sábado, 9 de fevereiro de 2013

Mogianos dançam ao som do maracatu


Mogianos dançam ao som do maracatu
SÁB, 09 DE FEVEREIRO DE 2013 06:00
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Grupo Suburbaque, responsável pelo Suburbloco, levou o ritmo típico do Carnaval de Pernambuco à praça na região central / Foto Eisner Soares


Por muito pouco, a chuva não interrompeu a diversão do 5º Suburbloco de Carnaval do Maracatu Suburbaque, que reuniu ontem (8) 150 pessoas no Largo do Bom Jesus. O encontro, marcado para acontecer às 20 horas, na Praça João Antônio Batalha (Shangai), já ia sendo cancelado por conta do aguaceiro, quando o pessoal resolveu migrar para o coreto do Bom Jesus. Chegando lá, o céu abriu e deu espaço aos ritmos e danças formados pelos instrumentos característicos afro-brasileiros: gonguês, alfaias, caixas, entre outros.

“Seria uma pena se o maracatu não rolasse”, disse Tinho Oliveira, estudante de 24 anos que saiu sozinho de Osasco, - tomando chuva até Mogi, para apreciar as batidas do Suburbloco. “Eu curto tudo o que tem relação com arte e cultura, principalmente nacional. O maracatu é algo raiz que reúne, como você pode ver, gente do rap, do rock e do reggae no mesmo local”, relatou.

Oliveira gostou do maracatu mogiano, mas reclamou da falta de estrutura oferecida pela Cidade para reuniões a céu aberto. “Parece que aqui não tem nenhum local coberto onde o pessoal possa se reunir. Se chove, não há para onde correr”, disse.

A praça ficou tomada por gente fantasiada, malabaristas, crianças, idosos e, como não poderia faltar no Largo do Bom Jesus, dos mendigos que lá habitam. O ritmo contagiou a todos e ofereceu aos que moram na rua alguns raros momentos de alegria.

Cerca de meia hora depois, o grupo rumou tocando para o Largo do Carmo, onde encerrou a apresentação da noite. Um dos integrantes do Suburbloco, Thiago Fernandes Castro, diz que por conta do Carnaval, os convidados e músicos participaram fantasiados. “A gente ensaiou um repertório da Nação Estrela Brilhante, além de algumas composições nossas”, revelou. Por volta das 23 horas, ainda era possível ouvir o característico toque percussivo do grupo.

Outro problema enfrentado pelo pessoal foi a relutância da Prefeitura em permitir que os blocos musicais saíssem pelas ruas da Cidade, com a intenção de concentrar todas as atividades na Avenida Cívica, tomada ontem pela tradicional Vai Quem Quer. “Este é o quinto ano que a gente se apresenta no Carnaval, e nunca tivemos problema. Por pouco, a gente não consegue sair pra rua hoje”, pontuou Thiago, destacando ainda que pessoas de outras cidades, como alguns integrantes do grupo Batucaia, de Jacareí, vieram a Mogi das Cruzes exclusivamente para participar da apresentação.

Para a também integrante do Suburbaque, Wan Swan Prado, restringir as apresentações ao espaço da Avenida Cívica é uma perda para a Cidade, que poderá deixar de receber manifestações artísticas e folclóricas durante os períodos festivos, pois fica praticamente impossível que dois blocos totalmente diferentes, como os que saíram ontem no Carnaval mogiano, dividam o mesmo espaço. (Danilo Sans)

Fonte:O Diário de Mogi

Maus exemplos


Maus exemplos
Resta saber se, diante de tantos exemplos de comissões que começaram e não terminaram, esta nova Câmara conseguirá finalizar os trabalhos. Entre estas comissões sem fim está a de consolidação das leis municipais. 

Cultura
E na conturbada definição de comissões permanentes na Câmara Municipal, quase passou despercebida uma delas, quando o assunto Cultura foi tratado. O tema foi retirado do grupo que contava com Esporte e Turismo e, de repente, surgiu na comissão de Pessoa com Deficiência, Direitos Humanos, Criança, Adolescente e Igualdade Racial. Similares, não?
Erick Paiatto
Presidentes
Mauro Araújo (PMDB) e Juliano Abe (PSD) foram os únicos vereadores a presidirem duas comissões permanentes. Abe ficou à frente de Justiça e Redação, e Urbanismo e Meio Ambiente. Araújo comandará Educação e Direito do Consumidor, que ele mesmo propôs a criação.

Sessão noturna


Sessão noturna
O G7, grupo de vereadores eleitos para o primeiro mandato, não deverá ter vida fácil para concretizar as propostas de realizar sessões noturnas, tribuna livre e transmissão ao vivo dos encontros parlamentares. Os projetos fazem parte do acordo firmado com Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, para elegê-lo presidente da Câmara Municipal. Bibo assinou uma carta compromisso. O documento garantiria o apoio aos projetos. 

Taubaté

O vereador Benedito Faustino Taubaté Guimarães (PMDB) será o primeiro a tentar impedir os planos do G7. Ele prometeu apresentar um projeto de lei que estará "na mesma linha de corte de gastos adotada pelo presidente". Mesmo sem revelar os detalhes, o peemedebista disse que, entre os itens do texto, estará a indicação de que cada parlamentar poderá realizar apenas uma homenagem por ano. "Poderemos fazer apenas uma entrega de título de cidadão mogiano", contou. Isso diminuiria o número de sessões solenes. Hoje, cada vereador pode apresentar um projeto deste tipo por semestre.
Erick Paiatto

Lado B
Entre os objetivos da proposta está o de inviabilizar as sessões noturnas. O peemedebista quer limitar ou extinguir o número de horas extras feitas, assim como já ocorre com os motoristas. Para que ocorram as reuniões noturnas, será preciso pagar horas extras a diversos funcionários de diferentes setores.

Estudos 
Na próxima sessão, Bibo vai formar duas comissões especiais. Uma para estudar a concretização das propostas do G7 e a outra para incluir estas mudanças no Regimento Interno. Serão cinco integrantes em cada grupo. Eles terão 60 e 90 dias, respectivamente, para apresentar os resultados.

Fonte:Mogi News

Tráfico Polícias Civil e Militar fazem mais apreensões de drogas


Tráfico
Polícias Civil e Militar fazem mais apreensões de drogas
Divulgação

Apreensões de drogas se tornam mais comuns com as rondas
As polícias Civil e Militar fizeram mais apreensões de entorpecentes nestes últimos dois dias. Na tarde de ontem, o soldado Stéfano apreendeu 47 saquinhos plásticos com cocaína, encontrados jogados na rua João Cardoso dos Santos, na Vila Industrial. Dois rapazes que estavam perto dos entorpecentes foram abordados, mas nada foi localizado com eles.

Na tarde de quinta, o tenente Geison e o PM Ewerton, da equipe Força Tática de Mogi, apreenderam 50 cápsulas com crack e 21 invólucros com cocaína, além de R$ 217, na rua Carlos de Carvalho, na Vila Natal. Um menor de 16 anos, que estaria com parte das drogas (a outra parte estava na calha de uma casa próxima a ele), foi apreendido e apresentado no 1º DP Central. Ele foi sindicado em "Ato infracional" e entregue à sua família, que se comprometeu a levá-lo no Ministério Público da Infância e Juventude da cidade.


Investigação
Já na noite de quarta, os investigadores Caio e Alex, do 1º DP de Mogi, prenderam em flagrante por tráfico de entorpecentes o pintor Ubirajara Henrique dos Santos, de 28 anos, vulgo "Bira". A prisão foi feita na avenida Dom Paulo Rolim Loureiro, no Jardim Nova União. Com o acusado, foram localizados 30 saquinhos plásticos transparentes com cocaína e R$ 40.(C.I.) 

Fonte:Mogi News

Bomba relógio CDP está sem médico há um ano


Bomba relógio
CDP está sem médico há um ano
Secretaria de Administração Penitenciária disse que irá enviar médicos somente após o concurso público
Noemai Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

CDP de Mogi: com capacidade excedente de mais de 1.200 presos, está sem atendimento médico
O Centro de Detenção Provisória (CDP) de Mogi das Cruzes possui, atualmente, 1.988 presos, segundo levantamento da Assessoria de Imprensa da Secretaria de Administração Penitenciária (SAP). São, portanto, 1.220 presos acima da capacidade do complexo de mais de 6,2 mil metros quadrados de área e que foi construído em 2002 para comportar 768 detentos à espera de julgamento. Contudo, o dado mais alarmante da precária situação do CDP de Mogi foi descoberto nesta semana pela Comissão de Direitos Humanos da 17ª Subseção da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB): há mais de um ano, não existe médico plantonista para prestar pronto atendimento ou ações preventivas aos presos.

"É uma bomba relógio de saúde pública, que pode explodir a qualquer momento", afirma do presidente da OAB de Mogi, Marcelo Inocêncio. Na avaliação dele, além dos próprios detentos, também correm grave risco de saúde os agentes carcerários, demais funcionários do CDP e também advogados.

"A mais simples doença contagiosa que for contraída por um preso no CDP, como por exemplo, tuberculose, vai se alastrar pelo complexo feito pólvora, colocando em risco todos que estiveram por lá", completa Inocêncio, prometendo nos próximos dias encaminhar ofícios solicitando providências à SAP e também à Prefeitura. "Tivemos informações de que o governo do Estado estava prestes de celebrar convênio com a Secretaria Municipal de Saúde para envio de profissionais do município até o complexo. Contudo, por razões ainda desconhecidas, isso não ocorreu. É um absurdo porque se passaram mais de 12 meses e nada foi feito", completou Inocêncio.

Procurada, a Assessoria de Imprensa da SAP confirmou a falta de profissionais no complexo prisional de Mogi das Cruzes e prometeu enviar médicos, após o término do concurso público a ser realizado pelo governo do Estado. 
Entretanto, até o fechamento desta edição, não foi informado um prazo para que isso aconteça.

O secretário municipal de Saúde, Paulo Villas Boas de Carvalho, confirmou o recebimento de uma solicitação do governo do Estado, mas que o convênio não pode ser firmado. "Gostaria de poder colaborar, mas lamento não poder atender a solicitação neste momento. Assim como o Governo do Estado, o município também enfrenta dificuldades para a contratação de médicos sem concurso público e o remanejamento dos profissionais que atuam nas unidades de saúde prejudicaria o atendimento", disse por meio de nota, encaminhada pela Coordenadoria de Comunicação Social.


Histórico 
Não é de hoje que o CDP é alvo de críticas por problemas de superlotação e de infraestrutura. Em dezembro passado, mulheres de presos denunciaram ao Mogi News problemas e abandono no local, como lixo espalhado e detentos maltratados. Um agente penitenciário foi espancado. Ele fazia a contagem dos presos e, após uma discussão, acabou levando socos, chutes e golpes com bancos de madeira na cabeça. De acordo com o boletim de ocorrência, registrado no 3º Distrito Policial, na área onde começou a confusão, fica a sala onde os detentos produzem bolas de futebol e pregadores de madeira, por isso, há cadeiras no ambiente. A direção do CDP fez o primeiro socorro à vítima e encaminhou os presos para as suas celas. O funcionário foi levado com muitos ferimentos na cabeça ao Hospital Luzia de Pinho Melo.

Fonte:Mogi News

Mudança Rua Ipiranga conta com novo sistema de semáforo


Mudança
Rua Ipiranga conta com novo sistema de semáforo
Daniel Carvalho

Motorista e pedestre ainda não se acostumaram com alterações
O novo sistema de semáforo instalado entre as ruas Ipiranga e Francisco Franco começou a funcionar. A instalação dos equipamentos já gera divergência entre as pessoas. Os pedestres ainda se confundem com a sinalização e os motoristas de ônibus, também não se adaptaram ao sistema. Eles continuam utilizando a faixa que agora passou a ser preferencial para quem vai acessar a avenida Henrique Eroles. A Secretaria de Transportes está fazendo o acompanhamento dos semáforos e fará se forem necessários ajustes para melhorar seu funcionamento.

Com a mudança, o semáforo passou a ser dividido em duas partes. Um dos equipamentos ordena os carros que seguem pela rua Ipiranga e outro conjunto cuida dos veículos que dobram pela avenida Henrique Eroles. A adequação faz com que o sinal da rua Ipiranga feche enquanto o acesso para a avenida Henrique Eroles continua liberado. Mesmo com as placas de orientação, muitos pedestres atravessam a via sem o sinal para os pedestres estar aberto. 
Os motoristas de ônibus ainda seguem pela faixa que, agora, é destinada aos motoristas que seguem para avenida Henrique Eroles. A ajudante de cozinha Geni da Conceição Lopes Santos, de 42 anos, estranhou os novos semáforos. "Tem muita gente que não presta atenção no sinal, principalmente os mais idosos. Os motoristas também estão meio confusos. Agora mesmo, uma motorista quase atropelou um velhinho", disse.

O técnico de manutenção residencial Sidnei de Souza, 40, acredita que todos vão se adequar. "Tudo que venha para melhorar é bom", contou. Já o farmacêutico Julio Miyato, 33, acredita que os resultados com as mudanças só apareçam depois do carnaval. "Com a volta às aulas é que vai dar para ver se a medida ajudou", avaliou.

A Secretaria de Transportes informou, por meio da Coordenadoria de Comunicação Social, que colocou placas em toda a rua Ipiranga para orientar os motoristas de ônibus sobre a mudança. Além disso, está em contato com as empresas para reforçar que os condutores de ônibus usem a faixa central depois do último ponto próximo à rua Santana. (L.N.)

Fonte:Mogi News