quinta-feira, 11 de abril de 2013

Cel. Danúbio combaterá ‘desvios’ da PM


Cel. Danúbio combaterá ‘desvios’ da PM
QUI, 11 DE ABRIL DE 2013 01:53
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Coronel Danúbio diz que assume sem ‘prazo de validade’ / Foto Jonny Ueda

Que os policiais militares lotados no Alto Tietê fiquem atentos. Nas suas primeiras declarações como comandante do Comando de Policiamento de Área Metropolitano (CPAM-12), responsável por oito municípios da Região, o coronel Kléber Danúbio Alencar Júnior disse ontem (11) não tolerar desvios de condutas e que vai promover um processo de “depuração” interna na estrutura da corporação, com o consequente afastamento dos maus policiais.

Ele adianta que adotará um modelo de continuidade, mas com toques pessoais; vai se reunir com os prefeitos e lideranças comunitárias para conhecer as necessidades dos municípios e estabelecer prioridades; estreitará os relacionamentos com a Polícia Civil e Guardas Municipais; dedicará atenção especial para os furtos e roubos de veículos - hoje o indicador criminal que mais se sobressai no Alto Tietê -; e dará autonomia para os comandantes dos três batalhões militares.

O coronel avisa, ainda, que inovações podem ocorrer (ele não adiantou quais), que aceita cobranças e sugestões por parte da comunidade e que assume o CPAM sem “prazo de validade”, numa resposta para a indagação sobre quanto tempo pretende permanecer na Região, já que – em média – seus antecessores permaneceram aproximadamente um ano no posto. (Mara Flôres)

Fonte:O Diário de Mogi

Decisão Justiça obriga Estado a pagar por internação domiciliar de paciente


Decisão
Justiça obriga Estado a pagar por internação domiciliar de paciente
Governo e Iamspe terão de arcar com quase R$ 400 mil por ano para que aposentado seja atendido em casa
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Reprodução

Orlando Marcão era motorista e sofreu um AVC no ano passado, que o deixou com várias sequelas
A Justiça de Mogi das Cruzes concedeu a um paciente o direito de receber atendimento médico em sua residência. A sentença, proferida pelo juiz da Vara da Fazenda Pública do Fórum de Mogi, Bruno Miano, estabelece que tanto o Estado (por meio da Secretaria de Estado da Saúde) quanto o Instituto de Assistência Médica ao Servidor Público (Iamspe) arquem com as despesas médicas e de internação domiciliar (home care) do motorista de transporte escolar aposentado Orlando Marcão, vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC). Ele teve o problema de saúde no segundo semestre do ano passado.

De acordo com a decisão judicial, publicada ontem no Diário Oficial do Estado, caberá ao Estado e ao convênio que atende aos servidores públicos desembolsarem o valor R$ 25,5 mil por mês ou R$ 378,4 mil por ano para manter o atendimento ao paciente por um período de 15 meses. 
O tratamento será realizado pela Sorocaba Serviços de Saúde Ltda., vencedora do processo licitatório realizado pela Coordenação de Demandas e Estratégias da Secretaria de Estado da Saúde. 
Para a família, a sentença foi tardia, mas alivia a espera de mais de seis meses para a resolução do caso. "A decisão em si é de 29 de dezembro de 2012, mas só teve resultado agora, por causa do processo licitatório que o governo teve de fazer. Foi uma longa espera, mas que valeu a pena, porque de qualquer forma ele vai ter esse atendimento", comemorou o gerente de hotel, e filho do paciente, Pablo Marcão, de 35 anos. 
"Nós vamos poder ser uma família novamente e quem sabe a recuperação do meu pai pode ser até mais rápida. Porque vida de hospital não é vida", completou. 
Orlando teve AVC em agosto do ano passado e sofreu várias sequelas, que comprometem a fala e a coordenação motora. Ele foi atendido em um hospital particular da cidade pelo convênio do Iamspe, já que é dependente de um dos filhos, que é funcionário público. 
Em seu perfil, em uma rede social, diversas mensagens de apoio são postadas diariamente.


Estado
A Secretaria de Estado da Saúde informou, por meio de sua Assessoria de Imprensa, que foi notificada do caso e já está em processo da contratação do serviço de home care para atendimento ao paciente Orlando Marcão. "Vale ressaltar que este serviço não é o primeiro oferecido pela secretaria no Estado", diz a nota.

Fonte:Mogi News

Crueldade Animais são envenenados no bairro Jardim Camila


Crueldade
Animais são envenenados no bairro Jardim Camila
Jamile Santana
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

Cães e gatos são as principais vítimas do envenenamento
Em menos de 20 dias, três casos de envenenamento de cães foram registrados no Jardim Camila. Os animais são mortos com chumbinho, usado para matar ratos. Essa é a segunda onda de ataques que o bairro registra. No ano passado, 15 animais, entre cães e gatos, foram mortos após comerem alimentos contaminados. O autor (que não se sabe se é um ou mais) dos ataques ainda não foi descoberto.

O médico veterinário Carlos Alberto Larrubia, que atende em uma clínica do Jardim Camila, tentou salvar um dos cachorros envenenados. A dona do cachorro percebeu o comportamento estranho. Ele começou a vomitar e a ter convulsão. "Ele foi envenenado, não tinha muito o que fazer. Só não sabemos com qual tipo de produto, provavelmente chumbinho, nem o motivo para isso", comentou.

Carlos Yoki Kawai, de 52 anos, comerciante do bairro, teve três cachorros mortos. Dois no ano passado e um neste ano. "Eu não sei o motivo para terem matado. Sei que deram alguma coisa envenenada. Eu sempre saía para passear com eles à tarde, sem coleira mesmo, porque eles eram muito dóceis. Certa vez, um deles voltou ´mole´, passam muito mal e morreu. Fiquei muito triste, traumatizado, nem quero ter cachorro mais".

O envenenamento de animais é crime ambiental, segundo lei federal. A pena para quem for flagrado cometendo o crime varia de três meses a um ano de prisão, além de multa. Os donos que tiverem seus animais envenenados devem registrar boletim de ocorrência na Polícia Civil e, se possível, apresentar um laudo de um veterinário comprovando o envenenamento como causa da morte. Imagens de câmeras de monitoramento perto das residências também podem ajudar a identificar os autores.

Fonte:Mogi News

Decisão Atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo volta a ser alvo de reclamações


Decisão
Atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo volta a ser alvo de reclamações
Jorge Moraes

Filho de Lizete está doente
Menos de 48 horas depois de a Secretaria de Estado da Saúde enviar uma carta à Redação do Mogi News garantindo que o atendimento no Hospital Luzia de Pinho Melo estava "normalizado" e "sob controle", familiares de pacientes que estão em tratamento naquela unidade hospitalar procuraram o jornal para apresentar uma realidade muito diferente da apresentada pelo governo estadual e semelhante à constatada pelo Ministério Público, em recente visita ao local. 
Segundo populares, tanto no setor de Pronto-Socorro - que está em obras de amplia-ção - quanto no Ambulatório e nas Enfermarias adulto e infantil, há superlotação de pacientes. Casos considerados graves, de pacientes que necessitam de atendimento especializado, como internação em Unidade de Terapia Intensiva (UTI), a espera por uma vaga passa de uma semana. Enquanto isso, pacientes ficam em macas nos corredores ou em alas improvisadas. 
É o caso de Tiago Damião Ferraz, de 29 anos, que sofre de encefalopatia e, desde o fim do mês passado, após ser submetido a uma cirurgia na vesícula, aguarda por um leito na UTI do Luzia. 
"Não sei mais o que fazer nem a quem recorrer, porque o estado dele é pior a cada dia. A barriga inchou, ele vomita fezes e os médicos não explicam o porquê. Hoje (ontem), os médicos vieram dizer que ele está com sépse, que é uma infecção generalizada. É grave e ficou pior devido à falta de atenção de médicos e enfermeiros", queixou-se a mãe do rapaz, a dona de casa Lizete Fátima da Silva, de 59 anos. 
"Minha revolta maior é que os médicos não dão satisfação ou informações sobre o que está acontecendo. É um absurdo a forma como eles tratam os pacientes", desabafou ela, que pretende acionar o Ministério Público para averiguar a possível ocorrência de negligência médica contra Tiago no procedimento cirúrgico. 
A atendente de Recursos Humanos Elessandra Oliveira, 35, também está descontente com o atendimento prestado ao filho dela, Rodrigo Oliveira Siqueira, de 7 anos. O menino teria sido diagnosticado com pneumonia no domingo passado e encaminhado para a enfermaria infantil, mas até ontem à tarde continuava em uma ala do Pronto-Socorro à espera de vaga. "O pior é que o colocaram numa maca debaixo de um ar-condicionado que está em temperatura muito baixa e que pode comprometer ainda mais a saúde dele", contou.


Resposta
A Secretaria de Estado de Saúde disse que não há indicação de UTI para Tiago Ferraz e que ele está passando, constantemente, por avaliação da equipe médica, assim como Rodrigo, que está internado na sala de observação.

Em relação ao ar-condicionado, o hospital disse que a temperatura está adequada ao quadro de saúde do paciente e isso não vai prejudicá-lo.

Sobre a demora para atendimento, a unidade disse que "os casos em que há risco de morte são priorizados, porém, ninguém deixa de ser atendido" e se colocou à disposição das famílias para outros esclarecimentos. (N.A.)

Fonte:Mogi News

Segurança PM vai combater ´pancadões´ nas cidades da região


Segurança
PM vai combater ´pancadões´ nas cidades da região
Bailes funk ao ar livre e em salões privados estão no topo da lista de prioridades nas cidades do Alto Tietê
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Erick Paiatto

Neymar Luis da Costa, comandante-interino do 17º Batalhão de Mogi, falou sobre as próximas ações
O combate aos chamados ´pancadões´ - bailes funk - em áreas públicas e privadas nas cidades do Alto Tietê está entre as prioridades da Polícia Militar. Operações de fiscalização estão programadas para os próximos dias com o objetivo de identificar a ocorrência de diversas modalidades criminais neste tipo de evento, como por exemplo, tráfico de drogas, aliciamento de menores, infração à Lei do Silêncio, entre outras. A principal "arma" a ser utilizada pelos policiais nestas operações é o telefone 181 do Disque-Denúncia. 
A comandante do 35º Batalhão de Itaquá, tenente-coronel Maria Inês de Medeiros, contou que as denúncias feitas pela população nos últimos meses têm sido preponderantes na descoberta de "pancadões" naquele município. "A cada fim de semana descobrimos novos pontos e os organizadores, em sua maioria, são pessoas de fora da cidade", contou a oficial. No próximo fim de semana, quatro pontos de Itaquá terão a intervenção da polícia. "Mais do que promover a perturbação do sossego, estes bailes concentram tráfico de drogas e comércio ilegal de bebidas alcoólicas para menores de 18 anos, além de aliciamento e prostituição", conta a tenente-coronel. Segundo ela, a região do Monte Belo é a mais crítica da cidade.

Já o secretário municipal de Segurança, Eli Nepomuceno, atribuiu às denúncias feitas pela comunidade à administração municipal (por meio da Ciemp) e à Polícia Militar, no fim do ano passado, como responsáveis pelo sucesso na redução de "pancadões" em mogi das Cruzes. "Na oportunidade, foram relatados dias, horários, e até apresentado um perfil dos organizadores. Tivemos uma ação conjunta com a PM por alguns meses e, no momento, a situação está sob controle", disse Nepomuceno.

"A segurança da comunidade é o nosso principal objetivo. E nada melhor do que a comunidade para revelar quais as principais necessidades ou ainda apontar situações que ajudem a Polícia Militar a traçar estratégias de combate ao crime", comentou o major Neymar Luis da Costa, comandante-interino do 17º Batalhão de Mogi das Cruzes, durante abertura da Reunião Plenária Regional de Polícia Comunitária, realizada ontem no auditório da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC). Na ocasião, foram apresentados os balanços das operações comunitárias dos últimos três anos nos batalhões de Mogi, Suzano e Itaquá.

Fonte:Mogi News