sexta-feira, 20 de maio de 2016

CIDADES Ampliação do Hospital Luzia é reivindicada na Assembleia 19 de maio de 2016 Comentários (0) Cidades Like Hospital Luzia de Pinho Melo enfrenta superlotação / Foto: Arquivo Hospital Luzia de Pinho Melo enfrenta superlotação / Foto: Arquivo

  Hospital Luzia de Pinho Melo enfrenta superlotação / Foto: Arquivo
Após reportagem de O Diário, publicada no último domingo (15) alertando para a necessidade urgente de ampliação do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, em Mogi das Cruzes, a reivindicação chegou à Assembleia Legislativa do Estado de São Paulo. A unidade de saúde enfrenta superlotação por conta da grande demanda de pacientes recebida das 10 cidades do Alto Tietê.
O deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD) usou a tribuna, na sessão desta terça-feira, para chamar atenção ao problema e cobrar investimentos do Governo do Estado a fim de garantir a expansão do prédio, que já comporta vários serviços e tem projetos de criação de novos atendimentos nas áreas de oncologia e cardiologia.

A proposta do parlamentar é apresentar, em nome da bancada do Solidariedade (SD), uma emenda ao projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) para 2017, enviado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) à Assembleia, reivindicando a construção do terceiro e quarto andares no prédio do Luzia – referência em média e alta complexidade, cirurgia vascular e ortopedia e 100% operado pelo Sistema Único de Saúde (SUS).

“Convido os demais parlamentares para nos ajudar nesta causa, já que o Luzia é referência para uma população de cerca de 2 milhões de habitantes de toda a Região e a procura por atendimento só tem aumentado nos últimos anos devido aos problemas na área da saúde em Ferraz de Vasconcelos, Itaquaquecetuba, Suzano, Poá, Arujá e demais cidades do Alto Tietê”, explica Gondim, destacando a importância da reportagem de O Diário para contribuir nesta luta.

“Esta é, com certeza, a melhor bandeira que o jornal pode levantar, já que Mogi virou referência nestes atendimentos porque as pessoas aprenderam que se não forem atendidas nas unidades de saúde de suas cidades devem recorrer ao Luzia. O pior é que no inverno, devido às baixas temperaturas e à maior incidência de doenças cardiorrespiratórias, o hospital fica ainda mais lotado”, enfatiza, lembrando ainda que, com a crise econômica do País, muitas pessoas perderam o emprego e, consequentemente, ficaram sem plano de saúde. “Isso ajudou a elevar muito a demanda na rede pública, no caso do Alto Tietê, no Luzia”, lembra. (Carla Olivo)

Fonte:Mogi News

Visita Técnicos do Ministério das Cidades vistoriam obras na cidade Apesar da crise econômica que afeta o Brasil, Mogi das Cruzes está conseguindo manter o ritmo de grandes obras estruturantes e, com isso, criar empregos e promover o desenvolvimento Foto: Ney Sarmento/PMMC


Profissionais do Ministério das Cidades falaram sobre o bom andamento no ritmo das construções em Mogi
Apesar da crise econômica que afeta o Brasil, Mogi das Cruzes está conseguindo manter o ritmo de grandes obras estruturantes e, com isso, criar empregos e promover o desenvolvimento. A constatação foi feita por dois técnicos do Ministério das Cidades que estiveram na cidade ontem e verificaram o andamento da construção do túnel da praça Sacadura Cabral, do Corredor Leste-Oeste, da duplicação da avenida Kaoru Hiramatsu e da já concluída avenida Julio Simões. Todas as intervenções contam com recursos federais, a partir de projetos elaborados e aprovados pela Prefeitura de Mogi das Cruzes.
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) recebeu no gabinete os analistas de infraestrutura do Ministério das Cidades, Carlos Eduardo Afonso Gonçalves e Gabriel Peres. Ao lado dos secretários municipais João Francisco Chavedar (Planejamento e Urbanismo), Nilmar de Cássia Ferreira (Serviços Urbanos) e Cláudio Rodrigues (Obras), Bertaiolli destacou a qualidade dos projetos apresentados pela Prefeitura, além da gestão das obras a partir da liberação dos recursos e das licitações concluídas: "Todos os nossos projetos que foram encaminhados ao Ministério das Cidades receberam aprovação e tiveram os recursos liberados. As obras estão em pleno andamento, como você podem ver hoje (ontem) aqui na cidade, e serão responsáveis por importantes melhorias na área de mobilidade urbana em Mogi", disse o prefeito.
Os técnicos e secretários municipais estiveram inicialmente no complexo viário, onde o coordenador da Caixa Econômica Federal, Alexandre Pestana, se uniu ao grupo. As escavações do túnel 2 estão em estágio avançado e, atualmente, se encontram embaixo da linha férrea.
De acordo com Chavedar, em pouco tempo as duas frentes de trabalho se encontrarão e a expectativa é de que o túnel 2 seja concluído e liberado até o final do ano, ligando as ruas Doutor Ricardo Vilela e Hamilton da Silva e Costa. A obra tem investimento de R$ 128,8 milhões e inclui ainda o túnel 1, também em andamento, que ligará a rua Cabo Diogo Oliver à avenida Adhemar de Barros.
Em seguida, o grupo seguiu para o Corredor Leste-Oeste, que terá 9 quilômetros de extensão. As obras já estão em andamento, com investimento total de R$ 88,5 milhões, e incluem duas pistas com mais de 10 metros de largura cada uma, corredor exclusivo para o transporte coletivo no canteiro central, ciclovia e calçada para a circulação de pedestres.
O conjunto de obras que estão sendo realizadas na avenida Kaoru Hiramatsu também foi vistoriado pelos técnicos. Ao todo, cerca de R$ 115 milhões estão sendo investidos na região em equipamentos de saúde, educação e habitação, além da duplicação da via, que liga a avenida Japão à rodovia Mogi-Bertioga. 
Entregue em fevereiro deste ano, a quarta fase das obras de urbanização da avenida Julio Simões encerrou os trabalhos de infraestrutura realizados em Mogi. O grupo formado pelos técnicos do Ministério das Cidades e pelos secretários municipais percorreu a avenida. "Foi uma obra complexa, mas que trouxe como resultado a transformação completa desta região", pontuou o secretário Ferreira.

Fonte:Mogi News

quarta-feira, 11 de maio de 2016

Investigação Estevam propõe CPI da Merenda A Assembleia Legislativa deverá abrir uma Comissão Processante de Inquérito (CPI) para apurar e investigar o fornecimento de merenda escolar em todas as escolas estaduais, através de contratos firmados por cooperativas de agricultura familiar com o governo do Estado e municípios paulistas Foto: Divulgação

Foto: Divulgação


Requerimento do democrata já conta com 76 das 32 assinaturas necessárias
A Assembleia Legislativa deverá abrir uma Comissão Processante de Inquérito (CPI) para apurar e investigar o fornecimento de merenda escolar em todas as escolas estaduais, através de contratos firmados por cooperativas de agricultura familiar com o governo do Estado e municípios paulistas. O requerimento é de autoria do deputado Estevam Galvão (DEM) e já conta com 76 assinaturas - o documento precisaria receber pelo menos 32 assinaturas. Dentre os parlamentares da região, que já assinaram o documento, estão os deputados republicanos André do Prado e Marcos Damasio.
De acordo com Estevam, a CPI deverá investigar também eventuais ações de agentes públicos, para esclarecer se houve ou não prejuízo ao erário.
A comissão será composta por nove parlamentares, com duração de 120 dias. "O regimento interno da Casa permite a realização de apenas cinco CPIs por vez, e já existe o limite máximo em andamento. Desta forma, apresentaremos por meio de projeto de resolução o pedido de instalação de uma 6ª CPI na Assembleia Legislativa", explicou.
O objetivo é apresentar o requerimento para todos os líderes partidários.
Para o autor do requerimento, a CPI deve ser apartidária. "Revelada pela Polícia Civil, a fraude da Cooperativa Agrícola Familiar (Coaf) no fornecimento de suco de laranja para o Estado e municípios paulistas, merece atenção desta Casa. Apesar do caso já ser investigado pelo Ministério Público, Polícia Civil e Corregedoria de Administração Geral do estado, a atuação da Coaf precisa ser esclarecida. É preciso dar transparência aos contratos firmados nos municípios, para atender a organização desta 'quadrilha'".
Adesão
Para o deputado estadual Marcos Damasio (PR), a proposta desta nova CPI é mais ampla. Além dos contratos da Coaf com o governo do Estado, serão investigados contratos com municípios, Câmaras Municipais, ex-agentes públicos e atuais agentes públicos estaduais. 
"A criação de uma CPI, apesar de sua apuração ser política, era um pedido popular e não podíamos simplesmente ignorar isso. A investigação será feita aqui na Casa e o trabalho da Polícia Civil, da Polícia Federal e do Ministério Público continua, este sim, com competência para acusar e punir os culpados, como vem ocorrendo", pontuou.
Já o deputado André do Prado, líder do Partido da República na Assembleia Legislativa, disse que, com a criação da CPI, será possível ouvir todos os envolvidos: entidades, governos estadual e municipais e os dirigentes da cooperativa. 
"Sou a favor de que todos os fatos sejam esclarecidos a fim de que a população volte a ter confiança. Por isso, fiz questão de apoiar esta CPI, a fim de apurarmos o que realmente aconteceu", concluiu o deputado.

Fonte:Mogi News

sexta-feira, 6 de maio de 2016

'Perdão' Valdemar Costa Neto ganha indulto

'Perdão'
Valdemar Costa Neto ganha indulto
Condenado a 7 anos e 10 meses, ex-deputado mogiano cumpria pena de prisão domiciliar, ou seja, em regime aberto, desde novembro de 2014
Foto: Divulgação
Costa Neto foi condenado a 7 anos e 10 meses de detenção / Foto: Arquivo

Ex-parlamentar, que foi condenado no caso do Mensalão, não deve mais nada à Justiça brasileira
O ex-deputado mogiano Valdemar Costa Neto, condenado a 7 anos e 10 meses no caso do Mensalão e que cumpria pena de prisão domiciliar desde novembro de 2014 - estipulada pelo Supremo Tribunal Federal -, foi beneficiado anteontem pelo próprio STF com um indulto, o que significa que, a partir da concessão, não deve mais nada à Justiça e, portanto, está isento de ter que cumprir o restante da sentença. O indulto é um benefício da lei, permitido quando se entende que o condenado se encaixa nos requisitos obrigatórios para obter o também chamado "perdão presidencial". O indulto a Costa Neto foi concedido pelo ministro Luís Roberto Barroso, que havia autorizado, anteriormente, que ele cumprisse o restante da pena em prisão domiciliar e não no regime semiaberto, como fôra determinado de início.
Na época da prisão, ele, que possui uma longa trajetória política em Mogi das Cruzes e ocupava posição de destaque no cenário político nacional, foi apontado como um dos principais articuladores das eleições presidenciais de 2002, na chapa formada pelo então candidato Luiz Inácio Lula da Silva e o vice José Alencar. Na ocasião, Costa Neto foi alvo de denúncias de crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro e, após assumir o acordo financeiro que formalizou a aliança entre o PT e o PL (ele foi líder da bancada do Partido Liberal), que ajudou a levar Lula e Alencar à presidência, Costa Neto, que foi também presidente do PR, acabou condenado no processo do Mensalão. Antes da condenação, porém, ele chegou a renunciar ao mandato de deputado federal. Também teve, em 2012, o mandato e os direitos políticos cassados por determinação do ministro Joaquim Barbosa, então presidente do Supremo Tribunal Federal.
Ao ser condenado, o ex-parlamentar recebeu a pena de 7 anos e 10 meses e uma multa de R$ 1,6 milhão e cumpriu parte dela em regime semiaberto (trabalhando de dia e voltando para o Centro de Progressão Penitenciária (CPP) à noite, para dormir). Em novembro de 2014, o ministro Barroso determinou o restante do cumprimento da condenação de Costa Neto em prisão domiciliar, o que equivale ao regime aberto, ou seja, em casa.
Na última quarta-feira, o mesmo ministro concedeu o indulto, baseado em parecer do procurador-geral da República, Rodrigo Janot, pelo fato do ex-deputado já ter cumprido um quarto da pena e estar em regime aberto.
O "perdão" foi baseado no decreto presidencial de indulto, assinado pela presidente Dilma Rousseff, conforme manda a lei brasileira.
Vale ressaltar que o ex-deputado não foi o único beneficiado pela medida no caso do Mensalão. 

Fonte:Mogi News

CIDADES: Ex-deputado tem indulto e volta a Mogi

CIDADES:
Ex-deputado tem indulto e volta a Mogi

 6 de maio de 2016  Comentários (0)  Cidades  Like
Costa Neto foi condenado a 7 anos e 10 meses de detenção / Foto: Arquivo
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Novas articulações são previstas no cenário eleitoral do Alto Tietê com a decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Luís Roberto Barroso, em conceder indulto ao ex-deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP). Ele havia sido condenado a sete anos e 10 meses de detenção, por crimes de corrupção passiva e lavagem de dinheiro que teriam sido cometidos durante a existência do mensalão. Para as lideranças políticas locais, a presença do ex-parlamentar por aqui traz alterações nas campanhas para a eleição no segundo semestre. Ele deve voltar a Mogi das Cruzes ainda neste mês e morar com a mãe, dona Leila.

Alguns divergem sobre os rumos do pleito de outubro, mas todos concordam com a influência que Valdemar tem dentro do PR e no cenário político do Alto Tietê. Por condenação à época do julgamento do mensalão, em 2013, ficou definido que ele não poderia se candidatar novamente durante oito anos. “Neste primeiro momento, ele não pode se candidatar. É preciso aguardar o tempo decidido em julgamento e também o julgamento de outras decisões. A restrição é em relação à candidatura dele. Não há restrição quanto a ele participar do cenário político, viabilizando articulações, o que ficará mas fácil, já que não há mais restrições na mobilidade dele”, explicou o advogado Olavo Câmara, mestre e doutor em Direito e Política. Às vésperas da cassação, Neto renunciou ao cargo.

Para políticos locais, a volta sem restrição de Valdemar pode representar mudança pela histórica força do filho do falecido prefeito Waldemar Costa Filho. O líder do PR na Câmara de Mogi, Sadao Sakai, aponta que ele tem muita força dentro da legenda nacional. “Na verdade, quem tem a direção do partido é o Valdemar. Essa decisão facilita a locomoção dele, sobretudo nesta época, perto da eleição. Era algo já esperado porque outros também já tinham conseguido perdão das penas. O processo dele demorou porque a ex-mulher quis prejudicá-lo, mas o perdão saiu”, comentou Sakai. O PR é a maior bancada da Câmara Municipal, com seis dos 23 vereadores.

O presidente do Legislativo, Mauro Araújo (PMDB), disse que a presença de Neto muda a configuração local. “Ele não vai se candidatar agora, mas o jogo político dele vai ser moldado a partir de agora. É um partido com 40 deputados federais e forte presença no Alto Tietê. É inegável que a liberdade e a atuação dele serão decisivas”, analisou Araújo.

O presidente do PRB de Mogi, advogado Marco Soares, ressalta que este perdão não deriva de uma relação política. Neto teria articulado para que deputados do partido votassem contra o impeachment. “Esse perdão concedido a ele não tem relação com a política. O Valdemar cumpriu a pena criminal e agora tem direito a ficar em liberdade, sem precisar dar mais satisfação ou pedir autorização para ir onde quiser. Por ser uma figura importante, é natural que ele retome as ações na política local e tenha participação no próximo pleito. O partido não é apenas ele, é o conjunto de pessoas. Agora, é claro que a experiência política que ele tem é essencial em qualquer cenário”, avaliou.

O deputado estadual Luiz Carlos Gondim (SD) evita fazer uma projeção de como será daqui para frente. “Ele cumpriu as normas e foi beneficiado com o perdão. É algo aceitável. É impossível a gente analisar qual vai ser o impacto disso na eleição de outubro porque ainda é muito cedo. A decisão é recente e as articulações estão começando agora. Uma coisa é clara: o Valdemar não perdeu sua força política em momento algum dentro do processo do mensalão”, disse.

Marcos Damásio, deputado estadual e presidente do PR local, tem acompanhado o processo pelo qual o ex-deputado passou e afirma que ele não quer mais participar da vida política como candidato. “Ele deve chegar a Mogi na próxima semana e ficará na casa da mãe, dona Leila. Ele já comentou comigo, inclusive, que não tem mais vontade de se candidatar novamente. Foi algo muito desgastante este calvário pelo qual ele passou”, destacou.

Junji Abe (PSD) pediu à reportagem para não falar como virtual candidato à sucessão à Prefeitura, mas como homem público. “O que posso dizer é que o Valdemar tem o meu respeito. Desejo saúde e sorte sempre a ele. Hoje em dia, nesta conjuntura, qualquer pessoa pode ter a reputação arranhada por causa de denúncias”, concluiu. (Lucas Meloni)

Fonte:O Diário de Mogi