sexta-feira, 20 de junho de 2014

Mogi inaugura nova rota turística

Mogi inaugura nova rota turística
SEX, 20 DE JUNHO DE 2014 00:00
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Novo roteiro turístico começa em Taiaçupeba, de onde sairá um grupo de ciclistas amanhã / Foto: Arquivo


Mogi das Cruzes passará a fazer parte de uma nova rota ecoturística amanhã. A cidade integrará o roteiro do Caminho do Sal, percurso da época colonial que cortava a região de Mogi e do ABC para o abastecimento de sal. Um grupo de ciclistas mogianos sairá do Distrito de Taiaçupeba às 7h30 com destino à Vila de Paranapiacaba, em Santo André, onde acontecerá o lançamento oficial a partir do meio-dia.

A rota do Caminho do Sal é uma parceria entre as prefeituras de Mogi das Cruzes, Santo André e São Bernardo do Campo. O roteiro possibilita aos interessados o entendimento da dinâmica dos deslocamentos durante a exploração colonial, momento de formação do atual território dos municípios envolvidos e da região do ABC. “É uma rota importante para a Região, que traz não só o resgate da história destes primeiros caminhos paulistas, como também uma nova possibilidade de ecoturismo e turismo de aventura para os municípios”, disse Fábio Barbosa, coordenador municipal de Turismo da Prefeitura de Mogi das Cruzes.

Entre Taiaçupeba, em Mogi, e Paranapiacaba, os ciclistas percorrerão 27,5 quilômetros. A concentração será às 7h30 na Rua Virgínia Eugênia Grisbach Auerbach, nº 49 no distrito mogiano. A atividade é gratuita. Outro grupo sairá do Polo Ecoturístico Caminhos do Mar, em São Bernardo do Campo, e encontrará os visitantes mogianos na Vila de Paranapiacaba.

A rota do Caminho do Sal  tem extensão total de  53,5  km, entre São Bernardo, Santo André e Mogi das Cruzes. O percurso poderá ser feito em sua totalidade ou então percorrendo os diferentes trechos que o compõem: o Caminho do Zanzalá (16  km, entre São Bernardo do Campo e Santo André), o Caminho dos Carvoeiros (10  km, em Santo André) e o Caminho de Bento Ponteiro (27,5  km, entre Santo André e Mogi das Cruzes). Os trajetos poderão ser percorridos a pé ou de bicicleta. Haverá sinalização turística, o que permitirá ao público perfazê-lo por conta própria ou com o acompanhamento de monitores. O roteiro oferece belas paisagens e vários atrativos para cicloturistas e pessoas que gostam de longas caminhadas.



Caminho do Sal foi aberto em 1640

O Caminho do Sal foi um dos primeiros trajetos do Planalto Paulista no início da ocupação do território pelos portugueses. Conhecido como Zanzalá, o percurso, que ligava São Bernardo e Mogi das Cruzes, foi aberto em 1640, para transporte de sal, produto estratégico na época para sobrevivência dos povoamentos. Mais tarde, tropeiros passaram a utilizar o caminho para desviar dos impostos cobrados pelo comércio de pedras preciosas. Em 1722, o rei de Portugal ordenou a vedação do Caminho do Zanzalá, fato que contribuiu para que o trajeto fosse esquecido.

A retomada do percurso resgata alguns trechos originais do Caminho do Zanzalá, além de proporcionar uma abordagem simbólica do caminho. O Caminho dos Carvoeiros retrata uma parte da história marcada pela extração de madeira para os fornos das olarias dos núcleos colônias de Ribeirão Pires e São Caetano, e a produção de carvão para atender ao crescimento acelerado da Capital e de Santos no final do século 19. Atualmente, este trecho possui uma mata em estágio pioneiro de regeneração com muitos manacás.

O Caminho do Bento Ponteiro resgata o trecho de um comerciante que no mesmo período saiu de Mogi das Cruzes para se instalar na parte Alta da Vila de Paranapiacaba, em Santo André. Como construiu pontes em sua mocidade, era conhecido por ‘Ponteiro’.

Fonte:O Diário de Mogi

Hospital atende a partir do dia 30

Hospital atende a partir do dia 30
SEX, 20 DE JUNHO DE 2014 00:00
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O Hospital de Braz Cubas fará inicialmente consultas e as cirurgias só a partir de agosto / Foto: Gustavo Rejani


O Hospital Municipal “Waldemar Costa Filho” de Braz Cubas deve abrir as portas para os pacientes no próximo dia 30, segundo o coordenador de gestão hospitalar, Paulo Villas Bôas de Carvalho. Até então, a Prefeitura vinha divulgando que o início dos trabalhos aconteceria em 1º de julho. Atualmente, o prédio está passando por uma higienização completa e os 110 funcionários, dos faxineiros aos médicos, estão sendo capacitados para o atendimento.

“Temos nosso cronograma de limpeza terminal dos ambientes que começarão a funcionar, no caso os consultórios. Essa higienização é feita pelos próprios funcionários contratados pela gestora da unidade, a Pró-Saúde, e funciona até mesmo como um treinamento para o cotidiano”, explicou Carvalho.

Ele destacou, ainda, que a capacitação é dada pelos coordenadores de cada ala e que deve ser contínua. “Em um hospital, o aperfeiçoamento é diário, não pode parar. É claro que quando começarmos a receber os pacientes, essa capacitação será mais atenuada ainda. A rotina fará com que sintamos as necessidades da unidade”, completou.

Inicialmente, o Hospital Municipal atenderá apenas a consultas. A capacidade é de 8,5 mil atendimentos mensais. Será parte do Sistema Integrado de Saúde (SIS), que unifica toda a rede e oferece ao paciente, de acordo Carvalho, mais segurança e agilidade no atendimento. “Nós seremos credenciados pelo Sistema Único de Saúde (SUS). Do total de consultas, três mil serão para o Ambulatório Infantil, três mil no Ambulatório da Mulher e as demais no Ambulatório de Especialidades que inclui clínica médica, cirurgia vascular, urologia, otorrinolaringologia e cirurgia geral”, explicou.

A partir de agosto a unidade passa a fazer cirurgias propriamente ditas – 300 por mês. Os equipamentos ainda estão sendo adquiridos por licitação.

São 8,5 mil metros quadrados de área construída, num total de 10,5 mil metros quadrados, distribuídos em sete pavimentos. O Hospital tem capacidade para 91 leitos, sendo 69 de internação, 10 de Unidade de Terapia Intensiva (UTI) e 12 de observação no Pronto Atendimento.

O investimento total foi de R$ 50 milhões. Para sua construção foram investidos R$ 35 milhões, sendo R$ 18 milhões repassados pelo Governo do Estado e o restante por recursos próprios da Prefeitura de Mogi das Cruzes. Outros R$ 15 milhões foram investidos em mobiliários e equipamentos, dos quais R$ 11,3 milhões foram repassados pelo Estado e R$ 3 milhões pelo Governo Federal, por meio de emenda parlamentar do ex-deputado federal Valdemar Costa Neto. (Sabrina Pacca)

Fonte:O Diário de Mogi

Duplicação da Kaoru é preparada

Duplicação da Kaoru é preparada
SEX, 20 DE JUNHO DE 2014 00:00
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Avenida Kaoru Hiramatsu terá quatro pistas, com canteiro central, calçadas e ciclovia ao longo dos 2,6 quilômetros / Foto: Edson Martins


De 60 a 90 dias. Esse é o prazo para que as máquinas e equipes de operários comecem a duplicação da Avenida Kaoru Hiramatsu, no Bairro Porteira Preta. A obra vai ligar a Avenida Japão à Rodovia Mogi-Bertioga e beneficiará – segundo a conta da Prefeitura – 120 mil pessoas. Quando estiver concluída, um novo bairro deve nascer naquela região.

Há uma semana, os envelopes com as propostas comerciais da licitação foram abertos. Cinco empresas participaram da concorrência. O melhor lance foi dado pela Construtora Kamilos, com o valor de R$ 13.731.528,12, mais de R$ 5 milhões abaixo do previsto: R$ 18,7 milhões.

Conforme destaca o secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, a análise de viabilidade da proposta será feita até o início da próxima semana. Caso não haja impedimentos – e nenhuma das empresas entre com recurso – o contrato é assinado.

“O primeiro grande trabalho será fechar o projeto executivo para então batermos o martelo. Depois tem a montagem de canteiro, levantamentos e sondagens. Em até 90 dias a gente já tem material para tocar a obra”, destaca. O prazo de execução é de um ano.

Quando duplicada, a Kaoru Hiramatsu deverá ser a principal ligação entre os bairros ao sul de Mogi das Cruzes – como Conjunto Santo Ângelo, Jardim Oropó e Jardim Aeropoto - com o Centro da Cidade, tirando parte do fluxo recebido hoje pela Avenida Japão.

Todos os 2,6 quilômetros da via serão duplicados. Ao final, a via terá quatro pistas, com canteiro central, calçadas e ciclovia. Às margens da Kaoru, já estão sendo implantados dois grandes condomínios do programa Minha Casa Minha Vida, com um total de 1.240 unidades (leia mais nesta página). São os primeiros moradores de uma região predominantemente rural que passará, aos poucos, a ser preenchida pela mancha urbana de Mogi das Cruzes.

A obra de implantação de infraestrutura urbana contempla ainda itens como terraplenagem, drenagem de águas pluviais, redes de abastecimento de água, de coleta e afastamento de esgoto domiciliar, arborização, iluminação pública e sinalização em toda a extensão da via.

“A via será, naturalmente, um indutor de desenvolvimento urbano. Hoje já existe uma série de empreendimentos agropecuários e hortifrutigranjeiros, mas isso vai se transformar em novas áreas de ocupação populacional com, possivelmente, novos loteamentos e condomínios”, analisa Chavedar, prevendo um aumento na procura de empreendedores pela área já a partir do próximo ano.

A Kaoru Hiramatsu é vista por Chavedar como uma espécie de via expressa ao Centro da Cidade, já que desemboca diretamente na Mogi-Bertioga, enquanto a Avenida Japão (outra opção) já está com o trânsito saturado em alguns pontos, além de cruzar diversas outras vias. “Quem mora no Jardim Layr e quer ir para o Centro pode ir pela Japão, mas vai parando. Hoje, se eu quiser ir do Bunkyo ao Centro, vou pela Kaoru porque não compensa ir pela Japão”, ressalta.

A avenida é a última grande via antes de uma área de proteção dos mananciais. A liberdade construtiva do entorno foi um dos grandes atrativos para que a Kaoru recebesse o investimento. “Fazer pista duplicada em área de proteção é induzir a ocupação. A gente precisa fugir disso”, pontua o secretário.

A duplicação da Kaoru foi inscrita no Programa de Aceleração do Crescimento (PAC 2). Dos R$ 18,7 milhões orçados inicialmente, R$ 17,8 milhões são provenientes do Governo Federal e R$ 935 mil sairão dos cofres municipais como contrapartida.

A implantação de infraestrutura na região faz parte de um rol de outras grandes obras escaladas para o Distrito de Braz Cubas nos últimos anos, como a canalização do Córrego dos Canudos e a consequente criação da Avenida Júlio Simões (leia mais nesta página), além da extensão do trecho da Avenida Guilherme Giorgi, entre Braz Cubas e Jundiapeba, com previsão de ligação com o Trecho Leste do Rodoanel.

Como resultado natural, os imóveis próximos a essas localidades foram valorizados e grandes comércios passaram a ser atraídos ao Distrito, como a megaloja de departamentos Havan, inaugurada no início deste mês. (Danilo Sans)

Fonte:O Diário de Mogi

Seis mil exames serão oferecidos às mogianas

Seis mil exames serão oferecidos às mogianas
A partir de de julho, a Secretaria de Saúde começará a realizar um mutirão de exames de ultrassom transvaginal a fim de eliminar fila de espera

Publicada em 19/06/14

Daniel Carvalho


Mutirão foi divulgado durante a audiência de prestação de contas do 1º quadrimestre da Secretaria de Saúde, na Câmara Municipal

Luana Nogueira 
Da reportagem local

A partir de 1º de julho, a Secretaria Municipal de Saúde começará a realizar um mutirão de exames de ultrassom transvaginal. A parceria foi firmada com a Santa Casa de Mogi, que realizará a análise. 
Seis mil procedimentos serão colocados à disposição para minimizar o tempo de espera. A Prefeitura investiu cerca de R$ 200 mil e o atendimento será feito em três meses. A informação foi divulgada ontem, durante a prestação de contas do 1º quadrimestre da Secretaria de Saúde realizada na presença da Comissão Permanente de Saúde da Câmara Municipal.

O secretário municipal de saúde, Marcello Cusatis, afirmou que o ultrassom transvaginal é um dos exames mais procurados na cidade. "Cada um dura em torno de 20 a 30 minutos e a tabela SUS remunera em apenas R$ 23. Queremos com o mutirão, trazer a fila para 30 dias, como preconizamos. A secretaria convocará as mulheres por meio da fila de espera. Os exames serão feitos durante a semana e se necessário, nos fins de semana. Realizamos em média 900 exames desse tipo por mês. Faremos um serviço em apenas três, que teria prazo para ocorrer em seis", destacou.

Nesse primeiro quadrimestre, foram destinados R$ 107.666 milhões em verbas municipais, estaduais e federais na saúde mogiana. Nesse período, foram agendados 23.503 exames de média e alta complexidade. Apenas a Unidade Clínica Ambulatorial (Unica), agendou 11.651 exames especializados e o Ambulatório Médico de Especialidade (AME), fez o agendamento de outros 3.038. A secretaria municipal atendeu ainda, 149 ordens judiciais referentes a medicamentos de alto custo. Durante a reunião, foram discutidos diversos assuntos, entre eles o atendimento voltado para aos dependentes químicos. Cusatis disse que deve agendar uma reunião com o secretário estadual David Uip, a fim de pedir a aceleração no repasse de verbas para a Santa Casa, no valor de R$ 700 mil por mês e o reforço no atendimento ambulatorial de psiquiatria no Hospital Luzia de Pinho Melo. O secretário lembrou que os beneficiários do Bolsa Família precisam comparecer aos postos de saúde para realizar a pesagem obrigatória.

Fonte:Mogi News

Semae quer reduzir perda de água de 50% para 30% em Brás Cubas

Semae quer reduzir perda de água de 50% para 30% em Brás Cubas
Projeto faz parte das ações para modernizar as redes, melhorar os serviços e facilitar o diagnóstico de problemas

Publicada em 19/06/14

Daniel Carvalho


Hoje, o desperdício de água por causa de vazamentos na região de Brás Cubas é de 50%

Katia Brito 
Da reportagem local

A redução de perdas é o principal objetivo da setorização da rede de água do Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae), no distrito de Brás Cubas, que deve ser iniciada em breve. A empresa Enorsul foi contratada para executar o serviço em um prazo de 24 meses, com investimento de R$ 9,5 milhões. Em entrevista coletiva na tarde de ontem, o diretor-adjunto do Semae, Dirceu Lorena de Meira, disse que a região concentra o maior volume de perdas do município e a meta é reduzi-las de 50% para 30%. Ele estava com o grupo gestor do projeto, formado pelo diretor-técnico Paulo Antonio Godoi Boeno Júnior, os assistentes de Engenharia, Mariana Rosa da Silva Ferreira e Wagner Carvalho Moraes, o chefe do setor de Planejamento, Gelindo Roque, e a desenhista Fabiana Turoli Martins Fish. A meta de 30% de perdas, de acordo com Meira, é semelhante ao que é estabelecido por grandes empresas do setor no País. 
A setorização consiste na subdivisão da rede do distrito em nove setores, denominados distritos de medição e controle, reunindo até 5 mil residências. Cada setor vai contar com uma única entrada de rede, onde será instalado um macromedidor, o que facilitará o diagnóstico de perda de água. "Se eu tenho dez casas que consomem em média 20 metros cúbicos por mês e tenho um macromedidor que acusa uma vazão acima disso, teremos de pesquisar vazamentos, a fiscalização de possíveis fraudes ou até mesmo a necessidade de troca de hidrômetros", explicou o diretor-adjunto do Semae. 
A iniciativa também vai contribuir para a redução do volume de água comprada da Companhia de Saneamento Básico de São Paulo (Sabesp), responsável pelo reservatório Santa Tereza, que abastece a região. Atualmente, são gastos R$ 2,5 milhões por mês na aquisição, o que, segundo Meira, pode ser reduzido em cerca de R$ 700 milhões. 
Além do trabalho a ser executado pela Enorsul, o Semae deve implantar válvulas redutoras de pressão (VRPs) para equilibrar a pressão nas redes do distrito de Brás Cubas, padronizar e remanejar redes de distribuição de água, substituir ligações, ramais e cavaletes por equipamentos mais modernos, instalar registros de manobras, entre outras ações. O diretor-adjunto do Semae explicou que a cidade tem 11 setores previamente definidos e que, em Jundiapeba, por exemplo, hoje já há uma única entrada de rede, mas está sendo estudado dividir em três setores as 14 mil ligações de água do distrito. 

Continuidade 
Segundo Meira, a setorização começou a ser estudada em 2006 pelo Semae, mas não foi realizada por falta de recursos. A autarquia, desde 2009, investe em ações para a modernização de seus serviços, como troca de hidrômetros, que tinham idade média superior a 20 anos e, atualmente, 70% deles têm entre 5 e 10 anos. Ele também destacou o investimento de R$ 5,1 milhões para a modernização da frota e o projeto de aumentar, nos próximos dois anos, de 13 para 20 o número de equipes de manutenção.


Fonte:Mogi News

Câmara de Poá aprova cassação de Testinha

Câmara de Poá aprova cassação de Testinha
Apenas quatro vereadores votaram contra a cassação do prefeito de Poá durante a sessão de ontem à noite

Publicada em 19/06/14

caio januario


Cristiano Vilela, advogado do Executivo, disse que o relatório não estava dentro dos parâmetros legais

Fernanda Fernandes
De Poá

A Câmara de Poá aprovou, na noite de ontem, a cassação do prefeito Francisco Pereira de Sousa (SDD), o Testinha, que deverá perder o mandato a partir de segunda-feira. Foram 13 votos a 4 contra o Executivo. A partir da próxima semana, o vice-prefeito Marcos Borges (PPS) assume a administração do município, quando deverá ser publicado um decreto que oficializa o afastamento de Testinha do cargo.

O prefeito não compareceu à sessão, mas o seu advogado de defesa, Cristiano Vilela, o representou. Ele, inclusive, afirma que o relatório não estava dentro dos parâmetros legais e comentou sobre a possibilidade de recorrer da decisão da Casa de Leis. "Para o entendimento da defesa, o relatório se encontra na ilegabilidade e está amparado em irregularidades", argumentou. "Este relatório será estudado e analisado perante a defesa do prefeito", adiantou.

Vilela afirmou ainda que houve abusos cometidos no processo e afirmou que o aumento na taxa de lixo em 62% está dentro da lei e que trata-se de uma atualização de valores: "Foram cometidos abusos neste relatório. A análise demonstra que foi seguido o que determina o código tributário e não ocorreu majoração (aumento). Não houve nenhum ato lesível aos cofres públicos e à população."
A relatora do processo, a vereadora Jeruza Lisboa Pacheco Reis (PTB), discursou a favor da cassação. Ela ainda explicou que o relatório sofreu alterações, já que antes o Testinha estava sendo acusado de improbidade administrativa e corrupção, porém não era o caso. "Este item foi afastado e constatamos que houve, na verdade, infração política administrativa", explicou. Ela também ressaltou que a decisão do reajuste da taxa do lixo deveria ter passado pela Câmara antes de ser implantado, e não ter sido decretado, como ocorreu.

O momento era tenso no plenário, já que foi acompanhado por centenas de cidadãos poaenses, que levaram faixas de apoio ao Testinha e cantaram o Hino Nacional antes do momento da votação. Durante a leitura das 91 páginas do relatório de 389, que foi feito por Jeruza, foi a ocasião em que mais ocorreram vaias. 

Votação
Apenas quatro parlamentares votaram contra a cassação. Cada vereador teria direito a 15 minutos de discurso, porém a tribuna foi usada por quatro vereadores. 
Segundo o Ale Provisor, o prefeito não cometeu nenhum ilícito político. Já para Ricardo Massa não há o que justifique a cassação. Na ocasião, Luiz Eduardo Oliveira Alves , o Edinho do Kemel, também usou a tribuna para se posicionar: "Não é justo que um cidadão comum pague a mesma taxa de lixo que um grande empresário."

Fonte:Mogi News