terça-feira, 3 de abril de 2012

Uso do Solo


Daniel Carvalho



O secretário de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, já definiu as datas das audiências públicas que serão realizadas para colher sugestões para a revisão da Lei Municipal nº 2683, de 16 de agosto de 1982, que trata do Ordenamento do Uso e Ocupação do Solo. 
Consultas públicas
Serão realizadas 15 audiências públicas em várias regiões do município. O calendário já está definido. A primeira delas, irá ocorrer no próximo dia 16 de abril, na Associação Amigos de César de Souza, na rua João Valente, 149, na esquina com a avenida Ricieri José Marcatto, em César de Souza. Esta primeira audiência englobará, além de César de Souza: Vila Suissa, Jardim São Pedro, Vila Nova Aparecida, Jardim das Bandeiras, Conjunto Jefferson, Rio Acima e Granja Anita.
Jundiapeba
No próximo dia 17 de abril, às 19 horas, na Organização Social Amizade e Progresso, localizada na avenida Jordânia, 20, Nova Jundiapeba, será realizada outra consulta pública englobando os seguintes locais: Jundiapeba, Nova Jundiapeba e Real Parque Tietê.


Piatã
Já no próximo dia 21, às 9h, serão realizadas duas consultas públicas - uma delas na Associação Amigos de Bairro do Jardim Piatã I e II, na rua Candido Sales, 11, no Jardim Piatã, englobando os seguintes locais: Região Norte - Piatã I e II, Novo Horizonte, Jardim Margarida, Fazenda Capelinha, Aruã, Aruá Lagos e Eco Parque e a outra em Taiaçupeba.


Sabaúna
Continuando o cronograma, no dia 2 de maio, a reunião será na Ordem dos Advogados do Brasil, na avenida Cândido Xavier de Almeida e Souza, 175. Moradores dos bairros mais centrais, como Socorro, Centro Cívico, Vila Oliveira, Nova União, Real Parque, Cocuera, Residencial Cocuera, vila Natal, São João e Centro poderão participar das discussões.


Regras
Os interessados em se manifestar, oferecer informações e subsídios, deverão comparecer no local e fazê-lo por escrito, identificando-se e informando telefone de contato, nos locais onde serão realizadas as consultas públicas, para o registro de
todas as solicitações recebidas. Mais informações na Secretaria Municipal de Planejamento e Urbanismo: 4798-5000. 
Polêmica
Mudanças na Lei de Uso e Ocupação do Solo sempre causaram polêmica na cidade e brigas na Justiça, como a recente que anulou as alterações feitas pela Câmara. A Justiça entendeu que apenas a Prefeitura de Mogi poderá promover as mudanças após audiências públicas.
Mayara de Paula

Detran
Nesta semana, a diretoria do Detran-SP vem até Mogi para supervisionar as quatro áreas colocadas à disposição para receber o polo regional, que seguirá o mesmo modelo de atendimento do Poupatempo. Os locais oferecidos deverão ser de fácil acesso de automóveis, como a via Perimetral.
Tudo Azul
Quem entrou no site da Prefeitura de Mogi (www.mogidascruzes.sp.gov.br) ontem constatou que a página estava toda azul, em comemoração ao Dia do Autismo. 
"Nascedouro"
Durante o evento da Agenda Metropolitana, na última sexta-feira, em Mogi, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) disse que boas ideias nascem na região. Ele citou que a Secretaria de Desenvolvimento Metropolitano surgiu de uma iniciativa do prefeito ferrazense Jorge Abissamra (PSB). Já o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) criou o programa das creches em período integral, um projeto copiado pelo governo estadual.


Dose dupla
O governador disse que a região tem grandes chances de ser uma subsede da Copa do Mundo, pelo acesso fácil às rodovias e ser próximo ao aeroporto. Sobre a construção da avenida Guilherme Georgi, a comemoração do prefeito corintiano Marco Bertaiolli foi em dose dupla. 
Coração corintiano
O primeiro é pela obra em si, que deve diminuir os congestionamentos, e a segunda é que deixará Mogi mais próxima do futuro estádio do Corinthians. A Guilherme Georgi é parte da chamada Perimetral da Copa, que ligará Mogi ao bairro de Itaquera, onde está sendo instalada a Arena Corinthians, estádio escolhido para a abertura da Copa do Mundo 2014.
Daniel Carvalho

Salas de aula
A Escola Municipal Dr. Álvaro de Campos Carneiro, na rua Pedro Paulo dos Santos, esquina com a avenida João de Souza Franco e a rua Manoel Fernandes, em Jundiapeba, será ampliada. Serão construídas duas novas salas de aulas. A Prefeitura de Mogi abriu licitação para definir a empresa que executará os trabalhos. No próximo dia 18 de abril, a empresa vencedora deverá ser conhecida.
Rede de esgoto
O presidente da Associação de Moradores do Jardim Margarida, Henrique Soares, está feliz da vida com o anúncio do governo estadual de implantação da rede coletora de esgoto nos bairros da Divisa, uma antiga reivindicação da comunidade. 
Cronograma
Sobre este assunto, está marcada para amanhã uma reunião com um engenheiro da Sabesp para divulgar como será o cronograma das obras previstas para durarem até três anos. Às 10h30 de amanhã, o encontro deverá reunir cerca de 500 moradores no ponto final de ônibus do Jardim Margarida. Carros de som estão chamando a população para participar do evento.


Fonte:Mogi News

Frase


Divulgação

"São denúncias graves que chocam e vão precisar ser investigadas no Judiciário"
Marco Maia, 
presidente da Câmara dos Deputados, sobre denúncias de parlamentares envolvidos em com jogos de azar.


Fonte:Mogi News

Dia da Saúde


Divulgação

Mais de mil atendimentos foram realizados no último sábado na Escola Municipal Coronel Almeida, durante a comemoração do Dia Municipal da Saúde. Nesta semana, um ciclo de palestras será realizado no auditório da Unica - Unidade Clínica Ambulatorial, sempre às 10 horas, dando sequência às ações educativas e de prevenção. Hoje, o tema será "Aproveitamento de alimentos", com profissionais de nutrição. Na quarta, o tema abordado será "Envelhecendo com Saúde" e na quinta, "Métodos Contraceptivos/DST". Quem quiser participar precisa fazer inscrição na recepção da Unica. A participação é gratuita e cada palestra tem duração de 40 minutos.


Fonte:Mogi News

Educação: Mais uma escola passa a ter ensino integral


Além das aulas do currículo básico de ensino, a escola em bairro da divisa passará a oferecer oficinas intelectuais, esportivas e culturais
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Mayara de Paula

Prefeito foi à escola e falou dos benefícios do ensino em tempo integral para os alunos mogianos
Mogi das Cruzes agora conta com 22 escolas em tempo integral. A mais nova unidade a receber o programa é a Escola Municipal Professora Cleonice Feliciano, no Jardim Piatã II. A ideia da secretária de Educação Maria Geny Avila Horle é levar o atendimento para as escolas que contam com jornada ampliada. Os principais beneficiados devem ser os estudantes dos bairros mais afastados da região central.


O projeto de tempo integral, que começou a funcionar na última semana na escola do Piatã II, foi inaugurado oficialmente pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) ontem. Durante a solenidade, ele destacou a importância de oferecer às crianças a oportunidade de ter atividades complementares durante o período de aula. No total, 311 alunos do 2° ao 5° anos serão beneficiados pelo programa. 
Além das aulas do currículo básico de ensino, a escola fornecerá oficinas intelectuais, esportivas e culturais. O aluno fica o dia todo na escola e tem cinco refeições diárias. "As crianças entram por volta das 8 horas e ficam até as 17h30. Antes, essa escola contava com o programa Segundo Tempo, mas vimos que não tinha muita adesão. Conversamos com os pais e descobrimos que o problema era conseguir trazer os filhos em dois horários diferentes. Por isso, implantamos a escola em tempo integral, a criança entra de manhã e só sai à tarde", disse Bertaiolli.


Maria Geny afirmou que o projeto é uma chance de oferecer aos alunos mogianos a possibilidade de ter uma educação completa. "Ficamos satisfeitos de estar conseguindo fazer um programa de educação integral em tempo integral, não é apenas colocar a criança mais tempo na escola, mas organizar um currículo que trabalhe várias dimensões", explicou. Ela acrescentou que a ideia é expandir o projeto para outras unidades escolares da cidade. "Para este ano, estamos com várias escolas que vão entrar com jornada ampliada, como era esta escola, que tinha atividades de contraturno. Progressivamente, a gente vai ampliando, elas deixam de ser jornada ampliada e passam a ser de tempo integral", esclareceu.


A dona de casa Munique Leal Fernandes, de 35 anos, tem um filho que estuda na escola. Ela afirmou que este programa vai melhorar o aprendizado na sala de aula. "Vai ser muito bom, porque aqui ele tem várias atividades como esportes e xadrez. É bom porque ele não vai ficar na rua", avaliou.


Também ontem, o prefeito anunciou a construção de uma creche modelo no Jardim Margarida, bairro vizinho ao Piatã II. Bertaiolli disse que, no momento, a Prefeitura está procurando um terreno para a obra.


Fonte:Mogi News

"Frente a Frente"


Andréa lícia é a convidada
Além de ocupar um importante cargo na UMC, o de assessora pedagógica da Pró-Reitoria, Andréa Lícia é pesquisadora e doutora formada pela USP
Gabriela Pasquale
Da Reportagem Local
Divulgação

No programa, Marilei conversa com Andréa sobre a sua profissão
Assuntos educacionais também são tratados em programas de entrevistas. É por meio dessa técnica jornalística que os telespectadores adquirem conhecimento sobre o cotidiano e a trajetória profissional de figuras que fazem a diferença nas redes de ensino. 
Nesta semana, a jornalista Marilei Schiavi recebe a professora doutora Andréa Lícia, que, além de ser assessora pedagógica da Pró-Reitoria da Universidade de Mogi das Cruzes (UMC), é pesquisadora e doutora em Biotecnologia pela Universidade de São Paulo (USP). A atração será exibida hoje na TV Mogi News (Canal 14 digital da NET) em dois horários, às 3 horas e às 17h04. Quem não tiver a oportunidade de assistir pode conferir a produção amanhã também em dois horários, às 11h04 e às 19h15. 
No programa, Lícia trata da sua carreira profissional e as principais escolhas que a tornaram uma educadora de renome. Além disso, a assessora comenta sobre o seu trabalho na UMC.


Fonte:Mogi News



Discurso – 1


Discurso – 1
Não será surpresa se a Comissão de Ética da Câmara Municipal de Mogi das Cruzes vier a ser acionada para avaliar o comportamento da vereadora Emília Rodrigues (PT do B), que durante a visita do governador Geraldo Alckmin, na sexta-feira, quebrou o protocolo oficial, apanhou o microfone para fazer críticas à ação do Governo do Estado no caso do Hospital do Câncer, dirigido pelo seu marido, o médico Flávio Isaías.

Discurso – 2
Na tarde de sexta-feira, alguns vereadores já discutiam, nos corredores da Câmara, se a atitude da vereadora Emília teria ferido o decoro que a parlamentar teria obrigação de zelar, mesmo numa solenidade fora do Legislativo. Detalhe: a Comissão de Ética e Decoro Parlamentar da Câmara é presidida pelo vereador Protássio Ribeiro Nogueira (PSD) e tem a própria Emília como uma das suplentes.

Críticas – 1
O costume do deputado Gondim Teixeira (PPS) de se aproveitar da visita à Cidade de autoridades, como os governadores Alckmin e Serra, para fazer duras cobranças sobre problemas locais foi encarado pelos aliados do governo locais como um ato público de indelicadeza de parte do parlamentar.
Críticas – 2
Seria como se alguém convidasse uma pessoa para ir à sua casa e se valesse da oportunidade para colocá-la contra a parede, por algum motivo. Para os críticos do deputado, ele teria a tribuna da Assembleia para pegar mais pesado contra o governo. Em favor do parlamentar, o fato de ele ter sido convocado a falar nas solenidades exatamente por sua posição dentro da Assembleia.


Fonte:O Diário de Mogi

Utilização de redes sociais preocupa Prefeitura de Mogi

Como utilizar adequadamente as redes sociais e evitar que elas se transformem em dor de cabeça para a administração pública do Município. Estes foram alguns dos assuntos debatidos, semana passada, no Cemforpe, entre secretários, adjuntos e coordenadores de diferentes setores da Prefeitura Municipal de Mogi das Cruzes e um especialista no assunto. Leandro Ogalha, diretor da Tboom, agência especializada em publicidade on line, ligada à Central Business – empresa responsável pela publicidade oficial do Município –, conversou durante pouco mais de duas horas com os funcionários públicos mostrando a eles, inicialmente, a importância e o peso das redes sociais, como Facebook, Twitter, Orkut, entre outras, junto à sociedade de hoje. Para alguns, o tema foi novidade e, por isso mesmo, Ogalha começou ensinando como acessar e deu noções sobre como se trabalhar com elas e de que maneira elas podem ajudar no trabalho dentro de uma Prefeitura como a de Mogi. O especialista mostrou, ainda que de maneira sucinta, como lidar com as redes e potencializá-las para ações municipais. Na palestra, ele também mostrou de que forma, tais ferramentas, quando mal utilizadas, podem criar problemas em vez de ajudar a solucioná-los. A palestra sobre as redes sociais teve origem em dois fatos marcantes na comunidade mogiana dos últimos tempos: a ação para transformar o prédio da Telefônica no Museu de Arte Mogiano e na discussão sobre o casarão da Rua Coronel Souza Franco, esta última, bastante desfavorável à Prefeitura pela forma um tanto atabalhoada utilizada por uma funcionária do poder público ao participar do debate público. A palestra deixou evidente que os representantes da Prefeitura deverão tomar cuidados especiais quando forem participar das discussões, pois mesmo sendo de escalões inferiores, acabam sendo interpretados como representantes da administração municipal. Um tema que merece ser aprofundado junto ao funcionalismo público.


Fonte:O Diário de Mogi

Situação é crítica na Santa Casa


DANILO SANS
Com 14 recém-nascidos internados, a UTI Neonatal da Santa Casa de Mogi das Cruzes atingiu ontem o maior índice de lotação desde o início da crise nas maternidades da Região, há cerca de duas semanas, quando um "movimento atípico" desestabilizou o setor. A superlotação atingiu até mesmo os leitos de isolamento da Santa Casa. Com isso, todas as gestantes de alto risco que derem entrada na unidade terão de ser encaminhadas a outros hospitais da Região. Até o final da tarde de ontem, no entanto, nenhuma transferência havia sido feita, apesar da solicitação de remoção de três mulheres em gestações de risco. Novamente, a entidade também procurou o Ministério Público para relatar a gravidade da situação.


A capacidade de abrigar recém-nascidos de alto risco e prematuros foi totalmente esgotada, já que os nove leitos disponíveis na UTI estavam todos ocupados. Os outros bebês foram alojados nos cinco leitos de isolamento do hospital, ou seja, não há vagas nem mesmo para casos extremos.


"Pudemos lançar mão desses cinco leitos de isolamento porque temos recursos da própria UTI Neonatal para isso. Esses leitos, como o próprio nome diz, são para casos especiais, que deveriam ser utilizados em outras ocasiões. Agora, estamos trabalhando no limite", informou o diretor assistencial da Santa Casa, Paulo Toledo.


O médico ainda chamou atenção para a dificuldade enfrentada para a transferência por meio da central de regulação de vagas do Estado. "Estamos aguardando a remoção de três gestantes de alto risco que deram entrada no hospital. É preferível que isso seja realizado antes do parto, já que há a possibilidade do bebê precisar de cuidados especiais em UTI. Se a criança nasce bem, não tem problema, mas se há algum imprevisto, vamos entrar numa situação crítica", alertou.


Na semana passada, a entidade protocolou um documento no Fórum de Mogi das Cruzes detalhando as dificuldades no atendimento às gestantes de alto risco e bebês prematuros que necessitam de cuidados na UTI Neonatal, situação que foi reforçada ontem pela direção do hospital. O promotor responsável pelo caso, Fernando Lupo, disse que ainda analisava as informações.


A Secretaria de Estado da Saúde, responsável pela Central de Regulação da Oferta de Serviços da Saúde (Cross), confirmou a demanda da Santa Casa. Apesar de dizer que o pedido está sendo analisado, a Pasta informou que tem dado prioridade às solicitações de hospitais que não contam com o serviço de UTI, já que nos últimos 15 dias houve um aumento de aproximadamente 25% na transferência de bebês e gestantes na Região, em razão de movimento atípico nas maternidades da Santa Casa de Mogi, Hospital Santa Marcelina, de Itaquaquecetuba, e Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, Dr. Osiris Florindo Coelho.


Fonte:O Diário de Mogi

Usina de lixo em Mogi é viável


Júlia Guimarães
A implantação de uma "usina verde" para tratamento dos resíduos sólidos produzidos pelos municípios de Mogi das Cruzes, Salesópolis, Biritiba Mirim e Guararema é viável. Isso é o que indicaram os estudos iniciais sobre a viabilidade do empreendimento, que estão sendo realizados pela Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp) há cerca de quatro meses. A informação é da própria presidente da empresa, Dilma Pena, que concedeu entrevista a O Diário na última sexta-feira, durante o evento oficial da Agenda Metropolitana do Alto Tietê, realizado em Jundiapeba, no Paradise Golf & Lake Resort. Ela evitou dar grandes detalhes sobre o assunto, mas acabou fornecendo informações importantes, até então mantidas em sigilo, sobre o modelo da usina, a localização e o prazo de conclusão das pesquisas.


O pedido para realização dos estudos sobre a viabilidade de instalação da usina regional foi apresentada à Sabesp pelas próprias prefeituras. Em abril do ano passado, os prefeitos dos quatro municípios assinaram o protocolo de intenções para formação de um consórcio, durante reunião na sede da própria Companhia, na Capital. Na última sexta-feira, Dilma Pena informou a O Diário que os estudos de "pré-viabilidade" sobre a instalação da usina já foram concluídos e apresentados no início do último mês aos quatro prefeitos. "O estudo apontou que há uma alternativa técnica que é adequada para esta Região e que há uma viabilidade que precisa ser construída", disse.


Dilma Pena não indicou exatamente qual o modelo ideal. Porém, revelou que a futura usina será produtora de energia e vapor. Segundo ela, por este motivo, o empreendimento deverá ficar localizado nas proximidades do maior centro produtor de lixo e de grandes indústrias. As declarações deixam claro que a tendência é de implantação do projeto em Mogi das Cruzes, nas proximidades de um dos distritos industriais. Conforme a reportagem apurou, essa questão é fundamental no caso da produção de vapor, que não pode ser transportado em grandes distâncias para evitar o resfriamento (e sua consequente transformação em água).


Outra questão que fica clara é que a futura usina deverá ser de incineração, único modelo capaz de produzir energia e vapor. Segundo Dilma Pena, os estudos ainda estão sendo desenvolvidos para que sejam apontadas questões como custos e capacidade. Ela informou que dentro de seis meses as pesquisas deverão ser totalmente concluídas, para posterior apresentação às prefeituras e à sociedade. Confira abaixo os principais trechos da entrevista




Um dos maiores pleitos de Mogi das Cruzes e municípios vizinhos, junto à Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo (Sabesp), é quanto à construção de uma usina para tratamento de resíduos sólidos. Qual o atual andamento da reivindicação?


Nós fizemos estudos ao longo dos últimos quatro meses, que foram coordenados pelo nosso assessor Jean Negri. Nós apresentamos esse estudo de pré-viabilidade, técnico e econômico-financeiro, aos quatro prefeitos há cerca de três semanas. Eles consideraram que é um bom estudo de viabilidade e nós estamos avançando nesses estudos. Eu creio que a gente tenha um bom caminho para percorrer.




Então, esse estudo prévio apontou que há viabilidade?


O estudo apontou que há uma alternativa técnica que é adequada para esta Região e que há uma viabilidade que precisa ser construída. Naturalmente, nada nasce pronto. Mas, há uma condição de construir essa viabilidade.




E qual é o modelo ideal apontado nos estudos?


Eu acho que seria prematuro dizer isso agora porque a gente pode ainda ter ajustes importantes para fazer. Mas, o que eu quero dizer é que nós estamos trabalhando seriamente. Estamos, a cada passo, informando os prefeitos para que dentro de seis meses tenhamos uma coisa mais concreta, com números já testados e já conferidos, para apresentar para todos.




Já é possível falar em valores?


Não temos valores ainda porque é um estudo de pré-viabilidade. Mas, o caminho já está trilhado e acho que em pouco tempo poderemos apresentar um projeto mais concreto para a sociedade.


Há estudos também sobre a possível localização dessa futura usina. Essa questão está definida?


Não está definida a localização. O que temos definidos são alguns conceitos. Quanto mais próxima a usina ficar do maior centro de produção de lixo e do maior centro de consumo de energia elétrica ou de vapor, melhor a viabilidade.




Isso quer dizer, que o ideal seria instalar a usina em Mogi das Cruzes?


Não sei se o ideal é Mogi das Cruzes. Temos que ver. Isso também foi colocado na discussão. O que os prefeitos querem é resolver o problema. Então, há uma disposição e uma necessidade de resolver o problema. E a Sabesp está construindo isso junto com os prefeitos de Mogi das Cruzes, Salesópolis, Biritiba Mirim e Guararema.




Caso o projeto se concretize, essa seria uma iniciativa pioneira da Sabesp?


Nos já fizemos estudos para a Baixada Santista. Na minha gestão como secretária (de Estado do Saneamento e Energia, no último Governo) eu criei um grupo para estudar isso e inclusive contratamos consultoria. E o Jean Negri foi quem coordenou esse trabalho todo. Então, temos conhecimento do assunto. Agora, cada realidade tem que ter seu estudo específico. E é isso que estamos fazendo.


Fonte:O Diário de Mogi

Situação é crítica na Santa Casa


DANILO SANS
Com 14 recém-nascidos internados, a UTI Neonatal da Santa Casa de Mogi das Cruzes atingiu ontem o maior índice de lotação desde o início da crise nas maternidades da Região, há cerca de duas semanas, quando um "movimento atípico" desestabilizou o setor. A superlotação atingiu até mesmo os leitos de isolamento da Santa Casa. Com isso, todas as gestantes de alto risco que derem entrada na unidade terão de ser encaminhadas a outros hospitais da Região. Até o final da tarde de ontem, no entanto, nenhuma transferência havia sido feita, apesar da solicitação de remoção de três mulheres em gestações de risco. Novamente, a entidade também procurou o Ministério Público para relatar a gravidade da situação.


A capacidade de abrigar recém-nascidos de alto risco e prematuros foi totalmente esgotada, já que os nove leitos disponíveis na UTI estavam todos ocupados. Os outros bebês foram alojados nos cinco leitos de isolamento do hospital, ou seja, não há vagas nem mesmo para casos extremos.


"Pudemos lançar mão desses cinco leitos de isolamento porque temos recursos da própria UTI Neonatal para isso. Esses leitos, como o próprio nome diz, são para casos especiais, que deveriam ser utilizados em outras ocasiões. Agora, estamos trabalhando no limite", informou o diretor assistencial da Santa Casa, Paulo Toledo.


O médico ainda chamou atenção para a dificuldade enfrentada para a transferência por meio da central de regulação de vagas do Estado. "Estamos aguardando a remoção de três gestantes de alto risco que deram entrada no hospital. É preferível que isso seja realizado antes do parto, já que há a possibilidade do bebê precisar de cuidados especiais em UTI. Se a criança nasce bem, não tem problema, mas se há algum imprevisto, vamos entrar numa situação crítica", alertou.


Na semana passada, a entidade protocolou um documento no Fórum de Mogi das Cruzes detalhando as dificuldades no atendimento às gestantes de alto risco e bebês prematuros que necessitam de cuidados na UTI Neonatal, situação que foi reforçada ontem pela direção do hospital. O promotor responsável pelo caso, Fernando Lupo, disse que ainda analisava as informações.


A Secretaria de Estado da Saúde, responsável pela Central de Regulação da Oferta de Serviços da Saúde (Cross), confirmou a demanda da Santa Casa. Apesar de dizer que o pedido está sendo analisado, a Pasta informou que tem dado prioridade às solicitações de hospitais que não contam com o serviço de UTI, já que nos últimos 15 dias houve um aumento de aproximadamente 25% na transferência de bebês e gestantes na Região, em razão de movimento atípico nas maternidades da Santa Casa de Mogi, Hospital Santa Marcelina, de Itaquaquecetuba, e Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos, Dr. Osiris Florindo Coelho.


Fonte:O Diário de Mogi




Mogi-Dutra pode mudar de nome


Júlia Guimarães

A Mogi-Dutra (SP-88), atualmente denominada Rodovia Pedro Eroles, poderá ter o nome alterado em uma extensão de 12,7 quilômetros, localizados dentro do Município de Mogi das Cruzes. É possível que a estrada, no trecho que corta toda a Serra do Itapeti e se tornou um dos símbolos da Cidade, receba o nome do ex-prefeito Waldemar Costa Filho, responsável pela construção da via. A proposta é do deputado estadual André do Prado (PR) e já encontra-se em tramitação na Assembleia Legislativa. O texto está em análise pelas comissões da Casa e não há ainda uma previsão para votação. Para que a proposta seja aprovada, no entanto, serão necessárias várias manobras políticas já que o texto, a princípio, é considerado inconstitucional.
A SP-88 recebeu sua primeira denominação em janeiro de 1982, após a promulgação da lei estadual número 3.216, de autoria do ex-deputado Ivan Espínola de Ávila, natural de Santos e já falecido. Ele nomeou como "Rodovia Professor Alfredo Rolim de Moura" toda a extensão da estrada, que começa na Dutra, em Arujá, e termina na Tamoios, no Vale do Paraíba. Mais tarde, em 1996, o então deputado estadual Junji Abe (PSD) conseguiu aprovar a lei 9.368, que deu o nome de Pedro Eroles ao trecho inicial da rodovia, que possui aproximadamente 19 quilômetros e é popularmente chamado de Mogi-Dutra.
Agora, em fevereiro deste ano, o deputado André do Prado propôs uma nova mudança. No projeto de lei apresentado por ele, a Mogi-Dutra manterá o nome Pedro Eroles em uma pequena extensão, entre os quilômetros 32 e 38,3, localizados em Arujá. Já a partir do território mogiano, pouco antes da chegada ao entroncamento da Ayrton Senna, a Rodovia passaria a chamar-se Waldemar Costa Filho. "A ideia é fazer uma homenagem merecedora ao político que foi responsável pela construção dessa estrada fundamental para o desenvolvimento de Mogi das Cruzes", afirmou o deputado.
Para André do Prado, a alteração do nome da Rodovia é legal. "O que não pode ser feito é uma mudança integral. Mas, nesse caso, estamos propondo a mudança apenas em um trecho da Rodovia. Até porque não é elegante tirar o nome de uma família para trocar por outro. Nós não queremos isso. O nome Pedro Eroles será mantido em um trecho e o do Waldemar Costa Filho poderá ser dado ao outro. Estou propondo uma homenagem simbólica, mas importante. A partir de agora, farei um trabalho político junto às comissões para conseguir a aprovação do projeto".
Na justificativa do projeto de lei, André do Prado apresentou um breve resumo dos quatro mandatos cumpridos por Waldemar Costa Filho à frente da Prefeitura de Mogi das Cruzes e deu destaque para grandes obras como a Mogi-Bertioga e a própria Mogi-Dutra. A proposta encontra-se atualmente em tramitação nas comissões de "Constituição, Justiça e Redação" e "Transportes e Comunicação". No site da Assembleia ainda não há os pareceres disponíveis para análise. Mesmo que passe no plenário, no entanto, é grande a possibilidade de veto pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB), já que o Departamento de Estradas de Rodagem (DER) considerou a mudança irregular (leia mais nesta página).
Histórico
A Rodovia Mogi-Dutra foi construída por Waldemar Costa Filho em seu primeiro mandato, entre 1968 e 1972. A obra tornou-se necessária depois que a Rodovia Presidente Dutra foi inaugurada, deixando Mogi das Cruzes totalmente isolada. O ex-prefeito abriu a estrada para garantir acesso rápido dos mogianos à Capital e ao Rio de Janeiro. O Governo do Estado fez toda a pavimentação e assumiu a manutenção da nova via. A duplicação do trecho mogiano ocorreu apenas entre 2002 e 2005 e foi feita na primeira gestão de Geraldo Alckmin (PSDB) à frente do Governo. Na época, Junji Abe era o prefeito. A implantação das pistas duplas até Arujá é aguardada e prevista para ocorrer até o final do atual mandato de Alckmin.


Fonte:O Diário de Mogi