terça-feira, 23 de outubro de 2018

PROPOSTA: Márcio França e João Doria comentam a espera pelo Expresso Leste na região

19 de outubro de 20189 min. - Tempo de leitura
Eliane José

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Passageiros do trens da CPTM reivindicam mais viagens sem necessidade de baldeações na Estação Guaianases. (Foto: Arquivo)
Com 14 partidas diárias de Mogi das Cruzes a São Paulo, e vice-versa, a ampliação da grade de horários do Expresso Leste tão sonhada por Mogi das Cruzes determinaria aquilo que mais desconforta e indigna os moradores da Região do Alto Tietê: a baldeação obrigatória em Guaianases. Até essa estação, quem conseguiu um lugar para sentar, viaja um pouco mais tranquilamente. Os demais vão espremidos, e sujeitos aos conflitos causados pela superlotação registrada nesse ponto, a maioria dos horários de pico. Até ali, também, os usuários costumam viajar em trens mais novos. Depois, migram para as composições são mais antigas.

É uma viagem intranquila e, em alguns momentos, insegura, como observa o bancário Matheus de Miranda, que há sete anos trabalha na Capital e, somente há três meses, passou a usar os ônibus fretados.

Ele é exceção. A maior dos trabalhadores custa a ter opção de escolha, que significa “mais saúde e conforto”. O preço do transporte particular pesa 40% a mais do que o público, segundo as contas feitas pelo bancário que costumava chegar às 6 horas na estação Estudantes para conseguir um lugar no trem das 6h40. Sem acordar mais cedo, ele corria o risco de vir em pé e enfrentar as agruras sofridas por quem já está dentro do Expresso, em Guaianases, e precisa se apertar ainda mais para dar lugar a quem faz a baldeação, com destino à Estação Luz.

Foram as difíceis condições da baldeação para quem já está dentro do trem, e em pé, que levaram o jornalista Danilo Sans, a desistir do Expresso. “Não vou porque você se sente mesmo ‘entalado’, como se estivesse dentro de uma lata sem o mínimo espaço depois que o trem chega a Guaianases e os passageiros da região de Mogi das Cruzes também querem entrar. É um momento difícil”, conta.

Danilo faz a opção de seguir nos horários convencionais, e, assim como Mateus, acumula experiências ruins no trajeto de ida e volta. “São muitas pessoas e eu já vi briga, discussão, até gente passando mal, fazendo vômitos, por causa do aperto dentro do trem, gente que já mostrou a arma para ameaçar os demais. As condições são muito ruins”, conta, acrescentando, no entanto, que o transporte ferroviário ainda é a melhor opção para quem, como ele, leva cerca de 2 horas para chegar ao trabalho, e já testou a viagem de carro e ficou até quatro horas no trânsito de São Paulo por causa do excesso de veículos nas vias.

“A pessoa fica sem opção, mesmo sabendo o que vai enfrentar”, resume Sans, vítima, na noite de quarta-feira última, de um acidente, provocado por um outro antigo problema: o vão existente entre a plataforma da Estação Estudantes e o trem. Ele bateu a cabeça quando entrou em uma das composições. Acidentes como esse são comuns.

E é a justamente a incompatibilidade entre o nível dos trens mais novos e as plataformas das antigas estações de Mogi das Cruzes que não permite a ampliação dos horários do Expresso Leste durante todo o trajeto entre a Luz e Estudantes.

A ida para São Paulo, quando a maior parte dos trabalhadores e estudantes utiliza os trens, é o pior horário do trajeto, na opinião de Miranda. “Tem mais pessoas, que voltam em horários diferenciados, e conseguir um lugar para sentar é fundamental para garantir menos desconforto na baldeação”. Não pense que a volta melhora. Não melhora porque a opção do Expresso Leste não existe entre 16 e 20 horas.

Outra percepção de Miranda é a redução entre os intervalos dos trens, quando se chega a Guaianases, no retorno para casa. “Até Guaianases, varia entre três e cinco minutos mas, para Mogi, o tempo mínimo de espera é de oito minutos”, afirma, o jovem de 23 anos que há quatro é bancário e trabalha a Avenida Brigadeiro Faria Lima.

Ele começou a usar os ônibus fretados há três meses. Mesmo gastando mais tempo para chegar ao trabalho. De trem, 1 hora e 40 minutos. De fretado, 2 horas e 20 minutos. “Mas é uma questão de conforto, tranquilidade, comodidade e de saúde, principalmente, tenho notado que chego mais disposto para trabalhar”, compartilha.

Nesses sete anos de vai e vem nas linhas operadas pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM), Miranda diz ter vivido um pouco de tudo. “Tem momentos engraçados, como as vendas de tudo, mortadela, tomate, batata, e tensos, como as brigas e desentendimentos. Você nunca sabe quando, por exemplo, por uma manobra do maquinista, o trem para e você quem você vai esbarrar, se a pessoa irá compreender que a culpa não é sua, ou não”. Outra questão lembrada por ele é o assédio sofrido pelas mulheres, nos trens superlotados. “Todas as pessoas estão num espaço muito apertado, e tem mesmo, quem se aproveitar das mulheres, mas não são todos os homens que fazem. Você vive dentro de um caldeirão”.

Ambos reclamam das condições das viagens e da operação do sistema, que registra atrasos diários, da falta de comunicação com o passageiro – ontem, pela manhã, o atraso foi de mais de uma hora, e conta Danilo Sans, o aplicativo da CPTM não apontava o problema.

Outra reivindicação, que nem tanto custaria, seria melhorar a comunicação sobre os horários e quais são os trens do Expresso Leste que vão até Mogi. “Quem está mais acostumado, acompanha a grade e sabe, quando terá a viagem direta, mas o passageiro comum, não”, reforça Miranda.

Expresso Leste começou em 2006
A chegada dos primeiros horários do Expresso Leste foi marcada, em 2006, por uma decisão do ex-governador José Serra, pressionado pela opinião popular e por lideranças políticas pela melhoria do sistema ferroviário entre Mogi das Cruzes e São Paulo. Após uma série de “nãos” ditos por dirigentes e técnicos da CPTM ao pedido regional, que alegavam a inviabilidade técnica na operação por causa dos desníveis entre as composições e as plataformas, Serra ordenou que a reivindicação fosse atendida em alguns horários. E é por isso que o Expresso Leste sai hoje de Mogi das Cruzes 15 vezes por dia, pouco mais de 10%, da média diária de partidas: 120.

Primeiro, foram sete partidas e sete chegadas a Mogi das Cruzes. Alguns anos depois, e após novos pedidos, o número foi elevado para 12 viagens partindo das duas pontas. Em 2016, após a inauguração das obras da Estação Suzano, houve nova ampliação na grade, com 30 viagens, metade para cada sentido.

A reivindicação do Alto Tietê é a plena cobertura do Expresso, que eliminará a baldeação em Guaianases, enfrentada pelos usuários da Região.

De acordo com a CPTM, o sistema opera hoje com intervalos médios de 8 minutos nos horários de pico (entre 5h e 8h e 17h e 20h) e 10 minutos nos horários de menor movimento, entre Guaianases-Estudantes. Na Linha 12-Safira, que atende o trajeto Brás-Calmon Viana, o intervalo médio nos horários de pico é de 6 minutos nos horários de pico e 8 minutos nos horários de menor movimento.

Também segundo a estatal, a Linha 11-Coral, o Expresso Leste atende 533 mil usuários/dia útil. Na extensão, entre Guaianases e Estudantes, é transportada perto da metade desse contingente, uma média 234 mil usuários/dia útil. A Linha 12-Safira, de Brás a Calmon Viana, transporta a média de 272 mil usuários/dia útil.

Entre as melhorias previstas com a chegada de novos trens está o uso da frota de série única – hoje, ainda há composições mais antigas operando nesse trajeto. Já foram entregues 20 novos trens nesse percurso.

João Doria

“A baldeação em Guaianazes será eliminada para que os moradores da região que utilizam o Expresso Leste não precisem fazer essa parada, que gera incômodo, perda de tempo e aumenta a duração da viagem. Assim que assumirmos o Governo do Estado, nos reuniremos com a Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) para avaliar qual a melhor forma de eliminar a parada e fazer com que Mogi das Cruzes tenha os trens de melhor qualidade em mais horários para conforto dos passageiros.

Em relação aos viadutos, apesar de serem obras do Departamento Nacional de Infraestrutura de Transportes (Dnit), os governos do Estado e Federal podem trabalhar juntos em busca de uma solução para este impasse que já se estende por anos. Uma das alternativas é buscar financiamento internacional para a construção dos viadutos. Isso depende, no entanto, das tratativas com o Governo Federal. João Doria é candidato a governador pelo PSDB

Márcio França

“Sou governador de São Paulo há pouco mais de cinco meses e já implementamos ações importantes. Via CPTM, realizamos diariamente 30 viagens diretas na Linha 11-Coral (Expresso Leste), de Luz a Estudantes, sem a necessidade de transferência em Guaianases, e estamos trabalhando para ampliar o número dessas viagens. O modelo operacional que prevê viagens alternadas na linha 11, sentido Estudantes e Guaianases, está previsto para o primeiro semestre de 2019. Com a chegada de todos os novos trens, a Linha 11 será contemplada com frota de série única. Vamos modernizar todos os vagões da CPTM. Desde 2015, já foram entregues 20 novos trens para essa linha.

Apesar de todas as melhorias e avanços, fiz as contas e sei que dá para fazer mais. É preciso que todo o sistema funcione perfeitamente e em sua plenitude, sem essa quantidade de problemas que apresenta hoje. Uma das minhas propostas é que o usuário prejudicado por uma falha na CPTM tenha o direito de receber o valor de cinco passagens para pegar táxi ou serviço de transporte por aplicativo. O passageiro pagou pelo serviço que naquela ocasião não foi bem prestado, então é direito dele ser ressarcido. Outra iniciativa será instalar câmeras modernas em pontos estratégicos e envelopar toda a malha ferroviária com cercas que irão diminuir os furtos de cabos e o vandalismo, causadores da maioria das falhas na CPTM”. Márcio França é candidato a governador pelo PSB

Fonte:O Diário de Mogi

SITUAÇÃO: João Doria e Márcio França falam da Estrada do Pavan, que ainda espera obra

12 horas atrás7 min. - Tempo de leitura

Eliane José

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Precariedade da vicinal, que aguarda pela duplicação, continua colocando em risco a vida de motoristas e pedestres. (Foto: Eisner Soares)
Há 13 anos, Mogi das Cruzes espera uma definição do Governo do Estado sobre a duplicação da Estrada do Pavan e a interligação desse acesso à Rodovia Mogi-Dutra, na altura do Jardim Aracy. O esqueleto inacabado das alças no primeiro viaduto da estrada e que ligariam as duas vias, é visto por quem chega ou deixa a Cidade.

A estrada é uma alternativa insegura, de mão de única e bastante precária. Não raro, acidentes são registrados no local, que não possui acostamento para os pedestres e liga a Mogi-Dutra à Via Perimetral, entre o Jardim Aracy e a Volta Fria.

Desde a entrega da obra da Mogi-Dutra, em 2005, três prefeitos municipais (Junji Abe, Marco Bertaiolli e Marcus Melo) já colocaram debaixo dos braços um projeto feito pelo Departamento de Estradas de Rodagem (DER) e o apresentaram aos governadores que ocuparam o Palácio dos Bandeirantes, na tentativa de obter recursos financeiros para tocar a obra. Até agora, os pedidos não tiveram êxito.



A melhoria da Estrada do Pavan irá atender ao tráfego pesado, obrigatoriamente desviado por ali, por uma questão de segurança (veja retranca) e aos usuários que passam por Mogi das Cruzes a caminho de Bertioga, além dos que seguem para as regiões de Braz Cubas e Jundiapeba.

Ali, a preferência, no entanto, é para os caminhões pesados, que precisam obrigatoriamente de desviar pela via.

A obra é estimada em R$ 15 milhões, segundo conta o secretário municipal de Transportes, José Luiz Freire de Almeida.

Para ele, a duplicação iria melhorar a mobilidade urbana, principalmente porque ordenaria o tráfego no sentido à Perimetral e Bertioga, e também estabeleceria um novo acesso para o retorno dos turistas do litoral.

Esse “trânsito estrangeiro” impacta negativamente no comportamento do tráfego de veículos na malha viária municipal, especialmente nos finais de semana, feriados e férias. Mas, ali, recebe também um grande número de veículos municipais.

“Se o governador quiser, esse é um café pequeno”, afirma Almeida, fazendo uma comparação com intervenções viárias pendentes e bem mais caras.

A Estrada do Pavan, na identidade Rua do Evangelho Pleno, possui cerca de 1,5 quilômetro entre a Mogi-Dutra e a rotatória da Via Perimetral.

Durante a duplicação da Mogi-Dutra, o prefeito Junji Abe foi um dos que mais insistiu na melhoria da rota. Chegou a falar, inclusive, numa tentativa de parceria, em que o governo municipal arcaria com os valores das desapropriações, e o Estado faria a obra. O argumento de Mogi das Cruzes é que a Estrada do Pavan atende um grande volume de carros por interligar a Mogi-Bertioga e a Mogi-Dutra.

Várias tentativas de se obter o investimento foram feitas ao longo desses últimos anos para a conclusão das alças previstas originalmente no projeto de duplicação da Mogi-Dutra. A conclusão melhoraria, ainda, o comércio daquela região que passaria a contar com um retorno.

Além disso, os grandes beneficiários, no entanto, seriam mesmo os moradores das redondezas que vivem inseguros e temem pela vida de todos os que fazem o caminho a pé. Estudantes que residem por ali precisam cruzar a Estrada do Pavan e a Mogi-Dutra, porque a escola pública está localizada no Jardim Aracy.

A entrada de caminhões na Estrada do Pavan é perigosa. E os acidentes foram reduzidos com a instalação de um radar, mais recentemente.

O secretário José Luiz afirma que o prefeito Marcus Melo (PSDB) tem pedido a obra ao Governo do Estado. “Nós sabemos que Mogi das Cruzes é muito grande, e que há muitas demandas. O governo atende as demandas prioritárias. Mas, essa região poderá ter a mobilidade muito melhor”.

A duplicação da Estrada do Pavan seria alavanca para outras conquistas, como o uso da Estrada da Volta Fria, como ligação entre a região da Ponte Grande e o Distrito de Jundiapeba. Mas, isso, também dependeria de mais investimentos no asfaltamento da vicinal, uma das mais precárias da malha rural de Mogi das Cruzes.

Caminhões desrespeitam proibição
O retorno obrigatório dos caminhões pela Estrada do Pavan foi adotado num dos desdobramentos de um dramático conflito do trânsito vivido em Mogi das Cruzes. Nos anos 1990, uma série de acidentes provocados por caminhões no início da Rua Cabo Diogo Oliver, na Ponte Grande, resultou em grandes manifestos populares que exigiram uma solução para o drama dos moradores que perderam parentes e amigos.

Os caminhões desciam da Mogi-Dutra sem freios ou com outros problemas mecânicos, destruíram casas e muros nesse trecho inicial da via. Foram registrados mortes fatais provocadas pelos acidentes. A repetição da tragédia mobilizou os moradores, políticas e até lideranças religiosas – os acidentes ocorriam ao lado da Paróquia da Santa Cruz -, que forçaram a Prefeitura a tomar a providência.

Nasceu, assim, a determinação sobre a passagem obrigatória dos caminhões pela Estrada do Pavan, com exceção dos que entram e saem de uma empresa de transportes, existente também nesse trecho da Rodovia Mogi-Dutra.

Com o passar do tempo, o crescimento do transporte de carga e do trânsito mogiano voltou a colocar o acesso na berlinda. Caminhões em alta velocidade passaram a tombar na Estrada do Pavan. Um radar eletrônico conteve a gravidade dos acidentes, porque passou a forçar o motorista a reduzir a velocidade.

A fiscalização também foi reforçada. Porém, ainda assim, há motorista que descumpre a ordem e acaba descendo pela Mogi-Dutra.

Doria garante benefícios para vicinais
“A Estrada do Pavan será incluída em um amplo programa que faremos para revitalizar as estradas vicinais do Estado. Vamos melhorar as condições de asfalto e sinalização, beneficiando o transporte de cargas e o trânsito da população desta região. Com isso, vamos possibilitar que as cargas de hortaliças, frutas e flores da região cheguem ao seu destino com menos perda de mercadoria por causa de buracos nas estradas.

Fundamentalmente, o financiamento para este programa será do Estado, pois há recursos disponíveis de recuperação e asfaltamento das estradas vicinais. Em alguns casos específicos, de estradas vicinais maiores, que estiverem próximas de rodovias concessionadas, e cujas concessões estiverem ao final, isso vai acontecer majoritariamente em 2019 e 2020, as estradas vicinais serão incorporadas no programa de expansão do período de concessão, para que o setor privado, que já explora determinada rodovia, possa fazer também a recuperação asfáltica, sinalização e manutenção dessas estradas vicinais. Com gerenciamento de recursos e apoio da iniciativa privada, podemos resolver muitos problemas que afligem a população do Estado”. João Doria é candidato a governador pelo PSDB

França tem plano para melhorar vias
“Eu sempre me coloco à disposição dos municípios para resolver os problemas locais, até porque o cidadão não quer saber se o problema é municipal, estadual ou federal, ele quer a solução. Tenho dito isso de forma reiterada: serei o melhor parceiro que as prefeituras já tiveram. Já estive nessa posição e sei a angústia que é querer fazer as coisas e não dispor de verbas para isso. Portanto, estaremos ao lado dos municípios para os pequenos e grandes projetos.

Em 2006, um projeto executivo chegou a ser elaborado, porém a obra não foi autorizada. É preciso ter vontade política e experiência para resolver e eu conto com os dois. Quem me conhece sabe que essa é uma de minhas características. Eu ponho ideias em prática, eu sei e gosto de resolver problemas.

Queremos facilitar o acesso às principais vias e aumentar a segurança dos usuários que trafegam por elas, como vamos fazer na duplicação da Mogi-Dutra e Mogi-Bertioga, duas importantes obras que trarão mais desenvolvimento à Região. O Estado tem mais de 1.000 obras em andamento e não vou parar nenhuma delas, não é porque não fui eu ou alguém do meu partido que a começou que irei parar”. Márcio França é candidato a governador pelo PSB

Fonte:O Diário de Mogi

Eleições 2018 Bolsonaro segue na frente em nova pesquisa à Presidência

De acordo com levantamento MDA/CNT, o social liberal está com 57% dos votos válidos contra 43% do petista
Foto: Tânia Rêgo/Agência Brasil


Ainda segundo apuração, 74,4% dos entrevistados acreditam na vitória do candidato
O candidato do PSL à Presidência, Jair Bolsonaro, segue com larga vantagem sobre Fernando Haddad (PT) em intenções de voto, segundo os resultados da pesquisa do instituto MDA, encomendada pela Confederação Nacional do Transporte (CNT).
Divulgado ontem, o levantamento estimulado aponta Bolsonaro com 57% da preferência enquanto o petista tem 43%. O cálculo leva em consideração apenas os votos válidos, ou seja, exclui os brancos, nulos e indecisos.
Quando considerados os votos totais, o candidato do PSL registra 48,8% da pesquisa estimulada, já Haddad possui 36,7%. Neste caso, a parcela disposta a votar nulo ou em branco é de 11% dos entrevistados, os indecisos representam 3,5%.
Na pesquisa espontânea, Bolsonaro também lidera: ele tem 45,8% da preferência e Haddad tem outros 33,3%. Neste cenário, 11,5% declararam votos em branco ou nulo e 9,2% disseram estar indecisos. O levantamento registrou ainda que 0,2% dos entrevistados citaram "outros" como possíveis candidatos de sua preferência.
O instituto também mediu a rejeição aos dois candidatos. Segundo o instituto, Fernando Haddad está à frente neste quesito. O petista é rejeitado por 51,4% dos entrevistados e Jair Bolsonaro por 42,7%. A pesquisa CNT/MDA ainda questionou os entrevistados sobre a definição do voto. Dos eleitores de Bolsonaro, 91,1% disseram já ter certeza sobre o voto no segundo turno. Entre os que declararam preferência para Fernando Haddad, 91,3% deles estão convictos da decisão de votar no petista.
O levantamento foi feito entre o sábado e o domingo. Foram ouvidas 2.002 pessoas em 137 municípios de 25 Unidades Federativas, das cinco regiões. A margem de erro é de 2,2 pontos percentuais com 95% de nível de confiança. A pesquisa está registrada no Tribunal Superior Eleitoral sob o número BR-00346/2018.
Desse total de pessoas ouvidas, 79,8% viram ou ouviram a propaganda eleitoral na televisão ou no rádio para Presidente da República. Entre eles, 40,2% consideram que Jair Bolsonaro está apresentando o melhor programa eleitoral e 36% consideram que é Fernando Haddad que tem as melhores propostas. Por fim, 74,4% acreditam que Jair Bolsonaro vai vencer a eleição para Presidente da República. Para 14,6%, Fernando Haddad sairá vitorioso. 

Fonte:Mogi News

Regularização de terra Melo cobra mais moradias da CDHU

O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), esteve em São Paulo na manhã de ontem para cumprir duas agendas
Foto: Ney Sarmento/PMMC


Prefeito também assinou aditamento do futuro 'Muve'
O prefeito de Mogi das Cruzes, Marcus Melo (PSDB), esteve em São Paulo na manhã de ontem para cumprir duas agendas. Durante o primeiro encontro, o prefeito cobrou pendências da CDHU no município, com foco na retomada da construção de moradias populares na cidade. Melo cobrou, por exemplo, o projeto para a edificação de moradias populares no Conjunto Jefferson da Silva, em Cezar de Souza. Para tal finalidade, o município fez a doação à CDHU de dois terrenos no conjunto habitacional.
O presidente da CDHU se comprometeu a analisar o andamento do projeto e também pediu para que o município siga buscando áreas que possam ser utilizadas para fins habitacionais, compromisso este assumido pelo prefeito.
Humberto Schmidt lembrou que a CDHU agora está se dedicando fortemente à questão da regularização fundiária, procedimento este que, na cidade, está sendo realizado em todos os condomínios da CDHU. O presidente da Companhia garantiu que a regularização do Mogi "C", que é o CDHU do Conjunto Toyama, está em estágio avançado. Ali, após a regularização, serão entregues 780 títulos aos moradores, beneficiando mais de 3 mil pessoas.
Melo lembrou ainda que faz mais de dez anos que a CDHU entregou o último condomínio residencial na cidade, reiterando o desejo do município de voltar a ter a produção de moradias.
FID
No segundo encontro da manhã, com o secretário adjunto da Secretaria de Justiça e Defesa da Cidadania, Luiz Souto Madureira, o prefeito assinou o termo de aditamento, por meio do qual o Conselho Gestor do Fundo Estadual de Defesa dos Interesses Difusos (FID) aprova a atualização do projeto tecnológico para equipar o Museu Virtual da Educação (MUVE).
Essa aprovação é fundamental para que o município possa dar sequência ao processo de aquisição dos equipamentos tecnológicos que serão instalados no novo museu. O projeto prevê a compra de projetores, computadores, mesa interativa, monitores touch screen, laser, suportes, cabos, acessórios e também equipamentos para sonorização, mobiliário e decoração de todos os ambientes do MUVE. O investimento nesta etapa é de R$ 1.600.000,00.
O MUVE será um centro de educação patrimonial dotado de recursos tecnológicos de última geração, com o objetivo de propagar de forma interativa a história de Mogi das Cruzes. A previsão é que ela seja entregue no segundo semestre de 2019.

Fonte:Mogi News

Contracapa:

Foto: Vitoria Mikaelli


Farofa pretende cobrar um plano de prevenção
Mogi-Bertioga
O vereador Francimário Vieira de Macedo, o Farofa (PR), esteve no último domingo no Largo da Feira de Jundiapeba fazendo campanha para o candidato Márcio França. Hoje, às 11 horas, ele se reúne com o secretário adjunto de Transportes José Luiz Eroles Freire, que é mogiano, para tratar sobre melhorias na rodovia Mogi-Bertioga que, no último feriado, constatou um pequeno deslizamento de terra e pedras. Farofa pretende agendar uma audiência pública com o secretário de Transportes, Mário Mondolfo, e representantes Polícia Rodoviária e Instituto Geológico.

Fechando a campanha

A coronel Eliane Nikoluk (PTB), candidata a vice do governador Marcio França, deve vir a Mogi das Cruzes neste sábado para encerrar a campanha. Inicialmente, ela viria à cidade amanhã, mas adiou a visita por conta da concorrida agenda nessa última semana antes das eleições.

Papeleiros

Representantes do Sindicato dos Papeleiros, da Multiverde Papéis Especiais e do Hospital Sepaco se reúnem hoje em São Paulo para discutir a suspensão do atendimento médico para aposentados e pensionistas.

Beleza

A Secretaria do Estado de Saúde de São Paulo realiza a 2º edição de um workshop destinado à profissionais de beleza do Alto Tietê, para orientações sobre a prevenção às hepatites virais.

Beleza II

Com o tema "previna-se da cabeça aos pés", o evento será realizado pelo Grupo de Vigilância Epidemiológica (GVE) de Mogi das Cruzes, no dia 29 de outubro, das 9 às 13 horas, na Brazcubas Educação. São 120 vagas disponíveis.

Fonte:Mogi News