quinta-feira, 13 de junho de 2013

Dependentes químicos Cartão Recomeço tem capacitação

Dependentes químicos
Cartão Recomeço tem capacitação
Divulgação

Programa do governo estadual é destinado ao tratamento de viciados em drogas, como o crack
A secretária municipal de Assistência Social, Eliana Mangini, e o secretário-adjunto de Saúde, Marcello Cusatis, participaram ontem de uma reunião técnica sobre a utilização do Cartão Recomeço. O encontro foi realizado na Secretaria de Estado de Justiça e Defesa da Cidadania, em São Paulo, para tratar com as cidades contempladas os detalhes e dúvidas sobre o edital de credenciamento das entidades a serem inseridas no programa. Mogi é um dos 11 municípios paulistas contemplados pelo programa. 
O Cartão Recomeço é um benefício destinado à recuperação voluntária de dependentes químicos, coordenado por um Grupo Gestor comandado por Ronaldo Laranjeira, referência no atendimento a dependentes químicos e professor titular do Departamento de Psiquiatria da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp). "Conversamos com o professor Laranjeira e ele nos garantiu que participará ou enviará algum profissional da sua equipe para a reunião que teremos em julho com a coordenadora de Saúde Mental do Estado", adiantou Cusatis. A coordenadora de Saúde Mental, Álcool e Drogas da Secretaria da Saúde do Estado, Rosângela Elias, virá a Mogi para detalhar as parcerias que estão sendo firmadas com o município na área de saúde mental, como a implantação de uma clínica para tratamento de dependentes químicos no Hospital Dr. Arnaldo Pezzutti Cavalcanti e a ampliação do atendimento em psiquiatria.

Fonte:Mogi News

Estacionamentos Grávidas podem ter vaga especial

Estacionamentos
Grávidas podem ter vaga especial
Proposta prevê que futuras mães parem veículos em espaço reservado tanto em locais públicos quanto privados
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Marcelo Alvarenga/PMMC

Proposta foi um dos assuntos discutidos na edição de ontem da sessão na Câmara Municipal
Os vereadores Francisco Moacir Bezerra de Melo Filho (PSB) e Carlos Evaristo (PSD) apresenta-ram durante a sessão de ontem na Câmara Muni-cipal um projeto de lei que prevê a reserva de vagas nos estacionamentos públicos e privados para gestantes e mulheres com crianças de até 2 anos de idade. 
A proposta foi encaminhada para análise das Comissões Permanentes do Legislativo. Chico Bezerra avalia que a medida "vai atualizar a legislação mogiana, uma vez que diversas outras cidades já contam com a norma". 
"Durante a gravidez, a mulher enfrenta certos desconfortos e cansaços diários, motivados, principalmente, pelo ganho de peso. Segundo dados estatísticos, o primeiro trimestre é o mais crítico de toda a gravidez. Nesta fase, ocorre a maioria dos abortos espontâneos. Com relação a estender os benefícios às mulheres com crianças de colo, isto resultará em mais segurança tanto para o bebê quanto para a mãe", justifica o texto do projeto.

Após ser aprovado pelo plenário do Legislativo, ele precisará ser sancionado pelo prefeito. "Esperamos que a regulamentação da lei ocorra em, no máximo, 90 dias", disse Bezerra. A pena para quem descumprir a medida ainda será definida. 
Na proposta, os parlamentares detalham que "as vagas reservadas deve-rão representar 2% do total". 
Os espaços deverão estar devidamente sinalizados. O controle de utilização deverá ser feito por meio de adesivos de identificação, assim como ocorre com os idosos e os deficientes físicos. 
A Secretaria Municipal de Trânsito será responsável pela emissão destes adesivos.

Fonte:Mogi News

Votação Projeto de lei discute consumo de narguilé

Votação
Projeto de lei discute consumo de narguilé
Vereadores devem votar o projeto nos próximos dias; o veto à venda do produto para menores de 18 anos também está na mira da Câmara
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Divulgação

Se a lei for aprovada pelo vereadores, será proibido consumir narguilé em espaços públicos internos e externos de Mogi das Cruzes
Um projeto de lei que proíbe o consumo de narguilé em locais públicos e a venda para menores de 18 anos tramita nas comissões de Justiça e Redação e Finanças e Orçamento da Câmara de Mogi das Cruzes e deve ser votada nos próximos dias. O projeto foi apresentado pelos vereadores Marcos Furlan e Caio Cunha (PV), Cláudio Miyake (PSDB) e Rubens Benedito Fernandes do (PR).

Se aprovada, a lei proíbe o consumo do narguilé em ambientes públicos abertos ou fechados, como praças, áreas de lazer, ginásios, escolas e suas proximidades, além de locais com aglomeração de pessoas. Em ambientes privados, como bares, lanchonetes e restaurantes, o uso também será proibido. Os responsáveis pelos locais devem advertir eventuais infratores e podem recorrer à força policial se houver persistência do consumo. 
Se o narguilé for apreendido, o proprietário só poderá retirá-lo após o pagamento de uma multa. Já os estabelecimentos que comercializam o aparelho, devem fixar um aviso quanto à proibição da venda para menores de 18 anos. Os comerciantes também serão obrigados a solicitar o documento de identidade do comprador. O descumprimento da lei prevê multa e, em caso de reincidência, até a cassação do alvará comercial. 
Na edição do dia 28 de abril, o Mogi News publicou reportagem sobre a venda de bebidas alcoólicas e cigarros em estabelecimentos comerciais instalados em frente ou ao lado de escolas. Na época, a pior situação foi encontrada na escola estadual Cid Boucault, na rua Professora Lucinda Bastos, onde uma bomboniere bem em frente à escola comercializa narguilé. Durante o horário de entrada da aula, no período noturno, vários alunos fumam narguilé em frente ao estabelecimento. O Mogi News flagrou jovens de mochila consumindo o produto minutos antes do horário de entrada, às 19 horas. O grupo se estendeu e continuou no local, mesmo durante o horário de aula. A prática também é comum em praças e centros esportivos. 

Efeitos
Segundo a Organização Mundial de Saúde (OMS) uma rodada de narguilé tem cem vezes mais alcatrão, quatro vezes mais nicotina e 11 vezes mais monóxido de carbono do que um cigarro comum. Além disso, a Anvisa também pretende restringir a comercialização essências e cigarros aromatizados para tornar o tabagismo menos atraente aos jovens.

Fonte:Mogi News

teste do coraçãozinho Hospital que se negar a realizar exame será multado em R$ 100 mil

teste do coraçãozinho
Hospital que se negar a realizar exame será multado em R$ 100 mil
Hospitais que não cumprirem lei municipal serão punidos e, em caso de reincidência, podem até perder alvará
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Marcelo Alvarenga/CMMC

Lei que obriga os hospitais a oferecerem o exame é de autoria do vereador Mauro Araújo, que distribuiu panfletos sobre o assunto ontem
Duas datas ficarão para sempre na memória da gerente Claudia Rodrigues Nascimento Pereira, de 36 anos: 9 de abril e 30 de agosto de 2011 - dias que remetem à sua única filha, Lívia. A primeira é a data do nascimento da menina, após 36 semanas de gestação, rigorosamente acompanhadas por um obstetra durante o pré-natal. A segunda data refere-se ao falecimento da criança, por motivos ainda a serem esclarecidos, segundo atestado de óbito fornecido por um hospital particular da cidade. "Só sabemos que ela chorava muito, provavelmente com dores, e que morreu com o coração inchado, porque tinha alguma cardiopatia", conta. Para Claudia, portanto, sobrou apenas uma certeza: "Se o hospital que a Lívia nasceu tivesse feito o teste do coraçãozinho, haveria 90% de chance de ela ter sobrevivido e estar hoje comigo", afirmou Claudia, com a voz embargada de emoção. 
A jovem se refere à Lei Municipal 6.658, de 27 de dezembro de 2011, de autoria do vereador Mauro Araújo (PMDB), que obriga hospitais com maternidade a realizarem o exame de oximetria de pulso (teste do coraçãozinho), procedimento capaz de identificar casos de cardiopatia congênita em bebês. Ontem, Dia da Cardiopatia Congênita, Araújo conseguiu aprovação de um projeto complementar à lei. A nova regulamentação estabelece aplicação de multa R$ 100 mil aos hospitais que descumprirem essa legislação e, em caso de reincidência, até a cassação do alvará de funcionamento da unidade hospitalar. 
Claudia, que já era favorável à realização do teste, concorda com a penalidade rígida. "Mais do que punir, essa nova lei vai obrigar os hospitais, privados ou públicos, a realizarem o exame, uma medida que já era direito dos bebês mogianos desde 2011. Se houvesse esta lei quando a minha Lívia nasceu, eu iria cobrar seu cumprimento".

Mauro Araújo, que ontem visitou a Redação do Mogi News, além da Santa Casa de Mogi e a Secretaria Municipal de Saúde, para distribuir panfletos informativos sobre a doença, acredita que a lei vai ser cumprida com rigor. "Pelas informações que tenho, uma grande parte dos hospitais de Mogi passou a realizar o teste do coraçãozinho nos bebês, mas isso não era protocolo e sim cobrado como um serviço à parte, o que não pode ocorrer. Com a lei, todas as unidades hospitalares e até a Secretaria de Saúde terão de fazer o exame e adotar medidas para divulgação".

Fonte:Mogi News

Taboão Novo terminal vai gerar mais de R$ 2 milhões em ISS para Mogi

Taboão
Novo terminal vai gerar mais de R$ 2 milhões em ISS para Mogi
A empresa de logística deve gerar mil empregos, sendo 200 diretos, e vai investir na cidade R$ 190 milhões
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Bertaiolli e Chiarini (presidente da empresa) assinam protocolo de intenções para novo terminal
Até 2015, a empresa MTO Logística Multimodal começa a operar na região sul do bairro do Taboão, em Mogi das Cruzes, o terminal rodo-ferroviário, composto por pátio, contêineres, armazéns e centro de serviços. A empresa deve gerar mil empregos, sendo 200 diretos, e vai investir na cidade R$ 190 milhões até 2020. Assim que começar a funcionar, o terminal irá gerar um ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) de R$ 43 milhões e um ISS (Imposto Sobre Serviços) de R$ 2 milhões anuais.

O projeto, que também envolve um terminal em Queimados, no Rio de Janeiro, irá custar R$ 250 milhões e vai prestar serviço em entregas de exportação e importação, armazenagem de cargas, coleta e distribuição rodoviária a partir de terminais e interligação ferroviária entre Mogi e Queimados, com acesso aos portos de Santos, Rio de Janeiro e Itaguaí. Até setembro, ficam prontos o projeto de obra, que está sendo elaborado em parceria com a Secretaria Municipal de Planejamento, além dos licenciamentos ambientais.

Ontem, o presidente da empresa, Daniel Chiarini esteve na cidade para assinar o protocolo de intenções com o município de Mogi, e falou sobre a escolha da cidade para abrigar o moderno terminal. "Estávamos procurando um município que ficasse próximo do Rodoanel e da linha férrea da MRS. Desta pesquisa, sobraram três cidades finalistas, todas do Alto Tietê. E Mogi das Cruzes foi escolhida porque, além de todas estas estruturas, também nos acolheu institucionalmente com um atendimento muito exclusivo", comentou.

Em 2015, o terminal começa a operar em uma área de 400 mil m². O crescimento é de 125 mil contêineres a cada ano, até a gestão total do terminal, prevista para 2020. "Como benefício, temos a redução do custo no transporte de mercadorias. A instalação do Terminal também vai trazer mudanças para o Taboão. Mogi das Cruzes será o centro onde as cargas se agregam e se separam", destacou.

A empresa terá de cumprir cinco compromissos firmados com o município: adquirir as três áreas do Taboão que, juntas, somam 400 mil m²; auxiliar o município na atração de novas indústrias, apresentar projeto executivo das alças de acesso da Rodovia Mogi-Dutra (SP-88) ao terminal; implantar toda infraestrutura necessária e atender todas as exigências legais para a obtenção do licenciamento ambiental.


Mogi
Para o prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (PSD) o empreendimento vai trazer expansão para o distrito do Taboão. Para a abertura de vias, alças de acesso, água e esgoto, o município irá buscar recursos com o governo estadual e federal. "Já conversamos com a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano e com o governador Geraldo Alckmin sobre o empreendimento, e vamos conseguir financiamentos. Temos um ano e seis meses para trabalhar e trazer estrutura para o bairro receber a empresa", disse.

Fonte:Mogi News