terça-feira, 16 de maio de 2017

TRÂNSITO E MOBILIDADE NA ÁREA CENTRAL

A imagem pode conter: 7 pessoas, pessoas sentadas, tabela e área interna
A Avenida Governador Adhemar de Barros, voltará a ser liberada ao trânsito, dentro de um mês. A medida que deve amenizar gargalos e congestionamentos no tráfego da área central da cidade, principalmente na altura do túnel "Tirreno Da San Biagio", foi anunciada pelos secretários municipais de Transportes, Eduardo Rangel, e de Planejamento, Cláudio de Faria Rodrigues, durante reunião na manhã desta terça-feira (16/05) na Câmara Municipal. Como membro da Comissão de Indústria e Comércio irei acompanhar de perto tais medidas para verificar o impacto na economia da cidade e também na mobilidade urbana dos mogianos. #VereadorFarofa #Farofa #PolitificaDiferente #TrabalhandoPorVoce #TrabalhandoPorNossaCidade #EspalheEssaIdeia

CIDADES: Por falta de atenção, Câmara de Mogi aprova mesmo projeto duas vezes

 16 de maio de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Foi a partir do veto do prefeito Marcus Melo (PSDB), que identificou a duplicidade, que o Legislativo percebeu o engano. (Foto: Arquivo/ O Diário)
Foi a partir do veto do prefeito Marcus Melo (PSDB), que identificou a duplicidade, que o Legislativo percebeu o engano. (Foto: Arquivo/ O Diário)

LUCAS MELONI
Desde 2013, a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes recebeu quatro projetos de lei semelhantes que propunham a concessão do status de utilidade pública à Associação de Amigos de Bairro de Vila Joia e Adjacências. Ela alcançou o feito graças a um pedido do vereador Mauro Araújo (PMDB), em novembro de 2014. Por pouco, a entidade não recebeu, em março deste ano, um segundo título do tipo, desta feita sugerido por Jean Lopes (PC do B), que não atentou-se ao fato de que um colega de parlamento já havia feito isto antes. Foi a partir do veto do prefeito Marcus Melo (PSDB), que identificou a duplicidade, que o Legislativo percebeu o engano.

A entidade que buscava a utilidade pública teria sido fundada pelo advogado Carlos Lucarefski, de 59 anos, em meados da década de 1990. Lucarefski foi vereador em Mogi das Cruzes entre os anos de 2013 e 2016. Dele partiu o primeiro dos quatro pedidos para a classificação de entidade de utilidade pública à associação de moradores da Vila Joia, em dezembro de 2013. A medida facilita a obtenção de recursos para projetos assistenciais (saiba mais nesta página). “Fiz o pedido, mas me disseram que faltavam alguns documentos para a conclusão do processo. Como eles não foram obtidos, retirei o pedido”, argumentou o ex-vereador. Nos bastidores, contudo, comenta-se que Lucarefski teria sido pressionado pelos colegas a retirar a proposta já que a entidade estaria sob comando de algum familiar e não poderia partir dele um pedido do tipo durante uma legislatura em que ele participasse.


Menos de um ano depois, em novembro, Mauro Araújo apresentou a segunda proposta – com uma redação bastante semelhante à primeira. Nela, o parlamentar afirma que a associação, localizada na Avenida Alexandrina de Paula, 470, na Vila Joia, tem papel importante e “vem fazendo ações de entretenimento para crianças e adolescentes e mais promovendo o cadastramento e a distribuição de gêneros alimentícios, que vínculada a órgãos estaduais de erradicação da fome como o viva leite (sic)”. Aprovado o pedido, a associação ganhou o status de utilidade pública por meio da lei 7.026/14.

Passados dois anos, em novembro de 2016, o ex-vereador Roberto Valença Lima (PMDB), sob posse do mesmo documento/pedido apresentado nas duas ocasiões anteriores, propôs o título de utilidade pública à entidade pela terceira vez. A proposta, contudo, foi arquivada porque era fim de legislatura, não deu tempo de encaminhá-la para votação e Valença, como se sabe, não fora reeleito.

No começo deste ano, Lucarefski pediu ao vereador Jean Lopes, seu colega na legislatura passada, que reapresentasse a proposta. Segundo ele, a Câmara teria dito que as propostas anteriores não tinham sido aprovadas. “Tinham me dito que não haviam aprovado por falta de documentos nas ocasiões. Por isso procurei o vereador Jean para pedir que apresentasse de novo porque a associação tem um trabalho importante no bairro e os moradores estavam me pressionando para isso”, disse o advogado. Há dois anos, Roseli Valentin Lucarefski, mulher do ex-vereador, preside a Associação de Amigos de Bairro de Vila Joia e Adjacências.

Lopes aceitou o pedido do ex-colega de parlamento. Ele, a exemplo dos demais parlamentares, pediu a utilidade pública à entidade com a mesma redação dos projetos anteriores. Os vereadores aprovaram a proposta em plenário em 21 de março.

A Casa Legislativa encaminhou o projeto para sanção do prefeito Marcus Melo. O jurídico da Prefeitura percebeu a duplicidade e Melo não sancionou o projeto. “Como se denota da análise do processo, a referida entidade já havia sido declarada de utilidade pública por meio de lei municipal 7.026/2014, razão pela qual este projeto de lei 13/17 perde o objeto. Desta forma, verificamos que assiste razão ao chefe do Executivo, que aborda razões técnicas e meritórias para apresentação do veto com base na contrariedade ao interesse público”, trouxe o documento devolvido ao Legislativo, no final de abril.

Questionado a respeito, o vereador Jean Lopes respondeu que não tinha conhecimento dos projetos anteriores e reconhece que houve descuido por parte da Câmara. “Estes tipos de projetos são corriqueiros aqui na Câmara Municipal e seguem, quase sempre, no piloto automático ao passarem pelas comissões (Departamento Jurídico, Justiça e Redação e Finanças, entre outras). Quando o ex-vereador Carlos Lucarefski me pediu, eu não imaginava que já havia sido aprovado o pedido antes. O Lucarefski me colocou em maus lençóis porque eu não teria como negar um pedido feito por um colega e não tinha como saber que já havia sido aprovado algo neste sentido”, rebateu.


Uma simples pesquisa numa velha ferramenta conhecida pelos parlamentares (o portal da Câmara na internet) permite a localização de todas as propostas. São elas as de números: 165/13 (projeto de autoria de Lucarefski), 141/14 (de Mauro Araújo), 171/16 (Roberto Valença Lima) e 13/17 (Jean Lopes).

Utilidade pública
A prática de tornar uma entidade de utilidade pública objetiva facilitar o acesso dela às verbas municipais, estaduais e federais para projetos sociais, de saúde e educação. Com a Prefeitura, a Associação dos Amigos de Bairro da Vila Joia e Adjacências não tem acordos de subvenção em nenhuma destas áreas. O fundador reconheceu que repassa litros de leite a cerca de 120 famílias por semana como parte do programa “Viva Leite”, da Secretaria de Estado de Assistência e Desenvolvimento Social de São Paulo. Esta por sua vez, afirmou que o convênio firmado com a entidade cadastrada na Pasta desde 1º de janeiro de 1995 prevê sete entregas de leite por mês, totalizando 2.145 litros do produto.

“Cômico”
A questão dos projetos aprovados em duplicidade pela Câmara Municipal de Mogi das Cruzes para dar status de utilidade pública à Associação de Amigos de Bairro de Vila Joia e Adjacências demonstra um erro grotesco e uma situação cômica, na visão do advogado Laerte Silva, um dos fundadores da Rede Nossa Mogi (de onde se desligou em outubro passado). De acordo com ele, o Legislativo precisa ter mais cuidado e rigor com os projetos analisados pelos vereadores.

Silva observa que o descuido mostrou uma falha no controle da Câmara sobre as propostas que recebe. “Os episódios mostram que o controle do Legislativo é mais do que falho. Não era de se supor que isto acontecesse. Se houvesse um rigor maior, isto talvez não tivesse acontecido. É um quadro grotesco e até cômico. É o que a sociedade civil organizada de Mogi sempre discutiu. Há uma tendência maior à aprovação de títulos honoríficos e de utilidade pública por parte do Legislativo. Ao mesmo tempo, o caso demonstra a falta de interesse da própria instituição que não percebeu que já tinha o título de utilidade e o requereu de novo”, observou.

Na prática, a aprovação em duplicidade não gera gastos ao Município, mas representa um desgaste desnecessário aos parlamentares que poderiam ter tomado cuidado com um assunto tão simples.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES; Vereadores questionam gastos da Prefeitura com o lixo mogiano

13 de maio de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Câmara tem Comissão de Vereadores para tratar do lixo. (Foto: Marcelo Alvarenga/ CMMC)
Câmara tem Comissão de Vereadores para tratar do lixo. (Foto: Marcelo Alvarenga/ CMMC)

LUCAS MELONI
Vereadores de Mogi das Cruzes querem saber detalhes dos gastos da Prefeitura com toda a cadeia do lixo na Cidade – da coleta pelas ruas à destinação, no aterro sanitário em Jambeiro, no Vale do Paraíba. Eles questionam o valor de R$ 2,5 milhões que a Administração Municipal paga à concessionária de limpeza urbana para transportar os resíduos para fora do Alto Tietê. Propostas para um projeto regional começam a ser discutidas na próxima semana.

A Comissão Especial de Vereadores (CEV) do Lixo, presidida pelo vereador Antonio Lino da Silva (PSD), foi motivada, segundo o parlamentar, pelo valor exorbitante pago pela Prefeitura à CS Brasil para o transporte dos resíduos. Até quatro anos atrás, este material era levado ao aterro Anaconda, em Santa Isabel, que passou a receber o lixo das cidades da Região a partir da interdição do Pajoan, em Itaquaquecetuba.


A aprovação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos, há dois anos, trouxe à tona a discussão sobre qual o local a se destinar o material produzido pelas cidades. Segundo a Prefeitura, 600 toneladas de resíduos (6%) do coletado seguem para reciclagem. O índice, apesar de ser o maior em toda a história do Município, está aquém de cidades como Londrina (PR), que, no último ano, conseguiu elevar em 27% o serviço de reciclagem, alcançando 220 mil domicílios, de acordo com a Companhia Municipal de Trânsito e Urbanização de Londrina (CMTU-LD).

“A gente vai pedir à Prefeitura a planilha com os custos referentes à coleta e destinação do lixo. Fala-se em mais de R$ 55 milhões por ano. É muito dinheiro. Passou da hora da Cidade discutir uma alternativa. Mogi tem condições de criar um espaço que cuide dos seus resíduos, mas se isso for viável na esfera regional, que se faça a algo em conjunto com as outras cidades”, disse Lino.

Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) ressaltou que é preciso uma compensação para Mogi caso o empreendimento seja instalado no Município. “O projeto pode ser regional desde que haja uma compensação pelo empreendimento estar aqui”, comentou.

Estiveram presentes também os vereadores Mauro Araújo (PMDB) e Francimário Vieira (PR). Este último propôs viabilizar uma reunião entre Lino e o presidente do Consórcio de Desenvolvimento Regional do Alto Tietê (Condemat), o prefeito Adriano Leite (PR), de Guararema.

“É fundamental buscar alternativas. Conseguir apoio de outras cidades é fundamental”, observou Lino.

Na próxima quarta-feira, os membros da CEV do Lixo devem se reunir para os próximos passos. Há expectativa de que visitem projetos bem sucedidos de destinação de resíduos no Estado.

Procurada, a Prefeitura encaminhou nota sobre os valores gastos com a cadeia do lixo. “Em 2016, o valor gasto com o lixo em Mogi foi de R$ 36,7 milhões. A quantia compreende a coleta domiciliar, a coleta reciclável, transbordo, destinação, recolha de entulho e Operação Cata-Tranqueira. No ano de 2016, foram recolhidas 121.077,99 toneladas de lixo domiciliar, 5.587,93 toneladas de lixo reciclável e 24.401,82 toneladas de entulho. O trabalho de coleta de lixo domiciliar envolve 121 funcionários e 24 caminhões compactadores”, trouxe a nota.

Histórico
A discussão sobre a destinação de resíduos no Alto Tietê é antiga. No passado, a Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) apoiou um projeto de usina de incineração na Região, porém a medida perdeu força.

Há cinco anos, a ex-presidente da autarquia, Dilma Pena, chegou a estudar o projeto. A crise chegou e Dilma caiu. Pouco antes da homônima que presidia o País de Brasília.

Voltou-se a cogitar a possibilidade de uma usina que atendesse a toda a Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), um projeto ampliado da ideia do Alto Tietê. Por aqui, contudo, não há apoio político para que o empreendimento receba resíduos de toda a Grande São Paulo.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES: Jovem mantida em cárcere privado pelo pai é libertada em Mogi

12 de maio de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Rosto da jovem tem manchas das queimaduras de cigarro. (Foto: Maiara Barbosa/ G1 Mogi e Suzano)
Rosto da jovem tem manchas das queimaduras de cigarro. (Foto: Maiara Barbosa/ G1 Mogi e Suzano)

NATAN LIRA
A Polícia Militar libertou na tarde desta quinta-feira (11) uma jovem, de 21 anos, após uma denúncia de que a menina era mantida em cárcere privado, pelo próprio pai, o segurança Marcos André da Rocha Nunes, 46 anos, há pelo menos dois anos, no Jardim Esperança, em Mogi das Cruzes. À polícia, a jovem disse não saber da existência de parentes e que não sofreu abuso sexual por parte do pai, mas confirmou ser vítima de maus tratos, fome, queimaduras com bituca de cigarro, além de uma facada na orelha, deformando-a totalmente. Ela também disse que se sentia aliviada pelo desfecho. O caso foi registrado no 2º Distrito Policial de Mogi, em Braz Cubas, como sequestro e cárcere privado. O pai foi preso em flagrante.

De acordo com o registro policial, os agentes receberam o chamado de uma dona de casa, de 25 anos, dizendo que no endereço informado havia uma pessoa encarcerada. Os policiais se dirigiram à casa e confirmaram que a jovem estava “trancada no local, sem iluminação, em condições impróprias e que não havia possibilidade de sair pois todas as portas estavam trancadas”, consta no boletim.


Indagada, a vítima disse aos agentes que chegou a passar fome, foi mau tratada, não frequentava a escola desde os 12 anos de idade e que morava com o pai desde a morte da mãe, em 2006.

Após a confirmação, outra viatura se dirigiu ao endereço do possível trabalho de Nunes, onde abordaram o suspeito e o levaram até a casa onde a jovem estava presa. A menina foi solta e os dois foram conduzidos ao DP. À polícia, o segurança confessou manter a filha trancada “para evitar que ela tivesse relação sexual com homens desconhecidos”  e alegando que “precisava trabalhar”.

A testemunha esclareceu, também na delegacia, que chegou a morar com o indiciado por aproximadamente cinco meses – período em que a sua mãe mantinha relação com ele. Ela conta que presenciou diversas vezes a vítima ser algemada e mau tratada. A mulher disse ainda que chegou a denunciar o caso, mas Nunes a ameaçava caso a polícia aparecesse.

Outra testemunha, de 52 anos, alegou ser o dono da residência alugada pelo pai da jovem há cerca de quatro anos, e que presenciou a utilização do imóvel como cativeiro. “A casa é bem fechada, há grades nas janelas e quartos na residência e nem energia elétrica possui”, trouxe a informação no texto do boletim de ocorrência.

A polícia requisitou perícia para o local dos fatos. Por a vítima desconhecer contato de parentes, ela deverá ser enviada a algum abrigo social da Cidade, por meio de assistente social.

Fonte:O Diário de Mogi

QUADRO DESTAQUE; Associação ajuda pms aposentados

15 de maio de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Entidade proporciona convívio social, atividades, apoio material e psicológico. (Foto: Edson Martins)
Entidade proporciona convívio social, atividades, apoio material e psicológico. (Foto: Edson Martins)

DARWIN VALENTE
Assegurar maior convívio social, proporcionar atividades recreativas, além de ajuda material e psicológica a policiais militares aposentados ou inativos de Mogi das Cruzes são alguns dos objetivos da Associação dos Veteranos Unidos Militares Paulistas (Avump), criada na Cidade, em abril do ano passado, a partir de um grupo formado por meio do aplicativo WhatsApp.

Durante o primeiro ano de atividades, a Avump já promoveu diversos encontros para reunir os policiais que estão fora das atividades profissionais, assim como realizou inúmeras visitas a muitos deles que apresentam problemas de locomoção, por terem sido feridos em ação, e a outros, com dificuldades de reativar a relação com a comunidade em geral, após permanecerem durante um longo tempo exercendo as atividades policiais.


Bastou só algum tempo neste trabalho para que os dirigentes da entidade pudessem confirmar, na prática, aquilo que eles, de alguma forma, já tinham ideia que existisse: um grande número de policiais que passa por sérias dificuldades, em razão dos salários, muitas vezes insuficientes para manter a família, comprar medicamentos e suprir outras necessidades. Muitos deles se fecham em casa, enfrentando problemas psicológicos, como a depressão, mal bastante comum entre os que deixam o trabalho da ativa.

Em visitas aos antigos companheiros, dirigentes encontraram ainda muitos colegas com dificuldades de locomoção em razão de sequelas de antigos ferimentos. Ou em razão de problemas que vieram a enfrentar após a transferência para a reserva.

A Avumc tem buscado não só conforto psicológico para esses policiais, como equipamentos fisioterapêuticos que ajudem os antigos colegas e familiares a enfrentar tais dificuldades.

Com a ajuda de uma metalúrgica, a entidade conseguiu montar um equipamento que auxilia um antigo policial da Banda do 17º Batalhão, que ficou paraplégico após uma mal sucedida cirurgia de coluna, realizada no hospital da corporação, a fazer exercícios e a ser transferido da cadeira de rodas para a cama e vice-versa.

Segundo cálculos extraoficiais da entidade, na Cidade existem cerca de 500 policiais militares da reserva que necessitam do apoio da Avump, segundo avaliações preliminares dos dirigentes.

No aplicativo
A ideia de se criar uma entidade de apoio aos aposentados e inativos da PM nasceu da iniciativa de Luciano Cassola de Almeida, que chegou a formar um grupo de antigos policiais com a ajuda do aplicativo WhatsApp, no telefone celular. À medida que os primeiros contatos iam sendo feitos, Cassola e amigos decidiram que era chegada a hora de se criar uma associação para iniciar um trabalho mais concreto junto aos companheiros necessitados.


Nasceu daí a Associação dos Veteranos Unidos Militares Paulista, que tem Cassola como seu primeiro presidente. Ao contrário de outras entidades semelhantes, ele e seus companheiros de diretoria nada recebem pelo trabalho e de cada um dos 125 atuais associados é cobrada uma mensalidade de R$ 30,00 para ajudar na manutenção da sede, à Rua Otto Unger, 120, no Centro, e cobrir outras despesas, como a aquisição de fraldas geriátricas, aparelhos para mobilidade, ou organização de eventos para reunir os policiais de reserva.

“Muitos desses policiais não necessitam de uma cadeira de rodas, nem de equipamentos para fisioterapia: mas precisam de apoio moral, de uma conversa, um abraço amigo. São pessoas que se tornaram isoladas após a aposentadoria e que vivem apenas de lembranças do passado e dos amigos”, afirma o presidente Cassola, que já organizou um grupo dentro da Avump somente para visitar antigos policiais, em especial o que se encontram paraplégicos ou tetraplégicos, em suas casas.

Outro objetivo da Avump é conseguir um psicólogo para atuar junto com a entidade para melhorar o relacionamento de muitos companheiros de farda, hoje isolados junto com as respectivas famílias.

A Avump já oferece os serviços de assessoria jurídica, por meio do tesoureiro da entidade, Mauro Monteiro, que é advogado e atende às quintas-feiras, na sede da Associação.

Entre as metas do grupo está a aquisição de um veículo para ser usado como ambulância e conduzir os necessitados para consultas médicas e afins.

O grupo também espera maior participação do pessoal da ativa na entidade, pois como diz o presidente Cassola, “eles serão os futuros dirigentes da Avump”. Um exemplo disso é participação do oficial Marcos Paulo, do 17º Batalhão, no cargo de vice-presidente da entidade.

Segundo Valdir da Rocha, secretário da Avump, espera-se também a participação de voluntários que possam ajudar, de alguma forma, o trabalho junto aos aposentados e inativos e na organização dos eventos promovidos na Cidade como a feijoada realizada no Bairro do Oropó, ou a festa junina que está sendo preparada para o próximo mês, ainda sem data para acontecer.

O conselheiro José Vicente da Silva lembra que as atividades da Avump podem ser acompanhadas pelo Facebook, inclusive suas campanhas, como as que ajudaram a menina Isabele e o garotos Lucas, que precisavam de ajuda financeira para tratamento médico.

Fonte:O Diário de Mogi

Cultura: Suzano fecha parceria para integrar programa "Pontos MIS"

Museu de Imagem e do Som (MIS) vai disponibilizar filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados na área
Foto: Secop/Suzano


Largo da Feira receberá primeira atividade no dia 24 de maio, das 17 às 19 horas
A Prefeitura de Suzano e o Museu de Imagem e do Som (MIS), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, firmaram parceria para oferecer à população acesso gratuito de filmes selecionados e à oficinas audiovisuais ministradas por profissionais renomados na área. A iniciativa faz parte do "Pontos MIS", programa que atende atualmente 120 municípios do Estado. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Geraldo Garippo, os primeiros longas-metragens serão exibidos nos dias 24 e 26 de maio. 
"Neste caso, será a apresentação do 'Festival do Minuto'. Este material será exibido nas feiras noturnas da cidade. Estamos (governo municipal) muito ansiosos e felizes com esta parceria. Suzano tem feito a lição de casa, colocando a Cultura para funcionar novamente, com direito à democratização de várias frentes", detalha o chefe da pasta.
De acordo com o cronograma da Secretaria de Cultura de Suzano, em 24 de maio, a exibição do "Pontos MIS" ocorre no Largo da Feira (esquina das ruas Konoe Endo e Benjamin Constant). A atividade está marcada para acontecer entre às 17 e 19 horas.
No dia 26 de maio, será a vez da feira noturna do Jardim Imperador receber a novidade colocada em prática graças à parceria firmada entre o governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi e o Governo do Estado. A exibição ocorre na avenida Tere Nigri, das 17 às 21 horas:
"Além das exibições de filmes, teremos, ainda, uma oficina especifica sobre o papel do ator no cinema", promete Garippo. A data, no entanto, segundo o secretário, ainda será definida.
Ainda de acordo com o gestor, o convênio da municipalidade com o MIS permite a exibição de até quatro filmes por mês. Já os workshops devem ser ministrados a cada bimestre.
O "Pontos MIS" é um programa de difusão audiovisual criado em 2011 que abarca programação de filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados no segmento. Desde seu surgimento, conforme pontua Garippo, a iniciativa atingiu mais de meio milhão de expectadores no que tange à exibição de longas-metragens e mais de 35 mil participantes em oficinas.
“Essas ações são gratuitas e garantem o acesso da população à arte. As oficinas que serão ministradas em Suzano serão mais especificas, voltadas a um público ligado ao cinema, mesmo. Isso é bem importante, já que é de graça e com qualidade inquestionável”, detalha o representante do Poder Executivo.

Fonte:Mogi News

Cultura: Suzano fecha parceria para integrar programa "Pontos MIS"

Museu de Imagem e do Som (MIS) vai disponibilizar filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados na área
Foto: Secop/Suzano


Largo da Feira receberá primeira atividade no dia 24 de maio, das 17 às 19 horas
A Prefeitura de Suzano e o Museu de Imagem e do Som (MIS), vinculado à Secretaria de Cultura do Estado de São Paulo, firmaram parceria para oferecer à população acesso gratuito de filmes selecionados e à oficinas audiovisuais ministradas por profissionais renomados na área. A iniciativa faz parte do "Pontos MIS", programa que atende atualmente 120 municípios do Estado. De acordo com o secretário municipal de Cultura, Geraldo Garippo, os primeiros longas-metragens serão exibidos nos dias 24 e 26 de maio. 
"Neste caso, será a apresentação do 'Festival do Minuto'. Este material será exibido nas feiras noturnas da cidade. Estamos (governo municipal) muito ansiosos e felizes com esta parceria. Suzano tem feito a lição de casa, colocando a Cultura para funcionar novamente, com direito à democratização de várias frentes", detalha o chefe da pasta.
De acordo com o cronograma da Secretaria de Cultura de Suzano, em 24 de maio, a exibição do "Pontos MIS" ocorre no Largo da Feira (esquina das ruas Konoe Endo e Benjamin Constant). A atividade está marcada para acontecer entre às 17 e 19 horas.
No dia 26 de maio, será a vez da feira noturna do Jardim Imperador receber a novidade colocada em prática graças à parceria firmada entre o governo do prefeito Rodrigo Ashiuchi e o Governo do Estado. A exibição ocorre na avenida Tere Nigri, das 17 às 21 horas:
"Além das exibições de filmes, teremos, ainda, uma oficina especifica sobre o papel do ator no cinema", promete Garippo. A data, no entanto, segundo o secretário, ainda será definida.
Ainda de acordo com o gestor, o convênio da municipalidade com o MIS permite a exibição de até quatro filmes por mês. Já os workshops devem ser ministrados a cada bimestre.
O "Pontos MIS" é um programa de difusão audiovisual criado em 2011 que abarca programação de filmes selecionados e oficinas audiovisuais com profissionais renomados no segmento. Desde seu surgimento, conforme pontua Garippo, a iniciativa atingiu mais de meio milhão de expectadores no que tange à exibição de longas-metragens e mais de 35 mil participantes em oficinas.
“Essas ações são gratuitas e garantem o acesso da população à arte. As oficinas que serão ministradas em Suzano serão mais especificas, voltadas a um público ligado ao cinema, mesmo. Isso é bem importante, já que é de graça e com qualidade inquestionável”, detalha o representante do Poder Executivo.

Fonte:Mogi News

Continuidade dos serviços: Instalação do Sesc no C.E. do Socorro divide opiniões

Alguns usuários estão confiantes em uma parceria entre unidade e prefeitura, já outros, temem perder o espaço
A chegada do Serviço Social do Comércio (Sesc) em Mogi das Cruzes está gerando uma grande expectativa aos mogianos. A história da instalação da unidade é um pleito antigo do município e ganhou um novo capítulo na última sexta-feira, quando representantes do Sesc escolherem a área do Centro Esportivo (C.E.) do Socorro para implantação do serviço. As pessoas afirmam que a unidade vai trazer benefícios e valorizar a área. Em meio às comemorações, também existem pessoas que estão preocupadas com a continuidade dos serviços que hoje funcionam gratuitamente no espaço.
Durante a visita à área, o prefeito Marcus Melo (PSDB) e o diretor regional do Sesc no Estado de São Paulo, Danilo Miranda, confirmaram que os serviços existentes no local não deixarão de ser oferecidos. Uma parceria para manter as atividades da administração municipal e do Sesc pode ser firmada.
Mesmo com o compromisso, alguns frequentadores ficaram temerosos com o encerramento do serviço. "Não sei se seria uma boa ideia, pois sei que para utilizar o Sesc é preciso ser do comércio ou pagar para utilizar. Hoje, o acesso ao C.E. do Socorro é livre. Não acredito que ele vai continuar gratuito", disse a aposentada Wanda de Oliveira Alberto, de 67 anos.
A dona de casa Sueli Ribeiro, 56, ficou em dúvida sobre o impacto gerado no bairro pela instalação do Sesc."Já fiz aulas há alguns anos aqui e agora estou voltando. Meu filho começou ainda criança fazendo aulas de natação e hoje está na Marinha. O espaço oferece oportunidades para todos. Com a chegada do Sesc não sei se todas as pessoas vão poder continuar frequentando. Mesmo com a abertura para os funcionários do comércio, com a crise, muitas pessoas também foram demitidas e acabaram perdendo esse direito ", ressaltou.
A dona de casa Inácia Gomes Matoba, 66, aprovou a instalação da unidade no município. Para ela, o investimento vai melhorar o serviço e trará novos atrativos. "A vinda do Sesc para Mogi vai ser muito boa. Vai valorizar a região e acredito que vai melhorar a estrutura que já existe", contou.
Para o barbeiro Flávio Amorim Silva, 37, será importante a vinda do Sesc com a manutenção dos serviços. "Acho que tudo pode ocorrer. O judô daqui é reconhecido, vários campeões se formaram no centro. Acho que será boa a vinda do Sesc se uma aliança for formada com a prefeitura, pra que todos continuem a usar, e as atividades já existentes não pararem", acrescentou. 
Atualmente, o C.E. do Socorro oferece aulas de judô, ginástica, natação e outras atividades. "Espero que a implantação do Sesc seja boa. Mas as atividades têm que continuar. Acho que a prefeitura tem que oficializar isso junto ao Sesc para podermos cobrar depois",informou o estudante Diego Maldonado, 23.
O estudante Nicholas Felipe Palermo, 25, utiliza o espaço há seis anos. "Um Sesc para Mogi vai ser bom. As aulas precisam continuar gratuitas. O judô, por exemplo já formou vários atletas que são campeões que estão inclusive no exterior ", ressaltou.

Prefeitura já garantiu na semana passada, durante visita, que quem utiliza o centro esportivo não será afetado

Wanda: 'Não acredito que continuará gratuito'.

Inácia: 'Região será valorizada'.


Fonte:Mogi News