sábado, 24 de setembro de 2011

Dilma começa, mas não termina faxina em ministérios

Limpeza ocorreu só na cúpula dos Transportes e no Dnit; Valec está sob comando interino e demissões na Conab ficaram na promessa


João Domingos, de O Estado de S.Paulo
BRASÍLIA - Mesmo com o respaldo da população - que deu manifestações de apoio nos atos públicos de 7 de Setembro, em Brasília, e na semana passada, no Rio -, a presidente Dilma Rousseff fez uma faxina incompleta nos setores do governo envolvidos em corrupção, irregularidades e mau uso do dinheiro público (veja gráfico ao final deste exto). A limpeza só ocorreu na cúpula do Ministério dos Transportes e no Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit).


Veja também:
RELEMBRE: Quem caiu com a faxina nos Transportes
RELEMBRE: Os ministros que já caíram


E-ministro Alfredo Nascimento foi um dos demitidos nos Transportes - Ed Ferreira/AE - 30.08.2011
Ed Ferreira/AE - 30.08.2011
E-ministro Alfredo Nascimento foi um dos demitidos nos Transportes
Na Valec, a estatal responsável pela construção das grandes ferrovias previstas no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), como a Norte-Sul e a Oeste-Leste, foi afastado só o presidente José Francisco das Neves, o Juquinha. Ele saiu no rastro do escândalo que abalou o Ministério dos Transportes, no início de julho. Investigações da Controladoria-Geral da União (CGU) indicaram desvios de R$ 279,7 milhões na Valec.


Juquinha foi substituído interinamente por Felipe Sanchez da Costa, diretor da Valec, mas, segundo informações de dentro da estatal, quem manda de fato na empresa é Luiz Carlos Oliveira Machado, diretor de Engenharia, um protegido do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP). A Ferrovia Norte-Sul, uma das principais obras da Valec, foi iniciada no governo Sarney (1985-1990) e nasceu envolvida em escândalos. Na época, descobriu-se que a licitação havia sido dirigida e os vencedores já eram conhecidos havia meses.


Acampado. Como se considera o pai da Ferrovia Norte-Sul, o presidente do Senado nunca desencarnou dela. Em 1989, ainda presidente da República, Sarney fez uma visita ao canteiro de obras da Norte-Sul de Açailândia (550 km ao sul de São Luís). Vivia um momento difícil e enfrentava uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) que investigava corrupção em seu governo. Prometeu que, nos governos subsequentes, acamparia nos trilhos até que a ferrovia fosse concluída.


Sarney não precisou fazer nada disso. Mudou seu domicílio eleitoral para o Amapá e voltou ao Congresso. Em 2002, aliou-se ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, outrora um adversário da Norte-Sul, e defensor dela depois de assumir o mandato. Para não correr riscos, Sarney passou a influir na indicação dos diretores da Valec. A obra está atrasada, como ocorre com todas as de tamanha grandeza e valor - seus custos já estão em mais de R$ 5 bilhões. Mas deverá ser inaugurada integralmente durante o governo de Dilma Rousseff.


Na quinta-feira, a Subcomissão das Obras do PAC da Câmara esteve em Palmas e Gurupi (TO), para visitar dois trechos da Ferrovia Norte-Sul, onde teria havido desvios de R$ 84 milhões, de acordo com o Tribunal de Contas da União (TCU). “É uma coisa complicada, porque 85% dos serviços já foram feitos. Desmanchar não dá. Temos é de ver se conseguimos reduzir os preços”, afirmou o presidente da subcomissão, deputado Carlos Brandão (PSDB-MA), que comandou a visita dos parlamentares.


Só promessas. Na limpeza prometida por Dilma, um dos alvos foi a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab). Trata-se de um órgão com orçamento de investimentos anuais de R$ 2,9 bilhões, presente em todos os Estados brasileiros, fundamental para a formação de estoques reguladores de alimentos. É também uma das estatais mais loteadas pelos partidos da base. Foi dividida entre PTB, PMDB e PT. É lá também que deputados e senadores costumam pôr alguns de seus filhos e netos.



 Fonte: Estadão.com.br

Campinas, novo aeroporto e a ação dos deputados

A decisão do governador Geraldo Alckmin (PSDB) de construir o terceiro aeroporto metropolitano de São Paulo teve repercussões imediatas em Campinas, onde os representantes da Cidade se mobilizaram para exigir do secretário Edson Aparecido, de Desenvolvimento Metropolitano, a garantia de que o governo paulista dará prioridade à reforma do Aeroporto de Viracopos, obra a ser executada por meio de parceria com a iniciativa privada. O encontro ocorreu nesta semana, segundo informa, o advogado mogiano, residente em Campinas, Renato de Lima Júnior. A rebelião dos políticos campineiros tem motivo. Investidores têm alertado que o terceiro aeroporto poderá significar a morte de Viracopos. Por isso, eles querem que o governo, que fará o leilão de concessão dos aeroportos em dezembro, dê garantia de que nos primeiros dez anos de concessão, não autorizará a construção de outro aeroporto num raio de 100 km de Viracopos. O objetivo, no caso, seria obstruir a hipótese de que Caieiras viesse a sediar o aeroporto metropolitano, como chegou a ser comentado. No caso da escolha de Mogi para receber a obra, a distância deixaria de ser empecilho para Viracopos. Nesta linha de raciocínio, Renato de Lima conclui: "A lição de casa que os deputados daí tem de fazer é inserir no Edital de Privatização de Viracopos, que deverá sair nos próximos dias, que não será autorizada a construção de um novo aeroporto num raio de 100 km contados a partir de Viracopos. Com isso, Caieiras estará definitivamente fora do jogo e Mogi passa a ter chances". Os deputados do Alto Tietê precisam agir. E rápido. Como agiram os de Campinas.


Favorito


O advogado Marcos Roberto Regueiro, funcionário de carreira da Prefeitura de Mogi, era, até ontem à tarde, o nome mais cotado para assumir a vaga deixada por Helen Maria de Oliveira Valente Carvalho na Secretaria Municipal de Gestão.




 Mistério


O vereador Osvaldo (do Mercado) Ferreira dos Santos (PPS) foi o primeiro a utilizar o aparelho de raio-x do Posto de Saúde 24 Horas do Distrito de Jundiapeba. Deixou-se radiografar do tronco à cabeça. Mas não quis, de jeito algum, revelar o resultado do exame.


Shopping – 1


O grupo Ancar Ivanhoe, um dos líderes no mercado de shopping centers do País, vai investir R$ 100 milhões na expansão do Center Vale, em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. Um dos projetos estudado para lá é a incorporação de uma área multiuso, com hotel, torre para escritórios e lajes corporativas.


Shopping – 2


O investimento no Vale chega com atraso em relação a Mogi. No próximo mês, a Helbor deve lançar três prédios que serão construídos junto ao Mogi Shopping Center. Duas torres para escritórios e espaços corporativos e outra exclusivamente residencial, com saída exclusiva para o interior do centro comercial.


Fonte:O Diário de Mogi






Alckmin: Mogi pode ter aeroporto

Mogi das Cruzes é um dos dois locais que poderão receber o terceiro aeroporto da Região Metropolitana de São Paulo. A garantia foi dada pelo governador do Estado, Geraldo Alckmin, em visita ontem a Itaquaquecetuba. "Quando falamos em Região Metropolitana, há duas regiões que ainda podem receber este tipo de empreendimento", explicou.


Segundo ele, as regiões Oeste e Sul estão descartadas. "Na primeira, que já foi citada no passado, há a cidade de Caucaia, mas lá é difícil porque tem a Mata Atlântica, então há um problema ambiental. Na região Sul, praticamente é só litoral, o que torna inviável. Então, temos as regiões Norte, que conta com Caieiras, Cajamar, etc, e a Leste, que é aqui no Alto Tietê", disse Alckmin.


Mogi ganhou recentemente a concorrência de Ferraz de Vasconcelos na briga para construir o aeroporto e são as duas cidades que representam a Região Leste para o terceiro aeroporto de São Paulo. A Cidade, inclusive, já ofereceu uma extensa área, no Distrito do Taboão, para tal empreendimento. Ferraz apresentou interesse na primeira reunião do Conselho da Região Metropolitana de São Paulo.


Caieiras é a forte candidata da Região Norte para construir o aeroporto, mas há empecilhos nesta intenção, como as restrições ambientais, rejeição da população e objeção de Campinas, que avalia perdas financeiras com um novo aeroporto a menos de 100 km de distância do Aeroporto Internacional de Viracopos, na cidade.


Apesar da luta da Região Leste e, mais diretamente de Mogi, para construir um aeroporto, Alckmin deixou claro que o processo de implantação de um empreendimento como este não depende apenas do Governo do Estado. "Temos conversado com o Governo Federal no sentido de que estudos têm de ser feitos a fim de nos preparamos para a construção do terceiro aeroporto no futuro", frisou, ressaltando que neste momento, os esforços são feitos para construção de um novo terminal, no Aeroporto Internacional de Cumbica, em Guarulhos, e o segundo terminal e segunda pista em Viracopos, em Campinas.


"Isto (reformas) é para ontem. Os dois aeroportos são federais e quem vai fazer a parceria público-privada (PPP) é a Anac [Agência Nacional de Aviação Civil] do Governo Federal", completou.


O secretário estadual de Desenvolvimento Metropolitano, Edson Aparecido, reforçou a necessidade da Região Metropolitana contar com um aeroporto. "É um debate avançado, um sentimento que todo mundo percebe a necessidade. Embora o Governo do Estado esteja ajudando na ampliação dos aeroportos de Viracopos e de Cumbica, este (novo terminal) é tema de um debate que deve ser conduzido pelo Conselho", definiu Aparecido.


Fonte:O Diário de Mogi

Mogi reforça campanha da AACD


Obras Prédio da AACD está em fase final de construção, no Rodeio
Neste final de semana, a campanha "Corrente do Bem", que visa arrecadar doações para a Associação de Assistência à Criança Deficiente (AACD), reforçará a arrecadação em vários pontos da Cidade.


Para ampliar a adesão dos mogianos à iniciativa, parte da renda da Feijoada do Mogi Sporte Clube, da 1ª Costela de Fogo de Chão do Sítio das Águas da Mata e de evento no restaurante Caipirado será destinada à causa.


A campanha prossegue na Cidade até a próxima sexta-feira e contribuirá para a implantação de uma nova unidade da entidade no País, que será divulgada no próximo Teleton, agendado para os dias 21 e 22 de outubro. Por isso, os organizadores alertam para a devolução - até dia 30 deste mês - dos cofres retirados por representantes de escolas e estabelecimentos comerciais de Mogi.


Até a última terça-feira, somente 100 unidades das 3 mil retiradas foram entregues à Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC), totalizando R$ 20 mil arrecadados.


Em Mogi, o Centro de Reabilitação da AACD está em fase final de construção em área localizada no Bairro do Rodeio, contará com prédio de mil metros quadrados e deverá ser inaugurado no próximo dia 22 de outubro.

Fonte:O Diário de Mogi

Mantega cobra ação da UE

REFLEXO Para Mantega, há o risco de que a crise de dívida soberana resulte em uma nova crise financeira


WASHINGTON
O ministro da Fazenda, Guido Mantega, disse ontem que os líderes da União Europeia precisam aprovar rapidamente as propostas para resolver a crise de dívida na região, antes que a situação se agrave e contagie o resto do mundo.


"Nós estamos em uma corrida contra o tempo", disse Mantega, em Washington, durante evento promovido pela Câmara de Comércio Brasil-Estados Unidos. "Quanto mais passa o tempo, maior será o custo do programa de ajuda e a possibilidade de que ele não funcione", afirmou, ao lembrar que a previsão é de que os 17 países do bloco europeu aprovem um plano de apoio em três semanas.


"Espero que a União Europeia não espere que quebrem os primeiros países (antes de agir)", disse.


O ministro afirmou que é preciso repetir a receita de 2008, quando os países do G20 (grupo das maiores economias avançadas e emergentes, do qual o Brasil faz parte) se uniram e tomaram medidas "corajosas" e rápidas para combater a crise. Segundo Mantega, há o risco de que a crise de dívida soberana em países europeus, como a Grécia, resulte em uma nova crise financeira, afetando os bancos europeus.


Fonte:O Diário de Mogi

Senado vai engavetar Emenda 29

SENADO Segundo alguns senadores, governo está preocupado neste momento em votar outros temas polêmicos, como o Código Florestal


O Senado vai engavetar o projeto de lei complementar que regulamenta a destinação de recursos para a Saúde - a chamada emenda 29. Aprovada ontem na Câmara, a proposta não será votada este ano pelos senadores. Motivo: líderes aliados detectaram um movimento na base para que o Senado ressuscite no projeto o mecanismo que obriga a aplicação de 10% da receita corrente bruta da União no setor. Essa vinculação injetaria mais recursos no setor. Em 2010, o governo destinou cerca de R$ 60 bilhões.


"Não há hipótese de o governo aceitar o restabelecimento dos 10%", afirmou o líder do PT no Senado, Humberto Costa (PE). "Como existe essa possibilidade dos 10% voltarem, vão empurrar o projeto com a barriga para o ano que vem", previu o senador Paulo Paim (PT-RS), um dos favoráveis à obrigatoriedade dos 10% da receita da União para a Saúde.


"Não interessa ao governo votar esse projeto agora", resumiu o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR). Segundo ele, o governo está preocupado neste momento em votar outros temas polêmicos, como o Código Florestal e o projeto que distribui os royalties da exploração e comercialização do petróleo da camada pré-sal.


Depois da derrubada na Câmara da Contribuição Social para a Saúde, os líderes aliados temem que os governadores de Estado acabem pressionando os senadores pela restituição do mecanismo que vincula 10% da receita da União para a Saúde. A maioria dos governadores é favorável à criação de um tributo para financiar a Saúde. Mas essa fonte de receita ficou inviável no projeto que regulamenta a emenda 29 com o fim da CSS.


Nem os deputados nem os senadores estão dispostos hoje a "abraçar" a ideia de um projeto com a instituição de imposto para custear a Saúde, nos moldes da extinta Contribuição Provisória sobre Movimentação Financeira (CPMF). "CPMF não! De jeito nenhum!", reagiu o senador Antonio Carlos Valadares (PSB-SE), que em 1995 foi relator do projeto do então governo Fernando Henrique Cardoso que criou a contribuição de 0,20% sobre todas as transações financeiras.


"Não há clima para o Congresso discutir a volta da contribuição. Há uma pressão muito grande da sociedade contra essa proposta", observou o líder do DEM, senador Demóstenes Torres (GO).


Pelo projeto de lei complementar, os governos de Estado terão, no entanto, vincular 12% de sua receita para a Saúde. Nos municípios, o percentual é de 15%. O texto aprovado na Câmara desobriga a União a destinar um percentual de sua receita para o setor. O governo federal precisará apenas manter o mesmo patamar de gastos, que equivale ao orçamento do ano anterior mais a variação do PIB (Produto Interno Bruto) nominal.


Daí a pressão dos governadores que querem receber mais recursos da União, obrigando-a a destinar um percentual de sua receita para a Saúde.


A rebeldia da base em prol dos 10% de vinculação da receita da União para o setor tem o apoio da oposição. "Vamos insistir naquilo que foi votado no Senado. Não nos venha com a ideia de criar imposto novo ou nova receita para financiamento da saúde. Não precisa. Um País que fala em trem-bala para beneficiar uns poucos não tem autoridade moral para falar em mais recursos para a saúde", argumentou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino Maia (RN).


O projeto de lei complementar que regulamenta a emenda constitucional 29 estava parado na Câmara há três anos. Sua votação foi concluída anteontem pelos deputados, apesar da pressão contrária do Planalto. Aprovado em 2008 no Senado, o projeto estabelecia a destinação de 10% da receita da União para investimentos na Saúde.


A vinculação para o governo federal foi retirada na Câmara que, num primeiro momento, criou a CSS. Essa contribuição foi derrubada anteontem pelos deputados, que, apesar de chancelarem a criação do imposto, tornaram-no sem efeito ao derrubar o artigo que estabelecia a base de cálculo. "Esse projeto demorou três anos na Câmara. Não tem porque correr agora no Senado", concluiu o líder Jucá.


Fonte:O Diário de Mogi

Temendo reajuste, Dilma peita STF

Apesar de ter recebido um ofício em tom de intimação do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Cezar Peluso, a presidente Dilma Rousseff decidiu que não vai refazer a proposta do Orçamento do ano que vem para incluir o reajuste salarial do Judiciário. O governo já sabe, porém, que o Congresso está disposto a aprovar o aumento, o que faz a equipe econômica temer pelo pior: que o reajuste desate reivindicações em série por aumentos em setores do funcionalismo que têm salários bem menores, como militares, Receita e da Polícia Federal.


O ofício de Peluso, encaminhado na quinta-feira da semana passada, pergunta se Dilma pretende incluir na proposta orçamentária para o próximo ano recursos para garantir os reajustes dos juízes e funcionários. Foi enviado um dia após a ministra do Planejamento, Miriam Belchior, ter dito no Congresso que o governo não trabalha com a possibilidade de elevação das remunerações do Judiciário em 2012.


O custo total do aumento do Judiciário é de R$ 8,350 bilhões. Isso faria com que os salários dos ministros do STF saltassem de R$ 26.723,13 para R$ 32 mil.


Depois de tirar do Orçamento o aumento pedido pelos juízes, o máximo que o Planalto aceitou, quando o Supremo reclamou do corte, foi enviar a proposta de reajuste para a Comissão Mista do Congresso. "Mas a proposta orçamentária oficial, a que o governo enviou no dia 31 de agosto, não será mexida pelo Planalto", disse um assessor da Presidência.


Para os representantes dos magistrados e dos servidores do Judiciário e do Ministério Público, eles não estão pedindo um reajuste, mas apenas uma "recomposição monetária" de um segmento que não tem reajuste desde 2006 - o que não é verdade, pois entre janeiro de 2002 e dezembro do ano passado, os ministros do STF tiveram um aumento real de 34%.


"Temos que ter um juiz para resolver isso (liberação do aumento) e o parlamentar é que fará esse papel", disse o presidente da Associação dos Magistrados Brasileiros, Nelson Calandra. O coordenador-geral do Sindicato dos Trabalhadores do Poder Judiciário e MPU no DF, Berilo José Leão Neto, disse que os parlamentares já estão "sensíveis" ao pedido de "recomposição". "Estou bastante confiante."


O grande temor do governo é de que o aceno do Congresso abra uma fila de categorias reivindicando o mesmo reajuste.


Diante da defasagem dos salários médios comparados com os do Judiciário (R$ 12 mil) e do Ministério Público (R$ 20 mil), a expectativa é de que os militares que recebem, em média, R$ 4,8 mil façam uma pressão enorme por reajuste. A mesma atitude deverá ser adotada pela Receita Federal e a Polícia Federal, que têm salários médios de R$ 16,8 mil e R$ 16,3 mil, respectivamente.


Na semana passada, a ministra Miriam Belchior reafirmou em audiência pública na Comissão Mista do Orçamento o discurso da presidente de que não será incluído o reajuste na proposta do Orçamento de 2012, jogando a decisão para o Legislativo. O argumento do governo é que, com a possibilidade de agravamento da crise econômica mundial no próximo ano, o mais indicado é conter gastos e priorizar investimentos em saúde, educação e redução da miséria.


O relator-geral do Orçamento, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e seu colega de partido Gilmar Machado (MG) mostraram preocupação com a falta de previsão de recursos para a elevação dos salários do Judiciário no Orçamento. "Um reajuste de 56% nunca defendi, mas não podemos deixar o Judiciário sem nada", destacou Machado na ocasião. O último aumento de salário no Judiciário ocorreu em 2006 e foi pago em seis parcelas.


Dias depois da participação da ministra Miriam em audiência na Comissão Mista do Orçamento, Cezar Peluso encaminhou um ofício à Dilma Rousseff para pedir explicações. O ministro da Advocacia-Geral da União, Luís Inácio, chegou a telefonar para o Peluso para entender o motivo da solicitação. Pelo que ficou entendido, o ato tinha como objetivo mostrar uma transferência da instância de negociação do Executivo para o Legislativo.


Alguns parlamentares aliados do governo estavam receosos de começar a negociação com o Judiciário, sem que fosse finalizada as conversas com o Executivo.


Fonte:O Diário de Mogi

Bertaiolli no PSD?

A janela para filiações partidárias está se fechando e não será surpresa para a coluna se aos 45 do segundo tempo, isto é, antes do prazo final para registro de novas filiações, dia 7 de outubro, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli anunciar sua adesão ao recém-criado PSD, gerando uma reviravolta na disputa das eleições municipais no ano que vem. 

Assédio 
Pessoas ligadas ao DEM e ao PSD revelaram um forte assédio que o chefe do executivo mogiano tem sofrido, nas últimas semanas, de amigos e padrinhos políticos, hoje na nova legenda, entre os quais o deputado federal Junji Abe e o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. 
Adriano Vaccari
Segredo 
Na semana passada, após inauguração da Central de Urgências, Remoções e Emergências (Cure), em coletiva à Imprensa, Bertaiolli permaneceu durante longos minutos em conversas com Junji. Ao perceber a presença do perspicaz repórter fotográfico Adriano Vaccari, do Grupo Mogi News, o prefeito tampou a boca com a mão, quem sabe para evitar qualquer tipo de "leitura labial".

Quem sabe?
Curiosamente, minutos antes, a coluna indagou ao deputado federal Junji Abe sobre o posicionamento do PSD em relação às eleições municipais de 2012 e da possibilidade de Bertaiolli migrar para o PSD. Junji respondeu: "Quem sabe? Acho melhor você perguntar a ele". Na coletiva, Bertaiolli desconversou...
Jorge Moraes/ Divulgação
Dilema 
Caso decida migrar para o PSD e retomar a aliança com o amigo e fundador do partido, Gilberto Kassab, além do padrinho político, o vice-governador Guilherme Afif Domingos, Bertaiolli poderá enfrentar o dilema de ter de abrir mão dos novos investimentos do governo do Estado, já que o PSDB do governador Geraldo Alckmin promete manter aliança, nas próximas eleições, com o DEM.

Churrasco, não!
A possibilidade de o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli concorrer à reeleição no próximo ano está cada vez mais evidente. Nos eventos, ele tem sido cada vez mais assediado por populares e nos discursos não economiza palavras ao falar dos investimentos da atual administração. Contudo, ontem, durante inauguração do PA em Jundiapeba, quando Bertaiolli falava dos diversos investimentos em Jundiapeba e que mereciam comemoração, um morador pediu uma "churrascada". Bertaiolli, precavido, avisou: "Churrascada não pode. Tem de ser de outro jeito" 

Em Brasília
A semana que se aproxima será decisiva também para Bertaiolli no que se refere aos investimentos do governo federal. No início da semana, ele deverá ir a Brasília para uma reunião com representes do Ministério dos Transportes na tentativa de desenrolar o imbróglio dos viadutos sobre a linha férrea. Segundo apurou o Mogi News, o Dnit teria negado o pagamento de 100% dos recursos para as obras e a desapropriação de imóveis.

No comando 
Gilberto Moro assumiu ontem a presidência do PTB, em substituição a Walter Bolzani, que deixou a função para filiar-se ao PMDB. 

Habilidade 
Em conversa com a coluna, Moro rebateu as críticas feitas por Bolzani e publicadas na edição de ontem pela jornalista Cristina Gomes de que o PTB não teria respaldo da executiva estadual. "Ele (Bolzani) tem as razões dele. Mas por se tratar de uma pessoa que não tem habilidade política, não sabe que é o diretório municipal quem tem de procurar saber e seguir as determinações da executiva estadual e não o inverso".

Meninos da Marilei 
Gilberto Moro, aliás, é o novo "Menino da Marilei". No programa radiofônico da última quinta-feira, ancorado pela jornalista Marilei Schiavi, na Rádio Metropolitana, Moro dividiu a mesa de debates com Paulo Passos, Nabil Moraes, Mário Sérgio e Dirceu do Valle. 

Comphap 
A primeira reunião do Conselho Municipal de Preservação do Patrimônio Histórico, Cultural, Artístico e Paisagístico (Comphap), na próxima terça-feira, terá fortes emoções. Pessoas ligadas ao grupo alegam que problemas no setor serão "postos à mesa" com grandes "revelações". 
Divulgação
"Nossa Mogi"
Integrantes do Movimento de Combate à Corrupção Eleitoral e de diversas entidades de classe e lideranças de bairro devem lançar na próxima semana um novo movimento político-popular. Trata-se do "Nossa Mogi", que, assim como na capital, tem por objetivo fiscalizar as promessas de campanha e metas de governo para garantir seu cumprimento. O professor de história Mário Sérgio de Moraes, um dos líderes do movimento, garante que a iniciativa é mais abrangente do que o MCCE e não durará apenas até as eleições.

Fonte:Mogi News

Suzano Licitação para hospital sai no ano que vem

A licitação para construção de um hospital estadual em Suzano deve ser aberta somente em 2012. A informação foi dada pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) durante visita a Itaquá para a liberação de R$ 11,5 milhões do Fundo Metropolitano de Financiamento e Investimento (Fumefi). Segundo ele, os técnicos da Saúde preparam o projeto funcional da unidade, que ficará dentro das instalações do Hospital Auxiliar das Clínicas de Suzano (HC).


"Obras vão ser feitas. Não vamos reformar o prédio existente porque é muito antigo. Vamos fazer um novo prédio. A licitação para esse ano não vai dar tempo. Novos detalhes sobre esse projeto devem ser anunciados em breve", resumiu o governador. O tucano informou ainda que o novo hospital funcionará como retaguarda para o Hospital das Clínicas, além de oferecer atendimento de hospital local. O prazo para início das obras e valores de investimento do Estado não foram informados. A construção de um hospital estadual ou ampliação do HC é pleiteada pelo deputado estadual Estevam Galvão (DEM).


Federal
A construção da unidade no terreno do HC, em tese, anularia a possibilidade sugerida recentemente pela secretária municipal de Saúde, Célia Bortoletto, de unificar os projetos do Estado com a antiga promessa da Prefeitura de Suzano de construir um hospital federal na cidade. 
Até hoje, a prefeitura não apresentou nenhuma confirmação oficial do governo federal sobre a construção de uma unidade na cidade. 
No último dia 15, a Justiça negou pedido de liminar feito pela prefeitura suzanense para conseguir com urgência a imissão da posse do terreno com mais de 23 mil metros quadrados, na Vila Japão, onde a administração do prefeito Marcelo Candido (PT) promete construir o hospital federal.


Fonte:Mogi News

Saúde Administradora do AME já fala em ampliar serviços

Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

AME deverá ser inaugurado, finalmente, em janeiro de 2012
O prefeito Marco Bertaolli (DEM) avaliou de forma positiva a escolha da Associação Paulista para o Desenvolvimento da Medicina (SPDM) para administrar o Ambulatório Médico de Especialidades (AME) de Mogi das Cruzes. A entidade também é responsável por gerenciar o Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo. 
"Haverá a possibilidade de um diálogo maior entre os aparelhos de saúde. A associação está no Luzia e conhece a demanda de Mogi. Ela poderá identificar de forma mais rápida a necessidade de aumentar o número de atendimentos tanto no ambulatório, a parte intermediária do tratamento, quanto no hospital", afirmou. De acordo com o prefeito, a SPDM vai equipar o prédio. 
"Esse processo deverá levar até três meses e a inauguração poderá ocorrer em janeiro de 2012", informou Bertaiolli. O secretário-adjunto municipal de Saúde, Marcello Delascio Cusatis, revelou que agendará uma reunião com a superintendência da SPDM para que o AME faça parte do Sistema Integrado de Saúde (SIS).


Fonte:Mogi News

Próximo ano Ressonância entra em operação em janeiro

Aparelho será instalado até dezembro, mas o início efetivo dos exames será em 2012. Ontem, Jundiapeba ganhou novo Pronto Atendimento 24h
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Marco Bertaiolli entregou ontem o novo Pronto Atendimento à população de Jundiapeba. Local terá capacidade para mais exames
Os exames de ressonância magnética a serem realizados na rede pública de saúde devem começar a serem feitos somente a partir de janeiro de 2012. A expectativa era de que o equipamento, a ser instalado em uma sala da Santa Casa, começasse a operar até dezembro deste ano para zerar a fila de espera por este procedimento no município. O motivo para o adiamento de cerca de um mês para a realização dos exames, segundo o provedor da Santa Casa, Mário Calderaro, é o prazo estabelecido pelo Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (Cejam) para entrega do aparelho. Além disso, falta a conclusão das obras para adequação do prédio, prevista para a segunda quinzena de dezembro. O investimento é de R$ 2,5 milhões e está sendo viabilizado por um convênio entre a Prefeitura, a Santa Casa e o Centro de Estudos e Pesquisas "Dr. João Amorim" (Cejam), e que conta com uma emenda de R$ 300 mil da Câmara, que vai ser repassada pela Prefeitura. "A reunião que fizemos quinta-feira foi muito produtiva e estabeleceu todo o cronograma de trabalhos. Entretanto, ficou acertado que o aparelho será instalado até o dia 17 de dezembro e, diante disso, se levado em consideração a necessidade do cumprimento dos trâmites burocráticos e até aprovação técnica, só será possível começar a realizar os exames em janeiro", detalhou Calderaro, ontem, durante solenidade de inauguração do novo Pronto Atendimento 24 horas de Jundiapeba. 
"Trabalhávamos com o prazo de dezembro, mas, pelo jeito, terá mesmo de ficar para janeiro do ano que vem", completou o secretário-adjunto da Saúde, Marcello Delascio Cusatis. 
Outro equipamento da Saúde que deverá ser entregue depois do prazo anunciado é o Ambulatório Médico de Especialidades (AME). De agosto deste ano, o serviço ficará para janeiro de 2012. "Quando o AME entrar em operação, assim como o aparelho de ressonância da Santa Casa, que já realiza exames de raios X, dimensiotometria óssea, tomografia e atendimento de Pronto Socorro, Mogi terá avançado muito para a saúde. Seremos referência. Mesmo porque só nos postos 24 horas, grande parte do trâmite inicial será cumprido, consulta, medicação e, se necessário, raios X", destacou o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli. 
Dos R$ 149.877 destinados para reforma do Posto 24 horas de Jundiapeba, ao menos R$ 39 mil foram utilizados para a aquisição do aparelho de raios X e digitalizador. O equipamento terá capacidade para realizar até 2,5 mil exames por mês e já entrou em atividade ontem. Os demais espaços, como consultórios médicos e farmácia, foram totalmente revitalizados para dar mais conforto aos pacientes.


Fonte:Mogi Mogi



O que mais Alckmin anunciou

Rodoanel
A possibilidade das obras do Trecho Leste do Rodoanel Mário Covas ficarem mais caras por conta das compensações solicitadas pelas prefeituras de Arujá, Suzano, Poá e Itaquaquecetuba foi descartada pelo governador Geraldo Alckmin. Ele disse ontem que todas essas despesas são de responsabilidade do consórcio SPMar, que executará as obras na região. "Não pagaremos nenhum centavo a mais. A concessionária é que pagou R$ 358 milhões para ganhar a concorrência, então a responsabilidade sobre valores é inteira dela".


Estações
O governo do Estado investirá aproximadamente R$ 105 milhões para ampliar e revitalizar as estações Itaquá, Manuel Feio e Aracaré, que atende Linha 12 - Safira (Brás/Calmon Viana). Alckmin anunciou a liberação de R$ 11,5 milhões. As obras devem começar em 2012. A conclusão está prevista para 2013.


Segurança
Alckmin afirmou também que a delegacia central de Itaquá será totalmente reformada. O investimento e os prazos para as obras não foram informados. O efetivo de policiais também deve aumentar na cidade e no Alto Tietê.


Sistema viário
Alckmin liberou recursos para a Prefeitura de Itaquá investir em pavimentação e melhorias no sistema viário. Serão R$ 11,5 milhões.


Saúde
O Pronto-Socorro Municipal de Itaquá receberá um investimento do governo estadual de R$ 1,3 milhão. O Hospital Santa Marcelina também será beneficiado com a compra de equipamentos para a realização de exames. De acordo com Alckmin, com a ajuda da deputada estadual Heroilma Tavares Soares (PTB), o PS receberá a verba para obras de melhoria na infraestrutura.


Saneamento
Para obras de saneamento básico, que já estão em andamento, o governador anunciou o investimento de R$ 210 milhões. A verba permitirá coleta e tratamento do esgoto gerado em Itaquá.


Fonte:Mogi News

Mogi-Dutra Duplicação de rodovia custará R$ 95 milhões

Confirmação foi feita pelo governador Geraldo Alckmin ontem ao visitar Itaquaquecetuba. Serão duplicados 8,6 quilômetros da Mogi-Dutra
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

O trecho entre os quilômetros 32,4 e 40 da rodovia é o que faltou ser concluído quando a Mogi-Dutra foi entregue duplicada em 2005
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) anunciou ontem em Itaquaquecetuba que a duplicação dos 8,6 quilômetros da rodovia Mogi-Dutra (SP-88), até a divisa com Arujá, vai custar R$ 95 milhões. Alckmin afastou a hipótese de a via ter pedágios no futuro pelo fato de que a obra será feita pelo próprio Estado e não haverá concessão para empresas como ocorre em outras rodovias paulistas. A estimativa é que a execução da obra ocorra em 2013.


O projeto executivo da obra vai ser licitado ao longo do último trimestre deste ano. Segundo o governador, o Volume Diário Médio (VDM) aponta essa necessidade de duplicação. Passam diariamente pela estrada cerca de 17 mil veículos.


O trecho existente entre os quilômetros 32,4 e 40 da rodovia é o que faltou ser concluído quando a Mogi-Dutra foi duplicada, também na gestão de Alckmin, há seis anos. A medida é um antigo anseio de motoristas da região. Conforme antecipou o Mogi News, na última quarta-feira, a estrada poderá contar com três dispositivos em desnível, que podem ser viadutos, nos km 32 (entroncamento com a SP-56, a Mogi-Santa Isabel), km 32,4, km 34,6 e km 38,4.


"Vamos licitar o projeto executivo. E essa (rodovia) não será feita com concessão. O próprio governo vai fazê-la e não terá pedágio como na Ayrton Senna (SP-70). São 8,6 quilômetros, um VDM alto e a previsão para a contratação do projeto é o último trimestre. Um investimento de R$ 95 milhões", disse o governador.


Um ponto positivo que deve resultar da obra é a redução de acidentes. No trecho entregue em 2005, a queda chegou a 31,4% na comparação entre os anos de 2004 (o último com pista simples) e 2010.




Jardim Araci
Alckmin aproveitou a coletiva para reafirmar o final do próximo mês como prazo limite para a entrega e inauguração do trevo do Jardim Araci, no acesso à Mogi-Dutra. "Tivemos alguns atrasos porque houve muita chuva e pela necessidade de explosão de pedras, mas entregaremos no final de outubro", afirmou.


Fonte:Mogi News

Aeroporto "Quem decide é o governo federal"

Mogi tem uma área no Taboão para instalação do empreendimento, mas concorre com cidade de Caieiras
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Governador Alckmin este em Itaquá. Em entrevista, ele preferiu não falar em preferência por cidade para a instalação de aeroporto
O governador Geraldo Alckmin (PSDB) afirmou que o poder de concessão para a instalação do terceiro aeroporto de São Paulo é do governo federal e não do Estado. A declaração foi dada durante evento de anúncio de investimentos em Itaquaquecetuba. Na região, Mogi das Cruzes (na região do Taboão) e Ferraz de Vasconcelos querem a implantação do empreendimento. Apesar disso, Alckmin afirmou que o estado paulista não tem como ficar sem um novo aeroporto porque os atuais (Cumbica e Congonhas) não possuem condições de expansão.


De acordo com o governador, na Região Metropolitana do Estado de São Paulo somente a zona leste - e neste caso só é possível no Alto Tietê - ou a zona norte comportam um equipamento do porte de um aeroporto. Além disso, comentou que a prioridade no momento é a construção do terceiro terminal do aeroporto de Cumbica e o segundo terminal e segunda pista em Viracopos, na cidade de Campinas.


"São Paulo não pode ficar limitada. Congonhas não tem para onde crescer. Cumbica pode ter o terceiro terminal, mas não tem como ter a terceira pista. Então há necessidade de fazer outro aeroporto e o ideal é que fosse privado. Agora, o poder concedente não é o Estado, mas o governo federal. Somente ele pode autorizar, licitar e delegar. Tudo é com o governo federal", disse, ao reiterar que ainda que o aeroporto seja privado, necessita de concessão da União.


No início dessa semana, o governador disse durante a criação do Conselho da Região Metropolitana do Estado de São Paulo que a prioridade do novo órgão será a implantação do terceiro aeroporto. E não são apenas Mogi das Cruzes e Ferraz que querem o aeroporto. 
Isso porque as empresas Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa já possuem um projeto, prestes a ter avaliada sua viabilidade operacional pelo Departamento de Controle do Espaço Aéreo (Decea), para a instalação de um aeroporto em Caieiras. As duas são detentoras do direito de compra de uma área de 9 milhões de metros quadrados na cidade. A localização, no entanto, dessa área, num raio inferior a 100 quilômetros de distância de outro aeroporto (Viracopos) pode ser um impedimento.


A cidade de Caieiras está dentro da região norte, apontada por Alckmin como uma das que possuem capacidade para receber este tipo de empreendimento. "Na região oeste, onde se pensou no passado em implantar um aeroporto, é difícil porque tem muita área de mata atlântica. A região sul é litoral praticamente. Então, ou é na região norte ou leste, aqui no Alto Tietê, ou no norte, para o lado de Caieiras e Cajamar", disse.


Fonte:Mogi News

Mogi Shopping Obra de expansão deve começar até outubro

Trabalhos no shopping mogiano devem custar até R$ 20 milhões e incluem ampliação do cinema e construção de duas torres comerciais no espaço

Noemia Alves
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Ao longo de 20 anos, o shopping já passou por várias reformas e, agora, deve ganhar mais itens
As esperadas obras do plano de expansão do Mogi Shopping devem finalmente ter início nas próximas semanas. A expectativa, segundo apurou o Mogi News, é de que os trabalhos, a serem realizados pela ELO Engenharia, girem em torno de R$ 15 milhões a R$ 20 milhões para as mudanças no shopping da cidade. As ações devem ocorrer a partir de fevereiro na ala sul do shopping mogiano (sentido Socorro), onde funciona de maneira improvisada o estacionamento próximo ao cinema. 
Hoje, representantes da Brookfied Gestão de Empreendimentos (ex-Brascan), administradora do centro de compras mogiano, se reunirão com o diretor-geral do Grupo Centerplex, Márcio Eli Leão de Lima, para definir os últimos "ajustes" no projeto executivo, que prevê investimentos de até R$ 6 milhões para a construção de sete salas de projeção, além de um estacionamento. 
O plano de expansão do shopping, que já teve o projeto aprovado pela Secretaria de Planejamento de Mogi, há alguns meses, prevê a construção de ao menos duas torres comerciais, que ficarão na ala leste (ao lado da Narciso Yague Guimarães).


No caso dos cinemas, o Grupo Centerplex planejou a implantação de um complexo com 2 mil poltronas, além de um espaço adicional de bomboniere, numa área de 3 mil m². A grande novidade, segundo destacou Lima, é que duas das sete salas de projeções tenham telas Maxx D, isto é, de dimensões de 170 a 180 metros que tomem toda a parede da sala. Serão 80 lugares. "Serão as primeiras salas no País deste tipo que o Centerplex vai inaugurar", reforçou. 
O diretor-geral do Grupo Centerplex prevê o andamento dos trabalhos por um período de até 18 meses, ou seja, com inauguração prevista para até o início de 2013. Do complexo, quatro salas serão de projeção 3D e umaserá VIP, ou seja, destinada exclusivamente a empresários e clientes especiais. Atualmente, o Centerplex tem três salas com capacidade para 540 pessoas. Diante do investimento, Lima admite a possibilidade de aumentar o valor dos ingressos no centro de compras. "Haverá um pequeno reajuste, conforme a sala pretendida", frisou.


Fonte:Mogi News

Alfabetização Aprender a ler e escrever ainda é um grande desafio para a terceira idade

Sem a chance de estudar na infância, muitas pessoas acima dos 60 anos só agora conseguem ir à escola
Katia Brito
Da Reportagem Local
Maurício Sumiya

Turma que participa das aulas de alfabetização oferecidas pelo Sesi, em Brás Cubas, é formada, em sua maioria, por alunos idosos
Aprender a ler e escrever é um grande desafio para os idosos de todo o País. Uma pesquisa, divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) no ano passado, revelou que há no País seis milhões de pessoas com 60 anos ou mais que não sabiam ler ou escrever. 
O analfabetismo é considerado uma espécie de cegueira pela dona de casa Geralda Isabel da Conceição Cunha, de 63 anos, que há seis meses frequenta as aulas de alfabetização no Sesi de Brás Cubas. Nascida no interior do Rio Grande do Norte, ela conta que se casou cedo e, na infância, os pais não ligavam para o estudo. "Quem não sabe ler e escrever é em parte cego. Fiz questão que meus filhos estudassem. Quero poder ler a Bíblia", conta a estudante, que é acompanhada nas aulas pelo neto Everton do Nascimento, de 23 anos, com deficiência de coordenação motora. 


Vivacidade
Uma das alunas mais animadas da sala é a catadora de recicláveis Maria Ribeiro de Jesus, de 89 anos. Participante das atividades da terceira idade do Sesi, ela já fez parte do time do vôlei e teve aulas de ginástica e de teatro. "Sempre trabalhei e não tive oportunidade de estudar. Hoje sou feliz. Viajo e faço parte do coral. Não saio do Sesi", afirma ela, que veio com os pais do sul de Minas Gerais aos 16 anos e hoje mora com um sobrinho.


A aposentada Alairce Ferreira de Souza Coelho, de 76 anos, diz que nunca havia entrado em uma sala de aula até integrar a turma de alfabetização há cinco anos. "Comecei a trabalhar aos sete anos em Belo Horizonte, onde nasci. Aprendi a escrever meu nome quando o Mobral (Movimento Brasileiro de Alfabetização) esteve em Mogi por volta de 1968 e foi só. Minha escola foi o trabalho. Agora, aprendi a ler e escrever mesmo depois de madura", relata. Ela convida outros idosos a participar das aulas, ressaltando a importância da aprendizagem. 


Empenho
Para a professora da turma da manhã do Programa de Alfabetização Intensiva, a pedagoga Amanda Esteves Rodrigues, trata-se de um problema social e histórico, já que na infância estas pessoas não tinham a oportunidade de estudar, seja pela necessidade de trabalhar ou pelo fato das escolas serem distantes de suas residências. "Por serem de mais idade, a participação e o envolvimento são maiores", observa. 
De acordo com a coordenadora pedagógica do ensino médio, Educação de Jovens e Adultos (EJA) e ensino fundamental ciclo II do Sesi, Maria das Dores da Silva, os idosos também buscam nas aulas a socialização e a melhora da qualidade de vida. 
O grupo de 20 alunos, composto em sua maioria por pessoas da terceira idade, tem aulas de gêneros textuais e matemática do 1º ao 5º ano do ensino fundamental, de segunda a sexta-feira, das 8h30 às 10h30. Também há turmas no período noturno, das 19h30 às 22 horas. Mais informações podem ser obtidas pelos telefones 4727-1777 ou 4727-2023.


Fonte:Mogi News

Prefeito Márcio e Deputado André do Prado solicitam instalação de uma Base Operacional Fixa da PM e o aumento do efetivo policial em Guararema


O deputado André do Prado e o prefeito de Guararema, Márcio Alvino, reivindicaram ao comandante da Polícia Militar (PM) do Estado de São Paulo, coronel Álvaro Batista Camilo, a instalação de uma Base Operacional Fixa da Polícia Militar com seu respectivo efetivo, na região Norte da cidade de Guararema. O encontro aconteceu na sede do Batalhão, na última quinta-feira (22), e contou com a participação do secretário de Defesa Social e Junta Militar, Edson Roberto Pinto de Moraes, e do presidente da Câmara, vereador Dirceu Jacinto Granato.


De acordo com o prefeito Márcio, a região Norte do município fica de 15 Km a 25 Km da área central da cidade e abriga em torno de 40% da população, sendo que muitos destes bairros têm características rurais, e têm sofrido com os furtos e roubos de veículos, homicídios e principalmente com furtos e roubos de residências, crimes estes que potencializam a sensação de insegurança da população. “O grande distanciamento da região central do município, além da demora na locomoção das viaturas, propicia a sub-notificação dos boletins de ocorrência policial, distorcendo assim, os reais índices criminais”.


O deputado André do Prado destacou que Guararema é uma cidade turística com grande potencial de crescimento neste segmento, cuja população flutuante, constantemente tem duplicado o número de pessoas na cidade, agregando condições possíveis de aumento da criminalidade, difícil de ser controlada com o número atual alocado na 3ª Companhia de Policia Militar.


“Desta forma, a instalação de uma Base Operacional da Policia Militar nesta região possibilitará a manutenção da segurança e inibirá que o crime se aposse e cresça pelos bairros da região”, afirmaram o deputado André do Prado e o prefeito Márcio Alvino.



Clarissa Johara


Assessora de Imprensa


Deputado André do Prado