quinta-feira, 24 de março de 2016

Desemprego nas metrópoles vai a 8,2% QUI, 24 DE MARÇO DE 2016 00:00

Desemprego nas metrópoles vai a 8,2%
QUI, 24 DE MARÇO DE 2016 00:00


O crescimento do desemprego não foi ainda maior porque muita gente não procurou emprego / Foto: Divulgação


A taxa de desemprego subiu de 7,6% em janeiro para 8,2% em fevereiro nas seis maiores regiões metropolitanas do país, informou o IBGE ontem. Trata-se da maior taxa desde maio de 2009 (8,8%). Os dados são da PME (Pesquisa Mensal de Emprego), que acompanha o mercado de trabalho em seis regiões metropolitanas do país (Recife, Salvador, Belo Horizonte, Rio de Janeiro, São Paulo e Porto Alegre).

O resultado ficou ligeiramente acima do esperado. Os economistas consultados pela agência internacional Bloomberg previam um aumento para 8,1% no mês, considerando o centro (mediana) das projeções.

O mercado cortou fortemente postos de trabalho em fevereiro. A população ocupada (empregada) era de 22,55 milhões em fevereiro, 1,9% menos que no mês anterior. Isso significa 428 mil pessoas a menos com emprego.

Frente a um ano antes, essa queda é ainda mais intensa, de 3,6%, ou 842 mil trabalhadores empregados a menos nas seis metrópoles pesquisadas pelo IBGE.

Na passagem de janeiro para fevereiro, as demissões foram maiores no setor de comércio, com o corte de 177 mil empregos, uma queda de 3,9%. O grupo chamado outros serviços cortou 174 mil postos, uma queda de 4% no número de empregos.

Com isso, a população desempregada (desocupada) em fevereiro chegou a 2 milhões de pessoas, 7,2% acima de janeiro deste ano, ou 136 mil pessoas a mais. E 39% acima do mesmo mês do ano passado. O crescimento da taxa de desemprego não foi ainda maior porque muita gente não procurou emprego no período e, portanto, não foi considerada desempregada. Pela metodologia do IBGE, só é desempregado quem procura emprego. O número de pessoas não economicamente ativas cresceu 1,4% de janeiro para fevereiro, o que representa 281 mil pessoas. Frente a fevereiro do ano passado, o aumento foi de 4,5%, um avanço em 903 mil pessoas.

Já o rendimento real (que já desconta a inflação) dos trabalhadores foi de R$ 2.227,50 em fevereiro, uma queda de 1,5% frente ao mês anterior e de 7,5% na comparação a fevereiro do ano passado, segundo informou o IBGE.

Esta é a última vez que a PME é calculada pelo IBGE. A partir de agora, o mercado de trabalho será medido pela Pnad Contínua (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua), de abrangência nacional.

Fonte: O Diário de Mogi

Balanço Quadro Evolutivo do Semae demonstra avanços no serviço

Balanço
Quadro Evolutivo do Semae demonstra avanços no serviço
Diretor-geral Marcus Melo ressaltou a participação dos funcionários nos bons resultados obtidos pela autarquia
Foto: Guilherme Berti/PMMC


Comparativo reúne dados dos departamentos entre o período de 2009 a 2015
O diretor-geral do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), Marcus Melo, apresentou, na manhã de ontem, a um grupo de colaboradores da autarquia, um balanço dos investimentos realizados e os avanços obtidos nos últimos anos, e que resultaram na melhoria dos serviços prestados e das condições de trabalho. Chamado de "Quadro Evolutivo do Semae", o material reúne dados de todos os departamentos, mostrando o que melhorou no período 2009-2015. O encontro foi realizado no auditório da Escola de Governo e Gestão.
No período, o setor comercial modernizou e ampliou o serviço de atendimento pelo telefone 115. Em 2009, eram apenas quatro atendentes que trabalhavam em horário comercial (um aos finais de semana, até as 14 horas), e que faziam uma média de 80 ligações atendidas diariamente. Atualmente, são 12 funcionários, distribuídos no período das 7 às 22 horas, de segunda a sexta-feira, e das 7 às 20 horas aos finais de semana, com média diária de 400 atendimentos.
Há seis anos, 75% dos hidrômetros da cidade tinham mais de 10 anos de uso. Atualmente, 91% dos aparelhos têm menos de 5 anos, o que é fundamental para garantir a eficiência das medições e evitar as perdas de água. A meta é atingir, até o final de 2016, 100% de hidrômetros abaixo dos 5 anos.
Na área administrativa, um dos destaques foi a automatização de estações, que permite à autarquia ver, antecipadamente, nas unidades monitoradas, qualquer problema que ocorra em sistemas de abastecimento, o que agiliza manutenções, reduz perdas e o número de reclamações por falta de água.
Houve ainda investimentos em segurança patrimonial. Em 2009, havia apenas oito câmeras que monitoravam a Estação de Tratamento de Água (ETA) Centro e uma central de alarme no almoxarifado. Hoje são 90 câmeras.
O diretor-geral enfatizou o investimento de R$ 12 milhões que será feito na modernização da ETA Centro. A autarquia protocolou os pedidos de licenciamento na Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb) e, paralelamente, prepara a licitação.
Na área de esgoto, os índices passaram de 89% de coleta e 43% de tratamento em 2009 para 93% e 60%, respectivamente, em 2015. Com as obras de esgotamento sanitário no Botujuru e em César de Souza (em andamento) e do Coletor de Esgoto dos ribeirões Negro e Ipiranga (que devem começar neste semestre), os índices chegarão a 96% de coleta e 71% de tratamento.
"Esta conquista não é de apenas uma pessoa, mas de toda equipe. É necessário compartilhar essas informações. Fiquem orgulhosos por essas melhorias e avanços, que só foram possíveis com o esforço de cada um", disse Melo aos funcionários. "Que vocês continuem a se dedicar e a transformar o Semae num lugar melhor para nossa convivência e com melhores serviços à população", concluiu.

Fonte:Mogi News

Jundiapeba Buracos e drenagem geram reclamações

Jundiapeba
Buracos e drenagem geram reclamações
Foto: Erick Paiatto


Buracos e rachaduras na rua Aurea Martins dos Anjos
Os buracos e rachaduras nas galerias de captação de água da chuva na rua Dona Aurea Martins dos Anjos, no distrito de Jundiapeba, estão preocupando os moradores ao redor. Segundo eles, o problema é antigo no bairros e coloca em risco a vida de pedestres e motoristas. Alguns desníveis maiores foram identificados com pedaços de madeira como forma de sinalização.
Questionada, a Secretaria de Serviços Urbanos informou que a rua em questão recebe serviços constantes da Operação Tapa-Buraco. "Diante da demanda, uma nova equipe de manutenção do asfalto irá ao local para averiguar a situação e providenciar os reparos necessários". Quanto ao sistema de drenagem, a pasta destacou que seria preciso elaborar um estudo específico, "pois a via precisa de obras maiores e mais complexas como solução definitiva para o sistema de drenagem. Enquanto não há previsão orçamentária para tal, equipes da secretaria fazem limpezas constantes nos bueiros e galerias".

Fonte:Mogi News