sexta-feira, 8 de março de 2013

Convenção tucana


Convenção tucana
O Diretório Municipal do PSDB realiza, no próximo dia 17 de março, no auditório vereador Tuffi Elias Andery, na Câmara de Mogi, uma convenção municipal para a renovação de sua diretoria. O atual presidente e vice-prefeito, José Antonio Cuco Pereira, após quase seis anos à frente da legenda, deixará o cargo. O futuro presidente deve ser o advogado Luiz David da Costa Faria, um dos tucanos mais ativos do Diretório de Mogi e que participou inclusive de sua fundação.
Divulgação

Filiados
Mogi tem mais de 3 mil pessoas filiadas ao diretório tucano na cidade. A convenção municipal terá início às 10 horas, com uma primeira assembleia e, posteriormente, às 13 horas. A eleição, por voto direto e secreto, constituirá na indicação e eleição de 15 membros e de 15 suplentes, além de 13 delegados para a convenção estadual, sem contar ainda a eleição de cinco membros para o Conselho de Ética e Disciplina.
Presidência
"Fiquei um ano e sete meses a mais do tempo previsto por conta da prorrogação de mandatos dos presidentes de partidos", afirmou Cuco Pereira à coluna. Depois de tanto tempo, Cuco Pereira afirma que é importante a renovação do quadro. "O Luiz David é um lutador e carrega o partido", afirmou, desejando boa gestão ao "Luizinho". 

Sintonia fina
Segundo Cuco Pereira, o maior desafio dos tucanos é que eles "falem a mesma língua", em referência a personalidades do PSDB nacional e estadual que trocaram farpas via imprensa ultimamente.

Fonte:Mogi News

De saída?


Daniel Carvalho

De saída?
O secretário de Segurança Pública de Mogi, Eli Nepomuceno, considerado um ´super secretário´ dentro da estrutura administrativa da Prefeitura de Mogi, tem tido reuniões quase diárias com o adjunto, o tenente-coronel Paulo Roberto Madureira Sales.

Variadas funções
São dele as atribuições da segurança, a Guarda Municipal, toda a fiscalização de terrenos baldios e irregularidades, as calçadas esburadas, as regras do Mogi Mais Viva, enfim, praticamente uma boa leva de projetos e responsabilidades.

Meio de campo
Para muita gente, os encontros diários seriam uma espécie de ´passada de bola´ porque a intenção maior de Nepomuceno seria não permanecer na função de secretário. Vale lembrar que na primeira gestão do prefeito Marco Bertaiolli (PSD), Nepomuceno era polivalente e não tinha adjunto.

Curinga?
Agora, neste novo mandato, tem o adjunto, Sales, que é uma espécie de curinga. Ex-comandante do 17º Batalhão da Polícia Militar Metropolitano, ele é bem relacionado, conhece os problemas da cidade, além de ser um secretário também político. 

Fonte:Mogi News

Boca no trombone Político Paulo Passos


Boca no trombone
Político
Paulo Passos
O ministro Joaquim Barbosa é, efetivamente, uma figura ímpar.

Na tentativa de aquecer a fama de popularidade que o tem consagrado, auto-marqueteiro por excelência, o presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) volta e meia torna à mídia para dizer aquilo que agrada à sociedade, que se casa com o interesse comum.

Demonstrando crasso desconhecimento do órgão que dirige, mais uma vez, fez comentários sobre o polêmico processo do "mensalão". Em sua análise - que o ministro Marco Aurélio, elegantemente, tachou de "otimista" e que, com menos diplomacia, entendo grosseira e mentirosa - assegurou que, se não houver chicanas por parte dos advogados, as prisões passarão a ocorrer no mês de julho do ano em curso.

Mesmo para o que nada conhece de Direito, fica fácil estabelecer a falsidade embutida na assertiva. Veja-se: a decisão condenatória, que para gerar efeitos deve ser publicada, deverá vir à luz, no mínimo, nos primeiros dias de abril. A partir dela, abre-se o prazo de dois dias para que as pa-rtes - autor e réus - antevendo obscuridade, contradição ou omissão, no acórdão, ingressem com recurso os chamados "embargos de declarações". Ora, os pedidos, após o exame do relator - o próprio Joaquim -, voltarão a plenário para discussão dos demais componentes da Corte, só depois disso, integralizando-se a sentença. Pergunta-se aos leitores, calejados pela morosidade de nossa Justiça, quanto tempo demorará essa fase?
Mas se vai além. Entre os condenados, existem alguns que, pelo apertado escore de votos conflitantes, fazem jus a outro tipo de recurso, os "embargos infringentes", que, diferentemente do anterior, permite o reexame da matéria de mérito - dos crimes a eles atribuídos - com novas sustentações orais e as mesmas discussões já acontecidas (desta feita, inclusive, dando-se condição de opinar a novos ministros).

Renovo a pergunta: isso se fará rapidamente, num átimo, conforme prega o juiz? Óbvio que não. O quadro, com certeza um tanto acadêmico, teve razão de ser, para evidenciar o engodo rasteiro pregado, em proveito próprio, pelo chefe de um dos poderes da nação, o que é inadmissível.

E qual o objetivo que se esconde por trás do efusivo discurso (partindo-se de Barbosa, calculista por natureza, o questionamento é válido)? Certamente, o de proclamar, mais tar-de - ele que retardou a ação penal 470 por sete anos e depois, atribuindo a outros a demora no julgamento, posou de herói - que no uso dos recursos dispostos em lei, agindo lidima e legalmente, os advogados foram os grandes vilões, eis que impediram o desenvolver rápido do feito.

Incorporando o que de pior existe em Brasília, como magistrado, Joaquim Barbosa tem se demonstrado um reles político!

Paulo Passo é advogado, mestre e doutor em Direito pela PUC/SP

Fonte:Mogi News