segunda-feira, 4 de outubro de 2010

Região elege 4 deputados federais

Costa Neto, Guilherme Mussi, Junji Abe e Pastor Lucena representarão a região do Alto Tietê em Brasília

BRAS SANTOS E
CIBELLI MARTHOS
Da Região

Adriano Vaccari
A região do Alto Tietê terá quatro representantes no Congresso Nacional a partir de 2011. O líder máximo do PR, Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, foi reeleito com 174.808 votos. O ex-prefeito de Mogi das Cruzes, Junji Abe (DEM), conseguiu 113.156 indicações e conquistou o direito de representar a região em Brasília. O jovem Guilherme Mussi (PR), cuja candidatura foi registrada na Justiça Eleitoral de Poá, obteve mais de 98.702 votos e será o terceiro deputado federal da região. O pastor Roberto de Lucena (PV), ligado à Igreja Brasil Para Cristo, teve seu nome registrado em Arujá. Em sua primeira eleição, foi votado por 70.608 pessoas. Com essa votação, ele será o quarto federal eleito por essa região, que tem dez cidades e cerca de 2,5 milhões de moradores.
Costa Neto garantiu o seu sexto mandato consecutivo na Câmara Federal e deverá dar continuidade às ações desenvolvidas nos últimos anos. A eleição de Junji Abe foi a mais complicada. Seu nome entrou para a relação dos eleitos da coligação DEM/PSDB apenas quando mais de 99% dos votos em todo o Estado já tinham sido apurados. Educação em tempo integral será uma das suas bandeiras em Brasília. Guilherme Mussi, herdeiro dos proprietários da fábrica Ibar, instalada em Poá, vai atuar para promover o desenvolvimento econômico com sustentabilidade. O pastor Lucena, por seu lado, quer promover a união de todas as lideranças políticas do Alto Tietê para acelerar o desenvolvimento da região.


Comemoração
Os candidatos a deputado federal eleitos na região comemoraram os resultados da votação em seus redutos eleitorais durante a noite de ontem e a madrugada de hoje. Valdemar Costa Neto festejou sua vitória na sede do diretório do PR em Mogi das Cruzes. Neto agradeceu os votos recebidos afirmando apenas que "sua gratidão ao povo mogiano e de São Paulo é muito grande".
Junji Abe falou rapidamente sobre a vitória em seu comitê no centro de Mogi e afirmou que trabalhará para realizar as reformas política e tributária. "Temos que inicialmente resgatar a credibilidade perante a população. Depois disso, pretendo criar emendas importantes que beneficiem os municípios com menor receita", ressaltou. O deputado eleito destacou ainda projetos para educação em tempo integral, saneamento básico e obras de infraestrutura, e agradeceu o apoio da população do Alto Tietê, do Vale do Paraíba e deoutras regiões do Estado.

Guilherme Mussi, também eleito deputado federal, apesar de ser candidato de São Paulo, mantém laços familiares em Poá e desenvolveu uma forte campanha no Alto Tietê. "Agradeço o voto, a confiança, da população do Alto Tietê que muito contribuiu para a minha eleição. Reafirmo meu compromisso em defesa de mais investimentos federais e estaduais para os municípios da região a fim de melhorar a assistência à saúde, à educação, à segurança pública, ao saneamento básico e à infraestrutura urbana", ressaltou.
Em Arujá, o pastor Roberto de Lucena ressaltou a vitória em sua primeira disputa como candidato a uma vaga na Câmara Federal. "Estou muito feliz por ter conquistado esse espaço. Um dos meus maiores objetivos é promover a união entre as lideranças políticas da região para conquistar projetos e serviços de que a nossa região precisa".


Não deu
A médica e primeira-dama de Ferraz, Elaine Abissamra (PSB), chegou perto. Ela recebeu a indicação de 55.571 eleitores, mas não conseguiu garantir sua vaga no Congresso.


Mogi News - 04/10/2010

Junji e Gondim, eleitos, são também os preferidos dos eleitores em Mogi

Ranking nesta página mostra a votação dos 50 candidatos a deputado federal e a deputado estadual mais bem colocados na cidade

Leandro Dilon
Da reportagem local

Adriano Vaccari
Geraldão: Na cidade, conseguiu 6.463 votos

O ex-prefeito Junji Abe (DEM) foi o candidato mais votado nas eleições de ontem em Mogi. Os 61.561 votos recebidos na cidade foram fundamentais para que ele se elegesse, pela primeira vez, como deputado federal. Pelo menos 31% do eleitorado mogiano apostou em Junji nas eleições realizadas no domingo. O segundo candidato mais votado na cidade foi o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS). Com a ajuda de 56.422 mogianos que votaram em seu nome, ele se reelegeu e permanece mais quatro anos como deputado estadual.
O deputado federal Valdemar Costa Neto (PR) foi o terceiro mais votado na cidade, com 18.621, e provou que mantém um bom eleitorado no município. O vereador Chico Bezerra (PSB), que saiu candidato a deputado estadual, obteve 16.467 votos, que não foram suficientes para garantir sua eleição. Juntos, estes quatro candidatos somaram 153.031 votos, o que representa 74% do eleitorado mogiano.
Depois de Junji e Valdemar, os mogianos votaram no palhaço Tiririca (PR) para deputado federal. O comediante conseguiu 10.540 votos e foi o terceiro candidato mais votado para este cargo. O vereador Geraldo Tomaz Augusto, o Geraldão (PMDB), teve 6.463 votos. O único petista a aparecer entre os mais votados a ocupar uma vaga em Brasília foi Rodrigo Valverde (PT), com 4.238 votos.
Entre os cinco mais votados para deputado estadual, uma das surpresas foi a expressiva votação do candidato Flávio Isaías Rodrigues (PV), que contabilizou 15.006 eleitores e ficou com a terceira melhor posição na cidade. Em seguida, o ex-prefeito de Guararema André do Prado (PR) mostrou que a dobradinha com Valdemar Costa Neto (PR) foi bem sucedida, e ele conquistou 9.451 votos. O deputado estadual reeleito Estevam Galvão de Oliveira (DEM) obteve 5.031 votos em Mogi.
Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), Mogi das Cruzes possui 268.113 eleitores. No entanto, apenas 206.794 compareceram neste domingo às urnas e exerceram seu direito ao voto. Com isso, foram registradas 39.180 faltas. Entre os mogianos que não optaram por nenhum candidato na urna eletrônica, 11.120 votaram nulo e 11.019 em branco.

Arrancada de Marina, voto de SP e queda de Dilma na classe C explicam o 2º turno

                                                                                     4/10/2010 - 09h03
FERNANDO CANZIAN
DE SÃO PAULO

Votações com tendência de alta para Marina Silva (PV) e José Serra (PSDB) levaram a eleição presidencial de 2010 ao segundo turno.

Danilo Verpa/Folhapress
Marina Silva, candidata do PV
Já Dilma Rousseff (PT) manteve sua trajetória de perda de apoio das últimas semanas. De franca favorita até meados de setembro, terá de enfrentar Serra no próximo dia 31 de outubro.
O resultado de ontem repete o padrão das eleições presidenciais desde 1994.
Desde então, os melhores colocados ou vencedores no primeiro turno tiveram pouco menos ou pouco mais de 50% dos votos válidos.
O resultado das urnas também seguiu e reforçou a tendência captada pelas últimas pesquisas eleitorais realizadas pelo Datafolha.
Elas começaram a sinalizar a partir de terça passada a probabilidade de haver uma nova rodada eleitoral.
As pesquisas captaram três tendências principais, confirmadas pelos resultados da votação de ontem:
1) O desembarque de parcela expressiva do eleitorado da candidatura Dilma, especialmente entre os eleitores da chamada nova classe C (com renda mensal entre R$ 1.020 e R$ 2.550) e entre os menos escolarizados;

2) Uma "onda verde" a favor de Marina nessa mesma classe C, com tendência de crescimento no Sul, Sudeste e Nordeste; e um apoio inédito do eleitorado feminino na reta final da campanha;


3) Um movimento de recuperação das intenções de voto de Serra em sua base eleitoral, São Paulo (maior colégio eleitoral do país, com 30,3 milhões de eleitores); e sua vitória no "arco do agronegócio", que compreende Paraná, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Rondônia.

                                                                                                                                     André Penner/AP 
José Serra, candidato do PSDB

Entre esses fatores, pesaram mais a arrancada de Marina e a queda de Dilma. Em dez dias, a candidata do PV cresceu 5,5 pontos percentuais, considerando os votos válidos; Dilma recuou 7. Serra subiu 1,7 ponto.
Assim, ganha relevância no segundo turno o espólio eleitoral da candidata do PV e seu posicionamento em favor ou não de PSDB ou PT.
Após a contagem dos votos, Marina quase conseguiu dobrar o total de sufrágios válidos que tinha projetados no início do ano em relação aos que efetivamente conquistou no primeiro turno.
Segundo projeção do Datafolha realizada na semana passada, 51% dos eleitores de Marina migrariam para a candidatura Serra em um eventual segundo turno.
Dilma receberia o apoio de 31%. Outros 15% dizem que votariam em branco ou anulariam o voto. E 3% responderam ainda não ter decidido o que fazer em uma eventual segunda rodada eleitoral.
Segundo projeções do Datafolha feitas antes da votação de ontem, Dilma teria 53% das intenções de voto no segundo turno. Serra, 39%.

Alan Marques/Folhapress 
Dilma Rouseff, candidata do PT.

Dilma Rousseff, candidata do PT
Mantida a migração de votos de Marina no dia 31 de outubro para os dois candidatos projetada pelo Datafolha, do total de votos de Dilma, 8% viriam dos eleitores da candidata do PV. No caso de Serra, seriam 18%.
A imposição de um segundo turno para Dilma pelos eleitores começou a ganhar corpo a partir da segunda quinzena de setembro.
A então favorita nesta eleição passou a cair nas pesquisas por conta dos escândalos envolvendo a quebra de sigilos fiscais de tucanos e a queda de sua ex-braço direito na Casa Civil, Erenice Guerra.
Entre a eclosão dos escândalos e a véspera da eleição, Dilma perdeu seis pontos junto aos eleitores com renda familiar mensal entre dois e cinco salários mínimos.
Cerca de 36% dos eleitores pertencem a essa faixa de renda, que agrupa a nova classe C brasileira.
Ironicamente, o mesmo eleitorado que progrediu economicamente no governo Lula obrigará Dilma a se submeter a nova votação.

Confira a lista dos deputados federais eleitos em São Paulo

Confira a lista dos deputados federais eleitos em São Paulo nas eleições 2010/04/10 às 08h17 O Globo


SÃO PAULO - O humorista Tiririca (PR) e Gabriel Chalita (PSB), ex-secretário de Educação do estado, foram os candidatos mais votados para deputado federal por São Paulo. Tiririca chegou a 1.353.820 votos, 6,35% do total, e foi o campeão das urnas em todo o Brasil. Chalita obteve 560.022 votos. Em seguida, estão Bruna Furlan (PSDB), o sindicalista Paulo Pereira da Silva (PDT), da Força Sindical, e João Paulo Cunha, do PT.
A bancada do PT ficou com 16 deputados e o PSDB com 13. Em seguida estão PSB (7), DEM (6), PV (6), PR (4), PDT e PPS (3 cada um). PCdoB, PP, PRB, PSC e PTB elegeram dois candidatos cada um. O PMDB e o PSOL elegeram um representante.



Veja a lista completa dos deputados federais eleitos:



TIRIRICA (PR) - 1.353.820 votos (6,35%)
GABRIEL CHALITA (PSB) - 560.022 (2,63%)
BRUNA FURLAN (PSDB) - 270.661 (1,27%)
PAULINHO DA FORÇA (PDT) - 267.208 (1,25%)
JOÃO PAULO CUNHA (PT) - 255.497 (1,20%)
JILMAR TATTO (PT) - 250.467 (1,17%)
RODRIGO GARCIA (DEM) - 226.073 (1,06%)
EMANUEL FERNANDES (PSDB) - 218.789 (1,03%)
ZARATTINI (PT) - 216.403 (1,02%)
LUIZA ERUNDINA (PSB) - 214.114 (1,00%)
OTA (PSB) -213.024 (1,00%)
MARCO FELICIANO (PSC) -211.855 (0,99%)
ARLINDO CHINAGLIA (PT) -207.465 (0,97%)
ARNALDO FARIA DE SÁ (PTB) -192.336 (0,90%)
IVAN VALENTE (PSOL) -189.014 (0,89%)
EDSON APARECIDO (PSDB) -184.403 (0,87%)
VALDEMAR COSTA NETO (PR) - 174.826 (0,82%)
MÁRCIO FRANÇA (PSB) - 172.005 (0,81%)
JOSÉ ANIBAL (PSDB) - 170.957 (0,80%)
VAZ DE LIMA ( PSDB ) - 170.777 (0,80%)
JORGE TADEU DEM (PPS) - 164.650 (0,77%)
ANTONIO BULHÕES (PRB) - 162.667 (0,76%)
JONAS DONIZETTE (PSB) - 162.144 (0,76%)
PAULO FREIRE (PR) - 161.083 (0,76%)
MIS. JOSÉ OLIMPIO (PP) - 160.813 (0,75%)
VICENTE CANDIDO (PT) - 160.242 (0,75%)
MARA GABRILLI (PSDB) - 160.138 (0,75%)
FILIPPI (PT) - 149.525 (0,70%)
CARLOS SAMPAIO (PSDB) - 145.585 (0,68%)
JANETE PIETÁ (PT) - 144.529 (0,68%)
VICENTINHO (PT) - 141.068 (0,66%)
ARNALDO JARDIM (PPS) - 140.641 (0,66%)
RICARDO BERZOINI (PT) - 140.525 (0,66%)
THAME (PSDB) - 139.727 (0,66%)
JOSÉ MENTOR (PT) 139.691 (0,66%)
DIMAS RAMALHO (PPS) - 139.636 (0,66%)
TRIPOLI (PSDB) - 134.884 (0,63%)
PAULO TEIXEIRA (PT) - 134.479 (0,63%)
CARLINHOS ALMEIDA (PT) - 134.190 (0,63%)
ALDO REBELO (PC do B) - 132.109 (0,62%)
VACCAREZZA (PT) - 131.685 (0,62%)
MILTON MONTI (PR) - 131.654 (0,62%)
LUIZ FERNANDO MACHADO (PSDB) - 129.620 (0,61%)
DEVANIR RIBEIRO (PT) - 127.952 (0,60%)
DUARTE NOGUEIRA (PSDB) - 124.737 (0,59%)
ELI CORREA FILHO (DEM) - 124.608 (0,58%)
ROBERTO FREIRE (PPS) - 121.471 (0,57%)
NELSON MARQUEZELLI (PTB) - 117.634 (0,55%)
JEFFERSON CAMPOS (PSB) - 116.317 (0,55%)
DIB PSDB (PPS) -113.823 (0,53%)
JULIO SEMEGHINI (PSDB) - 113.333 (0,53%)
JUNJI ABE (DEM) - 113.156 (0,53%)
ALEXANDRE LEITE DEM (PPS) - 112.950 (0,53%)
GUILHERME CAMPOS DEM (PPS) 112.852 (0,53%)
NEWTON LIMA NETO (PT) - 110.207 (0,52%)
EDINHO ARAUJO (PMDB) - 100.195 (0,47%)
MARCELO AGUIAR (PSC) - 98.842 (0,46%)
GUILHERME MUSSI (PV) - 98.702 (0,46%)
OTONIEL LIMA (PRB) - 95.971 (0,45%)
DELEGADO PROTÓGENES (PC do B) - 94.906 (0,45%)
VANDERLEI SIRAQUE (PT) - 93.314 (0,44%)
RICARDO IZAR (PV) 87.347 (0,41%)
ALINE CORREA (PP) - 78.317 (0,37%)
PENNA (PV) - 78.301 (0,37%)
ABELARDO CAMARINHA (PSB) - 71.637 (0,34%)
ROBERTO DE LUCENA (PV) - 70.611 (0,33%)
JOÃO DADO (PDT) - 70.486 (0,33%)
ROBERTO SANTIAGO (PV) - 60.180 (0,28%)
DR. SINVAL MALHEIROS (PV) - 59.209 (0,28%)
SALVADOR ZIMBALDI (PDT) - 42.743 (0,20%)