vieram daí. Havia pouca sustentação política na Câmara e no Senado.


Mas a pressão dos aliados não é muito maior com 15 partidos? 
Se você oferecer participação proporcional à força dentro da base do governo, não vejo por que haveria problema. Problema é quando você passa a excluir, quando não há equilíbrio.


Ter o presidente de honra do PMDB, Michel Temer (SP), como vice-presidente da República é um fator que facilita a negociação do governo com o maior partido da base aliada?
Facilita sim. O PMDB hoje é o partido mais importante da base pela unidade que demonstrou. O PMDB votou unido no salário mínimo e no Código Florestal e o PT perdeu interlocução com os aliados. Não teve um papel protagonista na votação do Código. O vice-presidente Michel Temer é um fator de estabilidade para o governo porque tem responsabilidade direta na administração e como vice da presidente Dilma.




Líderes aliados dizem que o PMDB, com este peso, pode custar muito caro ao governo, em reivindicações. O PMDB tem um papel importante. Achar que custa caro, custa caro o quê? 
O que custa caro é a ingovernabilidade, é um governo que não tem base de apoio nem condições de enfrentar os desafios no Congresso e na sociedade. O PMDB é um fator de estabilidade, ao contrário do que muita gente diz. Teria sido possível o presidente Fernando Henrique Cardoso governar oito anos sem apoio do PMDB? O presidente Lula governou em melhores condições no segundo mandato por causa do apoio do PMDB, que tem muitos prefeitos, deputados e senadores, e não vejo mal nisso.


Fonte:O Estado de S.Paulo

Limpeza geral - I

Daniel Carvalho

Tramita na Câmara Municipal um projeto de lei que altera artigos e dá nova redação à lei municipal 4.630/ 97, que trata das posturas municipais. Se aprovada, na sessão da próxima quarta-feira, a regulamentação possibilitará que a administração municipal assuma a limpeza dos terrenos particulares. Hoje, cabe apenas ao proprietário proceder, o serviço e, em caso de negligência, ele é notificado a realizar o serviço em até 30 dias e pode ser autuado após três notificações. Com a nova lei, se não for feita a limpeza em até 30 dias, a Prefeitura limpa o imóvel e, mais tarde, após multa, poderá cobrar o serviço - em dívida ativa - do proprietário do terreno.
Limpeza geral - II
A nova lei, que é de autoria do ex-vereador e atual vice-prefeito, José Antonio Cuco Pereira, nunca foi sancionada pelo Executivo. Agora, a legislação recebeu emendas e estará mais rígida. Além da redução de 90 para 30 dias no prazo para notificações, o valor da autuação, que hoje é de R$ 632,40, também deverá ter valor alterado. 
Limpeza geral - III 
À coluna, o prefeito em exercício José Antônio Cuco Pereira (PSDB ) explicou sobre a possibilidade de a Prefeitura terceirizar o serviço. Isto é, abrir licitação e contratar empresa para a limpeza geral. E não é para menos: um recente levantamento feito pela Secreteria de Segurança Pública apontava a existência de 2 mil terrenos a serem limpos no município. 
Divulgação

Fuzileiros Navais 
A Banda Marcial do Corpo de Fuzileiros Navais da Marinha Brasileira deverá vir a Mogi das Cruzes, em setembro, para fechar "com chave de ouro" as comemorações de 451 anos do município. A data provável para apresentação, acertada entre o secretário municipal de Cultura, José Luiz Freire de Almeida, e a Marinha é 11 de setembro. Antes disso, deverão se apresentar Elba Ramalho, Jorge Benjor e Jair Rodrigues.
Divulgação

História
A corporação comemorou no mês passado (março) 202 anos de existência e conta com cerca de 130 componentes. Considerada uma das maiores bandas marciais do mundo, a Banda Marcial da Marinha Brasileira distingue-se pela presença de gaitas de fole escocesas entre seus instrumentos musicais, presente da rainha da Inglaterra para o USS Saint Louis, navio pertencente à Marinha Americana. Em 1951, quando esse navio foi incorporado à Marinha Brasileira, com o nome de Cruzador "Tamandaré", sua tripulação presenteou a Banda Marcial com 16 gaitas escocesas, em agradecimento ao Corpo de Fuzileiros Navais, que ofertara o navio à bandeira brasileira. 
Transparência 
Foi o deputado federal Valdemar Costa Neto, o Boy, (PR) quem esclareceu à coluna, na última quarta-feira, a previsão do orçamento da administração municipal para desapropriação de cerca de 60 imóveis na Vila Industrial e Jundiapeba, em razão da construção de dois viadutos sobre a linha férrea. Segundo o parlamentar, que intermediou os investimentos de R$ 50 milhões do Ministério dos Transportes para a obra, um estudo feito pela Prefeitura apontou gasto mínimo R$ 15 milhões para o reembolso aos moradores. 
Reprodução

Comunicação 
Há cerca de 20 dias, o Mogi News indagou da Coordenadoria de Comunicação Social sobre os valores estimados e ações necessárias para a obra, já que leitores se queixaram de não ter informações sobre as desaporpriações. O órgão municipal, por sua vez, alegou não ter tais dados. Curiosamente, quatro dias depois da solicitação, um jornal da cidade obteve as informações da Prefeitura.
Guilherme Bertti

Cortes
Costa Neto, aliás, está engajado a convencer a Prefeitura a reduzir pela metade as desapropriações de imóveis, em especial, na Vila Industrial, em razão da construção do viaduto sobre a passagem em nível da avenida Cavalheiro Nami Jafet. "Só lá, na Mineração, serão mais de 30 a 40 casas, o que deverá custar uma fortuna,cerca de R$ 10 milhões. Já conversei com o Bertaiolli (Marco, prefeito licenciado) para que, durante o novo projeto executivo que o DNIT está elaborando, esses números sejam reduzidos ao máximo", afirmou Boy. 
Ampliação 
O Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe) deverá receber obras de ampliação no segundo semestre deste ano. Um novo prédio deverá ser construído na região do Nova Mogilar para abrigar a Escola Municipal de Governo. Segundo apurou a coluna, a unidade custará R$ 1,4 milhão - recursos financiados pelo Banco Nacional de Desenvolvimento Social (BNDES).
e-mails do leitor
Mundo Gospel - I
Temos muito a aprender como pescadores de almas. Como homem de formação cristã e como profissional do ensino (Política e Direito), só tenho, como vocês, que orar pelos desígnios da humanidade, aguardando a grande hora que verei a "Face de Deus". Embora, as "vicissitudes morais" dos tempos atuais (hedonista em excesso), temos de, obedientes à "garantia da liberdade de expressão e pensamento", garantirmos a eficácia do Estado Democrático de Direito. 
José C. F. de Faria


Mundo Gospel - II
Sinto falta de um espaço para comentarmos os artigos que são publicados no Mundo Gospel. Também acho que viraria uma baixaria, melhor deixar pra lá. Quero parabenizar a jornalista Miliane Moraes pelo artigo "Homossexuais em Pauta". Foi muito de Deus, sensata e feliz em sua colocação. Meu coração alegrou-se ao ler. Estou tão cansada de ver os que "dizem ser" de Deus agirem como juízes na terra. Beijo dentro do coração e vamos em frente.


Adriana Rocha


Hospital
Gostaria de parabenizar o prefeito Marco Bertaiolli, o governador Geraldo Alckmin e o deputado federal Valdemar Costa Neto pelo início das obras do Hospital de Brás Cubas. Nós, moradores do distrito, sabemos o quanto é necessário uma unidade que atenda nossa população, tanto em casos de emergência, como cirurgias, exames e tratamentos. Nossa luta é antiga e justa. Antes tarde do que nunca, ela foi atendida. Muito obrigado.


Vera L. Bifaratti Dias
verabifaratti@uol.com.br
Imagem do dia
Jorge Moraes

Equilibrista
Menino se diverte em armação de balança, no Parque Leon Feffer, em Brás Cubas, que teve ampla visitação durante o dia de ontem


Fonte:Mogi News