quarta-feira, 19 de junho de 2013

Cardozo pedirá que adie votação da PEC 37

Cardozo pedirá que adie votação da PEC 37
QUA, 19 DE JUNHO DE 2013 18:47
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Cardozo pedirá ao presidente da Câmara que adie votação da PEC 37 / Foto Divulgação


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, disse hoje (19) que irá pedir ao presidente da Câmara, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), o adiamento da votação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) 37, que limita o poder de investigação do Ministério Público. A votação está marcada para o próximo dia 26.

A informação foi dada após reunião do grupo de trabalho que reúne representantes do ministério da Justiça, do Ministério Público e das policias Civil e Federal para discutir a PEC 37 e que terminou sem consenso. Cardozo disse que na próxima semana irá se reunir em separado com as categorias que integram o grupo para discutir os pontos de discordância e buscar construir um entendimento.

“Vou relatar ao presidente [da Câmara] que não chegamos a um acordo e solicitar a ele, se possível, alguns dias para terminarmos o processo de consultas em separado, sem prejuízo, claro, do exercício da autonomia do Legislativo de determinar a inclusão em pauta, para a votação, no momento que achar devido”, disse Cardozo.

Na avaliação do ministro, as reuniões em separado poderão resultar em avanços. “Sinto boa vontade em todos de que podemos aprofundar as discussões e ver se conseguimos eliminar arestas”, explicou.

O grupo de trabalho técnico com o objetivo de aperfeiçoar PEC 37 foi criado em abril, com a intenção de apresentar até o dia 30 de maio uma proposta que conciliasse as expectativas do Ministério Público e das polícias.

A PEC 37 foi apresentada em junho de 2011 pelo deputado federal e delegado de polícia Lourival Mendes (PTdoB-MA). O texto altera trecho da Constituição, determinando que a apuração de infrações penais é função privativa das polícias Civil e Federal. A medida impedirá o Ministério Público de assumir a investigação de crimes, prática usual desde que teve os poderes ampliados na Constituição de 1988. (Agência Brasil)

Fonte: O Diário de Mogi

Rio suspende aumento de tarifa do transporte

Rio suspende aumento de tarifa do transporte
QUA, 19 DE JUNHO DE 2013 19:07
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Rio suspende aumento de tarifas do transporte público / Foto Divulgação


O prefeito Eduardo Paes acaba de anunciar a suspensão do aumento das tarifas de ônibus, que subiram  de R$ 2,75 para R$ 2,95 no dia 1º de junho. Há pouco, em São Paulo, o prefeito da capital, Fernando Haddad, e o governador do estado, Geraldo Alckmin, também anunciaram a redução das tarifas do transporte público (ônibus, metrô e trens). fará o mesmos anúncio.

Paes lembrou que o aumento já havia levado em consideração a desoneração do PIS-Pasep (Programa de Integração Social-Programa de Aperfeiçoamento do Servidor Público) e da Cofins (Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social), anunciada pelo governo federal. Segundo o prefeito, a suspensão do aumento vai custar R$ 200 milhões por ano ao município. A prefeitura ainda vai estudar onde os custos serão cortados.

O prefeito informou ainda que o governador do Rio, Sérgio Cabral, também suspendeu o aumento de preço dos bilhetes dos trens, das barcas e do metrô. Eduardo Paes disse que a decisão de suspender os reajustes foi tomada em respeito à sociedade que foi às ruas se manifestar "com civilidade". (Agência Brasil)

Fonte:O Diário de Mogi

Abertura Inauguração do atacadista Makro será no dia 2 de julho

Abertura
Inauguração do atacadista Makro será no dia 2 de julho
Estabelecimento funcionará na avenida Carlos Baratino e deve gerar cerca de 250 empregos
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Jorge Moraes

Obras do atacadista Makro em Mogi estão praticamente finalizadas para a inauguração, dia 2 de julho, no bairro Nova Mogilar
A inauguração da rede atacadista Makro será realizada no dia 2 de julho. Uma placa na entrada da unidade, localizada na avenida Carlos Baratino, avisa o público. De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento Econômico e Social, Marcos Damásio, a empresa deve gerar cerca de 250 empregos para os moradores de Mogi. Para ele, a vinda do empreendimento vai ajudar a fortalecer a atividade comercial e deve atrair mais investidores para a região do Nova Mogilar.

O prédio que abrigará o atacadista está finalizado e estrutura da área externa, como a jardinagem, estava em fase de finalização ontem. Além da loja, o local contará ainda com um restaurante que atenderá os clientes do Makro. "Houve comentários que o projeto também previa a instalação de um posto de gasolina e isso também pode ser construído na área. Este é um empreendimento completo de serviços com importância regional em um bairro que está crescendo muito", comentou Damasio. 
Para o secretário, um dos principais benefícios da vinda do Makro é a geração de empregos para os mogianos. "Quando recebemos os diretores do Makro no início do ano, o prefeito Marco Bertaiolli (PSD) e eu colocamos à disposição da empresa o Emprega Mogi, para que eles pudessem fazer a seleção. Desde que a obra começou, houve o acordo nesta parceria que deu preferência aos trabalhadores do município", informou.

A expectativa de Damasio é que a vinda do atacadista fortaleça a economia mogiana. "O Makro será bem-vindo, pois é a maior rede atacadista do País. É um grande marco do comércio nacional e vai gerar 250 empregos. Eles vão fortalecer a atividade comercial no Alto Tietê. Isso demonstra que Mogi está atraindo investimentos e se tornou um polo regional de consumo. A cidade só tem a comemorar". De acordo com ele, R$ 20 milhões devem ter sido investidos na implantação da unidade. "Só o terreno que foi adquirido pela empresa custou R$ 7 milhões", revelou.

Fonte:Mogi News

Aprovação do governo Dilma cai para 55%

Aprovação do governo Dilma cai para 55%
QUA, 19 DE JUNHO DE 2013 15:02
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Embora tenha sido divulgada agora, a pesquisa não capta os efeitos dos protestos que vêm tomando as ruas das principais capitais brasileiras desde a semana passada / Foto: Divulgação


Uma nova pesquisa de opinião pública divulgada hoje reforça a tendência de queda na avaliação positiva do governo da presidente Dilma Rousseff (PT), com uma queda de oito pontos percentuais.

O levantamento feito pelo Ibope, por encomenda da CNI (Confederação Nacional da Indústria) mostra também queda de oito pontos percentuais na sua avaliação pessoal. Os recuos se deram acima da margem de erro de dois pontos percentuais, para mais ou para menos.

Os entrevistados que consideram o governo "ótimo" ou "bom" agora são 55%, contra 63% em pesquisa realizada em março deste ano. Já os que avaliam de forma positiva a forma de a presidente Dilma governar são 71%, contra 79% na pesquisa anterior.

Embora tenha sido divulgada agora, a pesquisa não capta os efeitos dos protestos que vêm tomando as ruas das principais capitais brasileiras desde a semana passada. Isso porque os entrevistadores foram a campo entre os dias 8 e 11 deste mês.

O protesto realizado em São Paulo, com forte reação da Polícia Militar e que acabou servindo de estopim para outras manifestações mais numerosas em todo o país, ocorreu no dia 13.

Ainda assim, a pesquisa mostra uma mudança na curva de aprovação do governo, em sintonia com o que já havia sido apontado pelo Datafolha, em pesquisa realizada nos dias 5 e 6 deste mês, quando foi apontada uma queda de oito pontos percentuais na aprovação do governo Dilma, na comparação com pesquisa de março.

Em março, a pesquisa do Ibope apontou que, apesar das más notícias macroeconômicas, a popularidade do governo e da presidente continuavam em alta, dentro da margem de erro de dois pontos percentuais. Na ocasião, a avaliação positiva do governo foi de 63%. Já a aprovação à forma de governar de Dilma era de 79%.

A pesquisa anterior pegava os efeitos de duas medidas populares tomadas pelo governo: a redução no valor das contas de energia elétrica, e a desoneração de itens da cesta básica. (Folhapress)

Fonte:O Diário de Mogi

SP: transporte público volta a custar R$ 3

SP: transporte público volta a custar R$ 3
QUA, 19 DE JUNHO DE 2013 18:41
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O anúncio foi feito pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo prefeito Fernando Haddad (PT), na noite de hoje, no Palácio dos Bandeirantes / Foto: Divulgação

Após negociação entre os governos municipal e estadual, a tarifa de ônibus, metrô e trens de São Paulo voltará a custar R$ 3. O anúncio foi antecipado pela Folha de S.Paulo, e anunciado pelo governador Geraldo Alckmin (PSDB) e pelo prefeito Fernando Haddad (PT), na noite de hoje, no Palácio dos Bandeirantes.

Em coletiva, Alckmin falou que o retorno da tarifa para R$ 3 representa um "esforço" e acrescentou que serão cortados gastos para que a mudança seja possível. Já o prefeito afirmou que "investimentos serão comprometidos" por conta disso.

Ontem, ocorreu o sexto protesto contra as tarifas na capital paulista. O ato começou de forma pacífica na praça da Sé, mas um grupo mais exaltado atravessou a grades que faziam o isolamento na frente da prefeitura e atiraram objetos contra os guardas-civis que faziam um cordão na frente do prédio. Ao menos dois guardas ficaram feridos.

Houve ainda pichações ao prédio da prefeitura e bandeiras hasteadas na frente do prédio foram arrancadas. Mais tarde, um grupo de pessoas ainda depredou e saqueou lojas da região central. Até a madrugada, ao menos, 63 pessoas tinham sido detidas.

Vandalismo

Sobre os episódios de violência ocorridos ontem, durante o sexto protesto contra o aumento da passagem de ônibus, o prefeito disse que existem grupos no movimento que querem interditar o diálogo.

"Infelizmente o debate tem sido interditado por grupos que não confiam na democracia. São criminosos os que estão agindo nas ruas", criticou.

"Gestos como o de ontem não contribuem para o funcionamento da cidade. Independente da manifestação, as pessoas têm o direito de chegar ao trabalho, de chegar em casa. Mas você não precisa, para ter manifestação, excluir os demais direitos das pessoas. O que aconteceu foi uma atrocidade contra a cidade."

Sobre as críticas de que a Polícia Militar demorou a agir ontem, Haddad disse que telefonou ao secretário Fernando Grella (Segurança Pública) e ao governador Geraldo Alckmin (PSDB) e ouviu explicações de que existe uma preocupação da polícia em só agir em último caso.

"Obviamente, depois da quinta-feira, existe uma preocupação muito grande para que, de parte da população, não haja uma percepção de que a polícia esteja em contradição com ela. Existe uma preocupação grande da Polícia Militar neste momento de só agir em último caso, preservando a integridade física das pessoas."

Na última quinta-feira, a PM foi criticada por ter contido a manifestação com uso indiscriminado de balas de borracha, que atingiram inclusive jornalistas, e detenções de pessoas que portavam apenas frascos com vinagre - usado para amenizar os efeitos do gás lacrimogêneo.

Haddad disse ainda que a GCM (Guarda Civil Metropolitana) preservou o prédio da prefeitura e só acionou a PM "no tempo devido". (Folhapress)

Fonte:O Diário de Mogi