sexta-feira, 6 de julho de 2012

Brasil tem 85 mortes por gripe A



A higienização das mãos e o uso do álcool gel devem ser constantes / Foto Divulgação


O Brasil registrou 790 casos e 85 mortes por influenza A (H1N1) - gripe suína do início de 2012 até o fim de junho. A quantidade de pessoas que adoeceram é quatro vezes superior aos 181 casos detectados em 2011 e os óbitos correspondem a três vezes os 27 computados no ano passado. Os dados foram divulgados nesta sexta-feira (6) pelo Ministério da Saúde. Desde o último balanço do órgão, que abrangeu o período até o dia 25 do último mês, foram reportados 86 novos casos e mais oito mortes.
Apesar do avanço da doença, a posição oficial do Ministério da Saúde é que não há epidemia. De acordo com o órgão, em 2012 está havendo uma circulação maior do vírus da influenza A (H1N1) - gripe suína em relação ao ano passado. Não existe motivo definido para o fenômeno, mas a alternância da circulação de subtipos do vírus da gripe seria comum e haveria pouco risco de uma pandemia como a de 2009, quando ocorreram 2.060 mortes no Brasil.
Desde que o inverno deste ano começou, todas as regiões do país já apresentaram casos da doença. A maior parte dos estados registrou a gripe, com exceção de Rondônia, Roraima, Maranhão, Piauí, Pernambuco, Alagoas, Sergipe, Espírito Santo e Distrito Federal. A situação é mais grave no Sul, onde as secretarias de Saúde estaduais computaram 74 mortes até a tarde de quinta-feira (5). O número do Ministério da Saúde para a região, menos atualizado, é de 51 óbitos.
A Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde mantém equipes monitorando os casos de gripe e analisando a situação da transmissão do vírus. Uma dessas equipes está desde 14 de junho em Santa Catarina, onde há o maior número de casos. Além disso, de acordo com o ministério, na última semana foram enviadas para o Sul e para São Paulo 51.190 caixas de Tamiflu (medicamento utilizado no combate à Influenza H1N1).
Este ano, houve campanha nacional de vacinação contra a influenza A (H1N1) - gripe suína para o inverno de 2012. Os grupos considerados de risco – idosos, crianças menores de 2 anos, grávidas e povos indígenas – foram imunizados gratuitamente nos postos de saúde. De acordo com o Ministério da Saúde, a imunização atingiu 80% do público alvo. Quem não se enquadra nos perfis descritos e deseja se vacinar, tem que fazê-lo por meio do sistema privado de saúde. As vacinas custam em média R$ 60.
Além da vacina, outras medidas para prevenir o contágio pela gripe são lavar as mãos com água e sabão ou álcool em gel; evitar levar à mão à boca na hora de tossir ou espirrar (a higiene deve ser feita com lenços de papel) e restringir a frequência a locais com grande aglomeração de pessoas. (Mariana Branco – Abr)


Fonte:O Diário de Mogi







Para Serra decisão será na capital




O candidato tucano iniciou a campanha hoje junto a militantes do PSDB e representantes das siglas aliadas / Foto Divulgação


O ex-governador José Serra iniciou sua quarta campanha à Prefeitura de São Paulo oficialmente na manhã desta sexta-feira (6), em ato junto a militantes do PSDB e de partidos aliados ao tucano.
Em seu discurso, disse que a eleição em São Paulo será determinante para o "futuro do Brasil" e da "luta democrática".
O primeiro ato de campanha do tucano aconteceu dentro do prédio do diretório municipal do PSDB, no centro de São Paulo.
O tucano estreou oficialmente na campanha ao lado de deputados estaduais, federais e vereadores do PSDB e de siglas aliadas. O governador Geraldo Alckmin e o prefeito Gilberto Kassab, seus principais aliados, não foram.
Alckmin estava em agenda no interior e Kassab cumpria atividades da prefeitura.
Serra foi o único dos principais candidatos à prefeitura que preferiu fazer um ato interno. Em seu discurso, fez promessas, como a construção de corredores de ônibus na Radial Leste e em M'Boi Mirim.
A disputa política com o PT, no entanto, foi o ponto alto da fala.
Sem citar seu principal adversário na corrida eleitoral, o petista Fernando Haddad, Serra voltou a insinuar que o PT busca a hegemonia política. "Vamos ter sempre em mente: o que acontecer em São Paulo é fundamental para o futuro do Brasil", disse.
"O que está em jogo aqui é o futuro de uma administração, mas também o futuro de um sistema democrático, republicano, que respeite as oposições, que respeite a democracia e a liberdade de imprensa", concluiu.
O vice do tucano, Alexandre Schneider (PSD), que vinha rebatendo afirmações de Fernando Haddad, mudou o tom e disse querer uma campanha "limpa e tranquila", com debate de "propostas e comparação de gestões".
Depois dos discursos, Serra e Schneider fizeram uma pequena caminhada junto ao grupo de apoiadores até uma padaria. "Vamos tomar um café para manter a tradição", disse o tucano. (Daniela Lima – Folhapress)


Fonte:O Diário de Mogi

Eleições Partidos deixam cadastramento de candidatos para a última hora



Ontem, a última hora para apresentação do registro das candidaturas foi marcado por problemas e lentidão
Daniel Carvalho
Duas horas antes do término do prazo para registro, movimento no cartório começou a aumentar
Os partidos e as coligações de Mogi deixaram para registrar as candidaturas para a disputa nas eleições municipais de outubro para a última hora. Problemas no sistema do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) fizeram com que a 74º Zona Eleitoral do município tivesse que receber e registrar as listas com nomes dos candidatos que concorrerão à vagas de prefeito, vice-prefeito e vereador, de forma manual. Os candidatos ainda têm até o próximo dia 10 para registrar candidaturas individuais, caso o nome conste na ata no partido, mas não tenha sido apresentada por qualquer motivo.


O movimento no cartório começou a aumentar por volta das 17 horas, duas horas antes do fim do prazo. A coligação PSD/PSDB - "Mogi de todos nós", do candidato à reeleição para o executivo Marco Aurélio Bertaiolli, deu entrada nos documentos por volta das 17h15. Como o Sistema de Candidaturas (Candex) ficou fora do ar por alguns minutos, a entrega das candidaturas dos 17 partidos coligados só terminou por volta das 19h20.


O candidato à prefeitura Mario Berti, do PCB, chegou no cartório por volta das 17h30. "Vim acompanhar o processo. Deixamos para a última hora porque é o tempo que temos para conferir tudo, ver se está tudo em ordem", destacou. 
Em seguida, por volta das 18 horas, chegou o PT, que será representado na disputa majoritária pelo advogado Marco Soares, e terá o presidente do PTB, Gilberto Moro, como vice. Moro, inclusive esteve no cartório com o presidente do PT, Clodoaldo Aparecido de Moraes. 
O PSTU e o PSOL registraram suas candidaturas durante a tarde. O último partido com candidato à administração municipal a registrar suas candidaturas foi o PPS/PRTB. O representante da coligação Rômulo Albuquerque chegou por volta das 18h15. Durante o fim de semana, escrivães do cartório vão trabalhar no envio das informações protocoladas pelos partidos para o site do TSE. 
"Até o final das eleições, os cartórios eleitorais vão funcionar das 11h às 19 horas, aos sábados e feriados, inclusive. Vamos enviar as informações que tivemos de receber de forma manual por causa da queda do sistema a partir de amanhã (hoje)". A Justiça Eleitoral tem até o dia 8 de julho para divulgar todos os registros recebidos e confirmados, no entanto, a divulgação já está sendo feita gradualmente.


Os candidatos que eventualmente não tiveram seus documentos entregues no cartório pelos partidos, podem apresentar suas candidaturas individuais até o próximo dia 10.


Fonte:Mogi News


Eleições Justiça poderá multar pessoa física por propaganda irregular




falsos para difamar e prejudicar a campanha entre candidatos, já que o Tribunal Superior Eleitoral prevê que impedir o exercício da propaganda eleitoral também é crime.


Entre as dúvidas mais comuns, estão as leis municipais que impedem alguns tipos de propaganda. A Mogi Mais Viva, por exemplo, não deve nortear a execução das propagandas eleitorais, mas gera dúvidas. "Em relação à prevalência de leis, o juiz eleitoral não pode adiantar como será a fiscalização, mas teremos uma discussão com os partidos sobre o que deve prevalecer, o exercício da democracia ou as limitações impostas pelo município. Vamos tratar dos casos conforme eles forem aparecendo, e julgaremos irregular ou não, dependendo de como se apresentarem", detalhou Abrangi.


O juiz afirmou que os magistrados serão rígidos quanto à conduta dos candidatos, principalmente os que não fizerem uma "campanha limpa". "A intenção é fazer com que o período de campanha seja limpo e nisso a própria população pode ajudar a fiscalizar. Candidatos que sujarem a cidade estarão na mira da lei". 


Pessoa física
Uma das mudanças da legislação eleitoral neste ano é que pessoas físicas, ou seja, cidadãos comuns que não são candidatos, também poderão ser notificadas e até multadas se forem flagradas fazendo propaganda irregular. "Isso faz parte de uma reformulação no julgamento de aplicações de multas que vêm acontecendo nas últimas eleições. Então, a pessoa que estiver fazendo propaganda irregular, a pedido do candidato ou não, também poderá ser multada, além, é claro, do candidato. Isso vale muito para as campanhas na Internet, onde há pessoas que usam nomes falsos para prejudicar os concorrentes".


A rigidez da fiscalização eleitoral, inclusive na Internet, tem como objetivo tornar a campanha mais democrática. 


Denúncias
As denúncias de abusos ou irregularidades nas campanhas podem ser feitas por qualquer cidadão no site do TSE (www.tse.jus.br), por escrito nos cartórios eleitorais ou para um promotor eleitoral no Ministério Público de Mogi.


Fonte:Mogi News










Análise Radar pode ser instalado em avenida dos Canudos



Erick Paiatto
Técnicos estão avaliando o comportamento do trânsito no local
Técnicos do Departamento de Engenharia de Tráfego da Prefeitura de Mogi das Cruzes estão avaliando os locais mais adequados para reforço de sinalização e para a implantação de equipamentos para a melhoria na segurança de motoristas e pedestres que circulam pela nova avenida marginal ao Córrego Canudos, inaugurada no sábado. Entre as medidas que estão sendo analisadas está a implantação de semáforos em cruzamentos e a colocação de pontos de fiscalização eletrônica para controlar a velocidade dos veículos que trafegam pelo local.


"Estamos monitorando a nova avenida e fazendo os estudos necessários para definir os locais adequados para a instalação de semáforos, que já estão previstos para o local. Neste primeiro momento, é necessário verificar o comportamento dos motoristas e também os locais de maior interesse de cruzamento dos veículos", explicou o secretário municipal de Transportes, Carlos Nakaharada.


Atualmente, já existem equipamentos deste tipo nos cruzamentos da nova avenida marginal dos Canudos com as avenidas Paulista e Japão. O secretário lembrou, ainda, que a pasta também realiza estudos para definição de um local que poderá receber um ponto de fiscalização eletrônica de velocidade. "Neste caso, o Código de Trânsito Brasileiro exige a realização de estudos técnicos mais detalhados, que levam em conta questões como volumetria veicular e índice de acidentes."
A Secretaria Municipal de Transportes também está trabalhando para recompor a sinalização implantada na via, já que algumas placas foram furtadas durante esta semana.


Fonte:Mogi News



Minha Casa, Minha Vida Mais 400 imóveis serão construídos no Conjunto do Bosque até 2014





Contrato referente à segunda fase do Minha Casa, Minha Vida, entre a Prefeitura e a Caixa, foi assinado ontem
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes
O prefeito Marco Bertaiolli, ao lado de autoridades, entregou ontem as chaves de 280 imóveis do Jundiapeba II aos moradores
Até 2014, mais 400 unidades do programa habitacional Minha Casa, Minha Vida devem ser construídas no Conjunto do Bosque. O contrato foi assinado ontem pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) com a Caixa Econômica Federal. Os apartamentos integram a segunda parte do programa que atenderá as famílias com renda de até três salários mínimos. O anúncio foi feito durante a entrega das chaves das 280 unidades do Jundiapeba II. O total de investimentos chega a 25 milhões. 
Mogi é a primeira cidade da Região Metropolitana a assinar o Minha Casa, Minha Vida II. A expectativa é de que o empreendimento seja entregue em 24 meses, como ocorreu com os apartamentos da primeira fase. "Estamos completando a entrega das unidades do Minha Casa, Minha Vida I. Já foram entregues 1.780 apartamentos e até o fim do segundo semestre serão mais 1.220. A Prefeitura entrou com a infraestrutura, como redes de água e esgoto e pavimentação, e ainda abriu mão de dezenas de impostos para a construção de unidades sociais para que o programa fosse implantado", explicou. 
A gerente-geral da Caixa Econômica Federal em Mogi, Marilse Villar, participou da assinatura do contrato e da entrega das chaves aos beneficiados. "Foram dois anos de trabalho para conseguir entregar os empreendimentos e realizar o sonho das pessoas", disse. Duzentas e oito famílias da lista geral foram atendidas com o Jundiapeba II, além de 72 de demanda específica, sendo nove idosos, 11 deficientes, 12 moradores da área dos chacareiros e outros 40 da beira do rio Jundiaí.


A cozinheira Elaine Cristina Villas Boas, de 29 anos, já planeja se mudar com a família para o novo apartamento. "Morava no Mogi Moderno em uma casa alugada e pagava R$ 400. Agora, esse valor será usado para outras despesas", contou. Já o aposentado Roberto Camilo, 42, pensa no futuro dos filhos. "Aqui, será um bom lugar para criá-los e não terei mais de morar de favor na casa de familiares", acrescentou.


Invasão
Parte das 15 famílias que invadiram os apartamentos do Condomínio Jundiapeba VIII ainda não saíram das unidades. O prazo para que elas deixassem o local terminou na terça-feira. Agora, a Caixa fará uma operação com a Polícia Militar e assistentes sociais para a reintegração de posse.


Fonte:Mogi News

Aterro sanitário Líderes torcem por fim de processo





Transferência para Mogi do processo pode colocar fim ao imbróglio entre Prefeitura, sociedade e Queiroz Galvão
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Junji: "Mudança favorável"
Lideranças do movimento popular "Aterro, Não!" comemoraram ontem a decisão da Vara da Justiça da Fazenda de encaminhar para o Fórum de Mogi das Cruzes a ação civil que pede a suspensão do processo de licenciamento ambiental para a possível implantação de um aterro sanitário no distrito do Taboão. Muitos representantes comunitários e políticos, que são contrários ao empreendimento proposto pela empreiteira Queiroz Galvão, estão otimistas e acreditam que análise do magistrado local poderá ser pela suspensão do processo e que o imbróglio entre Prefeitura, sociedade civil e Queiroz Galvão, que se arrasta há quase de uma década, pode, enfim, ter um desfecho. 
É o caso do jornalista Mário Berti, presidente da ONG Guerrilheiros do Itapeti, um dos percussores e fundadores do movimento popular "Aterro Não". Para ele, por se tratar de um juiz de Mogi é bem possível, que, além dos argumentos técnicos, ele se valha de pesquisa in loco, isto é, vá até o Taboão e observe que lá é uma região cheia de empresas, com algumas vegetações nativas e famílias em assentamento e que todos os argumentos técnicos do relatório elaborado pela Prefeitura, com aval de um órgão da Cetesb, inviabilizam o empreendimento. "Não tenho dúvidas de que, utilizando toda a ética e os argumentos técnicos, a decisão será para a não liberação da licença ambiental para a Queiroz Galvão. E aí, sim, acaba a história", comentou Berti. 
O deputado estadual e líder da Frente Parlamentar "Lixão, Não!" da Assembleia Legislativa Luiz Carlos Gondim Teixeira (PPS) também acredita num desfecho para o caso, em breve. "Os juízes de Mogi têm mais envolvimento com as questões sociais e, diante de argumentos técnicos fortes apresentados pela Prefeitura, acredito que uma boa notícia deve ser dada nos próximos dias pela Justiça da cidade. Antes disso, vou fazer o possível e impossível para que chegue ao conhecimento do juiz que aquela é uma região agrícola, uma das principais fontes produtoras de orquídeas, região de assentamento, enfim, não serve para abrigar aterro", disse o deputado. 
O prefeito Marco Bertaiolli (PSD) acredita que a decisão deverá fortalecer a extinção do processo. "Na minha avaliação, essa discussão de aterro já está sepultada há muito tempo, desde quando foi anunciada a elaboração de um consórcio para construção de usina de reciclagem de lixo e incineração. Essa discussão judicial vai confirmar que o aterro não é um bom empreendimento", afirmou, em solenidade de entrega de moradias populares, em Jundiapeba. 
O deputado federal Junji Abe (PSD) também está confiante. "Além dessa decisão judicial, há a determinação do Ministério Agrário que nenhuma licença pode ser emitida sem análise da questão agrária". O presidente da Associação dos Arquitetos Engenheiros e Agrônomos de Mogi das Cruzes (Aeamc), Orlando Pozzani, também está otimista, porém, acredita que a disputa pelo empreendimento está longe de ter um ponto final. 
"São grandes as possibilidades de o juiz sentenciar pela suspensão do processo de licenciamento ambiental, mas isso independente se o magistrado é de Mogi, São Paulo ou Brasília. A lei é igual em todo lugar. A certeza de uma decisão em favor do movimento popular é em razão dos argumentos técnicos que são fortes e estão bem embasados", diz Pozzani: "Se essa decisão judicial ocorrer, ela será passível de recursos e isso pode levar mais alguns anos."


Fonte:Mogi News



Centro Oncológico Ministro da Saúde pede revisão do descredenciamento do HC de Mogi




Padilha quer avaliar se denúncias de fraude e irregularidades apresentadas pelo governo do Estado são verídicas
Noemia Alves
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho
Dependendo do parecer do ministro, o Centro Oncológico poderá voltar a atender pelo SUS
O ministro da Saúde, Alexandre Padilha, determinou a revisão do processo de descredenciamento  do Centro Oncológico e Hospital do Câncer "Dr. Flávio Isaías Rodrigues" do Sistema Único de Saúde (SUS), promovido pela Secretaria de Estado da Saúde, no início do ano. O responsável pela Saúde no País quer avaliar se as denúncias de fraude e irregularidades administrativas apresentadas pelo governo do Estado são verídicas ou quais seriam os motivos que justificariam a suspensão do tratamento de pacientes com câncer no hospital mogiano e, por consequência, o remanejamento do serviço ao Hospital Luzia de Pinho Melo, um hospital estadual que tem características generalistas, ou seja, atende a diversas especialidades, além de traumas e emergências. 
A decisão foi comunicada anteontem pelo próprio ministro ao diretor e fundador do Centro Oncológico e Hospital do Câncer, o oncologista Flávio Isaías Rodrigues, além do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR), durante audiência, em Brasília. Padilha não estabeleceu prazo, mas determinou à sua equipe técnica prioridade na análise do relatório e auditoria realizada por técnicos da Diretoria Regional de Saúde da Secretaria de Saúde de São Paulo, que, segundo o governo estadual, apontaram indícios de fraude e danos aos cofres públicos, estimados em mais de R$ 20 milhões.  


Provas
A direção do hospital mogiano nega as acusações e como prova apresentou uma série de documentos, contidos em três caixas, estimadas em 30 quilos de peso, e contendo uma auditoria "extra", cópia de prontuários e comprovantes de procedimentos realizados e que estão citados na acusação. 
Rodrigues disse estar otimista, após encontro de cerca de duas horas com o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. "Só dele (ministro) decidir por um estudo diferenciado, nos dando a chance de defesa, já é um grande avanço. A verdade virá à tona e muitos verão que nada do que foi dito até agora é verdade. Sempre trabalhamos seriamente e visando ao bem-estar e conforto dos pacientes. A Justiça será feita. Leve o tempo que for necessário", comentou, por telefone. 
O Mogi News entrou em contato com o Ministério da Saúde, mas não obteve um prazo para conclusão do processo.  
A decisão de suspensão do contrato para tratamento de pacientes com câncer do SUS e início de descredenciamento do Centro Oncológico e Hospital do Câncer do sistema foi anunciada pela Secretaria de Estado da Saúde em abril. O motivo seria as supostas irregularidades administrativas, identificadas em uma auditoria realizada por técnicos do governo do Estado. Desde 2 de maio, pacientes com câncer são encaminhados ao Hospital Luzia de Pinho Melo para assistência ambulatorial e quimioterapia, além de obras para implantar serviço de radioterapia. 
A suspensão do atendimento, assim como a suposta fraude são alvo de investigações no Ministério Público, Polícia Civil e Conselho Regional de Medicina. O Centro Oncológico, por sua vez, apresentou um pedido de ação no Fórum de Mogi para suspensão do processo de descredenciamento pelo governo do Estado, o que é avaliado pelo juiz da Vara da Fazenda, Bruno Machado Miano. 

Balanço 
A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo informou, por meio de sua Assessoria de Imprensa, que desde o dia 2 de maio, quando tiveram início os atendimentos ambulatoriais no Hospital de Clínicas Luzia de Pinho Melo, no Mogilar, até o dia 2 de julho, a unidade já realizou 1.530 agendamentos de consultas oncológicas, 1.013 dispensações de medicamentos aos pacientes em tratamento e 110 sessões de quimioterapia.


Fonte:Mogi News


Anfíbios


A presidente da Associação de Moradores da Vila Industrial, Sonia Maria Regina do Carmo, a Sônica Perereca, é uma das candidatas a vereadora pelo PR. Mas neste ano, a lista também inclui um sapo. Pelo menos é assim que se intitula o candidato Robson Araújo (PMDB).


Chapa pura
Já o PR, que terá 46 candidatos a prefeito, é da típica chapa pura, ou seja, os candidatos são todos republicanos. O PTC, partido coligado à legenda, não terá nenhum representante à Câmara de Mogi. 


Partido militar
Outra curiosidade é que o PR tem o maior número de atuais vereadores, ex-vereadores e até de militares, como é o caso do atual vereador Expedito Ubiratan Tobias, Cabo Chico, Felício Kamiyama e do Antonio Simões de Souza, o sargento Simões.


Fonte:Mogi News