sábado, 11 de junho de 2011

Carta expõe racha dentro da colônia japonesa mogiana




Abrir o állbum

O virulento artigo publicado por dirigentes do Bunkyo de Mogi, devidamente subscrito por dirigentes de entidades da Cidade, contra o deputado federal Junji Abe (DEM), serviu para expor, em detalhes, aquilo que vinha sendo mantido em banho-maria, há muito tempo: a cisão intestina entre os membros da chamada colônia japonesa de Mogi das Cruzes. O episódio do lixão, que acabou por colocar as partes em posições adversas, foi apenas a gota d’água para que viessem à tona alguns desencontros entre Junji e certos setores da colônia, que vêm se arrastando desde o pleito de 1982, quando o político, então candidato a prefeito, não conseguiu os votos que esperava entre os moradores da zona rural, a maioria deles, descendentes de japoneses. Junji continuou na política, se elegeu deputado com apoio de várias cidades do Interior e novamente concorreu à Prefeitura. Deu a volta por cima, se elegeu prefeito, mas durante seus dois mandatos, acabou por desagradar a muitas lideranças que esperavam dele uma atenção muito maior que a oferecida nos oito anos de governo. A chegada à Câmara Federal não superou as dissensões cada dia mais latentes entre o político e setores rural e urbano da colônia. Os últimos episódios que tiveram o lixão como pano de fundo só agravaram a situação. O pingo que transbordou o copo foi a polêmica em torno da cessão do Bunkyo para a audiência pública do lixão. A cisão veio à tona de forma surpreendente para alguns; espera para outros. Tal confronto, entretanto, deve ser visto com muito cuidado por aqueles que estão envolvidos na luta contra a instalação do lixão na Cidade. Não se pode permitir que uma briga interna entre membros de uma entidade e o deputado venha a mudar o foco de um movimento que precisa estar centrado na verdadeira ameaça contra Mogi, que é a vinda do gigantesco depósito de lixo para ameaçar mananciais e a qualidade de vida de um Bairro de futuro altamente promissor. Às lideranças ligadas ao "Aterro Não" caberá impedir que o confronto interfira, de alguma forma, nas ações já programadas, como as de levar a questão do lixão aos setores federais do atual governo. Nessa situação, vale lembrar a velha citação latina: "inter duos litigantes, tertius gaudet", que significa mais ou menos o seguinte: quando dois brigam, lucra um terceiro mais esperto. É bom prestar atenção nisso.




Festa

Ontem pela manhã houve grande comemoração no gabinete do vereador Olímpio Tomiyama (PTB). Mas pelos 62 anos de idade que o paranaense de Londrina completou e festejou, com direito a bolo e refrigerantes.





Ordenações – 1






O bispo diocesano dom Airton José dos Santos estará à frente da cerimônia de ordenação de quatro novos padres para a Diocese de Mogi, no próximo dia 2 de julho, às 10 horas, na Catedral de Santana. Na oportunidade, serão ordenados os diáconos Antonio Carlos Alves de Menezes, Devair Marcondes, Luciano Batata e Reginaldo Martins da Silva.







Ordenações – 2




Os quatro futuros padres foram formados pelo Seminário Diocesano Sagrado Coração de Jesus e pela Faculdade de Teologia Paulo VI, localizados na Fazenda Tabor, na região da Serra do Itapeti. Lá estudam atualmente 41 seminaristas que, depois de formados, serão distribuídos entre as 47 paróquias da Diocese de Mogi.





Presente




A Radiex Química doou cerca de 100 livros para a Biblioteca da Associação São Lourenço de Mogi. As obras foram arrecadadas durante o Encontro de Fuscas e Carros Antigos, no ano passado. Há 12 anos na Cidade, a entidade atende atualmente 80 crianças e jovens, graças ao trabalho de 20 missionários da Comunità Cenacolo, presente em 70 países.




Fonte:O Diário de Mogi