terça-feira, 3 de maio de 2011

Justiça mantém júri, mas reduz pena de Alexandre Nardoni


Justiça mantém júri, mas reduz pena de 

Alexandre Nardoni

Réu teve pena reduzida em cerca de 11 meses. 
Pena de Anna Carolina Jatobá, madrasta da garota, foi mantida.

Juliana CardilliDo G1 SP
Os desembargadores da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo decidiram por unanimidade, nesta terça-feira (3), negar a anulação do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá, condenados em 2010 por matar Isabella (filha de Nardoni) em 2008. No entanto, a pena de Alexandre Nardoni foi reduzida em cerca de 11 meses devido a uma falha no cálculo da pena em relação aos agravantes. A pena de Anna  Jatobá,  madrasta da garota, foi mantida.
A pena de Alexandre ficou definida em 30 anos, 2 meses e 20 dias. Em 27 de março de 2010, depois de quatro dias de julgamento, ele tinha sido sentenciado a 31 anos, 1 mês e dez dias de prisão sob a acusação de ter jogado a própria filha Isabella da janela do sexto andar do prédio. A madrasta da menina recebeu pena de 26 anos e 8 meses de reclusão pela esganadura antes da queda.


A redução da pena ocorreu devido a um erro em seu cálculo, quando foram incorporados os valores dos agravantes - houve uma sobreposição na sua aplicação. Em casos de crimes com agravantes, sobre a pena base se incidem frações dela mesma para cada qualificadora. No caso de Alexandre, um dos agravantes não foi calculado sobre a pena base, e sim sobre a pena já com duas qualificadoras. Por isso, houve um ligeiro aumento na pena correta.


“Não é por mérito dele [Alexandre Nardoni], ou porque ele merecia menos pena, ou porque a pena foi exacerbada. Nós temos que calcular a pena em três fases. Houve um acerto de colocação de pena. Eu não mudei nenhum fator de incidência da pena. O que eu fiz é um novo cálculo matemático em cima de todos os valores que incidem na origem”, disse o relator do processo, desembargador Luís Soares de Mello Neto.


A autoria do crime e a validade do julgamento, entretanto, não geraram dúvidas ao desembargador. “O recurso estava muito bem feito, me deu muito trabalho, mas tenho certeza absoluta de que tudo correu exatamente como eu falei, que foram os dois os autores do homicídio.”


Defesa
Para o defensor do casal, Roberto Podval, a redução da pena foi uma vitória. “Eu saio achando que ganhamos, com uma redução de pena, ainda que pequena. Era inesperada qualquer redução neste tribunal, nesta Câmara, fomos surpreendidos com uma redução, acho que pequena, acho que poderia ter sido maior, poderia ter sido de ambos, mas para mim foi o começo de uma vitória. Não tenho dúvida de que outras virão nos tribunais superiores”, afirmou.


Em relação à manutenção do júri que condenou seus clientes, o advogado afirmou que a decisão já era esperada. “O que aconteceu aqui era em grande parte previsível, a maioria das teses já tinham sido trazidas através de habeas corpus, já tinham sido negadas, mas é necessário trazê-las de novo para poder subir aos tribunais superiores.”


Já o promotor que acompanhou todo o caso, Francisco Cembranelli, minimizou a redução da pena. “Não significou nada, isso é irrelevante no contexto. Foi tão mínima no contexto da sanção que passou completamente despercebida, em uma pena de mais de 30 anos reduziu-se menos de um ano, isso não vai significar nada no cumprimento da sanção. A defesa vem colhendo desde o início do caso decisões desfavoráveis e todas por unanimidade, o que mostra que a acusação esta absolutamente e categoricamente correta”, afirmou.


A procuradora Sandra Jardim, que discursou durante o julgamento, ressaltou que a função do tribunal é reparar eventuais erros, e que a principal questão desta terça, a anulação do processo, foi negada. “Eu acho que essa é a função do tribunal, operar quando visualiza um equívoco, embora o juiz que aplicou a pena tivesse um entendimento particular nessa questão. É uma correção que, na prática, vai ter um efeito quase que nenhum, inexpressivo. No que importava realmente, foi mantida a sentença.”
Os desembargadores da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de SP negou a anulação do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá (Foto: Juliana Cardilli/ G1)Os desembargadores da 4ª Câmara de Direito Criminal do Tribunal de Justiça de SP negaram a anulação do julgamento do casal Alexandre Nardoni e Anna Carolina Jatobá (Foto: Juliana Cardilli/ G1)Fonte:G1.com

Chico Anysio dá os primeiros passos após ficar internado

Chico Anysio dá os primeiros passos após ficar internado



Foto 10 de 11 - Malga, mulher de Chico Anysio há 13 anos, posa ao lado do humorista no apartamento dos dois, na Barra da Tijuca, na zona oeste do Rio de Janeiro (27/4/11) André Durão/UOL
Após ler a entrevista de Chico Anysio, publicada no UOL nesta terça, 3 de maio, o médico Luiz Cesar Cossenza Rodrigues enviou uma carta aberta à redação para contar sua versão sobre o atendimento prestado ao humorista, relatando fatos que aconteceram no período em que Chico esteve internado em uma unidade de terapia intensiva de hospital, no Rio. Na entrevista, Chico afirmou "se eu ficasse com o médico anterior [Luiz César Cossenza Rodrigues], teria morrido. Ele estava levando a coisa errada. Houve uma espécie de omissão da parte dele."


Leia, abaixo, a íntegra da carta enviada pelo médico à redação do UOL:
Caro Chico
Fico surpreso diante de sua declaração denegrindo minha imagem como médico. Sempre tivemos uma relação de confiança e respeito. Eu o considero, não como muitos um humorista, mas um artista completo, um verdadeiro gênio. Sabes que fui seu amigo e médico por anos, sendo tratado por você como filho. Tenho em minha casa, em posição de destaque, um quadro pintado por você e entregue a mim pessoalmente.
Sabes ainda que várias vezes o tirei de situações criticas, que mais de uma vez o salvei da morte. Esta internação, que gerou todo este desgaste, foi programada e antes de ser internado estivemos almoçando juntos em sua casa e conversando sobre assuntos íntimos, a ponto de sua mulher dizer que estávamos em uma terapia de casal. Como desconfiava, tinhas patologia grave que o poderia levar à morte súbita.
Durante o exame onde deveria se corrigir a lesão que o limitava e agravava sua falta de ar, com prévio consentimento dos filhos e de sua mulher, deu-se uma complicação que desencadeou uma serie de eventos mórbidos, dos quais poderias ter morrido. Todos tratados com competência e presteza por mim, que sempre estive à sua cabeceira.
Houve diversas situações desagradáveis criadas por sua mulher, na unidade coronária e posteriormente no CTI e mesmo com diretores do Hospital, diga-se de passagem, tido como o melhor do Rio de Janeiro, que apesar de todas as agressões e desfeitas de sua esposa, o acolheu até o total restabelecimento.
Fui eu quem o tratou com desvelo, carinho e competência por cinquenta e quatro dias, os verdadeiramente graves de toda a sua internação.
A pedido da Malga me mantinha em contato constante com o amigo e renomado Cardiologista e cirurgião do Rio Grande do Sul, Dr . Prof. Fernando Lucchese, que acredito possa lhe dizer com certeza da minha atuação, já que estavas inconsciente e portanto impedido de julgar sobre o ocorrido.
Fiz uma reunião com filhos e mulher, para autorizar a realização de um procedimento invasivo, o último de sua internação, e nesta reunião obtive o consentimento de todos. Durante a madrugada que se antecedeu ao procedimento, diga-se de passagem, decisivo para sua recuperação, recebi diversas ordens e contra ordens da Malga. Visando única e exclusivamente seu bem estar, independentemente do agrado ou desagrado de soa esposa, autorizei a realização do procedimento, o qual foi feito com sucesso absoluto.
Ate este momento, as mensagens, que tenho todas guardadas, da Malga eram de felicitações pelo excelente trabalho desenvolvido. Tenho inclusive uma mensagem de feliz ano novo em que me agradecia por você ainda estar entre nós.
A pedido da sua mulher, que me disse textualmente que me faria pagar por a ter desautorizado, tivemos uma junta médica da qual participou um médico do Hospital Albert Einstein, seu médico e amigo, Dr Brilhante e o próprio Alfredo, ate então desprezado por você e agora tratado como sobrinho, que não permitiram me retirar do caso, apesar de todo o mal estar criado por sua mulher. Disseram eles, que naquela situação não havia possibilidade de remoção sua para outro hospital, como queria a Malga e que não haveria nenhum médico capaz de assumir seu caso dado a gravidade. Passado este momento, então sim já com seu estado clínico muito mais estável, fui destituído do caso por sua rancorosa mulher e hoje me deparo com esta sua colocação injusta e sem dúvida plantada em seu consciente por terceiros, já que não presenciou, viveu de forma consciente nada do que lá ocorreu. Peço em nome do passado, de nossa amizade, respeito e carinho que não leve a diante esta infâmia.
Chico apesar de tudo continuas sendo o Papy .
Luiz Cesar Cossenza Rodrigues

"Não sou fã da música sertaneja", diz Sandy no "Programa do Jô"

"Não sou fã da música sertaneja", diz Sandy no "Programa do Jô"


Do UOL, no Rio

  • Sandy é entrevistada por Jô Soares no Programa do Jô (3/5/11)
    Sandy é entrevistada por Jô Soares no "Programa do Jô" (3/5/11)
Nesta terça-feira (3), Jô Soares recebe em seu programa a cantora Sandy. Durante a gravação do "Programa do Jô", ela disse que adora compor músicas enquanto toma banho. A cantora também falou que não se acha bonita. “Tem dias que me olho e falo: hoje não está muito legal. Não me acho feia, mas também não me acho muito bonita”, contou. Além disso, Sandy conversou com Jô sobre seu gosto musical. “Não sou fã da música sertaneja. Sou fã do meu pai e do meu tio. Sou fiel aos meus conceitos, minha personalidade e admito”, observou.


O programa ainda traz uma entrevista com Lucio Mauro Filho, o Tuco de "A Grande Família". Ele está em cartaz com seu primeiro monólogo, intitulado "Clichê". O texto, escrito por Marcelo Pedreira, é composto por chavões de telenovelas, jornalísticos, jargões de locutores esportivos e slogans publicitários. São mais de 600 frases feitas.

Fonte:Uol,com

Vereador Antonio Carlos Rodrigues - Drª Mirtes Rousseff - Deputado Federal Valdemar Costa Neto

Vereador Antonio Carlos Rodrigues - Drª Mirtes Rousseff - Deputado Federal Valdemar Costa Neto

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Arquivado



O promotor Alexandre Coelho, do Fórum local, decidiu arquivar, por falta de provas, o inquérito que apurava suposto,uso indevido de recursos da Câmara de Mogi pelo vereador Geraldo Tomaz Augusto para divugação de um evento,do PMDB, Exames grafotécnicos não comprovaram a utilização de funcionário do gabinete nos trabalhos,em favor do partido que o vereador preside.


Fonte:O Diário de Mogi

Muricy Ramalho confirma Adriano no lugar de Elano no Santos

Muricy Ramalho confirma Adriano no lugar de Elano no Santos

Meia sentiu lesão muscular na coxa esquerda no último sábado e não pegará o América-MEX

03 de maio de 2011 | 10h 27
AE - Agência Estado
QUERÉTARO - O técnico Muricy Ramalho confirmou a entrada do volante Adriano no lugar de Elano para a partida desta terça-feira diante do América do México, às 22h45 (de Brasília), pelas oitavas de final da Copa Libertadores da América. O meia do Santos sentiu uma lesão muscular na coxa esquerda diante do São Paulo, no último sábado, pela semifinal do Campeonato Paulista, e nem viajou para Querétaro.
Com a vantagem de ter vencido o confronto de ida, em casa, por 1 a 0, Muricy decidiu recuar um pouco o time. Mas, apesar de atuar com três volantes - Adriano, Danilo e Arouca -, o técnico já avisou que não quer sua equipe excessivamente defensiva.
"A gente tem três volantes, mas dois que saem como meias. Assim como jogamos no Paraguai (na vitória por 2 a 1 sobre o Cerro Porteño, na fase de grupos da Libertadores), o Danilo e o Arouca ficam livres para atacar. Então, é só ocupar bem o espaço, mas (eles) têm toda liberdade para atacar", afirmou.
Além da fase final da competição continental, o Santos está na decisão do Campeonato Paulista e já neste domingo terá a primeira partida diante do Corinthians, no Pacaembu. "Vamos entrar com o que temos de melhor. Temos uma final domingo (contra o Corinthians), mas, para nós, também temos uma final contra o América", disse Muricy.
Caso a escalação do último treino santista antes da partida desta terça seja confirmada, a equipe terá a seguinte formação diante do América do México: Rafael; Jonathan, Edu Dracena, Durval e Léo; Arouca, Adriano, Danilo e Paulo Henrique Ganso; Neymar e Zé Eduardo. Por ter vencido o jogo de ida por 1 a 0, na Vila Belmiro, o Santos garantirá a classificação com um empate nesta terça.
Fonte:O  Estado de S.Paulo