quinta-feira, 30 de junho de 2011

As rodovias estão em precárias condições. Mas pedágio

Como fazem anualmente, equipes da Pesquisa CNT de Rodovias saíram a campo para percorrer simultaneamente 100% da malha rodoviária federal pavimentada e as principais rodovias estaduais e concessionadas. Os pesquisadores irão recolher informações sobre trafegabilidade e condições das vias, como estado geral do pavimento, geometria e sinalização, durante os próximos 30 dias. No segundo semestre deste ano será divulgado o resultado final do trabalho que, após a coleta de dados, consistirá na análise e edição de todo o material. O ranking das melhores e piores estradas do País poderá apresentar surpresas naquele que tem sido considerado o melhor do País últimos anos, o complexo Ayrton Senna-Carvalho Pinto, que liga a Capital ao Vale do Paraíba passando por Mogi das Cruzes. Desde que passaram a ser mantidas e conservadas pela Ecopistas, as duas estradas perderam consideravelmente a qualidade que a Dersa tentou manter durante os primeiros anos de sua inauguração. A principal mudança foi o fim da tão louvada característica de via expressa, com a entrada em operação da alça Leste do Sistema Jacu-Pêssego, que passou a despejar milhares de carros diariamente no trecho entre Itaquá e a Capital, transformando os congestionamentos em rotina, nos mais diferentes horários de uso da Ayrton Senna. A campanha para receber caminhões que trafegavam pela Rodovia Presidente Dutra surtiu um grande efeito. Mas só para os cofres da Ecopistas e seus pedágios. Além de contribuírem para os congestionamentos, os veículos de carga também diminuíram a qualidade do pavimento que não é recuperado na mesma velocidade em que surgem ondulações e até buracos no asfalto. Se os observadores da Pesquisa CNT percorrem toda a extensão da pista certamente irão se depararam com a repetição desses problemas nas áreas que cortam os municípios de Taubaté, Jacareí e Guararema. Em alguns pontos, a estrada que já foi exemplo de qualidade chega a apresentar as chamadas "costelas de vaca", provocando trepidações e grande desconforto por quem por ali trafega. Lá também sobram ondulações, depressões e buracos. E falta conservação eficiente. Mas há que se ter esperança? Afinal, a estrada não é mais a mesma, mas os pedágios vão continuar subindo. A partir de amanhã, eles ficarão 6,55% mais caros e uma viagem entre São Paulo e Taubaté passará a custar R$ 9,30. Qual será classificação do "melhor complexo viário do País"?




Parada mogiana


Está marcada para o dia 25 de setembro a Primeira Parada do Orgulho LGBT de Mogi das Cruzes. Lésbicas, gays, bissexuais e transexuais da Cidade e Região prometem desfilar pela Avenida Cívica, no Mogilar, a partir do meio-dia. O evento promete tirar muita gente do armário e surpresas já estão sendo esperadas.







Bilionária


A editoria de Economia do Portal IG informa que a JSL (antiga Julio Simões Logística) já firmou R$ 1,130 bilhão em novos contratos, nos primeiros cinco meses deste ano. Do total, 88% desses contratos seriam provenientes de atuais clientes da empresa. Para este ano, a JSL espera uma receita de R$ 2,263 bilhões. Para 2012, a previsão é de R$ 2,448 bilhões. No ano passado, a companhia faturou R$ 1,878 bilhão.







Mundo pequeno


Duas famílias mogianas se cruzaram, dias atrás, na porta de entrada do Hotel Mundial, no Centro de Lisboa, em Portugal. Enquanto o médico Zeno Morrone e esposa deixavam o local com destino a Mogi, lá chegava o casal Marco e Mara Bertaiolli. Um encontro festivo, mas que durou pouco tempo e logo se transformou em despedidas.




Crescimento


O portfólio da Helbor Empreen-dimentos indica que a empresa tem pelo menos 60 obras em andamento nos mais diferentes pontos do País. Desde que abriu seu capital, a empresa cresceu rapidamente para aproveitar ao máximo o boom imobiliário que tem lhe permitido estender sua atuação para inúmeras cidades de diferentes estados.


Fonte:O Diário de Mogi

OAB rebate críticas de vereadores

MARA FLÔRES


O almoço realizado ontem pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi para a escolha do indicado ao título de "Advogado do Ano" foi marcado por esclarecimentos da presidência em razão das duras críticas e acusações feitas por vereadores mogianos depois que a entidade entrou com representações junto ao Ministério Público (MP) contra a forma com que o Legislativo elaborou, e aprovou (leia mais nesta edição), o projeto de lei que altera o zoneamento em vários pontos da Cidade. Os integrantes da diretoria defendem o debate como um importante instrumento de cidadania, mas colocam que as discussões devem ser técnicas, como a OAB tem feito.


"A OAB tem que lutar, defender a cidadania e se posicionar, sim. Quem vive numa sociedade política, tem a possibilidade e o direito de se manifestar", ressaltou a advogada Maria de Lourdes Colacique da Silva Leme, que é uma das professoras de Direito mais respeitadas da Cidade.


O advogado Laerte Moreira também vê o debate como saudável, desde que a instituição OAB seja respeitada, o que não aconteceu nessa última semana, quando os vereadores chegaram a afirmar que a entidade tem sido usada como palanque eleitoral pelo seu atual presidente Marco Soares, cotado nos meios políticos para ser candidato a prefeito em 2012. Para Moreira, o problema dos vereadores está na fiscalização feita pela OAB nas ações do Legislativo.


"Não há respeito no aspecto da legalidade porque a OAB pode propor representação ao MP como parte do seu trabalho. Não há nenhum problema nisso. O conflito hoje está um pouco fora dos trilhos normais porque o que vemos é o presidente do Legislativo atacando, dizendo que está fazendo da OAB um palanque eleitoral, quando na verdade há um incomodo dele por estar sendo fiscalizado", afirmou. "A fiscalização é que está incomodando a Câmara. Esse é o grande problema porque como não seguem os passos legais, como a realização de uma audiência pública, eles querem impor o seu jeito de legislar, na pressa, na correria e em detrimento da sociedade", acrescentou.


Advogado e vereador, Geraldo Tomaz Augusto (PMDB), o Geraldão, participou do almoço da OAB ontem e defendeu o entendimento como a melhor solução para o impasse criado nesta semana por conta das alterações no zoneamento da Cidade. "O debate é sempre saudável para o esclarecimento da população mas, neste caso, a Câmara tem um ponto de vista sobre a realização de audiência pública e a OAB outro. Eu estou levando na linha do conciliação e pedindo para que tanto o Marco Soares como o Mauro Araújo (presidente da Câmara) dialoguem e cheguem num consenso porque a briga pessoal não leva a lugar nenhum", defendeu.


O próprio presidente da OAB admitiu que vai buscar o entendimento com os vereadores até porque a pretensão da entidade, com a representação ao MP, foi exclusivamente de ordem institucional, como está explicado na nota oficial encaminhada aos jornais na tarde de ontem. "O debate é natural e a nossa discussão é técnica. Qualquer questão querendo tirar o foco verdadeiro, que é justamente a discussão se há equívoco ou não da Câmara, é completamente indevida", sustentou Soares, ao admitir que não esperava uma reação tão violenta da Câmara.


O advogado Edison Vander Porcino de Oliveira, que representa a OAB no Conselho da Cidade, onde as mudanças do zoneamento propostas pelos vereadores foram previamente colocadas em discussão, negou que tenha se posicionado favoravelmente a elas, como os vereadores acusaram. Ele disse que votou contra as alterações, mas deixou claro que o Conselho não tem função deliberativa, por isso, mesmo que a posição dos conselheiros seja contrária, a decisão final cabe sempre ao Legislativo.


Fonte:O Diário de Mogi

Governo vai mexer na pensão vitalícia

BRASÍLIA
O governo federal quer acabar com a concessão de pensão vitalícia para família de trabalhador que fez apenas uma contribuição ao Instituto Nacional do Seguro Social (INSS). A proposta de minirreforma da Previdência Social, que está sendo costurada pelos ministérios da Previdência e da Fazenda, prevê um prazo mínimo de 12 meses de contribuição ao INSS para que, no caso de óbito do trabalhador, a viúva e filhos tenham direito à pensão.


O ministro da Previdência Social, Garibaldi Alves Filho, disse ao Grupo Estado que o texto final ainda não foi fechado e várias sugestões ainda estão sendo analisadas. A ideia é tratar tanto de alternativa para o fim do fator previdenciário (criado para desestimular as aposentadorias precoces) quanto a alteração na concessão de pensão em um mesmo projeto, que deverá ser encaminhado até o final do ano ao Congresso.


"É preciso conter alguns gargalos e equívocos", disse, ressaltando a falta de regras para a liberação de pensão. Garibaldi destacou que em praticamente todas as propostas de alteração estão previstas a redução do valor do benefício dos atuais 100% para 70%. "Um dos problemas é que o valor é integral e para concessão não tem restrições."


Em um dos casos analisados, a diminuição do valor do benefício para 70% seria apenas às viúvas sem filhos menores de 21 anos. Além disso, está em debate a criação de um prazo para validade da pensão - que seria de 10 anos para viúvas e viúvos que tenham menos de 35 anos. Para o restante, o benefício continuaria vitalício.


A proposta estudada pelo governo ainda considera que se o viúvo ou viúva casar novamente perderá o direito à pensão. "Os atuais pensionistas não serão atingidos pelas novas regras", frisou o ministro, destacando que em 2010 as despesas com pagamento de pensões atingiu a marca de R$ 70 bilhões.


No caso do fator previdenciário, os representantes das centrais sindicais e aposentados querem mudança porque entendem que o fim do fator, sem a criação de um instrumento alternativo, não será aceito pelo governo.


Criado em 1999, o fator contribuiu com uma economia de R$ 31 bilhões em 10 anos aos cofres públicos. A proposta apresentada por Garibaldi prevê a substituição do fator pelo estabelecimento de uma idade mínima para aposentadoria (63 anos para mulheres e 65 anos aos homens).


Fonte:O Diário de Mogi

Base agora negocia restos a pagar


AGITAÇÃO As negociações entre os líderes da base aliada e o governo foram intensas ontem na Câmara


BRASÍLIA
Os aliados da presidente Dilma Rousseff na Câmara paralisaram as votações ontem e marcaram para hoje uma reunião para decidir quais projetos vão votar neste semestre. A pauta a ser definida dependerá da decisão da presidente, de prorrogar ou não o prazo, que termina hoje, para o pagamento das emendas parlamentares ao Orçamento de 2009. Embora relutante, Dilma deu sinais à noite de que pretende negociar para evitar a rebelião de sua base.


Se a presidente adiar por dois ou mais meses o prazo para o pagamento das emendas de 2009 referentes a obras já iniciadas, com recursos empenhados e previsão orçamentária, os líderes farão o que Dilma quer: uma pauta enxuta, com votação até o recesso de mais uma medida provisória, o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) e a Lei de Diretrizes Orçamentárias.


Caso contrário, querem votar a emenda 29 (que estipula teto para os gastos com a saúde por União, Estados e municípios) e a Emenda Constitucional 300, que unifica o salário dos policiais de todo o País, algo que arrepia o governo porque geraria uma despesa adicional de cerca de R$ 32 bilhões ao Planalto. A Emenda 29 custaria uns R$ 8 bilhões para a União.


As negociações entre os líderes da base aliada e o governo foram intensas ontem, embora sem uma definição, visto que a presidente estava de viagem para o Paraguai.


A ministra das Relações Institucionais, Ideli Salvatti, que faz a coordenação política, peregrinou pelos ministérios econômicos atrás de apoio para prorrogar o prazo de vencimento da liberação do dinheiro das emendas incluídas no Orçamento de 2009 e conhecidas como "restos a pagar", além de pedir socorro à sua colega Gleisi Hoffmann (Casa Civil).


No final da tarde, ela recebeu os líderes do governo na Câmara, Cândido Vaccarezza (PT-SP), e de todos os partidos aliados. Disse que estava se empenhando para mostrar à presidente Dilma que a prorrogação do decreto dos restos a pagar é justa e um respeito ao Congresso, visto que muitas obras que dependem desse dinheiro já foram iniciadas.


Ideli acenou também com a possibilidade de nomear o deputado Mendes Ribeiro Filho (PMDB-RS) líder do governo no Congresso. Trata-se de uma novela que já dura seis meses, até agora sem qualquer definição por parte da presidente. Primeiro, Dilma manifestou a preferência por Mendes Ribeiro; depois, recuou e chegou a falar que nomearia para o posto o senador Eduardo Braga (PMDB-AM). Mas não conseguiu chegar a nenhuma conclusão até agora. Os partidos aliados se desesperam com esse tipo de indecisão da presidente.


Cansados dos argumentos da equipe econômica contra a liberação dos recursos, os líderes decidiram chamar o ministro da Fazenda, Guido Mantega, para uma reunião na próxima terça-feira. "Vamos dizer e mostrar o esforço que a Casa tem feito e a nossa colaboração com o governo e com o País", afirmou o líder do PMDB, Henrique Eduardo Alves (RN).


Os líderes ficaram preocupados com a imagem de "perdulários", enquanto a área econômica posa como "guardiã" do ajuste fiscal. Henrique Alves lembrou que a Câmara tem segurado a pressão de setores da sociedade e evitado a votação de projetos que aumentam gastos públicos.


Fonte:O Diário de Mogi

Notas manchadas: Comerciantes reforçam cuidado com dinheiro

Por causa dos casos de golpe, lojistas da cidade estão mais rigorosos para aceitar as notas de seus clientes
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Adriano Vaccari

O advogado Valdir Rodrigues Ferreira pegou uma nota manchada, mas só se deu conta depois
Os comerciantes de Mogi das Cruzes estão cada dia mais atentos às notas de dinheiro que recebem de seus clientes. Se qualquer indício de manchas de tinta nas cédulas é identificado, elas são rejeitadas. Isso está ocorrendo por causa do risco desse dinheiro ser proveniente de furtos a caixas eletrônicos na região. As máquinas estão equipadas com um dispositivo antifurto, que libera uma tinta rosa em casos de explosão. 
A orientação da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban) é que os clientes que retirarem as notas manchadas nos caixas eletrônicos procurem o banco para fazer a troca do valor, que deve ser feita imediatamente.


Num curto período, o comerciante Takao Hoshima, de 61 anos, já se deparou com três casos de notas manchadas em seu estabelecimento. "Em uma das vezes, paguei um dos meus funcionários e ele me alertou sobre as manchas na nota de R$ 50. Temos de prestar atenção para não haver confusão. A maioria das notas com tinta que aparecem é de R$ 50. O problema é que elas vão para os bancos passar por análise e nós ficamos no prejuízo", afirmou.


O advogado Valdir Rodrigues Ferreira, 72, enfrentou o mesmo problema na semana passada, ao descobrir que uma das cédulas que tinha estava manchada. "Fui pagar uma conta na mercearia e descobri. Devia estar com essa nota de R$ 50 desde o dia 8 de junho, mas só fui me dar conta depois", explicou. Ele decidiu fazer um depósito na conta bancária por meio de um caixa eletrônico. "No extrato que tirei, consta que o valor foi compensado, mas ainda não sei se ele pode ser estornado. Acredito que o cliente não pode ser prejudicado", ressaltou.


"Os funcionários já estão instruídos a recusar esse dinheiro, até as notas que estão meio apagadas, porque os criminosos estão tentando tirar a tinta delas", contou o comerciante Oscar Utsunomiya. Existem aqueles que ficam atentos a qualquer marca diferente nas notas. "Primeiramente, falaram que o dinheiro furtado estava manchado de rosa, mas ouvi falar que agora está azul, por isso, verifico todas", disse o comerciante Valdir Nunes de Aguiar, 65.




Bancos
A Febraban afirmou que a tinta ajuda a polícia a rastrear a origem das cédulas. "Os clientes que receberem inadvertidamente uma nota tingida por dispositivo antifurto devem entrar imediatamente em contato com a área de atendimento da instituição financeira, identificar-se e prestar esclarecimentos de como obteve a cédula manchada. A nota será retida para averiguação. Se for comprovado que a nota manchada foi resultado de ação ilícita, não cabe ressarcimento".


A entidade estuda alternativas para inutilizar e rastrear as cédulas roubadas e novas soluções para os caixas eletrônicos, para se antecipar a novas investidas do crime contra a segurança de seus clientes.


Fonte:Mogi News

Coisas da economia: Reflexos das decisões do governo federal

Jacó De Souza
Vivemos uma pressão da carga tributária sobre o consumo de bens e serviços, o que acaba onerando a renda das famílias que conquistaram uma melhora em suas condições sociais. Será que não podemos derrubar este enorme confisco sobre o consumo, que emplaca uma dificuldade de acesso às melhores condições de vida da população?
Vejamos as consequências que acabam prejudicando a população como um todo: primeiro temos a construção de uma classe social em condições de consumir produtos e serviços que não tinha essa oportunidade e que, com a melhoria de sua renda familiar passa a adquirir um novo status, mas com a sequência de aumento dos juros da economia, acaba se endividando, sem o devido planejamento orçamentário, culminando com uma forte presença da inadimplência. Possuímos uma forte carga tributária que ultrapassa os 37% do Produto Interno Bruto (PIB), que assola todos os produtos indiscriminadamente da cesta de consumo da população; segundo, temos uma enorme gastança nas esferas governamentais. Podemos conviver com tal situação se pretendemos alcançar um posto de país equilibrado, desenvolvido e com crescimento para garantir condições consideráveis de vida para nossos habitantes? Onde estamos vivendo? Os gastos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 estarão sob sigilo dos Tribunais de Contas. Sem acesso a tais informações teremos mais corrupção, fraudes e demais desmandos no erário público.


Devemos alertar nossos representantes, tanto na Câmara Federal quanto no Senado para agirem como nossos representantes, encontrar mecanismos de fiscalização dos orçamentos, pois caso contrário isso refletirá nos repasses para as prefeituras, diminuindo as condições de investimentos para propostas das comunidades.


A arrecadação tributária está crescendo a cada ano, será que não podemos inverter as decisões e transferir para os governos municipais onde e como investir o que cada município arrecada? Em vez de sustentar a máquina federal que a cada ano aumenta com propostas de mais ministérios e servidores que engordam a cada dia os gastos federais, basta acessar o sistema de gastos federais - SIEF, para apreciar o que se passa no Distrito Federal e outras autarquias sustentadas por nós.


Enquanto o grande empresário, possuidor de uma renda pessoal invejável, paga menos impostos, pois consegue adquirir bens e serviços em nome da pessoa jurídica, o assalariado, além de pagar impostos descontados no seu contra cheque, pagando todos os aviltantes impostos para o consumo e sustento de sua família, se vê obrigado a engolir os mandos e desmandos de uma política que privilegia a classe política corrupta e fraudulenta que assola o nosso País. Vejamos a situação do partido do governo que está envolto em escândalos. Desejamos e queremos produzir para conquistar uma posição de destaque na economia do Estado, porém, as decisões governamentais continuam figurando na posição demagógica de um governo que não faz propostas concretas para alavancar a situação econômica das cidades. E por falar em cidades, para que serve o Ministério das Cidades?


Fonte:Mogi News

Lei do zoneamento: Olímpio Tomyiama vai acionar MP contra OAB

Vereador alega que a entidade não cumpriu o que foi acordado com a Prefeitura para a concessão do direito de uso de um terreno doado
Willian Almeida
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Olímpio: "Entendo que o presidente quer chamar atenção da mídia", criticou ontem o vereador
O vereador Olímpio Tomyiama (PTB) poderá entrar com uma representação no Ministério Público contra a Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes. A medida "lamentável", segundo ele, pode ser tomada após uma análise ao convênio firmado entre a entidade e a Prefeitura de Mogi sobre o direito real e uso do terreno localizado atrás da OAB. O vereador afirma que a área instalada na avenida Doutor Cândido Xavier de Almeida e Souza, no Centro Cívico, foi repassada à entidade com um objetivo que não está sendo cumprido: a construção da Caixa de Assistência dos Advogados de São Paulo (Caasp).


"Estou questionando pela veemência com que fizeram (o presidente da OAB, Marco Soares Júnior, e o advogado Ademir Falque) as representações no Ministério Público dizendo que a ação dos vereadores (em propor alterações no zoneamento da cidade) é inconstitucional. Então, se é do princípio da legalidade que eles se baseiam, da mesma forma eu posso arguir, com base em fatos concretos, que eles não cumpriram o que foi acordado quando foi feita a doação da área", disse. "Há descumprimento de cláusulas onerosas. E quero deixar claro que não tenho absolutamente nada contra a entidade. Apenas entendo que o presidente quer chamar a atenção da mídia", completou.


O vereador que deve buscar informações com a Prefeitura nos próximos dias, afirmou que irá questionar também a administração municipal quanto à legalidade da concessão do espaço sem a realização de processo licitatório. "Questiono também a forma como foi feita a doação da área. A legislação prevê a dispensa de licitação somente em casos em que a doação seja feita a outro órgão ou da administração direta e a OAB é uma entidade de direito privado", destacou.


O presidente da Câmara, Mauro Araujo (PSDB), também comentou a situação. "Eu fico um pouco chateado. Não posso tirar a razão do vereador porque é muito fácil tacar pedras nos outros sem olhar o próprio umbigo. Se cobra uma posição da Câmara, mas não cumpre o que deveria", afirmou.


Procurado, Marco Soares Júnior respondeu: "O vereador está equivocado porque não existe o descumprimento das cláusulas do contrato. Estamos regularizando a metragem do local e o projeto já está na Prefeitura", afirmou, ao responder também a crítica de vereadores que disseram que a entidade não se manifestou contrária às mudanças no zoneamento durante a apreciação no Conselho da Cidade. "O projeto que passou (no Conselho) é diferente do que a Câmara tem", justificou.


Fonte:Mogi News

Paulada

Página publicada em 30/06/11
Márcio Siqueira
Guilherme Berti

O presidente da Câmara, Mauro Araújo (PSDB), bateu forte ontem no presidente da OAB/Mogi e pré-candidato à Prefeitura, Marco Soares, em entrevista à jornalista Marilei Schiavi, na Rádio Metropolitana. Ao ser questionado sobre a polêmica das alterações na Lei de Zoneamento e a movimentação de Soares em torno do assunto, respondeu: "Ele (Soares) precisa aprender a fazer política".
Ação de despejo
A posição de Araújo, declarada na rádio, é também da maior parte dos vereadores. Anteontem, o mais antigo parlamentar, Olimpio Tomiyama (PTB), discursou inflamadamente em plenário, praticamente pedindo o despejo da 17ª Subseção de área que lhe serve de estacionamento.


Tudo aprovado
Araújo argumentou que a OAB aprovou a atual sistemática do zoneamento no Conselho da Cidade e que, por isso, seu atual presidente não poderia reclamar do procedimento adotado pelos vereadores.


"Tô fora!"
Voltando a Araújo: ele entrou com ação na Justiça para se desfiliar do PSDB. O objetivo é obter um salvo-conduto jurídico e deixar o partido até setembro. O destino, embora ele não admita, é aquele que já havia sido revelado anteriormente pela coluna: o PMDB. O presidente disse que não há mais como conviver no mesmo teto partidário do que o vice-prefeito e hoje prefeito interino José Antonio Cuco Pereira e os vereadores Jolindo Rennó Costa e Pedro Komura.


De peito aberto
Araújo também mostrou que não se incomoda diante das críticas recebidas do jornal O Diário. Diferentemente de outros presidentes do Legislativo dos últimos anos, que temiam retaliações políticas por discordarem dos interesses comerciais e editoriais do periódico e colocavam o rabo entre as pernas, o atual presidente parece disposto a defender suas convicções, brigando publicamente, se for preciso, com o tal veículo de comunicação.



OAB e política
Marco Soares, atacado com artilharia pesada por Araújo, deve responder na mesma rádio hoje, no tradicional debate das quintas-feiras, onde, sempre alvejado por dois colegas de advocacia, Paulo Passos e Dirceu do Valle, nega de pés juntos que venha usando a estrutura da OAB/Mogi para se promover politicamente.


Bibo confirma
O vereador Rubens Benedito Fernandes (PR), o Bibo, confirmou informação exclusiva, dada pela coluna, de que as tais alterações no zoneamento que causam polêmica foram solicitadas pelo deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), o Boy, depois de ele ter sido procurado por comerciantes do bairro da Vila Oliveira
Fotos: Daniel Carvalho

Junji descarta
O deputado federal Junji Abe (DEM) negou ontem que tenha conversado sobre eventual dobradinha eleitoral com o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) na disputa pela Prefeitura de Mogi e também que o nome da esposa de Gondim, Jane Hallage Gondim Teixeira, tenha sido cogitado como uma vice ideal para ele. Junji afirmou que tem, atualmente, um exce-
lente relacionamento com Gondim, mas que, apesar disso, o assunto não passa de um "babado" de ano pré-eleitoral.


Jorge Moraes

A polícia chegou
Depois da agressão a uma mulher na madrugada de sábado e as constantes queixas de tráfico de drogas, conforme comerciantes da praça Chico Nogueira, a Polícia Militar resolveu intensificar o policiamento no local. Uma viatura tem sido vista por ali à noite. A praça, que foi reurbanizada entre 1993 e 1995, fica sobre uma enorme galeria por onde passa o rio Negro, o que impede, desde então, enchentes por ali, mas há anos voltou a ser o retrato da degradação.


Chuta, que é macumba!
Segundo um ambulante da praça, tudo se deve a uma maldição: "Em 1995, foi instalado um busto do Chico Nogueira que se parece com qualquer pessoa, menos com o ex-prefeito, grande idealizador da reurbanização. Para piorar, a administração Padre Melo, que a inaugurou, colocou o tal busto de costas para quem chega de carro no local. Aí não há patrono que resista!".
Maurício Sumiya

Zero à esquerda
Por último, depois de décadas servindo de terminal municipal de ônibus, a praça ficou às moscas porque todo movimento de ônibus e passageiros foi deslocado para os modernos terminais Central e Estudantes. Os ambulantes que ficaram esquecidos ali não vendem mais quase nada e os canteiros servem de cama improvisada para moradores de rua. É preciso achar uma nova vocação para a Chico Nogueira. Com a palavra os urbanistas.  
Imagem do dia
Daniel Baralho

Placa de saída
Mercado Municipal tem, agora, sinalização em suas saídas. Reforma, que ainda está em andamento, deu colorido ao local
e-mails do leitor
Energia Elétrica
Férias, para muitas crianças, é sinônimo de pura diversão e entre as brincadeiras favoritas está empinar pipas. O que muitas delas não sabem é que um passatempo aparentemente inocente pode se tornar perigoso sem os devidos cuidados. Os meses de férias contabilizam os índices mais altos de interrupção no fornecimento de energia ocasionados por incidentes envolvendo pipas.


Em 2010, apenas na temporada de férias, período que corresponde a janeiro, junho, julho e dezembro, as falhas no abastecimento de energia elétrica ocasionadas por pipas representaram cerca de 10% do total de desligamentos da distribuidora, ocasionando transtornos a toda população.


Por isso, a EDP Bandeirante, distribuidora de energia elétrica do Grupo EDP no Brasil, alerta o consumidor para os riscos de soltar pipas próximo à rede elétrica. Para que a brincadeira termine de forma saudável e sem nenhum acidente é importante que as crianças busquem locais descampados e longe da fiação.






Caso essa recomendação não seja seguida e uma pipa fique presa nos fios, não se deve, de forma alguma, tentar retirá-la utilizando materiais condutores de energia elétrica como, madeiras e barras metálicas. Além de provocar o desligamento da rede elétrica, com prejuízo a todas às residências no entorno, pode causar um grave acidente.


A EDP Bandeirante também lembra que usar um "lança-gato", ou seja, uma pedra presa a uma linha pode ser fatal. Um acidente causado por um choque elétrico pode deixar sequelas graves, como queimaduras, e, em casos mais extremos, causar a morte.




Emanuelle Leal 
emanuelleleal@a4com.com


Fonte:Mogi News