sábado, 11 de junho de 2011

Carta expõe racha dentro da colônia japonesa mogiana




Abrir o állbum

O virulento artigo publicado por dirigentes do Bunkyo de Mogi, devidamente subscrito por dirigentes de entidades da Cidade, contra o deputado federal Junji Abe (DEM), serviu para expor, em detalhes, aquilo que vinha sendo mantido em banho-maria, há muito tempo: a cisão intestina entre os membros da chamada colônia japonesa de Mogi das Cruzes. O episódio do lixão, que acabou por colocar as partes em posições adversas, foi apenas a gota d’água para que viessem à tona alguns desencontros entre Junji e certos setores da colônia, que vêm se arrastando desde o pleito de 1982, quando o político, então candidato a prefeito, não conseguiu os votos que esperava entre os moradores da zona rural, a maioria deles, descendentes de japoneses. Junji continuou na política, se elegeu deputado com apoio de várias cidades do Interior e novamente concorreu à Prefeitura. Deu a volta por cima, se elegeu prefeito, mas durante seus dois mandatos, acabou por desagradar a muitas lideranças que esperavam dele uma atenção muito maior que a oferecida nos oito anos de governo. A chegada à Câmara Federal não superou as dissensões cada dia mais latentes entre o político e setores rural e urbano da colônia. Os últimos episódios que tiveram o lixão como pano de fundo só agravaram a situação. O pingo que transbordou o copo foi a polêmica em torno da cessão do Bunkyo para a audiência pública do lixão. A cisão veio à tona de forma surpreendente para alguns; espera para outros. Tal confronto, entretanto, deve ser visto com muito cuidado por aqueles que estão envolvidos na luta contra a instalação do lixão na Cidade. Não se pode permitir que uma briga interna entre membros de uma entidade e o deputado venha a mudar o foco de um movimento que precisa estar centrado na verdadeira ameaça contra Mogi, que é a vinda do gigantesco depósito de lixo para ameaçar mananciais e a qualidade de vida de um Bairro de futuro altamente promissor. Às lideranças ligadas ao "Aterro Não" caberá impedir que o confronto interfira, de alguma forma, nas ações já programadas, como as de levar a questão do lixão aos setores federais do atual governo. Nessa situação, vale lembrar a velha citação latina: "inter duos litigantes, tertius gaudet", que significa mais ou menos o seguinte: quando dois brigam, lucra um terceiro mais esperto. É bom prestar atenção nisso.




Festa

Ontem pela manhã houve grande comemoração no gabinete do vereador Olímpio Tomiyama (PTB). Mas pelos 62 anos de idade que o paranaense de Londrina completou e festejou, com direito a bolo e refrigerantes.





Ordenações – 1






O bispo diocesano dom Airton José dos Santos estará à frente da cerimônia de ordenação de quatro novos padres para a Diocese de Mogi, no próximo dia 2 de julho, às 10 horas, na Catedral de Santana. Na oportunidade, serão ordenados os diáconos Antonio Carlos Alves de Menezes, Devair Marcondes, Luciano Batata e Reginaldo Martins da Silva.







Ordenações – 2




Os quatro futuros padres foram formados pelo Seminário Diocesano Sagrado Coração de Jesus e pela Faculdade de Teologia Paulo VI, localizados na Fazenda Tabor, na região da Serra do Itapeti. Lá estudam atualmente 41 seminaristas que, depois de formados, serão distribuídos entre as 47 paróquias da Diocese de Mogi.





Presente




A Radiex Química doou cerca de 100 livros para a Biblioteca da Associação São Lourenço de Mogi. As obras foram arrecadadas durante o Encontro de Fuscas e Carros Antigos, no ano passado. Há 12 anos na Cidade, a entidade atende atualmente 80 crianças e jovens, graças ao trabalho de 20 missionários da Comunità Cenacolo, presente em 70 países.




Fonte:O Diário de Mogi

Dilma muda equipe e enquadra PT

MUDANÇAS Os ministros Ideli Salvati e Luiz Sérgio anunciam durante coletiva a troca de suas pastas


BRASÍLIA



Depois da demissão, na terça-feira, do ministro Antonio Palocci da Casa Civil, a presidente Dilma Rousseff fechou a semana completando a nova equipe de articulação política e enfrentando a bancada do PT na Câmara. Contra a vontade do partido, a presidente nomeou a ex-senadora Ideli Salvatti (PT-SC) para a Secretaria de Relações Institucionais e deu um destino surpreendente para Luiz Sérgio (PT-RJ), o alvo da fritura dos colegas nos últimos dias.


Apesar de se dizer sem condições de continuar no governo, Dilma impôs a transferência de Luiz Sérgio das Relações Institucionais para o Ministério da Pesca - onde estava Ideli.


Assessores de Dilma disseram ontem que a montagem da nova equipe política foi um "recado explícito" ao PT, mostrando que ela "não aceita prato feito". A presidente considerou "desrespeitoso" o comportamento de deputados do partido ao atacar o deputado Luiz Sérgio e tentar impor o nome de Cândido Vacarezza (PT-SP) para as Relações Institucionais.


Além das manobras em cima dos petistas, Dilma cooptou previamente o PMDB escolhendo o deputado Mendes Ribeiro (PMDB-RS) para o cargo de líder do governo no Congresso.


A nomeação do novo ministro da Pesca teve, segundo resumo feito por um interlocutor da presidente, várias serventias políticas: 1) ajudou a castigar o PT; 2) serviu de prêmio de consolação para Luiz Sérgio; 3) e poupou o ministro de regressar à Câmara, onde estão os colegas de partido que provocaram seu desgaste no governo e de voltar a ser apenas um de 513 deputados.


Dilma repudiou avaliações dos deputados do partido, apostando que Ideli cairá em poucos meses. A presidente espera que a forma como agiu para abafar a crise tenha um "efeito pedagógico" e funcione como um "aviso aos navegantes": ela não aceita tutela ou imposições do PT.


Em conversas reservadas, Dilma confidenciou que está "aliviada" com o fim da "pior semana do governo" - até agora. A primeira mudança no grupo político do governo ocorreu na terça-feira, quando a presidente demitiu o ministro da Casa Civil, Antonio Palocci - questionado por conta do aumento do patrimônio pessoal -, trocando-o pela senadora Gleisi Hoffmann (PT-SC).


Agora, um triunvirato feminino e com bases políticas na região Sul - Dilma (RS), Gleisi (PR) e Ideli (SC) - irá negociar propostas do governo com senadores e deputados.


A equipe de articulação política de Dilma passa a ser composta por uma petista com apenas cinco meses de experiência no Senado e uma outra que marcou seus sete anos na liderança do governo Lula no Congresso pelos embates que lhe deram fama de mulher de temperamento difícil na relação com parlamentares. Ideli era identificada como uma parlamentar "da tropa de choque" do Planalto.


O triunvirato feminino do governo na articulação vai definir, na próxima semana, o modelo das conversas com os deputados e senadores. A presidente entende que Ideli precisa e terá mais autonomia que Luiz Sérgio. Os pleitos dos parlamentares serão encaminhados diretamente para Dilma.


Nos cinco meses que permaneceu na Secretaria de Relações Institucionais, Luiz Sérgio tinha de passar os pedidos pelo crivo de Antonio Palocci, da Casa Civil, o ex-homem forte do governo que respondia na prática pela articulação com lideranças do Congresso.


Em entrevista depois da nomeação, a nova ministra das Relações Institucionais disse: "Não sei se serei uma Idelizinha paz e amor, mas vou negociar muito", uma referência à fama conquistada no Senado. Luiz Sérgio, por sua vez, disse que não sentia "mágoa" dos colegas petistas na Câmara e tentou demonstrar a importância da pasta da Pesca para sua carreira política: "É um ministério muito importante para o Estado do Rio de Janeiro e para o município de Angra dos Reis, onde eu fui prefeito."


Em conversas por telefone, Dilma discutiu o nome de Ideli Salvati com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Desta vez, os interlocutores do Planalto tentaram minimizar possíveis interferências do ex-presidente nas decisões do governo Dilma. Nos últimos dias, a presidente teve de reforçar por meio de discursos e conversas de bastidores sua autoridade e independência.


Na noite de quinta-feira, Dilma conversou no Alvorada com o vice-presidente Michel Temer. Ela já tinha tomado a decisão quando, na manhã de ontem, disparou telefonemas para o presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), o senador Renan Calheiros (PMDB-AL), o presidente da Câmara, Marco Maia (PT-RS), e o deputado Cândido Vacarezza (PT-SP).


Nas conversas, Dilma falou do racha do PT na Câmara, pontuou que precisa do PMDB e frisou que conta com a colaboração do partido.


Fonte:O Diário de Mogi

Defendida unificação de Fóruns

Alexandre Barreira




O juiz Sandro Rafael Barbosa Pacheco, diretor do Fórum Distrital de Braz Cubas, defende a unificação com o Fórum de Mogi das Cruzes para melhorar o atendimento ao público. No entanto, esta possibilidade já foi descartada em outra oportunidade pelo Tribunal de Justiça (TJ) do Estado de São Paulo.


Pacheco está no Fórum Distrital de Braz Cubas há quase três anos (35 meses) e recordou o pedido feito ao TJ no início de 2009 para que a unificação dos Fóruns fosse feita. Na opinião dele, este seria o melhor caminho para que os problemas do Fórum Distrital de Braz Cubas, que tem um grande volume de processos e apenas dois juízes para toda a demanda, fossem resolvidos.


"Foi feito um pedido formal à presidência do TJ no início de 2009, para a unificação deste Fórum Distrital com a Comarca sede, tal qual ocorreu com o Foro Distrital de Vicente de Carvalho com a sua respectiva sede, que é a Comarca do Guarujá. Eu entendo que isso irá melhorar o atendimento e desafogar o número de processos no local", explicou. Atualmente, o Fórum de Braz Cubas conta com 30 mil processos.


Na opinião do juiz, a unificação dos Fóruns é viável e acabaria com a divisão existente no Município. "Cidades do porte ou maiores que Mogi das Cruzes, tal como Presidente Prudente, Bauru, Ribeirão Preto, Piracicaba, Campinas, Osasco, Guarulhos, Santo André, São Bernardo do Campo, São Caetano do Sul, Diadema, Santos e São José dos Campos possuem um único Fórum e, em Mogi, a Cidade foi praticamente dividida ao meio", destacou Pacheco, lembrando também que os processos de Guararema, município com 25 mil habitantes, são julgados pelo Fórum Central de Mogi das Cruzes. "Respeito a opinião daqueles que defendem a construção de um novo prédio para o Fórum em Braz Cubas, mas não concordo. Acho que a unificação seria o melhor caminho", completou.


Para explicar sua opinião, o juiz criticou as instalações do Fórum Distrital, qualificando o local como caótico e instalado em um local precário. "Minha opinião particular, respeitadas as opiniões em contrário, é a de que, para melhorar as condições de trabalho de todos de Braz Cubas, seria necessária a unificação dos Fóruns. Caso isso não seja possível, para melhorar a situação de todos que se utilizam deste Foro, é preciso construir um novo prédio com acomodações adequadas para todos - juízes, membros do Ministério Público, serventuários, funcionários, advogados e, principalmente, a população, que se utiliza dos serviços daqui", relatou.


Apesar de defender também a construção de um novo prédio, caso a unificação não seja viável pelo TJ, ele acredita que somente este tipo de recurso não ajudaria muito a melhorar a situação se não fossem contratados novos juízes e funcionários.


"Um novo prédio vai trazer a todos, sem dúvida alguma, melhores condições físicas de trabalho, porém, sem a instalação de novas Varas, de nada adiantará, pois são apenas dois juízes para atender uma população de aproximadamente 180 mil pessoas", exemplificou.


O juiz Pacheco destaca que algumas melhorias já ocorreram, como a redução do tempo de espera das audiências, que era de um ano e meio e passou para três meses. "Mas para que isso fosse possível, houve muito trabalho de todos (juízes e funcionários), em dias em que os trabalhos das audiências começavam às 9 horas e se estendiam até as 18 horas", descreveu.


Fonte:O Diário de Mogi

Junji diz que só quer ajudar Bunkyo





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Acostumado a longos discursos e entrevistas, o deputado federal e ex-prefeito Junji Abe (DEM) se valeu ontem de apenas oito linhas para responder ao esclarecimento público feito, via imprensa, pela Associação Cultural Bunkyo em mais um desdobramento da polêmica que envolve a instalação de um aterro sanitário no Distrito Industrial do Taboão. Ao documento de página inteira no qual, entre outras coisas, é acusado por diretores do Bunkyo - com o devido aval das principais entidades nipônicas da Cidade - de praticar demagogia, envergonhar a colônia japonesa e virar as costas num dos momentos mais críticos enfrentados pela entidade, Junji Abe afirma que só quer preservar a imagem da associação cultural e ajudá-la a romper o contrato com a Construtora Queiroz Galvão, que obriga a cessão do ginásio da Porteira Preta para a realização da audiência pública sobre o lixão, prevista para ser realizada em setembro. O resto, segundo o democrata, "é só perfumaria". Ao contrário do que o democrata diz temer, os representantes do movimento "Aterro, não!" acreditam que o embate entre o ex-prefeito e o Bunkyo fortalece a luta da Cidade contra o empreendimento, já que dá destaque para a causa e reforça a necessidade de união (leia mais nesta página).


O esclarecimento público do Bunkyo - assinado pelos seus 12 diretores e por representantes de mais sete associações " veio uma semana depois de uma carta aberta encaminhada pelo deputado federal para a imprensa na qual ele oferece ajuda jurídica para que a entidade possa romper o contrato com a Queiroz Galvão e, assim, ficar livre da obrigação de sediar a audiência pública do lixão. O Bunkyo, porém, alegou que Junji nunca procurou a associação para disponibilizar esse apoio e aproveitou, ainda, para dizer que a parceria com a construtora do aterro só foi feita depois de algumas edições fracassadas do Akimatsuri, que geraram uma dívida de R$ 250 mil, e quando a Queiroz Galvão já tinha o aval " dado por meio de duas certidões de diretrizes emitidas na gestão de Junji " da Prefeitura para o licenciamento do lixão.


Diante desse esclarecimento, Junji encaminhou a seguinte nota oficial: "Não há que se falar em demagogia diante da minha trajetória na vida pública.  A população de Mogi das Cruzes me conhece. É por ela e pela minha Cidade que ostento, com orgulho e devoção, a batalha contra o aterro sanitário. Eternamente, a instituição Bunkyo terá meu respeito. Por isto, insisto em querer ajudá-la para preservar sua imagem. E tenho certeza de que o povo mogiano tem o mesmo desejo. Espero que haja, apenas, a disposição de aceitar a nossa ajuda para tentar romper o contrato com a empresa que pretende levar adiante o repudiado projeto. O resto é perfumaria."


Porém, pelo twitter, ferramenta da qual faz uso constante, Junji disse que a sua carta aberta é a síntese da luta que a sociedade mogiana trava contra o aterro sanitário no Distrito Industrial do Taboão e que "o resto é tentar justificar o injustificável, pois a Diretoria do Bunkyo quer continuar com o patrocínio e não deseja ajuda". "Portanto, dentro da total racionalidade e lógica, a minha intenção é ajudar o Bunkyo a sair da encrenca e é assim a minha carta", acrescentou.


Através da sua assessoria, Junji justificou a economia de palavras na nota oficial ao fato de não querer criar polêmica, pois teme que a discussão com alguns membros da diretoria do Bunkyo acabe desvirtuando o principal foco da Cidade, que é impedir a instalação do aterro sanitário a qualquer custo. Ele explicou, ainda, que a Prefeitura não poderia – assim como não pode hoje - negar as certidões de diretrizes solicitadas pela Queiroz Galvão e que, neste momento, está empenhado em conseguir uma audiência com a ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira, para defender a tese de que o aterro é uma questão interestadual, pois a sua instalação poderá comprometer a qualidade da água que abastece regiões de São Paulo, Rio de Janeiro e Minas Gerais. Com isso, ele espera a interferência do Governo Federal no processo que tramita no Governo do Estado.


Assim como Junji, o presidente Kiyoji Nakayama afirmou ontem que o Bunkyo não quer criar polêmica e que encerra o assunto com o esclarecimento publicado na página 10 da edição de anteontem de O Diário. No documento, a associação afirma que nunca fez campanha a favor ou contra a instalação do aterro, mas mantém a cessão do seu espaço para a audiência pública.


Fonte:O Diário de Mogi

Prefeitura: Três casas irregulares são demolidas em Jundiapeba

BRAS SANTOS
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari



As casas irregulares, perto do rio, foram destruídas ontem
A Prefeitura de Mogi demoliu ontem, três casas construídas de forma irregular próximas da margem do rio Jundiaí, no bairro Vila Nova Jundiapeba. As construções que estavam desocupadas foram derrubadas por máquinas e funcionários da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. A operação, que atraiu a atenção de moradores das avenidas Líbano e Dolores de Aquino, foi coordenada por integrantes da Guarda Civil e pelo secretário de Segurança da cidade, Eli Nepomuceno. Não houve nenhum tipo de resistência e os trabalhos foram concluídos no início da tarde.


No fim da tarde, por meio da Coordenadoria de Comunicação, a Prefeitura explicou que o setor de fiscalização descobriu que as três residências tinham sido construídas recentemente. As moradias foram edificadas em uma área de preservação ambiental, em local considerado de risco. "Por esses motivos, nenhum tipo de construção pode ser feita naquele terreno. Por outro lado, a administração municipal já decretou o congelamento da área principalmente porque a legislação estadual estabelece que nada pode ser construído em margens de rios. O setor de fiscalização identificou essas obras ilegais e a Secretaria de Serviços Urbanos foi acionada para fazer as demolições. Como as casas estavam vazias, não foi necessário pedir autorizar judicial", destacou um assessor da Prefeitura.




Remoção
A Coordenadoria informou, ainda, que a maioria das famílias que residem de forma irregular na margem do Jundiaí deverão ser removidas a partir do final de 2011 para as unidades habitacionais que estão sendo construídas no próprio distrito de Jundiapeba, por meio do programa Minha Casa Minha Vida. 






Serra
Além das três casas derrubadas na Vila Nova Jundiapeba, na última segunda-feira a Prefeitura derrubou uma outra construída de forma irregular. De acordo com o setor de comunicação, a residência foi destruída na Serra do Itapeti, outra área de preservação ambiental, por determinação do Poder Judiciário. Foi o Ministério Público quem acionou a Justiça de Mogi para que a construção fosse removida. Como parte na ação, coube à administração municipal realizar a demolição do imóvel.


Fonte:Mogi News

Visita: Mauro Araújo promove Parlamento Estudantil

O presidente da Câmara iniciou ontem a visita as escolas de Mogi para conversar e convidar as crianças e jovens a serem vereadores por um dia
Daniel Carvalho 
E Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho



Mauro Araújo conversa e responde questionamentos feitos pelos estudantes sobre a vida política
Alunos da Escola Municipal Monteiro Lobato, da Ponte Grande, receberam ontem a vista do presidente da Câmara de Mogi das Cruzes, o vereador Mauro Araújo (PSDB). O político foi conversar com os estudantes sobre o projeto Parlamento Estudantil, que tem como objetivo aproximar as crianças e jovens de escolas públicas e particulares, da vida política da cidade. 
Esse ano serão 48 alunos participando de três categorias, a mirim (3° ao 5° ano do Ensino Fundamental), juvenil (6° ao 9° ano do Ensino Fundamental) e jovem (1° ao 3° ano do Ensino Médio). Para participar é preciso desenvolver um projeto de lei que será submetido à aprovação interna da escola e, em seguida, de uma comissão especial formada por funcionários administrativos da Câmara, da Secretária Municipal de Educação e da Delegacia de Ensino.


Cada escola poderá enviar apenas um projeto de cada categoria para participar. Durante a conversa, o presidente explicou como funcionam os três poderes que regem a cidade. Em contrapartida, as crianças fizeram diversas perguntas para Araújo. Essa é a primeira vez que ele visita as escolas para divulgar o projeto. "Durante a apresentação tenho a oportunidade de fazer um contato direto com as crianças", explicou. As inscrições começaram no dia 1° de junho e terminam no dia 1° de julho.


A expectativa é que o evento tenha maior adesão em relação à edição anterior. "Em 2010, mais de 30 escolas de todos os bairros da cidade participaram. Queremos ampliar e ter uma participação mais efetiva das escolas", ressaltou. Ele afirmou que o ano passado grande parte dos projetos teve como tema questões ambientais e comportamentais. 
A professora da escola Rosana Maza, 42 anos, acredita que a iniciativa é válida para inserir princípios democráticos as crianças. "Grande parte dos alunos vem de uma população carente e esse projeto contribui para eles criarem um espírito crítico", relatou. Para o pequeno Cleber Lucas de Souza, 9, as questões ambientais podem ser um dos temas de seu projeto. "Aqui no bairro existe muita fumaça e poluição, posso criar um projeto sobre isso", declarou.


Fonte:Mogi News

Parque Morumbi: Esgoto está em estudos no Parque Morumbi

O prefeito Marco Bertaiolli garantiu a implantação e conclusão dos serviços de saneamento no residencial até o primeiro semestre do ano que vem
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Jorge Moraes



O prefeito Marco Bertaiolli se reuniu ontem com moradores do residencial Parque Morumbi e anunciou obras de asfaltamento
A Prefeitura de Mogi das Cruzes iniciará a partir da próxima segunda-feira estudos para a colocação de rede de esgoto no Residencial Parque Morumbi. Durante reunião com os moradores do bairro, realizada na noite de ontem, na Escola Estadual Professora Sueli Oliveira Martins, o prefeito Marco Bertaiolli (DEM) garantiu que em 60 dias os levantamentos deverão estar concluídos. A própria equipe do Serviço Municipal de Águas e Esgoto (Semae) ficará encarregada dos trabalhos. A colocação da rede será realizada assim que for encerrada a implantação do sistema no Parque Itapeti. A previsão de encerramento dos serviços na região próxima da serra é no primeiro semestre de 2012.


"O maior problema não é a colocação dos canos nas ruas, mas para onde levar os resíduos", destacou Bertaiolli. Ele garantiu que os estudos apontarão onde e como o material será tratado. Além de indicar a estrutura necessária para tratar o volume gerado pelas 400 famílias existentes no parque, o levantamento apontará o investimento necessário. 
De acordo com o prefeito, a administração municipal possui um estudo, porém, ele foi feito "quando o local contava com poucas casas", situação muito diferente da atual.


A divulgação que a análise teria início daqui a dois dias foi feita após um questionamento do ex-presidente da Associação dos Moradores do Parque Morumbi, Décio Rodrigues Lopes. Ele perguntou se era possível limpar o lago do residencial. O líder comunitário destacou que as águas estão contaminadas e o esgoto é jogado diretamente nele. 
"Não podemos simplesmente limpá-lo, porque poderia nos gerar dois problemas: o local se tornaria uma piscina pública e em um curto período de tempo estaria novamente sujo", destacou Bertaiolli. "O que precisamos fazer é implantar a rede de esgoto e solucionar em definitivo esta questão", afirmou o prefeito.


A reunião foi realizada por meio das solicitações dos vereadores Jolindo Rennó Costa (PSDB) e Protássio Ribeiro Nogueira (DEM).


Fonte:Mogi News

Saúde: Parque Olímpico pode ganhar PSF

Atendendo a um pedido de uma moradora, Bertaiolli disse que vai verificar se o bairro pode receber uma unidade
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari



Bertaiolli visitou ontem o Pronto Atendimento do Jardim Universo
O Parque Olímpico pode ser incluído no Programa Saúde da Família (PSF) da Prefeitura de Mogi em 2012. A possibilidade foi levantada pelo prefeito Marco Bertaiolli (DEM) na tarde de ontem, durante visita ao Pronto Atendimento (PA) 24 horas do Jardim Universo para apresentação do Sistema Integrado de Saúde (SIS). A implantação da unidade vai depender de diversos fatores técnicos, que ainda precisam ser analisados pela Prefeitura.


O prefeito citou a possível instalação do equipamento após uma moradora pedir uma Unidade Básica de Saúde (UBS) no bairro. Bertaiolli ressaltou que o Parque Olímpico é atendido pelo PA do Jardim Universo (há também a UBS do Santa Tereza), unidade territorial. "Tem lugares que ainda não suportam uma equipe inteira lá o dia todo. É o caso do Parque Olímpico. Mas temos a programação do Programa Saúde da Família e vamos avaliar se podemos levar o serviço para o bairro", disse. Ele esclareceu à Imprensa como seria feita essa avaliação. "Teremos uma nova programação e vamos incluir o pedido. Ainda não temos a menor condição de dizer se sim ou se não. A escolha do local é por bairro, por população, por necessidade; não é uma escolha sem critérios. Então, se no próximo ano tivermos verba para instalarmos mais dois PSFs, vamos colocar nos bairros mais necessitados", disse.


Bertaiolli falou também sobre o andamento das obras da Unidade Clínica Ambulatorial (Unica) de Jundiapeba, cuja entrega deve ocorrer nos próximos meses, e do Ambulatório Médico de Especialidades (AME) - previsto para ser entregue em agosto. Como tem feito em todas as visitas aos equipamentos de saúde, Bertaiolli aproveitou para entregar pessoalmente o cartão do SIS para alguns usuários.




Vereadores
Presidente do Democratas em Mogi, Bertaiolli afirmou que o aumento do número de vereadores (de 16 para 23) a partir da próxima legislatura não deve mudar as ações do partido. 
Ontem, o Mogi News publicou reportagem com os presidentes dos partidos políticos do município planejando novas ações por causa da aprovação das novas cadeiras. "É uma prerrogativa do Legislativo definir quantas cadeiras vai ter. No partido, não muda nada", disse. 


Fonte:Mogi News

Honraria: Câmara homenageia a Primeira Igreja Batista

Sessão para a entrega do Título de Honra ao Mérito pelos relevantes serviços prestados pela instituição será realizada às 19 horas, no Cemforpe
Adriano Vaccari



Fundada em 1911, na rua Barão de Jaceguai, Primeira Igreja Batista passou por várias reformas até a construção do prédio atual
A Câmara de Mogi das Cruzes vai conceder hoje o Título de Honra ao Mérito à Primeira Igreja Batista pelos relevantes serviços prestados à sociedade no ano em que ela comemora cem anos de fundação na cidade. A sessão solene está marcada para as 19 horas no auditório do Centro Municipal de Formação Pedagógica (Cemforpe). O título é a mais alta honraria concedida pelo Legislativo a pessoas físicas.


O presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), autor do decreto que autoriza a concessão da comenda, disse que a homenagem se faz necessária em razão da atuação da igreja, que tem se destacado na sociedade não apenas no amparo espiritual, mas também promovendo ações sociais.


"Além disso, a Igreja Batista foi a precursora dos evangélicos em Mogi, quando instalou aqui o primeiro templo de uma denominação evangélica. Hoje, a força que os evangélicos têm na cidade se deve ao trabalho dos batistas", afirmou o vereador.


Segundo ele, Mogi possui atualmente mais de 55 mil membros de igrejas evangélicas espalhados em mais de 300 templos de várias denominações. "Toda esta história teve início com a Primeira Igreja Batista. A honraria é um reconhecimento pela sua atuação ao longo deste um século". 
O prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), disse que estará presente na solenidade, pois a chegada dos batistas marca também o início das atividades da primeira igreja evangélica no município. "É uma comemoração importante para o povo evangélico e também um marco para a cidade", disse.


O pastor da Primeira Igreja Batista em Mogi da Cruzes, Victor Penner, lembrou que, além da obra de evangelização que os batistas vêm desenvolvendo ao longo destes anos, a igreja também se destaca como um balizador de ética, moralidade e de princípios cristãos que sempre nortearam e conduziram os seus preceitos de fé.


Após a solenidade de entrega do título, haverá uma programação especial para comemorar o aniversário da igreja, que foi fundada oficialmente no dia 12 de junho de 1911, na rua Barão de Jaceguai, no mesmo local onde funciona até os dias de hoje. A casa passou por várias reformas até a construção do atual prédio, de linhas modernas, erguido em 1998. A Primeira Igreja Batista deu origem a mais quatro igrejas e uma congregação.


Fonte:Mogi News

Comissão: Ex-diretor do Semae vai à Câmara apontar soluções

Cleber Lazo
Da Reportagem Local
O ex-diretor-adjunto do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), César Lima de Paula, foi convidado pela Comissão Permanente do Semae e Serviços Públicos da Câmara Municipal para apontar possíveis ações que ajudem a diminuir a quantidade de vazamentos de água pela cidade. A reunião será realizada na próxima terça-feira, às 10 horas, na sede do Legislativo.


De acordo com o presidente da comissão, o vereador Nabil Nahi Safiti (DEM), o objetivo não é "levantar problemas, mas apresentar soluções". "Estamos elaborando um relatório com as áreas que apresentam dificuldades de gestão e operacionalização e estas audiências, com profissionais com vasta experiência, são essenciais para a elaboração do documento", frisou Safiti, sem revelar quando ele será finalizado. 
Entre os assuntos que serão abordos na terça-feira estão algumas alternativas para diminuir os custos com os vazamentos. O ex-diretor deverá detalhar como este tipo de serviço preventivo é realizado na Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp). Antes de trabalhar no Semae, ele saiu em plena crise das irregularidades encontrada no almoxarifado. Paula atuou por mais de 30 anos na companhia da capital.


Fonte:Mogi News

Aos demitidos Benefícios dados pela Valtra são poucos, diz Sindicato

Larissa Almeida
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari



Na semana passada, os funcionários fizeram greve em protesto
As demissões de 120 funcionários da Valtra, na unidade fabril de Mogi das Cruzes no início da semana passada, resultou em duas reuniões entre representantes da empresa e o Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo e Mogi das Cruzes. No segundo encontro que aconteceu na tarde de ontem, a fabri-cante de tratores ofereceu aos demitidos quatro meses de assistência médica e vale alimentação no valor de R$ 109. 
Segundo o diretor do sindicato, Silvio Bernardo, a empresa também se comprometeu a encaminhar os ex-funcionários para participarem de um treinamento em uma agência de empregos da cidade.


Para Bernardo, os benefícios são poucos e que ao menos o auxílio médico deveria ser por um ano, isso porque alguns colaboradores tiveram o seu psicológico afetado. 
A exigência da entidade para que a Valtra pague um salário a mais aos demitidos não foi aceita. De acordo com Bernardo, que garantiu também que caso a empresa venha a demitir mais funcionários, o sindicato irá incitar uma paralisação e manifestações como a que aconteceu no último dia 4. 
O diretor explicou que a Valtra continua alegando que as vendas dos tratores estão em baixa e que existem máquinas suficientes no estoque. "O questionamento do sindicato é de que a empresa apenas fala que a situação está complicada. Temos números reais que o mercado está bom". 
Em relação aos funcionários que estavam prestes a se aposentar e foram cortados da empresa, Bernardo contou que dois casos estão sendo avaliados pela Valtra, mas que ainda não há uma resposta. 
Até o fechamento desta edição, a Valtra, empresa da marca AGCO não se pronunciou sobre o caso.


Fonte:Mogi News

Junji: Bunkyo quer distrair atenção para que Queiroz aprove o aterro

entrevista



Deputado falou sobre a carta enviada pelo clube à Imprensa e voltou a se colocar à disposição para ajudar
Bras Santos
Da Reportagem Local
Jorge Moraes


Junji Abe mostrou durante a entrevista homenagens que recebeu do Bunkyo e de outras associações, contestando a afirmação do clube de que ele nunca o ajudou
O deputado federal e ex-prefeito de Mogi das Cruzes Junji Abe (DEM) rebateu ontem todas as críticas e acusações feitas pela diretoria da Associação Cultural de Mogi (Bunkyo) em um esclarecimento distribuído à população, encaminhado na quinta-feira aos veículos de comunicação da cidade.


Demonstrando tranquilidade, Junji Abe afirmou que o tom agressivo do documento assinado pelo presidente da entidade, que congrega lideranças da colônia japonesa no município, Kiyoji Nakayama, teve como objetivo "justificar o injustificável", ou seja, a disposição do Bunkyo em ajudar a construtora Queiroz Galvão. 
A empreiteira mantém um contrato de patrocínio da Festa Akimatsuri (promovida pela associação) e utilizará as instalações do Bunkyo para realizar a audiência pública do aterro sanitário que pretende instalar no distrito industrial do Taboão, em Mogi das Cruzes.


No início do mês, o deputado federal que integra o movimento que luta politicamente contra a instalação do depósito de lixo da Queiroz Galvão publicou uma carta aberta se colocando à disposição da direção do Bunkyo para quebrar o contrato de patrocínio da festa, que é realizada todos os anos, e, desta forma, livrar a associação da obrigação (assumida em contrato com a empreiteira) de realizar a audiência pública, considerada decisiva para a consolidação do empreendimento da construtora.


Em resposta à carta aberta do deputado, a direção do Bunkyo divulgou anteontem um esclarecimento com pesadas críticas e acusações contra o deputado. Na conversa com o Mogi News, Junji e sua assessoria colocaram em dúvida a autoria do esclarecimento (que não teria sido redigido pelo Bunkyo) e alertaram para a possibilidade de os responsáveis pelo manifesto estarem tentando criar um debate (entre Junji e o Bunkyo) com a finalidade de desviar a atenção das lideranças políticas e da sociedade civil, pelo cancelamento em definitivo da audiência pública remarcada de junho para setembro.


Homenagens
Logo no início da entrevista, ainda na sala de reuniões de seu escritório político, que fica no centro de Mogi, Junji mostrou várias homenagens recebidas de associações da colônia japonesa, inclusive do Bunkyo. Uma das placas de "Honra ao Mérito" oferecida ao então prefeito da cidade (no ano de 2008, por ocasião do centenário da imigração japonesa no Brasil) é assinada pelo próprio Nakayama. "Avalio que essas placas e homenagens de associações japonesas e do próprio Bunkyo bastam para mostrar que o Junji Abe sempre ajudou o Bunkyo, a Festa do Akimatsuri e as associações instaladas em vários distritos da nossa cidade".




Agressividade
No esclarecimento aos jornais, além de sustentar que o ex-prefeito nunca ajudou a associação e a colônia japonesa, o Bunkyo duvidou da sinceridade de Junji ao oferecer ajuda para a quebra de contrato com a Queiroz Galvão e acusou o deputado de ter fornecido as certidões que a empreiteira precisava para instalar seu aterro em Mogi. O Bunkyo argumentou ainda que o ex-prefeito estaria tentando se passar por herói para fugir do papel de vilão. 
"Toda essa agressividade da diretoria tem a ver com a tentativa frustrada do Bunkyo de justificar o injustificável. Em 2003, eu dei uma certidão para a Queiroz Galvão, porque naquela época Mogi não tinha para onde mandar o seu lixo e a Prefeitura já tinha tentando instalar um aterro municipal. A tentativa não deu certo. A partir de 2004, com a terceirização da coleta e destinação do lixo da cidade, Mogi passou a não precisar mais de um aterro. E foi nesse momento que iniciamos a luta contra a construção de aterro no distrito do Taboão. Nossa luta não é contra a Queiroz Galvão, é contra a implantação de um depósito de lixo em uma área estratégica para a instalação de novas indústrias", argumentou o deputado federal. 


Luta
Junji garantiu que não guardará mágoas das críticas e dos ataques feitos pela direção do Bunkyo. "A minha carta aberta não teve, em momento nenhum, a intenção de prejudicar alguém. Só me coloquei à disposição para ajudar na luta contra a audiência pública e a instalação do aterro. Se alguém achou que o Junji agiu com demagogia ao propor ajuda, que me desculpe, mas eu vou morrer assim. Estou pronto para ajudar. Não acredito que essa manifestação do Bunkyo causará qualquer problema à minha relação com a colônia japonesa ou com os eleitores. A população me conhece e sabe do meu trabalho. O mais importante neste momento é não desviarmos do foco, que é a luta contra a audiência e a instalação desse aterro no Taboão", completou.


Fonte:Mogi News

Miyake na CBN

Mauricio Sumiya



O diretor da Rede Básica da Secretaria Municipal de Saúde, Cláudio Miyake, foi o entrevistado de ontem do jornalista Milton Jung, no Jornal da CBN - 1a. Edição, logo às 6h40. Miyake explicou o cruzamento de informações do Sistema Integrado de Saúde, o SIS, implantado recentemente em Mogi, que vem permitindo a descoberta de casos de violência doméstica contra crianças a partir de um moderno sistema de consultas médicas, marcado e executado nos postos de saúde municipais.


Sucesso mogiano
Miyake confirma o sucesso do SIS, que na segunda-feira já havia sido objeto de longa matéria no Jornal Nacional, quando se entrevistou o secretário municipal de Saúde, Paulo Villas Bôas de Carvalho, a diretora da Vigilância Epidemiológica, Tereza Nihei, e o médico-legista e diretor do Cejam, Wilmes Gonçalves Gonçalves Teixeira.


Ideia luminosa
O auditor tributário Paulo Bérgamo dos Santos, que mora em Mogi e é autor do projeto, teve o nome citado na entrevista de Miyake. Bérgamo sugeriu à Prefeitura que integrasse as informações e passasse a detectar expedientes suspeitos, como a passagem de crianças por postos de saúde diferentes, levados por pais ou responsáveis, com o objetivo claro de descaracterizar agressões contínuas feitas dentro de casa.


Wilmes
Daniel Carvalho

Trata-se da chamada Síndrome do Bebê Espancado, a Sibe. A denominação foi criada por outro mogiano, há mais de três décadas, Wilmes Teixeira, que é uma das figuras mais ilustres da medicina-legal brasileira. Membro da American Academy of Forensic Science e livre-docente, Wilmes, em entrevista concedida em 2008 a um site de combate a agressões contra crianças, por conta do caso Isabella Nardoni, foi citado como pai da "matéria".


É coisa nossa
Na entrevista, Wilmes, disse: "Na verdade, fui eu quem deu esse nome de Sibe. A Sibe vem de 1978. Publiquei na Revista Paulista de Medicina o primeiro artigo sobre a síndrome. O bebê não entende a agressão, não se defende. Como não anda, não escapa; como não fala, não denuncia".


Espaço total



Miyake, que falou à CBN por oito minutos, explicou a preocupação da administração Marco Bertaiolli em modernizar o atendimento de saúde, formar um banco de dados ágil e com recursos e, por fim, interagir para combater e punir a violência, não somente contra crianças, mas também contra idosos e mulheres.


Carta
"Acabaram-se as vagas no Legislativo". Eis o título da carta enviada por Antonio Carvalho (plcdcarvalho@bol.com.br) à coluna, cujo conteúdo é interessante: "Conforme venho acompanhando as publicações, principalmente na Contracapa, neste veículo de comunicação do qual sou assinante, parece-me que as eleições ocorrerão já neste final de semana. 1º) apareceu um líder da bancada do PR afirmando que o mesmo iria eleger 10 candidatos ao Legislativo; 2º) após, veio outro que disse que iria eleger seis da base aliada do Executivo (DEM); 3º) agora, aparece um dizendo que irá eleger 4 (PMDB) e outro ainda dizendo que elegerá pelo menos 3 (PT).


Parece-me que em vez dos eleitores mogianos decidirem em quem vão votar, são os aludidos, porém, já eleitos atualmente, que decidem pelo eleitorado mogiano".




Pelo ladrão
E Carvalho tem razão. Somadas as potenciais bancadas dos principais partidos, a Câmara não terá as anunciadas 23 cadeiras, mas acima de 70. Trata-se do voto virtual ou, mais propriamente, de uma conversa de pescadores partidários, que tal como aqueles que vão à beira do rio e voltam contando vantagens impossíveis, saem elegendo por eles mesmos suas bancadas, muito antes de ir às urnas. Durma-se com um barulho desses.




Mãos à obra
Nessa esteira, a Câmara, sob a determinação do presidente Mauro Araújo (PSDB), que se prepara para abrigar - segundo a lei, não os dirigentes pescadores, mais sete parlamentares -, deve iniciar em breve uma reforma para ampliação, inclusive com a construção de novos gabinetes para os edis, que irão se multiplicar como chuchu na cerca.


Reminiscências
Guilherme Bertti

O prédio, construído entre os anos de 1979 e 1980, na segunda administração de Waldemar Costa Filho, foi um arrojo para a época, inclusive pelo fato de WCF, um gozador, ter mandado fazer um plenário que mais parece um sarcófago. Antes, o Legislativo vivia em prédios emprestados ou alugados, como o Teatro Vasquez, que ficou, durante anos desativado para as artes, um salão comercial na rua Barão de Jaceguai e até o prédio que pertencia à antiga Caric, que hoje dá espaço à Lojas Americanas, na Avenida dos Bancos.


Fonte:Mogi News