domingo, 1 de janeiro de 2012

Núcleo industrial pode sair de uma Parceria Público-Privada


Endereço da grande massa trabalhadora de Mogi das Cruzes, os distritos de Braz Cubas e Jundiapeba são foco de um estudo que poderá resultar na primeira grande Parceria Público-Privada (PPP) da Cidade voltada para o desenvolvimento. A proposta em questão é de implantação de um novo núcleo industrial, no lado direito da linha do trem e vizinho à futura Avenida Guilherme Giorgi. O modelo se baseia no Núcleo Industrial Vereador Alcides Celestino Filho, em César de Souza, que conta com 29 empresas instaladas em áreas doadas pelo Município. No futuro polo, no entanto, as terras não pertencem à Prefeitura e, sim, ao empresário Fumio Horii, que adquiriu em 2011 uma gigantesca área naquela região. Daí, a proposta de uma PPP, que permitirá o desenvolvimento industrial dessa parte de Mogi, o qual é anunciado desde a administração passada, e sem prejudicar futuros outros projetos do empresário no restante do imóvel, grande o suficiente para conciliar várias iniciativas. A parceria com Horii está entre as prioridades da Secretaria Municipal de Desenvolvimento para 2012, assim como a expansão da área industrial mogiana para outras regiões, entre elas, nos corredores das Estradas da Volta Fria (caminho para Jundiapeba) e de Santa Catarina (César de Souza).


Fechado


Esse pode ter sido o último final de ano da Joalheria e Relojoaria Cruzeiro, uma das mais tradicionais lojas do comércio mogiano. Segundo consta, os herdeiros decidiram por encerrar a trajetória e já não efetuam novas compras. Vão apenas liquidar o estoque que ainda resta e colocar o valorizado prédio da esquina das Ruas Dr. Deodato Wertheimer e Professor Flaviano de Mello para locação. Inquilinos que ocupam alguns espaços do edifício já foram intimados a desocupar. A ideia é alugar a edificação por inteiro.


Abertura


Enquanto uns fecham, outros expandem os negócios. De olho no crescimento do Distrito de Braz Cubas, a TC Móveis abriu uma nova loja na Cidade, desta vez, nas margens da Avenida Henrique Peres, a Via Perimetral, caminho para a Mogi-Bertioga. O comércio é vizinho de outros estabelecimentos voltados para o segmento de construção e decoração, além do Extra.


Investimento


Aliás, esse mesmo trecho da Via Perimetral despertou o interesse também do mercado imobiliário. Consta que uma grande construtora da Cidade adquiriu uma significativa gleba de terra, nos fundos da escola Caic e em frente ao Extra. Um terreno que hoje é retrato de uma grande erosão, mas está localizado num dos principais vetores de desenvolvimento de Mogi.




Maria Fumaça
 Locomotiva n. 353 originária da EF Central do Brasil (também conhecida como Velha Senhora), no pátio da Vila Ferroviária da ABPF-SP, localizada no bairro da Moóca em São Paulo-SP. Foto: Lourenço S. Paz.
A decoração natalina de Guararema, mais uma vez, atraiu turistas de todas as partes para a cidade cortada pelo Rio Paraíba. E para esse novo ano, a Prefeitura promete mais uma atração: a volta da "Velha Senhora". A locomotiva 353, em fase final de restauro, voltará a trafegar pelos trilhos de Guararema, interligando o Distrito de Luiz Carlos ao Centro, com foco no turismo.


Fonte:O Diário de Mogi

Pró-Mulher vai para o Mogilar

MARA FLÔRES



Marco Aurélio Bertaiolli
Desde que foi eleito para o principal cargo municipal, o prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD) nunca escondeu que a saúde, assim como a educação, era a grande prioridade do seu governo. E vai continuar a ser também neste último ano do seu mandato. Em entrevista exclusiva a O Diário, o chefe do Executivo detalhou as etapas finais para inauguração de três equipamentos que devem consolidar o sistema implantado até o momento – Unidade Clínica Ambulatorial (Única), Ambulatório Médico de Especialidades (AME) e Hospital de Braz Cubas – e oficializou a mudança do Pró-Mulher e da Secretaria Municipal de Saúde para o Bairro do Mogilar, no próximo mês de março.


Instaladas hoje num prédio alugado no final da Avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, próximo da Praça dos Imigrantes, as unidades vão ocupar um imóvel novo na Rua Manoel de Oliveira, a poucos metros do Hospital das Clínicas Luzia de Pinho Melo. A edificação está na fase de conclusão e fica entre dois estabelecimentos comerciais, a Kalunga e a Mizuta Veículos. Além da Secretaria de Saúde e do Pró-Mulher, o local vai abrigar também o almoxarifado de medicamentos.


"Esse novo prédio está sendo construído dentro das normas estabelecidas pelo Ministério da Saúde e, além de dependências mais adequadas, permitirá um importante avanço, que será o repasse de verbas do Governo Federal para o seu funcionamento. Hoje, o Pró-Mulher executa uma série de procedimentos passíveis de recursos do SUS (Sistema Único de Saúde), mas que não são liberados porque a unidade não funciona conforme as normas necessárias", justificou o prefeito. "Portanto, com essa mudança teremos condições de dobrar o atendimento e ampliar os serviços do Pró-Mulher e receber do SUS para aplicar na saúde em Mogi", acrescentou Bertaiolli.


A futura sede do Pró-Mulher e da Secretaria Municipal de Saúde vai funcionar num imóvel de propriedade do empresário Vitório di Bello, que está construindo o prédio conforme as exigências feitas pelo Município. Essa mesma parceria já existe em outros dois equipamentos de saúde: o Pró-Criança e o Centro de Atendimento Psico-Social (Caps), ambos também no Mogilar.


Com o prédio pronto, a Secretaria Municipal de Saúde poderá se instalar no local, mediante o pagamento de um aluguel mensal. O valor não foi divulgado, mas segundo o prefeito não deverá ser superior ao montante pago hoje pela Prefeitura no prédio da Avenida dos Bancos, que é de R$ 39 mil por mês.


"A diferença é que estaremos mais próximos de outros equipamentos de saúde, numa edificação construída prioritariamente para a finalidade que precisamos e que permitirá essa ajuda do Governo Federal", ressalta o chefe do Executivo. "E o Pró-Mulher II, que funciona de forma improvisada em Braz Cubas, também irá mudar de endereço. Assim que o Hospital de Braz Cubas ficar pronto, o Pró-Mulher vai para lá e como é uma unidade hospitalar, também vamos poder receber ajudar do SUS pelos serviços oferecidos", completa Bertaiolli.


Segundo ele, a previsão é de que a nova sede da Secretaria Municipal de Saúde e do Pró-Mulher seja inaugurada na última semana de março de 2012, fechando o mês em que é comemorado o Dia Internacional da Mulher.


Fonte:O Diário de Mogi

Rodoviária tem movimento intenso

IVAN CARVALHO


Especial para O Diário

Cerca de 2,5 mil pessoas eram esperadas até a noite de ontem, no Terminal Rodoviário Geraldo Scavone, em Mogi, segundo estimativa da administradora Socicam. As praias do Litoral Norte e as cidades do Vale do Paraíba são os destinos mais procurados no Ano-Novo.


Estima-se também que, até segunda-feira, cerca de 14 mil pessoas deverão passar pelo Terminal para viajar.


Segundo a Socicam, foram reservados ônibus extras para os destinos mais procurados. A administradora também aumentou em 10% o quadro de funcionários nas áreas de operação, limpeza, manutenção e segurança.


Passageiros como Benedita Silva de Jesus e seu marido, José Antônio de Jesus, deixaram para a última hora a compra das passagens de final de ano. "Não ficamos preocupados pois fazemos isso todos os anos e sempre conseguimos embarcar", disse Benedita, que seguia para Aparecida.


Muitas pessoas que utilizam o Terminal Rodoviário não são da Cidade. Ontem, Maiara Almeida, 19, Rubia Viana, 23, e Maiara Moraes, 19, vieram de Mauá com a esperança de encontrar passagens para Bertioga. "Não foi difícil não. Aumentaram o número de viagens e conseguimos comprar as passagens rapidamente. Agora é colocar o pé na estrada e curtir o Ano-Novo no Litoral", disse a mais velha.


Maiara emendou: "Deixamos para a última hora porque trabalhamos em lojas do shopping e conseguimos fugir do trabalho só hoje (ontem)".


Mas há também aquelas pessoas que decidem o destino apenas na Rodoviária. Este é o caso das amigas Ribi Taveira, 22, e Rosi Toledo, 21. As duas vieram de Campo Limpo Paulista e estavam em dúvida se iriam para Bertioga, Guarujá ou São Sebastião. "Ainda não decidimos. Temos uma barraca e uma vontade enorme de passar o Ano-Novo no Litoral", comentou Ribi. A sorte das meninas é que ainda havia passagens para todos os destinos.


Fonte:O Diário de Mogi

Dilma mira gestão eficaz em 2012

BRASÍLIA

Doze meses depois de subir a rampa do Planalto como herdeira do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, Dilma Rousseff chega ao segundo ano de mandato com o desafio de construir uma marca de governo que vá além da "faxina" administrativa. Após enfrentar uma temporada de sobressaltos políticos, que culminaram com a queda de sete ministros, ela vestiu figurino mais popular, ganhou apoio na luta contra a corrupção, mas tropeçou na gestão do governo.


Na tentativa de desatar os nós que amarram os investimentos, Dilma vai remodelar a Casa Civil, redistribuir tarefas e turbinar os programas sociais. A construção da imagem de "mãe dos pobres" também já está em andamento. No Planalto, Dilma virou a "Evita de tablet", uma referência bem-humorada a Evita Peron, primeira-dama da Argentina de 1946 a 1952.


"Como é que eu faço para ir até ao alambrado cumprimentar o povo?", pergunta ela com frequência, agora, nas viagens pelos rincões do País. Mais solta e menos carrancuda, Dilma parece encarnar a mãezona no contato com a população. Mas é o seu inseparável iPad a testemunha silenciosa das broncas federais.


"Você não sabe nada disso!" e "Esse projeto não para de pé" são os bordões preferidos da presidente, na hora do pito. Quem a acompanha há muito tempo sabe até decifrar sinais: o primeiro gesto de fúria aparece quando ela cruza os braços e chama o interlocutor de "meu querido".


Implacável nas cobranças, Dilma tem agora mais uma aflição: o agravamento da crise internacional e seu impacto sobre a economia. Diante do cenário de incertezas, ela fará corte drástico de despesas, apesar da pressão por gastos neste ano eleitoral.


Ao menos por enquanto, porém, a ordem é para acelerar o programa Brasil Sem Miséria e ações destinadas aos mais carentes. Figuram nessa lista a criação de postos de cadastramento do cartão SUS para moradores de rua e a construção de cisternas no plano Água para Todos.


"Eu tenho compromisso ético e moral com os pobres deste País", disse a presidente. "Se fracassar nesse compromisso, terei fracassado em minha missão."


Escolhida para administrar o espólio de Lula, o "pai dos pobres", Dilma reforça cada vez mais, em seus discursos, os laços com o padrinho. No Planalto, porém, a avaliação é a de que os quatro fóruns de gestão do governo, lançados em 2011 (Desenvolvimento Econômico, Infraestrutura, Desenvolvimento Social e Direitos e Cidadania), não funcionaram. Pior: programas ali discutidos acabaram ofuscados por uma crise atrás da outra.


Prestes a promover uma reforma ministerial, após demitir seis auxiliares sob suspeita de corrupção e um por incompatibilidade política, a presidente quer que a Casa Civil volte a ter musculatura como na época em que ela a comandou, de 2005 a 2010.


Preocupada com a gerência das ações de governo e, sobretudo, com o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), que não deslancha, Dilma encomendou um estudo à Câmara de Gestão. Quer melhorar a eficiência da máquina e enxugar estruturas "viciadas" nos ministérios.


Responsável pela coordenação da equipe, a Casa Civil foi desidratada quando Antonio Palocci assumiu o cargo. De lá saíram o PAC e outros programas importantes porque Palocci, homem forte do governo, tinha a tarefa de imprimir perfil mais político à articulação do Planalto.


Fonte:O Diário de Mogi