quinta-feira, 6 de abril de 2017

Governo já admite idade mínima diferente para mulher se aposentar

Projeto da reforma da Previdência previa 65 anos para ambos os sexos
   
POR MERVAL PEREIRA 06/04/2017 20:56 / atualizado 06/04/2017 21:22

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RIO - O governo admite acatar, em parte, uma reivindação da bancada feminina da Câmara, que é suprapartidária e abrange todas as tendências ideológicas, de Jandira Feghali, do PCdoB a Gorete Pereira, do PR, para facilitar a aprovação da reforma da Previdência no Congresso: a diferenciação da idade mínima para homens e mulheres se aposentarem.

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A bancada feminina na Câmara - composta por 55 deputadas, sendo 37 são da base governista - quer que a idade mínima para a mulher se aposentar seja de 60 anos, enquanto para o homem seria de 65. Mas o governo faz as contas e admite no máximo uma diferença de três anos, com a idade mínima da mulher sendo reduzida para 62 anos.

O Palácio do Planalto está ciente de que é preciso dar certo conforto para as deputadas da base votarem a reforma, mesmo que seja certo que a bancada feminina de oposição não mudará seu voto. O importante é as deputadas da base terem um discurso para seu eleitorado.

Desde o início do debate sobre a reforma da Previdência, que será feita através de um projeto de emenda constitucional (PEC), que exige um quorum qualificado de 308 votos favoráveis, o relator Arthur Maia identificou a possibilidade de ter que mudar alguns pontos, que estão sendo discutidos com a equipe técnica do Planalto e da Câmara.

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Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/governo-ja-admite-idade-minima-diferente-para-mulher-se-aposentar-21174286#ixzz4dWKyIM5V 
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Fonte:O Globo

Governo já admite idade mínima diferente para mulher se aposentar

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POR MERVAL PEREIRA 06/04/2017 20:56 / atualizado 06/04/2017 21:22

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O Palácio do Planalto está ciente de que é preciso dar certo conforto para as deputadas da base votarem a reforma, mesmo que seja certo que a bancada feminina de oposição não mudará seu voto. O importante é as deputadas da base terem um discurso para seu eleitorado.

Desde o início do debate sobre a reforma da Previdência, que será feita através de um projeto de emenda constitucional (PEC), que exige um quorum qualificado de 308 votos favoráveis, o relator Arthur Maia identificou a possibilidade de ter que mudar alguns pontos, que estão sendo discutidos com a equipe técnica do Planalto e da Câmara.

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Fonte:O Globo

Fachin inclui sete parlamentares em inquérito da Lava-Jato

Suspeitas surgiram a partir da delação do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado
   
POR CAROLINA BRÍGIDO 06/04/2017 16:44 / atualizado 06/04/2017 17:47

Os senadores Valdir Raupp, Garibaldi Alves Filho e Agripino Maia - Montagem sobre fotos
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BRASÍLIA – O ministro Edson Fachin, relator da Lava-Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), determinou a inclusão de sete parlamentares em um inquérito que investiga o pagamento de propina com recursos desviados de contratos com a Transpetro. Entre os alvos da apuração, estão políticos do PMDB, do DEM e do PT. O inquérito está aberto no STF desde março do ano passado para investigar o senador Renan Calheiros (PMDB-AL) e o deputado federal Aníbal Gomes (PMDB-CE) pelos mesmos motivos.

Agora, serão investigados também os senadores Valdir Raupp (PMDB-RO), Garibaldi Alves Filho (PMDB-RN) e Agripino Maia (DEM-RN), além dos deputados Walter Alves (PMDB-RN), Felipe Maia (DEM-RN), Jandira Feghali (PCdoB-RJ) e Luiz Sergio (PT-RJ). As suspeitas sobre o grupo surgiram a partir da delação premiada do ex-presidente da Transpetro Sérgio Machado. Ele afirmou que os parlamentares receberam propina por meio de doação oficial vindos de empresas que mantinham contrato com a Transpetro.

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A decisão foi tomada a pedido do procurador-geral da República, Rodrigo Janot. Também a pedido de Janot, Fachin determinou que citações a ex-parlamentares suspeitos de participar do mesmo esquema sejam encaminhadas ao juiz federal Sérgio Moro, de Curitiba. Caberá a Moro decidir se investiga os ex-deputados Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), Cândido Vaccarezza (PT-SP), Jorge Bittar (PT-RJ) e Edson Santos (PT-SP); além da ex-senadora Ideli Salvatti (PT- SC). Como não têm mais mandato parlamentar, ou cargo de ministro, os integrantes do grupo perderam o direito de serem processados no STF.

No mesmo documento que pediu a inclusão dos parlamentares no inquérito sobre a Transpetro, enviado ao STF na semana passada, Janot disse que não é possível investigar as citações ao presidente Michel Temer na delação de Sérgio Machado. Em depoimento, Machado disse que se encontrou em 2012 com Temer, que ainda era vice-presidente, e ouviu dele pedido de recursos para financiar a campanha do seu candidato à prefeitura de São Paulo, o então deputado do PMDB Gabriel Chalita.


Os deputados Jandira Feghali, Felipe Maia, Walter Alves e Luiz Sérgio, em sentido horário - Montagem sobre fotos da Agência O Globo e Agência Câmara
A reunião, segundo o delator, ocorreu em um local reservado na base aérea de Brasília. Machado disse ter viabilizado o repasse de R$ 1,5 milhão, oriundos de recursos de empresas que mantinham contratos com a Transpetro. Em junho do ano passado, quando a delação se tornou pública, Temer negou as acusações.

Janot destacou o artigo 86 da Constituição, que estabelece: “o presidente da República, na vigência de seu mandato, não pode ser responsabilizado por atos estranhos ao exercício de suas funções”. Em seguida, o procurador-geral acrescentou: “Significa que há impossibilidade de investigação do presidente da República, na vigência de seu mandato, sobre atos estranhos ao exercício de suas funções”.

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Na delação premiada, Machado disse ter providenciado R$ 500 mil a Vaccarezza; R$ 500 mil a Ideli; R$ 300 mil a Agripino Maia; R$ 250 mil ao então senador e agora vice-governador do Rio de Janeiro, Francisco Dornelles; R$ 200 mil a Luiz Sérgio; R$ 200 mil a Jorge Bittar; e R$ 100 mil a Jandira Feghali na campanha de 2010. Quatro anos depois, disse ter conseguido R$ 250 mil para Felipe Maia, filho de Agripino; R$ 200 mil para Luís Sérgio e R$ 142,4 mil a Edson Santos.

Para Henrique Alves, teriam sido repassados R$ 1,5 milhão entre 2008 e 2014. O senador Valdir Raupp teria pedido e conseguido R$ 850 mil entre 2010 e 2012 para o diretório nacional do PMDB. Já Garibaldi Alves e seu filho Walter Alves teriam obtido R$ 750 mil.

No caso de Dornelles, por ser vice-governador, ele tem foro para ser investigado no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro ou no Tribunal Regional Federal da 2ª Região (TRF). Mas, no documento de Janot, não há nenhum pedido sobre o que deve ser feito com as citações a Dornelles.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/brasil/fachin-inclui-sete-parlamentares-em-inquerito-da-lava-jato-21172608#ixzz4dWFq0hYr 
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Fonte:O GLOBO

Temer nega recuo ao flexibilizar pontos da Previdência

Presidente diz que o ‘Congresso é o centro das aspirações populares’
   
POR LETICIA FERNANDES 06/04/2017 16:00 / atualizado 06/04/2017 18:26

O presidente Michel Temer - Jorge William / Agência O Globo
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BRASÍLIA - Após o anúncio de que o texto da reforma da Previdência será flexibilizado em ao menos cinco pontos, o presidente Michel Temer disse, nesta quinta-feira, que ouvir as sugestões do Congresso Nacional "não pode ser considerado um recuo". Temer confirmou que autorizou o relator da reforma na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA), a negociar os pontos mais questionados por parlamentares, entre eles a aposentadoria rural e o benefício de prestação continuada (BPC).

— Prestar obediência ao que o Congresso Nacional sugere, o Congresso que é o centro das aspirações populares, não pode ser considerado um recuo. Nós estamos trabalhando conjugadamente — afirmou o presidente, acrescentando ainda que cedeu nos pontos mais sensíveis para os parlamentares:

— Lá que é o foco das aspirações populares, eles fizeram sugestões e nós autorizamos a negociação.

Temer disse que, dos pontos de maior tensão no Congresso, se "sensibilizou" com as especificidades do trabalhador rural e que o governo viu que seria "inadequado" mudar os benefícios dos deficientes físicos. Ele citou ainda a idade mínima como uma das principais discussões, ponto que o governo não está disposto a negociar:

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— O problema central é o problema da idade, a questão do trabalhador rural, eu recebi muitas observações e nos sensibilizamos por isso. Da mesma maneira o BPC, vimos logo que seria inadequado que eles não tivessem o que tem hoje. Então autorizei o relator a fazer as negociações que fossem necessárias e depois anunciaremos perante o congresso nacional o que foi ajustado. Vai levar uns dias ainda, mas já está autorizado — garantiu.

O presidente afirmou que ainda será preciso analisar se alguma das flexibilizações autorizadas terão alguma repercussão fiscal, mas que "aparentemente não ".

— Nós vamos depois analisar para ver se tem alguma repercussão de natureza fiscal ou não. Aparentemente não. Mas isso é uma coisa que vamos fazer depois.

Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/temer-nega-recuo-ao-flexibilizar-pontos-da-previdencia-21172213#ixzz4dWCV2uDB 
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Fonte:O GLOBO

Previdência: governo refaz cálculo, e perda com mudanças sobe a R$ 115 bi

Valor equivale à redução na economia que o governo previa em gastos do INSS em 10 anos
   
POR ELIANE OLIVEIRA E GERALDA DOCA 06/04/2017 15:03 / atualizado 06/04/2017 19:49

Ministro Eliseu Padilha Foto Aílton de Freitas/Agência O Globo
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BRASÍLIA - A Casa Civil da Presidência da República informou nesta quinta-feira que o governo vai deixar economizar R$ 115 bilhões com as mudanças a serem feitas na proposta de reforma da Previdência. O valor corresponde a uma queda de 17% no total estimado de redução de gastos no INSS, de R$ 678 bilhões.

Mais cedo, em entrevista ao GLOBO, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, havia feito uma estimativa de queda de 10% da economia gerada pela reforma da Previdência. Esse percentual seria equivalente a R$ 67,8 bilhões. Segundo assessores de Padilha, houve um equívoco na projeção.

O recuo será consequência das mudanças em cinco pontos da proposta de reforma da Previdência, anunciadas nesta quinta-feira pelo relator da matéria na Câmara, deputado Arthur Maia (PPS-BA). Padilha, principal articulador para a aprovação da proposta no Congresso, minimizou a queda mais cedo:

— Nesses primeiros dez anos, os apontamentos de nossa equipe técnica mostram uma perda de 10%. O número ideal que saiu do governo (R$ 678 bilhões) será reduzido, mas muito pouco. Não compromete a reforma.

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Após uma reunião nesta manhã com o presidente Michel Temer, Maia informou que fará modificações nos seguintes pontos: regras para trabalhadores rurais, benefícios de prestação continuada, pensões, aposentadorias de professores e policiais e regras de transição para o novo regime previdenciário.

— A Câmara é a Casa onde fala a nação brasileira. O relator trouxe ao presidente Temer uma série de preocupações e chegou-se à conclusão que deveríamos produzir alterações nesses cinco tópicos — disse Padilha, que também participou da reunião.

Na entrevista dada ao GLOBO nesta quinta-feira, o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, também falou sobre a reação do mercado financeiro às novas mudanças no texto da reforma previdenciária, avisou que o período da transição para que todos os brasileiros só possam se aposentar com a idade mínima de 65 anos não poderá ultrapassar 20 anos e antecipou que não haverá mudanças nas regras para os deficientes que recebem o Benefício Assistencial ao Idoso e à Pessoa com Deficiência (BPC). Veja os principais trechos da conversa:

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Há uma interpretação no mercado financeiro que o governo está recuando com essas mudanças. O que o senhor diria sobre isto?

ELISEU PADILHA: O governo tem sob controle o cerne da reforma que, temos convicção, será aprovado. Essas alterações que o relator está propondo não comprometem a reforma. O mercado já precificou a reforma pode mantê-la precificada. Todo analista que conhece um pouco o Congresso sabia, ou sabe, que algum tipo de concessão seria feita, como a gente está fazendo.

Quando o governo espera ver aprovada a reforma da Previdência?

Nosso calendário é até 30 de junho. Devemos ter, no mês de maio, a aprovação na Câmara e, em junho, no Senado. Há algo que tem que ficar claro: essa reforma ninguém faz por quer. Essa reforma se faz por absoluta necessidade, para garantir ao atual segurado que vai receber e àqueles que vão se aposentar que haverá recursos necessários para pagar sua aposentadoria até o fim do mês.

E o que o senhor tem dito aos parlamentares da própria base que estão preocupados com as eleições de 2018 e resistem em aprovar a proposta do governo?

Se nós conseguirmos fazer a reforma com a estrutura que está sendo proposta pelo governo, ela será altamente conveniente para as eleições. Quando tivermos a reforma aprovada, o ajuste fiscal ficará completo. A primeira parte foi o teto de gastos e, a segunda, a reforma da Previdência. Aí, teremos a economia decolando e os políticos serão beneficiados. Só existe uma forma de o político ficar bem: é quando a economia está bem.

Ainda que esses cinco pontos não estejam fechados, qual é a linha com a qual o governo está trabalhando?

Primeiro, igualdade total. Nós teremos o servidor público, o sistema geral da Previdência e os políticos submetidos ao teto da Previdência, que hoje é de R$ 5,531. Segundo estamos protegendo cerca de 80% dos segurados da Previdência que ganham até dois salários mínimos. Esses não terão prejuízo nenhum nas suas aposerntadorias no futuro. Com essas regras de transição, vamos ter a garantia de que não haverá prejuízo para quem ganha o valor pequeno. O que eu posso dizer é que é uma reforma que se preocupa com os mais necessitados e vai pegar mais forte em relação àqueles que são privilegiados no sistema.

O que acontecerá com o BPC? Continuará vinculado ao salário mínimo?

Isso ainda será examinado pelo relator. O certo é que temos os deficientes e os idosos. Para os deficientes, é convicção nossa é que não deve haver modificação alguma. Devem ser mantidas as regras atuais. Quanto aos idosos, ainda não há decisão.

E quanto à aposentadoria rural?

Também teremos as regras vigentes, de idade mínima de 60 anos para homens e 55 anos para as mulheres. Ao fim da transição, homens e mulheres estarão sujeitos à idade mínima de 60 anos, assim como a população urbana terá idade mínima de 65 anos.

Haverá mudanças na regra de transição?

Fizemos uma proposta que entendíamos que era a ideal. O relator fez algumas ponderações e o que pactuamos é que a regra, qualquer que seja ela, a atual ou outra que venha a ser proposta, não deve ultrapassar o prazo de 20 anos. Não pode haver transição maior do que 20 anos.

E pensão, como vai ficar?

Nossa preocupação é com a acumulação de pensão. Em um primeiro momento, nós colocamos na proposta que não haveria acumulação. Porém, agora o relator diz que há muitas reivindicações no sentido de acumular pensões, desde que em um valor baixo. Ele fez referência a um valor de até dois salários mínimos.

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Como o governo fará para convencer a sociedade sobre a importância dessa reforma?

O governo quer conscientizar a todos os brasileiros que essa reforma está sendo feita apara garantir o pagamento daqueles que hoje estão aposentados e daqueles que vão se aposentar no futuro. Sem essa reforma, no ano de 2024 teremos todo o Orçamento da República comprometido com a Previdência. Teremos de tirar o dinheiro para manter os programas sociais dos aposentados.

Mas essa reforma resolveria todos os problemas?

Essa reforma é para preservar o sistema. Não há sistema ideal e o déficit da Previdência não será eliminado. No ano passado, o déficit foi de R$ 227 bilhões e deverá crescer para R$ 250 bilhões em 2017. Em no máximo dez anos teremos de pensar em uma nova fonte de custeio, ou uma nova reforma.



Leia mais sobre esse assunto em http://oglobo.globo.com/economia/previdencia-governo-refaz-calculo-perda-com-mudancas-sobe-r-115-bi-21171661#ixzz4dW9nYQBg 
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Fonte:O GLOBO

ferraz: Hospital quer parceria para desafogar setor de pediatria

Assunto vem sendo tratado desde o ano passado, mas prefeitura ainda não sinalizou interesse em fechar acordo
Foto: Secom/Ferraz


Tema foi tratado ontem pelo diretor técnico Vanderlei Rosa e vereadores presentes
Com o atendimento de urgência sobrecarregado, já que mais de 70% dos usuários deveriam procurar socorro na rede básica de Saúde de Ferraz de Vasconcelos, o Hospital Regional Dr. Osíris Florindo Coelho, na Vila Corrêa, busca firmar uma parceria com a prefeitura da cidade para desafogar, sobretudo, o setor pediátrico. O assunto vem sendo tratado desde ano passado, porém, a atual gestão também não sinalizou interesse ainda em fechar o acordo. O tema foi tratado ontem em reunião entre o diretor técnico Vanderlei de Almeida Rosa e os vereadores Claudio Roberto Squizato (PSB), Hodirlei Pereira Martins (PPS), o Mineiro, e José Aparecido Nascimento (PT), o Aparecido Marabraz.
Pela proposta, a municipalidade escolheria um posto de saúde, de preferência situado na região da cidade, para atender crianças das 7 às 19 horas, de segunda à sexta-feira. Para tanto, precisaria dispor de apenas dois profissionais fixos. Em contrapartida, o Regional ficaria responsável pelo atendimento noturno, aos finais de semana e feriados.
Segundo o diretor técnico, hoje a unidade possui equipe pediátrica para fazer somente o acompanhamento interno e, portanto, o hospital não tem a obrigação de efetuar o atendimento básico, ou seja, de crianças, por exemplo, acometidas de uma febre ou gripe. "Na verdade, o hospital está preparado receber pacientes graves e não pessoas resfriadas", salienta Vanderlei Rosa. Por dia, somente no pronto-socorro, são atendidos mais de 500 usuários.
Aliás, o Regional é, na atualidade, uma referência no Alto Tietê no atendimento de média e alta complexidade, principalmente, em traumatologia. Por isso, a unidade quer ampliar o número de neurocirurgiões. Já para manter o hospital, o governo estadual gasta por ano R$100 milhões, todavia, 70% desse orçamento são aplicados em folha de pagamento de pessoal.
Além de enfrentar problemas relacionados à ala de pediatria por trabalhar no limite, a unidade corre o sério risco de acabar com alguns leitos por falta de enfermeiros. A deficiência desse tipo de profissional agravou-se ainda mais depois que o governo estadual congelou a contratação de candidatos já aprovados em concurso público. Por isso, a direção pede o apoio político de autoridades locais e regionais para pressionar o Palácio dos Bandeirantes a abrir uma exceção.
Em compensação, a diretoria planeja reabrir o setor psiquiátrico desativado há três anos.

Fonte:Mogi News

mogilar: Feira do Emprego oferecerá mais de mil vagas amanhã

Além das oportunidades de trabalho, foram abertas 640 vagas para 17 cursos e palestras de diferentes temas
Foto: Guilherme Berti/PMMC


Evento vai acontecer no Pró-Hiper, a partir das 9 horas
A Feira do Emprego e Empreendedorismo, que acontecerá nesta sexta-feira das 9 horas às 16h30, no Pró-Hiper, no Mogilar, disponibilizará 1.087 vagas, o dobro do oferecido no início da semana. Segundo o prefeito Marcus Melo (PSDB), que se empenhou para ampliar a oferta de postos de trabalho, o evento é mais uma demonstração do fortalecimento dos laços do poder público com a iniciativa privada em benefício dos cidadãos.
"Esse é o momento para a prefeitura estimular a geração de empregos, o empreendedorismo e a capacitação daqueles que estão desempregados. Por isso fortaleço a cada dia nossas iniciativas neste sentido", disse o prefeito. O Emprega Mogi tem apoio das agências de recrutamento e parceiros para oferecer as vagas de trabalho. A feira também contará com cursos e palestras, serviços, atendimento e orientações para empreendedores.
"Em um momento de crise como o que vivemos, a oferta de mais de mil vagas de trabalho é um grande ganho para nossa cidade, faz parte de um trabalho desenvolvido pelo prefeito Marcus Melo visando à qualificação e empregabilidade. É uma oportunidade única reunir em um mesmo local qualificação e emprego, além de serviços para os empreendedores. É uma iniciativa importante que a prefeitura está colocando à disposição da população", disse o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Rinaldo Sadao Sakai.
Além das vagas de emprego, foram abertas 640 vagas para 17 cursos e palestras de diferentes temas. A inscrição foi feita pelo site da Prefeitura de Mogi das Cruzes e as vagas foram preenchidas ontem. A programação conta com atividades durante todo o dia, abordando diversos temas, desde o empreendedorismo, cultura startup e marketing digital, até noções sobre instalação hidráulica, impermeabilização e montagem de notebook.
Os participantes também terão acesso a uma série de serviços, que vão desde a elaboração de currículos e a emissão da carteira de trabalho. Para os microempreendedores individuais será oferecido o atendimento de contadores, em uma parceria com escritório local do Sescon. O escritório regional do Sebrae, o Banco do Povo, a Sala do Empreendedor, o Procon, o Ciesp e a Associação Comercial também estarão no evento para oferecer atendimento aos empreendedores. O Pró-Hiper fica na avenida Prefeito Carlos Ferreira Lopes, 540 - Mogilar. 

Fonte:Mogi News

Solidariedade: Campanha do Agasalho 2017 vai beneficiar 250 entidades

Meta da Prefeitura de Mogi é superar a arrecadação do evento no ano passado, que foi de 331.527 peças doadas
Foto: Daniel Carvalho


Primeira-dama Karin Melo disse que encara desafio deste ano como uma missão
A presidente do Fundo Social de Solidariedade de Mogi das Cruzes, Karin Melo, e o vice-prefeito Juliano Abe (PSD) abriram oficialmente ontem a Campanha do Agasalho 2017 no Centro Dia do Idoso, no Rodeio, com a meta de beneficiar 250 entidades e superar a arrecadação do evento no ano passado, que foi de 331.527 peças doadas. Com início em mais de 300 pontos de arrecadação espalhados pela cidade, a iniciativa acontece até 27 de julho.
No lançamento da campanha, a primeira-dama e presidente do Fundo estava empolgada com o empenho e a presença dos representantes de diversas entidades e da sua própria equipe de colaboradores. "Estou muito feliz e aceito esse desafio como uma missão. Acho que vale tudo para ajudar as pessoas e não tenho cansaço para desenvolver a infinidade de ações que temos que fazer por meio do Fundo Social".
O vice-prefeito também ressaltou, em seu discurso ao público presente, a importância da campanha. "Muito antes de outras secretarias, o Fundo Social já iniciava os trabalhos e me sinto pequeno também diante das entidades que atuam, diariamente, na nossa cidade. O Fundo Social se presta a fazer o bem. Além disso, doar e se desfazer de algo são coisas muito diferentes. Doar vem de dentro, do coração. E é isso que nós queremos: a multiplicação do bem e do sentimento de doação".
Abe representou o prefeito Marcus Melo (PSDB), que está cumprindo agenda com uma série de audiências em Brasília, acompanhado do secretário municipal de Saúde, Marcello Cusátis, o Téo, e o ex-prefeito Marco Bertaiolli (PSD). A primeira-dama lembrou, na solenidade, que eles foram buscar recursos para tentar viabilizar a construção de uma nova maternidade no município, entre outras solicitações.
O evento começou às 15 horas. Dentre as apresentações, destacaram-se o Coral do Centro Dia do Idoso e a Orquestra Sinfônica Jovem de Mogi, sob a regência do maestro Lelis Gerson, com músicas interpretadas por Bruna Sandoval.
As doações de roupas e cobertores poderão ser feitas em diversos pontos de arrecadação existentes na prefeitura, shopping, supermercados, igrejas, comércios, escolas municipais, estaduais e particulares, entre outros. Mais informações sobre onde e o que pode ser doado são passadas pelo 4798-5143. 

Fonte:Mogi News

Mogi: Distrito de Brás Cubas terá dois cursos técnicos em 2018

Centro Paula Souza vai abrir vagas no ano que vem; aulas serão ministradas na escola Galdino Pinheiro Franco
Foto: Divulgação


Deputado Damasio foi quem pediu que os cursos fossem oferecidos no bairro
A Escola Galdino Pinheiro Franco, no distrito de Brás Cubas, em Mogi das Cruzes, vai receber salas descentralizadas da Escola Técnica Estadual (Etec) já no primeiro semestre do ano que vem. O pleito do deputado estadual Marcos Damasio (PR) foi atendido pela diretora superintendente do Centro Paula Souza (CPS), Laura Laganá, que prevê a abertura de até dois cursos na escola, inicialmente. O anúncio foi feito durante reunião na tarde de ontem.
Laura informou que o primeiro curso será o de Administração e que há grandes chances do curso de Secretariado ser implantado também no início de 2018. As aulas ocorrerão no período da tarde. "Agora serão cumpridos os trâmites técnicos e burocráticos para ficar tudo certo para o início das aulas", disse.
A diretora superintendente elogiou o empenho do parlamentar e o trabalho de envolvimento das partes interessadas, como Diretoria de Ensino de Mogi das Cruzes, Etec de Mogi, representantes de alunos e a diretoria do Galdino, com todos aprovando a ampliação das vagas técnicas na cidade.
"O maior problema do nosso País, hoje, e o desemprego e os jovens estão, muitas vezes, sem perspectiva de trabalho. Se não houver preparo da mão de obra com qualificação profissional vai ser cada vez mais complicado para o jovem conquistar um espaço no mercado de trabalho", defendeu o republicano.
De acordo com Damasio, levar cursos técnicos profissionalizantes para a periferia é algo que interessa a toda a sociedade. Além disso, as vagas estão sendo abertas no distrito mais populoso de Mogi e utilizando-se um prédio que já é do Estado e tem salas ociosas. "Esta é uma ação importantíssima para a formação profissional dos estudantes da nossa cidade", completou.
Negociação
O vice-líder do PR na Assembleia Legislativa reuniu no fim do ano passado representantes da Educação de Mogi das Cruzes para apresentar o tema, que foi aprovado por unanimidade. Em um primeiro encontro com Laura Laganá obteve sinal verde para dar andamento ao processo.
Graças ao envolvimento dos representantes, o deputado pôde retornar ao Centro Paula Souza com as documentações necessárias para pleitear a implantação das salas descentralizadas. Pedido para o qual obteve uma resposta positiva.

Fonte:Mogi News

CIDADES: Na Câmara, Conselhos de Segurança de Mogi reivindicam maior apoio

5 de abril de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Comissão de Segurança da Câmara se reuniu ontem com representantes dos Consegs. (Foto: Eisner Soares)
Comissão de Segurança da Câmara se reuniu ontem com representantes dos Consegs. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
Os representantes dos Conselhos de Segurança (Consegs) de Mogi das Cruzes cobram apoio do Poder Público para garantir estrutura e condições de trabalho. Eles pedem ajuda da Imprensa para ampliar a divulgação dos trabalhos, envolvimento da comunidade e maior proximidade das pessoas com os policiais para fornecer os subsídios que vão indicar onde há problemas. Também informaram que as queixas mais frequentes na Cidade estão relacionadas aos crimes que envolvem o tráfico e uso de drogas, furtos, roubos e falta de ronda escolar.

Todas essas questões foram discutidas durante encontro com os Consegs de Braz Cubas, Jundiapeba e César de Souza, promovido pelo presidente da Comissão de Segurança Pública da Câmara, Cláudio Miyake (PSDB), e seus membros – vereadores Mauro de Assis Margarido, o Maurinho (PSDB), e Diego de Amorim Martins (PMDB), o Diegão -, com a participação dos vereadores Edson Santos (PSD) e Emerson Rong (PR).


O presidente do Conseg de Braz Cubas, Alan Kardec, foi um dos mais contundentes nas cobranças. Ele pediu aos vereadores que avaliem a possibilidade de criar uma legislação no Município, a exemplo do que já existe em São Paulo, determinando uma parceria com a Prefeitura para melhorar a estrutura de trabalho. Ele acredita que os resultados poderiam ser mais efetivos se a entidade tive um endereço fixo, computador e material de divulgação.

“Nos falta apoio da Prefeitura. Não podemos ficar implorando favor para arrumar um lugar para as reuniões e nem ter tanto gasto de tempo e dinheiro para informar às pessoas sobre os encontros. A segurança precisa ser feita em conjunto. Os olhos dos policiais são as pessoas que moram nos bairros porque são elas que estão vendo o que está acontecendo e podem colaborar com as informações”, acrescentou.

José Raimundo de Santana, presidente do Conseg de Jundiapeba, um dos distritos de maior vulnerabilidade da Cidade, também avalia que é preciso ampliar a divulgação sobre o 181 para fazer as denúncias, pelo fato de ser um canal de comunicação que aproxima mais os munícipes dos policiais. Ele sugeriu ainda a “instalação de câmeras de monitoramento, especialmente nas proximidades das escolas, onde os problemas são frequentes”. Ele reforçou ainda a necessidade da criação de um núcleo de segurança em Jundiapeba.

Já em César de Souza, a presidente do Conseg, Fumie Eto, destaca que um dos principais problemas está relacionado ao tráfico. Ela disse que tenta levar ao local a ideia de “vizinhança comunitária” para estreitar o relacionamento e a comunicação entre os próprios moradores e a Polícia. Também defende uma campanha para estimular as pessoas a registrarem os boletins de ocorrência a fim de garantirem mais subsídios aos comandos policiais.

Os integrantes do Conseg do Centro não compareceram, apesar de a área ser uma região onde é alta a incidência de crimes. Essa reunião faz parte de uma série de debates que a Pasta vem realizando para realizar um diagnóstico da situação e buscar alternativas a fim de reduzir a criminalidade no Município. Já participaram os comandos das polícias Militar, Civil e secretários de Segurança Pública municipal e estadual. Nos próximos dias será agendada uma audiência pública com todos os envolvidos.

Melo leva pedidos a Brasília
O movimento para ampliar os serviços de maternidade em Mogi, retomado pelo vereador Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho, o Chico Bezerra (PSB), ganhou apoio dos colegas da Câmara Municipal e do prefeito Marcus Melo (PSDB), que vai até Brasília hoje a fim de solicitar a liberação de recursos ao Ministério da Saúde para investir nesse serviço. O tucano deve visitar também outros órgãos durante a viagem.

O tema foi um dos mais discutidos na sessão de ontem da Câmara. Os vereadores comentaram a reportagem publicada em O Diário e reforçaram a necessidade de ampliar o serviço, já que a Santa Casa é o único hospital público na Cidade, motivo pelo qual sofre com os problemas de superlotação tanto na maternidade como na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) Neonatal.

Um dos que defende a possibilidade de ampliar o prédio da Santa Casa ou mesmo construir uma maternidade municipal é o vereador Mauro Araújo (PMDB), que sugere um sistema de Parceria Público Privada (PPP) para agilizar a execução do projeto. Foi ele também quem informou sobre a viagem do prefeito ao Distrito Federal.

Fonte:O Diário de Mogi

Maktub revê decisão e vai reabrir loja no Mogilar

 6 de abril de 2017  Cidades, QUADRO DESTAQUE  

O local passa por reformas e a expectativa é de que seja reaberto na próxima quarta-feira. (Foto: Eisner Soares)

LUCAS MELONI
Depois de encerrar as atividades da unidade do Mogilar na semana passada, a rede de supermercados Maktub anunciou ontem a reabertura desta segunda loja em Mogi das Cruzes. A diretoria explicou que houve a renegociação do preço do aluguel do espaço, que era de R$ 90 mil por mês e caiu para R$ 45 mil, o que permitiu a retomada das operações do segundo supermercado na Cidade. Os 83 funcionários, que haviam sido distribuídos para outras lojas (no Alto Tietê), já foram avisados da decisão. O local passa por reformas e a expectativa é de que seja reaberto na próxima quarta-feira.

O Diário tinha noticiado, no começo da semana passada, o fechamento da unidade do Mogilar, que já funcionava há 15 anos. Na ocasião, a reportagem havia apurado que o preço do aluguel era o motivo principal para o fechamento, assim como o avanço de outros concorrentes diretos pela Cidade e os efeitos da crise econômica pelo País.


O imóvel, que pertence à família de Marchi (que tinha, em meados das décadas de 70 e 80 um supermercado naquele endereço), era ocupado mediante um pagamento mensal de R$ 90 mil de aluguel. O preço, acima da média para a região e também para este momento de crise, fez com que a diretoria do Maktub iniciasse há oito meses uma rodada de negociação. A rede chegou a ofertar um valor que beirava os R$ 40 mil de aluguel e deixou claro que não tinha como arcar com o aluguel solicitado pelos proprietários e fazer reformas necessárias para otimizar a operação da unidade do Mogilar. O jornal apurou que não houve acordo, naquele primeiro momento, e o caso foi parar na Justiça. Sem solução rápida, a diretoria da rede optou por desocupar o prédio cujo contrato de aluguel vencia na semana passada.

“Não havia condições de cumprir com um preço daquele e continuar a operação do supermercado, fazendo as melhorias necessárias e indispensáveis. Os donos do imóvel perceberam que a gente não estava blefando quando o supermercado saiu do espaço. Eles aceitaram renegociar depois da loja fechada”, explicou Cristiane Rodrigues, gerente de compras da rede.

No fim das contas, o aluguel do espaço será de R$ 45 mil e a rede deve investir R$ 1 milhão na reabertura da loja. Este valor refere-se à reforma e o reabastecimento de estoque do supermercado, já que, após o anúncio de fechamento, o Maktub anunciou ofertas e diz ter liquidado todos os produtos.

A princípio, os diretores do supermercado trabalhavam com a data do próximo sábado, dia 8, para a reabertura, contudo, perceberam que não haveria tempo suficiente para concluir as obras e receber as cargas com novos produtos. A nova possível data de abertura é quarta-feira da próxima semana. O funcionamento continuará a ser das 8 às 22h30, de segunda a sábado, e das 8 às 20 horas aos domingos. A chefia disse que serão feitas ampliações e melhorias na loja do Mogilar, porém, não quis informar quais seriam.

O Maktub tem outras seis unidades (três no Alto Tietê: Mogi – no Alto do Ipiranga -, Poá e Suzano/três no Vale do Paraíba: Jacareí – duas – e Pindamonhangaba). As do Alto Tietê devem entrar em reforma no próximo ano.

Apesar das especulações pela Cidade sobre qual seria a utilização daquele imóvel na Avenida Francisco Rodrigues Filho (que sempre abrigou supermercados), não houve demonstração de interesse real de outras redes locais para a ocupação do espaço também por causa do preço. 

Fonte:O Diário de Mogi
 QUADRO DESTAQUE:
Câmara terá reunião com técnicos da Prefeitura sobre o trânsito em Mogi

 6 de abril de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Vereadores vão cobrar respostas para os problemas no trânsito da Cidade. (Foto: Arquivo/ O Diário)
Vereadores vão cobrar respostas para os problemas no trânsito da Cidade. (Foto: Arquivo/ O Diário)

SILVIA CHIMELLO
A Câmara de Mogi solicitará reunião com técnicos da Secretaria Municipal de Transportes para discutir o trânsito da Cidade. Os vereadores cobram respostas para falhas na sinalização de solo, dificuldades em áreas para cargas e descarga, ausência de estacionamento rotativo, instalação de mais faixas de pedestres, entre vários outros problemas discutidos na sessão de ontem.

O vereador Antônio Lino (PSD) falou sobre as dificuldades que comerciantes da Rua Dr. Corrêa, próximo ao Largo do Carmo, enfrentam para receber mercadorias. “Podemos citar o caso de uma pizzaria onde a entrega só pode ser feita próximo ao Largo Francisco Nogueira, o que obriga o comerciante a levar nas costas toda a mercadoria até seu estabelecimento”, relata.


Ele também destaca a necessidade de levar a Zona Azul onde moradores e comerciantes estão até brigando por falta de vagas, situação que poderia melhorar com o estacionamento controlado. O vereador Marcos Furlan (DEM) também quer ampliar as áreas de estacionamento rotativo na região central.

A Maternidade Mogi-Mater, no Centro, enfrenta problema de falta de espaço para receber material e fazer o descarte do lixo hospitalar porque não há local para esse serviço nas ruas Marechal Deodoro e São João, onde está instalado. A observação foi feita pelo vereador Péricles Bauab (PR), que defende um estudo da Secretaria de Transporte para melhorar o fluxo nos cruzamentos de várias travessas da Avenida Brasil, no Mogi Moderno.

A falta de sinalização na rotatória da Avenida Brasil, próximo à base da Polícia Militar, também foi citada pelo vereador Mauro Araújo (PMDB), que segundo ele está apagada e tem levado muitos motoristas a serem multados.

O vereador Diego Martins, o Diegão, (PMDB), disse que as pessoas que circulam pela área da Praça Francisco Ribeiro Nogueira têm problemas para atravessar a rua em frente ao Supermercado Veran por causa do grande movimento de veículos, mas a Prefeitura não atendeu o pedido de melhorias no local.

Diante de tanta demanda, o presidente da Comissão de Segurança Pública e Transportes da Casa, vereador Cláudio Miyake (PSDB), sugeriu o convite ao secretário de Transportes, Mauro Rangel, para tratar dos problemas.

Fonte:O Diário de Mogi