quarta-feira, 16 de agosto de 2017

Prefeitura atualiza cadastro de imóveis da área urbana; contribuintes devem aguardar notificação

É a primeira vez que este tipo de atualização é feita em Mogi das Cruzes. O estudo abrange toda a área urbana do município
Por de Mogi15 AGO 2017 - 13h17

Trabalho ainda está em andamento e, até agora, foram identificados cerca de 42 mil imóveis com algum tipo de incoerência entre o que está registrado na Prefeitura
Foto: Bruna Nascimento/Divulgação

 A Prefeitura de Mogi das Cruzes iniciou um processo de atualização do cadastro do município e informará, a partir deste mês, os contribuintes cujos imóveis da área urbana passaram por algum tipo de ampliação nos últimos anos, mas sem a devida comunicação à Prefeitura. Para saber se terá algum complemento em seu IPTU, o morador deve aguardar a notificação, já que informações fiscais do contribuinte são sigilosas e não podem ser passadas por telefone.

O recadastramento imobiliário, realizado por meio de levantamento aéreo e fotográfico, identificou, até agora, cerca de 42 mil imóveis com informações desatualizadas.

"Contratamos uma empresa que fez fotografias aéreas, com uma tecnologia a laser que consegue identificar diferenças externas de altura nas construções. O levantamento, bem detalhado, inclui fotos das fachadas dos imóveis", explica o secretário municipal de Finanças, Aurílio Caiado, que destaca que a medida promove justiça tributária, já que cada um pagará pela área que está, de fato, construída.

É a primeira vez que este tipo de atualização é feita em Mogi das Cruzes. O estudo abrange toda a área urbana do município.

O trabalho ainda está em andamento e, até agora, foram identificados cerca de 42 mil imóveis com algum tipo de incoerência entre o que está registrado na Prefeitura e a construção, o que corresponde a aproximadamente 27% do total de 154 mil cadastros.

A notificação será feita ao longo de quatro semanas. "Se o contribuinte entender que a atualização está correta, é só aguardar a chegada do carnê complementar do IPTU, o que deve ocorrer até novembro. Se discordar, o prazo, de até 30 dias, para procurar qualquer unidade do Pronto Atendimento ao Cidadão (PAC) e fazer sua contestação", afirma o secretário.

Para contestação, será necessário apresentar os documentos indicados na notificação.

Fonte: O Diário de Suzano

CIDADES: Moradores criticam praça construída pela Prefeitura em Jundiapeba

 15 de agosto de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
No local, os brinquedos estão quebrados, os bancos forma arrancados, o bebedouro e a torneira destruídos. (Foto: Edson Martins)
No local, os brinquedos estão quebrados, os bancos forma arrancados, o bebedouro e a torneira destruídos. (Foto: Edson Martins)

SILVIA CHIMELLO
“Um espaço abandonado e sem graça”. É assim que moradores de Jundiapeba descrevem a praça construída pela Prefeitura de Mogi, na esquina da Avenida Altino Arantes com a Rua Francisco Soares Marialva, para servir como área de convivência entre a comunidade. O espaço está depredado e praticamente sem vegetação.

No local, os brinquedos estão quebrados, os bancos forma arrancados, o bebedouro e a torneira destruídos. Também não tem grama. Algumas poucas mudas pequenas de árvores ainda resistem na praça, além de algumas mesinhas de jogos que foram poupadas. Também funciona Academia de Terceira Idade, instalada em 2013, segundo a Prefeitura e mesinhas de jogos.

“Os únicos que usam a praça de manhã são as pessoas idosas para fazer ginástica. Não tem parquinho e brinquedos para as crianças e nem árvores que possa deixar com um pouco de sombra”, comenta a dona de casa Lidiane da Silva Antunes, mãe de duas crianças pequenas que mora nas proximidades.

Os jovens também criticam o abandono e a falta de opções do espaço, como é o caso de Gabriela Soares, que reclama da falta de opções em Jundiapeba. “Às vezes a gente se encontra aqui para conversar, mas não tem nada para fazer. Nem banco para sentar. O mínimo que a população precisa é de uma área de lazer para poder relaxar”, comenta. A estudante Janaína Alves da Silva descreve: “O lugar está abandonado e sem graça. Não tem praticamente nada, nem mesmo vegetação e área verde, por isso é muito pouco frequentado”, comenta.

No entanto, o comerciante Carlos Henrique Soares, que trabalha bem próximo afirma que o problema é a falta de conscientização dos próprios jovens que não preservam o patrimônio público. “A Praça estava bonita e muito bem montada quando foi entregue para a população, mas o vandalismo é muito grande por parte de pessoas, que em vez de cuidar tem prazer em destruir tudo”, comenta.

O motorista José Gomes Ferreira Neto defende uma “maior fiscalização” para coibir esse tipo de ação. Na opinião dele, a Prefeitura deveria cuidar melhor e impedir a destruição. A ajudante geral Ana Cristina Otonine de Castro também reforça esses argumentos, mas na opinião dela, o melhor seria investir em projetos esportivos, cultura, e ocupação para esses jovens que não trabalham e nem tem opções e oportunidades no mercado de trabalho”.

Sobre a Praça em Jundiapeba, a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos informa que desde a semana passada as equipes da Administração Regional de Jundiapeba estão atuando naquela região, com trabalhos de varrição, raspagem e limpeza geral. Os trabalhos, segundo a Pasta, vão ser realizados também na praça e a previsão é que os serviços sejam encerrados amanhã.

Quanto a uma possível revitalização do espaço, a Prefeitura informa que vai solicitar uma vistoria no local, para averiguar a situação e o que pode ser feito. Como há uma Academia da Terceira Idade (ATI) no local, o encaminhamento do serviço dever ser realizado numa parceria entre as secretarias municipais de Esporte e Lazer e de Serviços Urbanos.

Fonte:O Diário de Mogi