quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Saindo do PPS

Daniel Carvalho
Saindo do PPS

O advogado Fernando Muniz, que saiu candidato a prefeito em Mogi nas eleições municipais de 2012, pediu a desfiliação do Diretório Municipal do PPS. Trabalhando hoje como diretor na Coordenadoria de Habitação, depois de atuar em lados opostos com o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), então candidato a reeleição, Muniz poderá sair candidato a deputado estadual. Ele teve seu nome anunciado aos 45 minutos do segundo tempo com a desistência do até então candidato provável do PPS, o deputado estadual Luiz Carlos Gondim Teixeira. Mas o partido novo, Muniz não revela qual é.
Sem dizer o santo
"Ainda não fechei a questão. Não sei se sairei candidato a deputado estadual, mas estou me desfiliando dop PPS agora porque terei sete dias para decidir". Indagado para qual partido iria, Muniz não revelou o destino: "Não tenho nenhuma questão fechada com nenhum partido e nem conversei com o prefeito a respeito". Se o PSD será o caminho mais curto, ele não admitiu: "Esta hipótese nem foi aventada ou ventilada".

Fonte:Mogi News

Olegário Paiva Obras de alargamento começam em 15 dias

Olegário Paiva
Obras de alargamento começam em 15 dias
Primeira fase da obra de alargamento da rua Olegário Paiva começa com a demolição dos imóveis no trecho entre a Narciso Yague e a Ricardo Vilela
Ricardo Rodrigues
Da Reportagem Local
Daniel Carvalho

Primeira fase das obras de alargamento do trecho são de desapropriação e demolição dos imóveis, o que deve durar 120 dias
As obras de alargamento da rua Olegário Paiva, no centro de Mogi das Cruzes, vão começar em duas semanas. A expectativa é que a primeira fase do trabalho, entre a avenida Narciso Yague Guimarães e a rua Dr. Ricardo Vilela, seja concluída em 120 dias. O objetivo da intervenção é igualar a via, já que em alguns quarteirões ela tem medidas diferentes.

A Fasul Pavimentação e Consultoria Ltda ganhou a licitação e vai ser a empresa responsável pela obra. A prefeitura vai investir R$ 1,140 milhão para realizar o projeto. R$ 250 mil com demolições e pavimentação e R$ 890 mil em desapropriações.

Em um primeiro momento, os trabalhadores vão fazer a demolição de alguns imóveis, para o alargamento da rua. Este processo deve durar 20 dias. Durante esta etapa o trânsito no local não terá modificações. Com as casas demolidas, começa o trabalho de limpeza e pavimentação. A primeira fase tem prazo de aproximadamente 100 dias para ser terminada. Durante a colocação do asfalto, a secretaria de transportes vai fazer modificações no tráfego de veículos na região e criar um caminho alternativo para os motoristas que tiverem de ir do Mogilar para o Centro.

Quando o trecho, que vai da Narciso Yague até a Ricardo Vilela, estiver pronto, começa o processo para a contratação da empresa que vai fazer o segundo trecho. O próximo passo da obra deve ser dado no primeiro semestre de 2014. "No ano que vem, nós faremos o 2º quarteirão, entre a Ricardo Vilela e a Barão de Jaceguai", disse o secretário de Obras Cláudio Faria Rodrigues.

A obra é muito aguardada pela população, já que vai facilitar o acesso a algumas ruas importantes do centro e a Santa Casa de Misericórdia, que fica na Barão de Jaceguai.

A Olegário Paiva começa junto à linha do trem e vai até a rua Cardoso Siqueira. Entre a Avenida Narciso Yague Guimarães e a Rua Barão de Jaceguai a via é mais estreita, com apenas uma faixa para os carros. Já na quadra seguinte, em frente ao CPA-M/12, ela fica muito mais larga, com mão dupla e duas faixas para cada sentido. Depois volta a diminuir e permanece estreita até o final. "Essa é uma intenção de muito tempo, e vai melhorar o trânsito nessas ruas", ressaltou o secretário.

Fonte:Mogi News

César de Souza Quase 70 mil ficarão sem água

César de Souza
Quase 70 mil ficarão sem água
Divulgação

Estação de Tratamento de Água em César passará por manutenção nesta sexta-feira
O Serviço Municipal de Águas e Esgotos (Semae) fará manutenções corretivas e preventivas na Estação de Tratamento de Água (ETA) Leste nesta sexta-feira (27) e, por isso, será necessário interromper o fornecimento de água para a região de César de Souza durante todo o dia.

O trabalho terá início às 8 horas e a previsão é de que o abastecimento seja retomado à noite, de forma gradativa. Em casos de emergência, a população deve ligar para o Semae, no telefone 115.

Serão realizadas duas trocas de registros, além de manutenção civil em uma bomba da estação. Aproveitando que a ETA estará parada durante o dia, o Semae também fará uma revisão preventiva nas bombas. 
"Programamos o trabalho de forma que todas as ações sejam feitas em um único dia, com o objetivo de causar o mínimo de transtornos à população", explica o diretor-geral do Semae, Marcus Melo.

Serão afetados pela parada o Jardim das Bandeiras, Morada do Sol, Núcleo Industrial, Conjunto Jéfferson da Silva, Vila Aparecida, Jardim São Pedro, Bela Vista, CDHU, Vila Suíssa, Botujuru, Jardim Juliana, Residencial Cláudia, Vila Paulicéia e Loteamento Veredas. Cerca de 70 mil pessoas vivem nesta região em César de Souza.

O diretor-técnico do Semae, Fábio Renato dos Santos, lembra que o retorno da água após a manutenção acontecerá de forma gradual, pois a rede de abastecimento se enche progressivamente. Assim, os pontos mais altos do distrito podem demorar mais a ter o fornecimento normalizado.

Como sempre acontece em paradas de abastecimento de água na cidade, os reservatórios da região ficarão cheios e farão a distribuição de água, por gravidade, ao longo do dia.

As famílias que possuem caixa d´água não devem sentir os efeitos da parada, pois o reservatório tem capacidade para garantir o abastecimento de uma família durante 24 horas.

Mesmo assim, a orientação do Semae é para que os moradores utilizem água com moderação na sexta-feira, evitando ações como lavagem de quintais ou carros.

Fonte:Mogi News

Oportunidade Feira terá 2 mil vagas de emprego

Oportunidade
Feira terá 2 mil vagas de emprego
Evento será realizado no próximo sábado, no antigo CIP, no Mogilar e oferecerá oportunidades para várias áreas
Luana Nogueira
Da Reportagem Local
Ney Sarmento

O diretor da Sala do Empreendedor, Luiz Carlos Pinheiro; o secretário Marcos Damásio e a coordenadora do Emprega Mogi, Glaucia Coutinho, deram os detalhes do evento
No próximo sábado, quem está procurando emprego na cidade poderá disputar uma das cerca de duas mil vagas de trabalho que estarão disponíveis na I Feira do Emprego de Mogi das Cruzes. O evento contará com a parceria de agências e empresas e será realizado no Centro Municipal Integrado "Deputado Maurício Nagib Najar", o antigo CIP, no Mogilar, das 9 às 16 horas. O público esperado é de cinco mil pessoas.

De acordo com o secretário municipal de Desenvolvimento, Marcos Damásio, Mogi tem crescido muito nos últimos anos e recebido diversas empresas que buscam mão de obra. "Temos ampliado o mercado de trabalho nas empresas, nas indústrias e no setor de serviços. O emprego é uma preocupação de muitas famílias e, principalmente, de jovens que buscam o primeiro trabalho. Procuramos aproximar as empresas das pessoas interessadas em alguma colocação", afirmou.

As vagas oferecidas na feira são as mais variadas. "Serão as mais diversas, para engenheiro, soldador, eletricista, cozinheiro, auxiliar administrativo, dentre outras. O maior número de vagas é para auxiliar de produção e de limpeza", informou Gláucia Coutinho, coordenadora do Emprega Mogi. Segundo ela, de março até agora, o programa já conseguiu empregar duas mil pessoas.

Pelo menos 15 agências de emprego e seis empresas devem participar da feira. "Durante o evento, muitas empresas farão a seleção dos candidatos, que poderão ser contratados durante a feira", disse Gláucia. Ela lembrou que a qualificação dos interessados conta para que as chances de contratação aumentem. As vagas são destinadas para pessoas a partir de 16 anos. A expectativa é que a cada hora sejam oferecidas palestras de marketing pessoal, orientações de como elaborar um currículo e se portar durante a entrevista de emprego.

A feira terá, ainda, diversos serviços como o Banco do Povo, que oferece empréstimos a pequenos empreendedores, Procon, Sistema Integrado de Licenciamento (SIL), além da Sala do Empreendedor. O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) também participará do evento. "As taxas de empregabilidade de Mogi é uma das maiores do Estado. A cidade vem crescendo e isso tem resultado na oferta cada vez maior de empregos", avaliou Damásio.

Fonte:Mogi News
Desdobramento
Área dos chacareiros em Jundiapeba será desapropriada por R$ 8 milhões
Moradores e produtores rurais que corriam o risco de terem de sair por reintegração, agora, serão beneficiados
Cleber Lazo
Da Reportagem Local
Ney Sarmento

Anúncio da desapropriação foi feito ontem à tarde pelo prefeito Marco Bertaiolli, em audiência pública na Câmara Municipal
A região do bairro Santo Ângelo conhecida como área dos chacareiros, em Jundiapeba, será desapropriada. Cerca de 1.300 famílias, entre produtores rurais e moradores do bairro, que corriam o risco de terem de sair das propriedades por meio de ações de reintegração de posse serão beneficiadas com a medida. O anúncio foi feito na tarde de ontem pelo prefeito Marco Bertaiolli (PSD) durante a sessão ordinária na Câmara Municipal, após 200 chacareiros terem promovido uma manifestação na frente da Prefeitura.

A empresa de extração de minérios Itaquareia, dona dos terrenos, aceitou a proposta de cerca de R$ 8 milhões do Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária (Incra) para a desapropriação de uma região de 5.960.000 metros quadrados, que beneficiarão quase 400 produtores rurais. 
Por outro lado, a Prefeitura entrou em acordo com a Itaquareia para desapropriar diversos lotes que totalizarão 950 mil metros quadrados e beneficiará aproximadamente 800 famílias que moram no bairro em imóveis que não ultrapassem os 250 m². A empresa doará as áreas. Não haverá nenhum custo para a administração municipal. 
Ambos os acordos deverão ser efetivados na próxima terça-feira, em reunião na sede do Incra, na capital paulista. "Nós estamos promovendo duas reformas sociais históricas em Mogi: uma agrária e outra urbana. Com estas desapropriações, acabamos com uma angústia de mais de 40 anos de agricultores e moradores, que viviam sob o risco de serem despejados a qualquer momento", destacou o prefeito. Ele leu dois comunicados que foram encaminhados pela Itaquareia à Prefeitura que indicaram que a empresa havia aceitado as propostas da administração municipal e do Incra.

O prefeito garantiu que todo o processo de desapropriação está sendo acompanhado pelo Judiciário e que as ações de reintegração de posse serão paralisadas. 
O projeto para a região onde a Prefeitura conseguiu a desapropriação de lotes conta com toda a urbanização do local a instalação de uma administração regional.

"O primeiro passo será homologar o acordo da desapropriação da área. Em seguida, precisaremos aguardar a aprovação na Assembleia Legislativa do projeto específico para o Alto Tietê da criação da Zona Específica de Interesse Social (Zeis), que foi elaborado pelo Comitê de Bacia Hidrográfica do Alto Tietê. Após esta etapa, vamos desenvolver projetos de urbanização e pedir recursos do governo federal para concretizá-lo", explicou Bertaiolli. 
"Todo este trâmite deve levar de oito a dez anos, mas podemos tranquilizar os moradores quanto ao risco de despejo", detalhou.

Fonte:Mogi News