quinta-feira, 13 de agosto de 2020

CASO: Ex-funcionário da Prefeitura de Mogi acusado de golpe sofre infarto e morre

 18 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

Laércio Ribeiro

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CASO José Juioli Filho teria causado prejuízo de R$ 1 milhão à Prefeitura. (Foto: arquivo)

O ex-funcionário municipal José Luiz Jurioli Filho, de 39 anos, morreu vítima de infarto nesta quarta-feira na Unidade de Pronto Atendimento (UPA) 24 horas, especializada em cardiologia, no bairro do Rodeio.

Ele ficou conhecido após ser preso em 18 de outubro de 2019, na casa dele, na Vila Suíssa, em César de Souza, sob acusação de aplicar golpe na Prefeitura de Mogi das Cruzes, causando mais de R$ 1 milhão de prejuízo na folha de pagamento.

Na época, a pedido do Ministério Público que recebeu relatórios da Prefeitura, foi requisitada e obtida da Justiça a prisão preventiva de José Luiz.

O advogado de defesa dele impetrou ‘habeas-corpus’ junto ao Tribunal de Justiça, na Capital, e conseguiu que seu cliente respondesse pelo crime em liberdade. Ao final do processo administrativo, José Luiz foi demitido do órgão público, mas estava sendo processado nas esferas penal e cível.

Ontem, a Prefeitura Municipal emitiu nota de pesar lamentando o ocorrido e afirmou que “presta condolências a todos os seus familiares. A administração reafirma que desde outubro do ano passado, quando surgiram suspeitas a respeito de uma possível fraude por ele cometida na folha de pagamentos, afastou imediatamente o então colaborador de suas funções e tomou todas as providências para apuração dos fatos”.

Fonte:O Diário de Mogi

ATRASOS: Troca de sistema gera demora no atendimento do Hospital Luzia de Pinho Melo

17 horas atrás 6 min. - Tempo de leitura

Natan Lira

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FUTURO Os 22 novos leitos de UTI deverão atender pacientes de outras especialidades no Hospital Luzia. (Foto: arquivo)

Pacientes do Hospital Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, relatam demora de horas para conseguir passar pela consulta médica. O problema, segundo apurou a reportagem com uma fonte ligada aos profissionais de saúde, foi a implantação de um sistema informatizado, que vai desde a abertura da ficha médica, ao atendimento, exames e medicação, sem o treinamento dos profissionais para manuseá-lo. Esse seria o motivo do atraso nos atendimentos.

O Luzia de Pinho Melo é um dos poucos hospitais do estado que ainda realizava o atendimento com ficha manual e passou pela modernização recentemente, porém, não houve período de teste e tampouco o treinamento adequado dos profissionais.

“Em uma época de pandemia da Covid-19, a estratégia foi totalmente errada, porque está gerando aglomeração. Os médicos estão tentando dar um jeito, mas chegam até a serem ameaçados quando vão chamar as pessoas para o atendimento, porque o corredor de espera está cheio”, comentou uma fonte a O Diário.

O diretor clínico do hospital Luzia de Pinho Melo, Luiz Carlos Barbosa, disse que a informação da falta de capacitação não procede. Segundo ele, a unidade já contava com um sistema informatizado desde a sua instalação, mas que houve a troca da tecnologia na última semana, por uma mais robusta, chamada Tasy, a mesma existente em outros hospitais particulares da capital.

“O pessoal foi treinado. Na segunda-feira deu um problema porque, às vezes, o sistema trava e houve um atraso no atendimento, mas nada de dez horas como algumas pessoas dizem. Ninguém implanta um sistema de um dia para o outro. Estamos há um tempo com este processo. É provável que tenha alguma dificuldade na implantação. Porém, há uma equipe técnica por 24 horas no hospital para sanar qualquer problema que ocorrer. Esse é um sistema robusto e abrange todo o hospital. Mas pode acontecer, uma vez ou outra, da ficha na recepção não chegar ao médico”, diz.

Barbosa explicou que a mudança ocorreu porque o processo anterior não contava com o prontuário eletrônico. Com a ferramenta, o paciente chega ao consultório e o médico consegue consultar os exames, por exemplo, na hora.

“Pedimos desculpas por isso. Mas eu não posso prever se não vai acontecer de novo. O sistema depende de internet e é computadorizado, então pode voltar a acontecer. Mas nós estamos trabalhando para que isso não ocorra. Estamos em uma época em que o movimento não está enorme, então o impacto é menor”, pontua.

Comitê decide manter visitas suspensas

Outra reclamação recente em relação ao hospital é referente à falta de visitas aos pacientes que estão internados no hospital, sem a Covid-19. Um decreto do estado de 13 de julho permitiu que os familiares e religiosos pudessem retomar as visitas. No entanto, segundo o diretor, não há previsão de quando elas serão permitidas na unidade.

Ele explicou que como o hospital não está trabalhando só com a Covid-19 e os funcionários verificaram que os demais pacientes estavam se contaminando por meio das pessoas que iam visitá-los ou já chegavam com o novo coronavírus.

“Nós verificamos que 17% dos pacientes que iam operar em atendimentos eletivos também estavam com o vírus, então nestes casos nós suspendemos as cirurgias e as visitas. Temos um comitê aqui que acompanha a situação e até agora a decisão foi ainda não liberar e um boletim está sendo informado pelo telefone para os parentes”, disse Luis Carlos Barbosa, diretor do Hospital Luzia.

Ele avalia que a internação da ala de Covid-19 tem diminuído. Segundo ele, após o fim da pandemia, os 22 leitos de UTI destinados aos pacientes com a doença serão mantidos para atender as demais patologias. Até o momento, não há uma previsão sobre quando isso deve ocorrer.

Paciente sem Covid-19 perde leitos em hospital

O gerenciamento do atendimento durante a pandemia levou a Santa Casa de Misericórdia de Mogi das Cruzes a direcionar leitos de outras especialidades para assistir pacientes testados com a Covid-19. Com isso, houve uma redução de vagas em especialidades como ortopedia, neurocirurgia e clínica médica. A Secretaria Municipal de Saúde informa que mantém assistência exclusiva a doentes com o novo coronavírus no Hospital Municipal de Braz Cubas.

Segundo a direção da Santa Casa, a mudança ocorre em caráter excepcional e já há uma perspectiva de diminuir progressivamente os casos de pacientes com a Covid-19 e retomar, de maneira gradativa, as atividades rotineiras às outras especialidades.

“A Santa Casa não é um hospital Covid, mas por possuir um Pronto-Socorro de porta aberta não pode negar atendimento a todos aqueles que nos procuram. Recebemos um número significativo de pacientes com síndrome gripal suspeita de infecção por Covid. Todos recebem atendimento e são devidamente inseridos na Central de Regulação de Ofertas e Serviços de Saúde (Cross) em busca de vaga em hospital referenciado para a Covid-19”, esclarece nota enviada a O Diário.

A busca por informações sobre o atendimento aos hospitais surgiu de uma dificuldade encontrada pela família de um idoso, que pediu para ter o nome não identificado, no final de semana. Ele teve de permanecer em uma unidade de saúde de 24 horas, até o encontro de uma vaga para internação na cidade.

Em reposta, a Secretaria Municipal de Saúde destacou que o Hospital de Braz Cubas segue como Centro de Referência do Coronavírus para atendimentos ambulatoriais, exames, internações e terapia intensiva, com retaguarda do Hospital de Campanha, e nega que haja superlotação nas unidades básicas e nas Upas (Unidades de Pronto Atendimento).

Os números da pasta mostram redução de 48% no total de atendimentos, na comparação entre maio a julho deste ano, em relação a mesmo período de 2019, de 138.410 para 71.745 atendimentos.

Porém, apesar disso, a Secretaria admite que existem situações pontuais e picos de maiores demandas nas unidades, quando as transferências de pacientes, com suspeita de Covid, por exemplo, dependem da regulação da Cross.

“Desde o início da pandemia, a principal dificuldade ocorre no gerenciamento de leitos Covid e não-Covid nos hospitais, tais como: leitos originariamente destinados a algumas especialidades agora ocupados por pacientes com o novo coronavírus; represamento de cirurgias e algumas doenças clínicas que devem ser isoladas”, argumentou a pasta.

Fonte:O Diário de Mogi

OBRAS: Mercado Municipal e pátio da feira da Vila Nova Aparecida receberão melhorias

19 horas atrás1 min. - Tempo de leitura

O Diário

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OBRAS Um mezanino para criação de uma área de convivência será construído no Mercadão. (Foto: arquivo)

A ordem de serviço para obras de melhorias no Mercado Municipal e na feira da Vila Nova Aparecida, em César de Souza, será assinada nesta quarta-feira (12), às 14h30, no Mercadão. Os trabalhos fazem parte do contrato entre a Prefeitura de Mogi das Cruzes e o Financiamento à Infraestrutura e ao Saneamento (Finisa), da Caixa Econômica Federal.

No Mercadão, que tem sido alvo de constantes investimentos, será instalado um mezanino para criação de uma área de convivência. O espaço também receberá a reposição de vidros, troca da calha, rufos e telhas e substituição das peças faltantes do vitral. O pátio da feira da Vila Nova Aparecida receberá cobertura, sanitários e área para administração.

O contrato do Finisa com a Prefeitura, no valor de R$ 6.597.415,96, também atenderá as obras no Mercado do Produtor Minor Harada e nos pátios das feiras de Braz Cubas e Jundiapeba. Os trabalhos serão licitados. “O objetivo é não só melhorar a infraestrutura destes importantes pontos de abastecimento da nossa cidade, mas também o atendimento à população”, disse o secretário de Agricultura, Renato Abdo.

Fonte:O Diário de Mogi

POLÍTICO: Ex-vereador Tarcísio Damásio morre aos 85 anos

5 horas atrás2 min. - Tempo de leitura

Carla Olivo

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PERFIL Mineiro, Tarcísio Damásio foi vereador em quatro legislaturas. (Foto: arquivo)

Mogi das Cruzes perdeu nesta quarta-feira (12) uma de suas lideranças políticas mais antigas, com forte atuação principalmente no distrito de Braz Cubas, onde morava. Aos 85 anos, o ex-vereador e ex-presidente da Câmara Municipal, Tarcísio Damasio da Silva, pai do deputado estadual Marcos Damasio (PL), morreu na manhã de ontem devido a complicações decorrentes de uma cirurgia ortopédica.

Familiares e amigos prestaram as últimas homenagens ao ex-político no Velório Cristo Redentor, no início da tarde desta quarta-feira, e o sepultamento foi realizado às 17 horas, no Cemitério São Salvador, no Parque Monte Líbano.

Após sofrer uma queda em casa, Tarcísio teve o fêmur fraturado e foi submetido a uma cirurgia no Hospital Luzia de Pinho Melo, no último final de semana. Recebeu alta e se recuperava em sua residência, mas estava abatido e desanimado. Faleceu na manhã de ontem.

O seu filho único, o deputado estadual Marcos Damasio, destaca o legado deixado por Tarcísio. “De meu pai querido ficam os exemplos de luta, humildade, honestidade e tantos outros ensinamentos que, com certeza, continuarão a nortear todos os momentos da minha vida”, disse.

Tarcísio foi vereador da Câmara de Mogi durante 19 anos, cumprindo quatro legislaturas: 1969-1973; 1973-1977; 1977-1983 e 1997-2000. No Legislativo, exerceu a presidência em 1978, no lugar do vereador Luiz Alves Teixeira, que renunciou na metade do mandato. Ele também foi subprefeito de Braz Cubas, durante o mandato do ex-prefeito Waldemar Costa Filho, e recebeu a Medalha do Mérito Legislativo no dia 16 de setembro de 2010, em homenagem aos ex-presidentes da Casa.

Mineiro de Três Pontas, Tarcísio nasceu em 4 de agosto de 1935. Mudou-se para Mogi das Cruzes em 1966, onde construiu sua trajetória pública. Foi uma liderança política forte no distrito de Braz Cubas, em uma época na qual agia como um ‘faz de tudo’, intermediando consultas médicas, prestando assistência à comunidade e encaminhando reivindicações à Prefeitura.

Ele deixa a esposa Neuza Barreto da Silva, com quem era casado desde 1957, o filho Marcos e os netos Lucas e Matheus. Também era tio do vereador Antonio Lino da Silva (PSD), que assim como Marcos, perde um importante ‘cabo eleitoral’.

Fonte:O Diário de Mogi