sábado, 11 de junho de 2011

Prefeitura: Três casas irregulares são demolidas em Jundiapeba

BRAS SANTOS
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari



As casas irregulares, perto do rio, foram destruídas ontem
A Prefeitura de Mogi demoliu ontem, três casas construídas de forma irregular próximas da margem do rio Jundiaí, no bairro Vila Nova Jundiapeba. As construções que estavam desocupadas foram derrubadas por máquinas e funcionários da Secretaria Municipal de Serviços Urbanos. A operação, que atraiu a atenção de moradores das avenidas Líbano e Dolores de Aquino, foi coordenada por integrantes da Guarda Civil e pelo secretário de Segurança da cidade, Eli Nepomuceno. Não houve nenhum tipo de resistência e os trabalhos foram concluídos no início da tarde.


No fim da tarde, por meio da Coordenadoria de Comunicação, a Prefeitura explicou que o setor de fiscalização descobriu que as três residências tinham sido construídas recentemente. As moradias foram edificadas em uma área de preservação ambiental, em local considerado de risco. "Por esses motivos, nenhum tipo de construção pode ser feita naquele terreno. Por outro lado, a administração municipal já decretou o congelamento da área principalmente porque a legislação estadual estabelece que nada pode ser construído em margens de rios. O setor de fiscalização identificou essas obras ilegais e a Secretaria de Serviços Urbanos foi acionada para fazer as demolições. Como as casas estavam vazias, não foi necessário pedir autorizar judicial", destacou um assessor da Prefeitura.




Remoção
A Coordenadoria informou, ainda, que a maioria das famílias que residem de forma irregular na margem do Jundiaí deverão ser removidas a partir do final de 2011 para as unidades habitacionais que estão sendo construídas no próprio distrito de Jundiapeba, por meio do programa Minha Casa Minha Vida. 






Serra
Além das três casas derrubadas na Vila Nova Jundiapeba, na última segunda-feira a Prefeitura derrubou uma outra construída de forma irregular. De acordo com o setor de comunicação, a residência foi destruída na Serra do Itapeti, outra área de preservação ambiental, por determinação do Poder Judiciário. Foi o Ministério Público quem acionou a Justiça de Mogi para que a construção fosse removida. Como parte na ação, coube à administração municipal realizar a demolição do imóvel.


Fonte:Mogi News