quinta-feira, 30 de junho de 2011

Coisas da economia: Reflexos das decisões do governo federal

Jacó De Souza
Vivemos uma pressão da carga tributária sobre o consumo de bens e serviços, o que acaba onerando a renda das famílias que conquistaram uma melhora em suas condições sociais. Será que não podemos derrubar este enorme confisco sobre o consumo, que emplaca uma dificuldade de acesso às melhores condições de vida da população?
Vejamos as consequências que acabam prejudicando a população como um todo: primeiro temos a construção de uma classe social em condições de consumir produtos e serviços que não tinha essa oportunidade e que, com a melhoria de sua renda familiar passa a adquirir um novo status, mas com a sequência de aumento dos juros da economia, acaba se endividando, sem o devido planejamento orçamentário, culminando com uma forte presença da inadimplência. Possuímos uma forte carga tributária que ultrapassa os 37% do Produto Interno Bruto (PIB), que assola todos os produtos indiscriminadamente da cesta de consumo da população; segundo, temos uma enorme gastança nas esferas governamentais. Podemos conviver com tal situação se pretendemos alcançar um posto de país equilibrado, desenvolvido e com crescimento para garantir condições consideráveis de vida para nossos habitantes? Onde estamos vivendo? Os gastos da Copa de 2014 e das Olimpíadas de 2016 estarão sob sigilo dos Tribunais de Contas. Sem acesso a tais informações teremos mais corrupção, fraudes e demais desmandos no erário público.


Devemos alertar nossos representantes, tanto na Câmara Federal quanto no Senado para agirem como nossos representantes, encontrar mecanismos de fiscalização dos orçamentos, pois caso contrário isso refletirá nos repasses para as prefeituras, diminuindo as condições de investimentos para propostas das comunidades.


A arrecadação tributária está crescendo a cada ano, será que não podemos inverter as decisões e transferir para os governos municipais onde e como investir o que cada município arrecada? Em vez de sustentar a máquina federal que a cada ano aumenta com propostas de mais ministérios e servidores que engordam a cada dia os gastos federais, basta acessar o sistema de gastos federais - SIEF, para apreciar o que se passa no Distrito Federal e outras autarquias sustentadas por nós.


Enquanto o grande empresário, possuidor de uma renda pessoal invejável, paga menos impostos, pois consegue adquirir bens e serviços em nome da pessoa jurídica, o assalariado, além de pagar impostos descontados no seu contra cheque, pagando todos os aviltantes impostos para o consumo e sustento de sua família, se vê obrigado a engolir os mandos e desmandos de uma política que privilegia a classe política corrupta e fraudulenta que assola o nosso País. Vejamos a situação do partido do governo que está envolto em escândalos. Desejamos e queremos produzir para conquistar uma posição de destaque na economia do Estado, porém, as decisões governamentais continuam figurando na posição demagógica de um governo que não faz propostas concretas para alavancar a situação econômica das cidades. E por falar em cidades, para que serve o Ministério das Cidades?


Fonte:Mogi News