quinta-feira, 12 de maio de 2011

Bornhausen sai da cena política e diz que oposição está sem líder

Bornhausen sai da cena política e diz que oposição está sem líder

Para o ex-presidente nacional do DEM, nem Aécio e nem Serra preencheram vácuo deixado por Fernando Henrique Cardoso

10 de maio de 2011 | 23h 30
Christiane Samarco, de O Estado de S. Paulo
O ex-presidente nacional do DEM, Jorge Bornhausen, deixa o partido e a atividade política convencido de que a oposição está sem rumo e sem líder. "Houve um vácuo na oposição e a liderança do presidente Fernando Henrique Cardoso ainda não foi preenchida", diz Bornhausen, para quem nem o tucano José Serra, nem o senador Aécio Neves (PSDB-MG) conseguiram se credenciar como líderes da oposição.
Andre Dusek/AE
Andre Dusek/AE
Jorge Bornhausen deseja 'futuro' ao DEM
A seu ver, o maior equívoco dos três partidos de oposição - DEM, PSDB e PPS - foi o de se meterem em disputas internas. "Com isto, estão perdendo, a oportunidade de formar uma única agremiação e de ter as condições necessárias para atuar como oposição responsável e fiscalizadora", analisa. Em entrevista ao Estado, ele admite que a fusão não teria impedido a criação do novo PSD, mas afirma que certamente a nova legenda não teria crescido como cresceu. A seguir, a íntegra da entrevista.
Depois de fazer a dissidência, criar o PFL e fundar o Democratas, não é frustrante ver o DEM esvaziado e com dificuldade de sobreviver?Nós criamos uma dissidência em um ato de coragem, porque todos estávamos sujeitos à perda de mandato, e conseguimos formar a Aliança Democrática junto com o PMDB, para eleger Tancredo Neves. Isto possibilitou uma bela página na história brasileira, que foi a transição para a democracia plena. Tivemos outras vitórias, mas eu destacaria a eleição de 1994, como passo fundamental para que Brasil pudesse ter uma moeda estável e derrubar a inflação, com o apoio do PFL. Em 2006, quando decidi não mais disputar eleições para abrir espaço a uma nova geração no Estado, também dei um passo para a renovação do partido e para sua denominação definitiva, que foi o DEM. A partir daí, minha participação passou a ser mais de conselheiro, que qualquer outra coisa. Agora, dou por concluída também a minha vida partidária.
O senhor acha que cometeu algum erro na sua sucessão?Erro todos nós cometemos, mas não é hora de fazer balanços nem de culpar quem quer que seja. Eu desejo que o Democratas encontre um caminho e possa continuar sua existência como um partido político respeitável. Não é hora de voltar para trás e provocar discussão, mas de desejar sucesso a um homem de grande valor na vida pública, que é o presidente do DEM, senador José Agripino (RN), e ao presidente do Conselho Político do partido, Marco Maciel, que considero o político mais completo e de qualidade da minha geração.
O que ocorreu com a oposição que, depois da terceira derrota, passa à opinião pública a imagem de estar se dissolvendo, quando o PT só se fortaleceu com as três derrotas do Lula?Hoje, na verdade, o grande líder da oposição no Brasil ainda é o presidente Fernando Henrique Cardoso e ele já não tem mais a atuação partidária e eleitoral que possa dar fôlego á oposição. Ele foi injustiçado até por parcelas da própria oposição que não sustentaram os grandes feitos do seu governo.

Fonte:O Estado de S.Paulo

Justiça não se sensibiliza com denúncia de réus do mensalão feita na OEA


Justiça não se sensibiliza com denúncia de réus do mensalão feita na OEA

Chefe do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, diz que processo está em outra etapa e réus tiveram oportunidades para depor

11 de maio de 2011 | 19h 10
Agência Estado
BRASÍLIA - Autoridades do Judiciário, do Ministério Público e do governo não se sensibilizaram com a denúncia apresentada à Comissão Interamericana de Direitos Humanos (CIDH) da Organização dos Estados Americanos (OEA) por Breno Fishberg e Enivaldo Quadrado, réus do processo que apura o esquema do mensalão.
Ex-diretores e sócios da corretora de valores Bônus Banval, Fishberg e Quadrado levaram o assunto à OEA alegando que sofreram cerceamento de defesa no Supremo Tribunal Federal (STF), Corte onde a ação tramita. Recentemente, o Supremo não acolheu um pedido de novo interrogatório dos dois.
Chefe do Ministério Público Federal, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, disse nesta quarta-feira, 11, que os réus tiveram várias oportunidades para depor e que o processo não está mais na fase de depoimentos. "O processo está nas alegações finais", afirmou o procurador, por meio de sua assessoria de comunicação.
O relator da ação no STF, ministro Joaquim Barbosa, disse que a denúncia não tem nenhum fundamento e que é mais uma tentativa de protelar o caso. Segundo ele, todos os réus tiveram garantido o direito de defesa. O Palácio do Planalto e o Itamaraty não quiseram comentar a iniciativa de Fishberg e Quadrado.

Fonte:O Estado de S.Paulo

Justiça: Vara Federal de Mogi será inaugurada amanhã

Justiça:
Vara Federal de Mogi será inaugurada amanhã
O Tribunal Regional Federal da 3ª Região confirmou e divulgou ontem a solenidade de inauguração da 1ª Vara da Justiça Federal em Mogi. Será amanhã, às 17 horas, na avenida Fernando Costa, nº 820, Vila Rubens. A Vara terá competência plena, recebendo ações com matérias de interesse da União Federal, ou seja, previdência social, tributos, Sistema Financeiro da Habitação, entre outras.

Fonte:Mogi News