domingo, 22 de julho de 2012

Eleições Candidatos investem na campanha de rua




Conversar com populares e apresentar seus planos são as estratégias dos prefeituráveis, que aguardam o início da campanha no rádio e na televisão
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Divulgação
Bertaiolli visitou ontem moradores e comerciantes da rua Thuller
À espera horário eleitoral gratuito no rádio e na televisão, que tem início em 21 de agosto, os candidatos a prefeito de Mogi das Cruzes saíram às ruas da cidade ontem. Marco Bertaiolli (PSD), que tenta a reeleição, escolheu fazer corpo a corpo no Jardim Universo. Acompanhado do vice-prefeito José Antonio Cuco Pereira (PSDB), e de alguns candidatos a vereador da coligação formada por 18 partidos, ele cumprimentou os moradores e comerciantes da rua Thuller. "Esse contato com a população mostra o verdadeiro sentimento dos mogianos", disse. 
Como prometido, Bertaiolli tem feito campanha apenas nos fins de semana. para que a agenda como candidato não interfira nos compromissos de prefeito. Além da caminhada, ele almoçou na casa da líder de bairro Maria Celeste de Castro. No período da noite, Bertaiolli participou de eventos no Rio Acima e Pindorama e foi até uma festa julina realizada por candidato a vereador.


Marco Soares (PT) fez caminhada eleitoral na avenida João XXII, em César de Souza. "Além do programa eleitoral, aguardamos a participação de nomes importantes na nossa campanha. O senador Eduardo Suplicy, por exemplo, deverá fortalecer nossa candidatura", disse o petista. Soares também foi até a Vila Industrial.


Fernando Muniz (PPS) andou pelas ruas do centro até chegar ao Mercado Municipal. Assim como Marco Soares, Muniz participa pela primeira vez de uma eleição e precisa se apresentar aos eleitores. "O contato é importante, mas no horário eleitoral gratuito poderei expressar melhor os meus projetos", avaliou. Após se reunir com assessores no período da tarde, ele participou da festa da capela de São Bento do Parati. 
Jorge Leonardo Paz (PSOL) também escolheu o centro da cidade para continuar com a campanha do Desmatamento Zero, iniciativa idealizada por seu partido. "Nosso material já está rodando na gráfica e nesta semana já deveremos trabalhar com ele", disse Paz, que, espera pela exposição na TV e no rádio. 
Mário Berti (PCB) permaneceu em frente à sede do Diretório Municipal do PCB distribuindo jornais que contam a história da legenda. "Terei dois minutos na TV e no rádio e pretendo utilizá-los da melhor forma possível", afirmou. 
Edgar Passos (PSTU) não teve compromissos como candidato ontem.


Fonte:Mogi News

Mapa eleitoral Três regiões podem decidir a eleição



Brás Cubas, Jundiapeba e centro têm o número necessário de votos para concluir o pleito no primeiro turno
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho


Maior reduto eleitoral da cidade, Brás Cubas foi escolhido como um dos ponto de partida por aqueles que querem ocupar a prefeitura
Os eleitores dos distritos de Brás Cubas e Jundiapeba, além do centro, podem definir sozinhos, o futuro das eleições para prefeito em Mogi das Cruzes. Segundo dados estatísticos do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), estas regiões possuem 113.855 eleitores, número um pouco maior do que a previsão de votos válidos (50% +1) capaz de eleger um prefeito em primeiro turno. Estas três localidades devem ser também os maiores alvos das campanhas eleitorais nos próximos meses.
Brás Cubas, distrito que concentra 27% da população de Mogi, ou seja, 104.937 habitantes, é a região que também tem o maior número de eleitores, com 58.291 votantes. É neste distrito que fica o maior colégio eleitoral, com 8.879 eleitores inscritos em 24 seções, na Escola Estadual Galdino Pinheiro Franco, pertencente a 287º Zona Eleitoral de Mogi.
Em seguida, na área central de Mogi, está a Escola Estadual Washington Luis com 8.492 eleitores cadastrados em 21 seções de votação. Este colégio eleitoral é subordinado à 74º Zona Eleitoral.
Jundiapeba é o segundo maior reduto eleitoral do município. Segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), são 49.186 habitantes e 31.255 eleitores. No distrito, a Escola Estadual Professor Cid Boucault é a que deve receber o maior número de eleitores no dia 7 de outubro. São 5.505 títulos cadastrados em 10 seções de votação.
Com base em cálculos feitos pelo Mogi News com a perspectiva de votos válidos para as eleições municipais deste ano, o próximo prefeito poderá ser reeleito com 105.593 votos, número equivalente a 50% da previsão de votos válidos, com base nas eleições de 2008, mais 1, completando a equação 50% +1, prevista na legislação eleitoral. Em números absolutos, a previsão de votos válidos para este ano chega a 211.184, excluindo-se o percentual de votos nulos, brancos e abstenções das eleições do ano passado, que foi de 24%.


Estratégia
Estrategicamente, Brás Cubas, Jundiapeba e centro foram as três regiões onde os candidatos ao cargo executivo iniciaram suas campanhas. O candidato a prefeito Jorge Paz (PSOL), por exemplo, iniciou sua campanha com a abordagem aos eleitores no Largo do Rosário, no centro. Já Marcos Soares (PT), começou as visitas "corpo a corpo" nas ruas de Jundiapeba.
Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), que busca a reeleição, deu início a campanha em Brás Cubas, distrito onde recebeu o maior número de votos nas eleições realizadas em 2008.


Fonte:Mogi News

Maioria do eleitorado quer mais saúde e segurança




Policiais fazem ronda em Mogi: a questão de melhorar a segurança foi um dos pedidos com maior número entre os entrevistados / Foto Arquivo


Na semana passada, O Diário publicou uma pesquisa realizada com 50 membros da sociedade civil de Mogi das Cruzes sobre os desafios para o próximo prefeito que será eleito em outubro. O resultado mostrou que o mogiano estava preocupado com o crescimento desordenado e com o futuro da Cidade. Hoje, o jornal ouviu outras 50 pessoas nas ruas, trabalhadores, donas de casa, aposentados, enfim, gente que sente e vive o Município. O resultado foi diferente. A urgência, para elas, se encontra na melhoria de serviços básicos como atendimento médico, segurança, saneamento, além da implantação de mais creches.

Do total de entrevistados, 20% citaram que a próxima gestão municipal deve investir em saúde, ampliando a quantidade de postos nos bairros e contratando mais médicos. A grande reclamação dos mogianos é com relação à demora no agendamento de consultas. A professora Maria Aparecida Rocha, por exemplo, contou à reportagem que há mais de um ano tenta marcar um horário com um psicólogo da rede municipal e não consegue. “A Prefeitura diz que vai ligar para agendar e até agora nada. Esse setor da saúde precisa de muitas melhorias porque é prioritário. Também gostaria de ver postos 24 horas em todos os bairros, principalmente nos afastados”, comentou Maria.
Já a auxiliar de enfermagem, Carmem Irene pediu para que pediatras sejam colocados nos postos e não apenas no Pró-Criança. “Não adianta investir um dinheirão em Pró-Criança se a gente tem que se deslocar até o centro para que as crianças sejam atendidas. Muitas vezes elas estão com febre e não podem ficar saindo assim. Nos postos, não tem pediatra e isso é um descaso com a população”, reclamou a auxiliar.
Outros 20% dos ouvidos pelo jornal mencionaram a área da segurança como prioritária para o novo prefeito e a maioria ligou o medo que sentem ao andar nas ruas com o tráfico de drogas, crescente no Município na visão dessas pessoas.
Para o motorista Edson de Oliveira, o que falta é uma política social voltada para os usuários de entorpecentes. “Sem dúvida nenhuma o que Mogi precisa é de segurança. Outro dia eu mesmo vi uns meninos vendendo droga na porta de casa. Tem muito tráfico e ficamos assustados. O prefeito tem que fazer uma política social decente e trazer mais policiais para a Cidade porque tememos pelos nossos filhos que podem se perder nessa vida de violência”, alertou.
Já o eletricista Agmar Soares Pereira destacou a importância do monitoramento por câmeras para inibir o tráfico e consumo de drogas nos bairros. “Aqui em Mogi tem muito nóia. São aqueles moleques que ficam vendendo drogas nos bairros e isso assusta bastante porque não dá uma sensação de que estamos em segurança. Precisamos de mais policiamento e de um trabalho voltado para essa história da droga porque dá medo. Também acho que as câmeras devem ser instaladas nos bairros”, salientou.
Um desafio bastante indicado pelos entrevistados é a necessidade de investimentos em saneamento básico, principalmente na implantação de redes coletores de esgoto – problema citado por 8% dos mogianos ouvidos.
Entre as mulheres, a necessidade de creches ainda é bastante lembrada, sendo que 6% pediram esses equipamentos para a Cidade com a alegação de que as mães e pais não têm onde deixar seus filhos para irem trabalhar.
A oferta de empregos e qualificação profissional, assim como melhorias no transporte público, pavimentação e manutenção de ruas e calçadas também foram indicados como desafios para o próximo prefeito por 6% dos entrevistados. Outras ideias como manutenção de praças, oficinas esportivas, atividades de lazer e contenção de vazamentos ainda foram levantados na pesquisa. (Sabrina Pacca)

Fonte:O Diário de Mogi