sexta-feira, 9 de dezembro de 2016

Zelotes: Lula e filho são denunciados por lavagem de dinheiro

Ex-presidente também é acusado de tráfico de influência e organização criminosa; denúncia foi apresentada pelo Ministério Público Federal em Brasília à Justiça nesta sexta-feira

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 postado em 09/12/2016 17:00 / atualizado em 09/12/2016 17:44
 Fernando Jordão - Especial para o Correio /
AFP / Nelson ALMEIDA
AFP / Nelson ALMEIDA


O Ministério Público Federal em Brasília denunciou nesta sexta-feira (9/12) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, seu filho, Luiz Cláudio Lula da Silva e mais duas pessoas por tráfico de influência, lavagem de dinheiro e organização criminosa. A denúncia foi apresentada no âmbito da Operação Zelotes. Essa é a quarta vez que Lula é denunciado. 

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De acordo com o MPF, a ação penal é decorrente das investigações que apuram o envolvimento de Lula, Luiz Cláudio e do casal de lobistas Mauro Marcondes e Cristina Mautoni — que também foram denunciados — na compra irregular de 36 caças pelo governo e na prorrogação de benefícios fiscais a montadoras de veículos por meio de Medida Provisória. Os crimes teriam sido praticados entre 2013 e 2015.

Também conforme o MPF, Lula — já como ex-presidente — vendia para empresas a ideia de que poderia interferir junto ao governo para obter benefícios para elas. Em troca, Mauro e Cristina, que tinham essas empresas como clientes, teriam repassado cerca de R$ 2,5 milhões para Luiz Cláudio. 

Ainda segundo a denúncia, o grupo agia por meio de uma "relação triangular", da qual faziam parte as empresas, os intermediadores (Mauro, Cristina e Lula) e o agente público (no caso, a então presidente Dilma Rousseff), capaz de tomar decisões para beneficiar os primeiros. A expectativa da organização seria receber um total de R$ 4,3 milhões. O repasse só não chegou a esse valor em razão da Operação Zelotes, segundo o Ministério Público do DF. 

A denúncia foi construída com base na análise de documentos apreendidos na operações Zelotes e Lava-Jato, bem como em informações prestadas em depoimento, inclusive, pelo próprio ex-presidente.

Fonte:Correio Braziliense

Executivo da Odebrecht delata cúpula do PMDB e cita propinas de mais de R$ 22 mi, diz JN1

Do UOL, em São Paulo 09/12/201621h44
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Dida Sampaio/Estadão Conteúdo
Jucá, Temer, Renan e Geddel foram citados por Claudio Melo Filho em delação da Lava Jato
Jucá, Temer, Renan e Geddel foram citados por Claudio Melo Filho em delação da Lava Jato
Jucá, Temer, Renan e Geddel foram citados por Claudio Melo Filho em delação da Lava Jato
A edição desta sexta-feira (9) do Jornal Nacional, da "TV Globo" informou que os depoimentos em delações premiadas de executivos da Odebrecht para a Operação Lava Jato, prestados nesta semana, trouxeram citações à cúpula do PMDB e a nomes importantes do governo Temer, do Senado e da Câmara.

Segundo reportagem do telejornal, que disse ter acesso ao conteúdo da delação de Claudio Melo Filho, o ex-diretor de relações institucionais da empresa e um dos primeiros a depor mencionou, entre outros nomes, o presidente Michel Temer, os ministros Moreira Franco (RJ, secretário do Programa de Parcerias e Investimentos), Eliseu Padilha (RS, ministro-chefe da Casa Civil) e os senadores Romero Jucá (PE) e Renan Calheiros (AL).

Melo Filho, segundo o JN, detalhou como a Odebrecht negociava e repassava propina para as cúpulas do PMDB no Senado e na Câmara. Na primeira Casa, o principal interlocutor era Romero Jucá, atual líder do governo no Senado.

Jucá era o principal responsável pela arrecadação e consequente redistribuição de recursos para o PMDB. De acordo com o delator, as maiores demandas ocorriam em períodos eleitorais, e o repasse, sempre negociado com o então presidente da Odebrecht, Marcelo Odebrecht, era feito via doações legais ou por meio de caixa 2.

Ainda no Senado, outro interlocutor frequente era o senador Eunício Oliveira (CE).

Claudio Melo Filho, de acordo com a delação obtida pelo JN, afirmou ter participado de pagamentos ao PMDB que superam os R$ 22 milhões. Em contrapartida, a Odebrecht exigia benefícios no Congresso que passavam por medidas de regimes tributários, parcelamento de dívidas e acordos da indústria petroquímica.

Na Câmara, o delator afirmou que os interlocutores eram principalmente Eliseu Padilha, Moreira Franco em menor escala e, eventualmente, o próprio Michel Temer, então presidente do PMDB e vice-presidente nos governos de Dilma Roussef (entre 2011 e 2016).

Segundo o executivo, Temer solicitou financiamento direto a Marcelo Odebrecht em um jantar, que ele acredita ter ocorrido em maio de 2014. Na ocasião, o então presidente do PMDB pediu diretamente o pagamento de US$ 10 milhões. Deste montante, 60% teriam sido destinados a Paulo Skaf, então candidato ao governo de São Paulo, e 40% para Eliseu Padilha. Parte deste dinheiro teria sido entregue no escritório de José Yunes, hoje assessor especial da Presidência da República. Por isso, embora não esteja claro na delação, supõe-se que o pagamento tenha sido feito em dinheiro vivo.

O Jornal Nacional reportou que a delação de Claudio Melo Filho ainda faz menções a Renan Calheiros (AL) - a quem o executivo teria dado R$ 500 mil – e a outros diversos nomes, entre eles Geddel Vieira Lima (BA), Eduardo Cunha (RJ), Lúcio Vieira Lima (BA) e Katia Abreu (GO), todos do PMDB; Jaques Wagner (BA), Marco Maia (RS) e Antonio Palocci (SP), do PT; Gim Argello (PTB-SP); e Agripino Maia (DEM-RN).

Fonte:UOL.com.br

Saldo positivo: Alto Tietê registra aumento nas contratações da Construção Civil

Das cinco cidades avaliadas pelo SindusCom-SP, Poá, Mogi das Cruzes e Guararema fecharam o mês no azul
Foto: Divulgação


Dos municípios analisados, Itaquá foi o pior com queda em 3% nos empregos
Algumas cidades do Alto Tietê fecharam o mês de outubro com saldo positivo de contratações no setor da construção civil, segundo pesquisa feita pelo Sindicato da Indústria da Construção Civil do Estado de São Paulo (SindusCon-SP) em parceria com a Fundação Getúlio Vargas (FGV), com base em informações do Ministério do Trabalho e Emprego.
A cidade de Poá mantém o ritmo positivo desde agosto e, em outubro, apresentou o maior número de contratações entre as cidades avaliadas, com 28 novos trabalhadores formais contratados, um aumento de 1,79% sobre setembro deste ano.
Na sequência, Mogi das Cruzes também manteve o crescimento, com 16 novas contratações no mês. Apesar do número tímido, o município de Guararema também contratou em outubro, foram nove registros formais, um crescimento de 3,03%sobre o mês anterior.
Já em Itaquaquecetuba, o nível de emprego caiu, com 48 demissões no mês, uma diferença de -3,37% sobre setembro. O mesmo cenário se repete em Suzano, que perdeu 13 trabalhadores formais em outubro.
Em outubro, o nível de emprego na construção caiu 1,38% na comparação com setembro, a 25ª queda consecutiva. Em 12 meses o saldo negativo é de 441 mil postos de trabalho, deixando o estoque de trabalhadores no setor em 2,641 milhões. Em outubro de 2014, primeiro mês de queda, o estoque era de 3,57 milhões.
Nos primeiros nove meses do ano houve corte de 262.092 vagas. Desconsiderando efeitos sazonais, foram fechadas 26.510 vagas em outubro (-1,01%).
Segundo o presidente do SindusCon-SP, José Romeu Ferraz Neto, as sucessivas quedas no nível de emprego na construção demonstram que as medidas destinadas ao reequilíbrio fiscal, embora necessárias, têm que ser complementadas para estimular a economia.
"Os governos precisam orientar suas gestões rapidamente para a captação de recursos privados nacionais e estrangeiros e direcioná-los para obras de infraestrutura. Novos estímulos ao crédito são necessários para ativar o mercado imobiliário", diz.
Outubro 2016
Emprego em algumas cidades da região

Cidade Variação Mensal (%) Vagas Estoque

Mogi das Cruzes +0,19% +16 8.575
Suzano -0,54% -13 2.382
Poá +1,79% +28 1.596
Itaquaquecetuba -3,37% -48 1.376
Guararema +3,03% +9 306

Fonte:Mogi News

Irmandade: Empresas belgas visitam Mogi

Troca de experiência com representantes de Tournai pode ser porta de entrada para o mercado europeu
Foto: Daniel Carvalho


Representantes de empresas de Mogi mostraram seus produtos para os belgas, que prometeram intercâmbio
A Prefeitura de Mogi das Cruzes sediou ontem o 1° Seminário Empresarial Internacional Mogi-Tournai para estreitar as relações comerciais entre as duas cidades. Durante o evento, seis empresas, sendo três belgas e outras três sediadas em Mogi, apresentaram seu trabalho. De acordo com o CEO da Altissia e representante da Prefeitura de Tournai, Nicolas-Louis Boël, um seminário entre empresas mogianas e belgas será realizado em meados de 2017 na Bélgica.
Dividido em dois blocos, as empresas instaladas em Mogi - NGK, Blue Skies e MN Própolis, apresentaram seus produtos para empresas belgas Altisssia, especializada em treinamento linguístico, Dufour, empresa de logística e a cervejaria Brasserie, de Brunehaut.
Boël afirmou que existe espaço na Bélgica para os produtos que foram apresentados durante o evento. Ele citou inclusive a sugestão para que a NGK crie um centro de distribuição na região de Tournai, além de receber os itens da MN Própolis. "Minha equipe e eu vamos apresentar na Bélgica o que vimos. Assim, quando as empresas forem para lá, já estaremos prontos para ver como podemos implantar os produtos. A Bélgica será a porta de entrada para a Europa", ressaltou.
De acordo com Boël, a ideia não é apenas introduzir produtos e empresas mogianas à Bégica, mas fazer o intercâmbio cultural, educacional e de expertise. "Esperamos fazer um seminário com empresas de Mogi na Bélgica no próximo ano", acrescentou.
Para o prefeito Marco Bertaiolli (PSD), com o acordo de irmandade firmado entre Mogi e Tournai, se cria uma porta de acesso para o mercado europeu. "Esse é um dia especial, pois Mogi realiza um seminário de apresentação que é derivado da irmandade. A partir de agora, selamos esse trabalho e apresentamos muitas qualidade em relação à indústria, comércio e educação. Tivemos universidades participando do evento que podem criar protocolos de trabalho com a Bélgica", disse.
Segundo Bertaiolli, o trabalho para estreitar a relação entre as duas cidades deve continuar com a futura administração e é função das empresas ampliarem o trabalho. "Entrego um trabalho fechado para a próxima gestão. Um relacionamento internacional realizado entre Mogi e a Bélgica no fim de um mandato demostra que estamos trabalhando a todo vapor. Em um momento em que estamos preocupados com a geração de emprego, precisamos fomentar essa parceria", ressaltou.

Fonte:Mogi News

Hoje: Câmara votará a LOA em sessão extraordinária

A Câmara de Suzano realizará hoje, às 10 horas, sessão extraordinária para votação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima a receita e fixa a despesa do município para 2017
Foto: Ricardo Bittner/Câmara de Suzano


Vereadores se reunirão na Câmara a partir das 10h
A Câmara de Suzano realizará hoje, às 10 horas, sessão extraordinária para votação do projeto de Lei Orçamentária Anual (LOA), que estima a receita e fixa a despesa do município para 2017. De autoria do Executivo, a proposta prevê uma receita total de R$ 713.230.211,82 para o próximo ano.
A LOA começou a tramitar no início de outubro no Legislativo, onde foi discutida em audiência pública. Após receber 36 emendas dos vereadores na sessão de 30 de novembro, além de uma que já havia sido apresentada pela administração municipal, voltou para análise das comissões da Casa de Leis antes da votação em plenário.
A maior parte das emendas prevê a destinação de verbas para a saúde, para aquisição de medicamentos, compra de ambulância, instalação de academias ao ar livre, realização de campanhas de castração de animais, conclusão da obra da Unidade de Pronto-Atendimento (UPA) do Jardim Revista e reforma e manutenção da Unidade Básica de Saúde (UBS) da Casa Branca.
Na sessão ordinária realizada ontem, os vereadores aprovaram, com 13 votos favoráveis e 5 votos contrários, o projeto de Lei Complementar que altera a legislação que instituiu no município a Contribuição de Iluminação Pública (CIP). A propositura do Executivo regulariza a Lei criada em 2014 de autoria também da administração municipal e agora tem o aval dos vereadores para ser cobrada.

Fonte:Mogi News

Legislativo: Nova sede da Câmara deve ser inaugurada na próxima sexta

Cerimônia de inauguração está marcada para às 18 horas e acontecerá em conjunto com uma sessão solene
Foto: Daniel Carvalho


Predio da Nova Câmara de Suzano
A inauguração do novo prédio da Câmara de Suzano já tem data marcada. As obras tiveram início em novembro de 2011 e, após cinco anos de espera, a estrutura ficou pronta e será inaugurada na próxima semana, dia 16 de dezembro, às 18 horas. Na ocasião, também haverá a primeira sessão solene em homenagem aos profissionais do ano. O espaço recebeu investimentos de R$ 8,2 milhões e está instalado na rua Dos Três Poderes, próximo à antiga sede.
A princípio, a previsão era que as obras fossem concluídas em 2014, quando os serviços estavam com cerca 90% de conclusão, de acordo com a construtora na época. No entanto, a obra sofreu atrasos e a nova estimativa ficou para meados de 2015, porém, o prazo também não foi cumprido.
Segundo informou a Casa de Leis, o prédio já está completamente construído e receberá o nome de "Palácio Deputado José de Souza Cândido". A estrutura foi levantada em um terreno de 8,8 mil metros quadrados e tem 4.275 metros quadrados de área construída, garantindo lugares mais espaçosos para os funcionários e a população.
Só o novo plenário tem 807,6 metros quadrados e a galeria terá capacidade para 184 pessoas sentadas.
O Legislativo suzanense ainda abrigará gabinetes de 36 metros quadrados, com uma sala privativa, além de sala de trabalho, recepção e banheiro. Além do gabinete do vereador, o da presidência também contará com a sala de gabinete, segundo detalhes adiantados pela Câmara. A nova sede ainda terá três salas de reuniões, espaço para exposições e eventos e um pátio externo, além da parte administrativa.
A partir da próxima legislatura, entre 2017 e 2020, a sede da Casa de Leis também vai abrigar 164 funcionários, sendo 102 comissionados e 62 concursados. Essa é a primeira sede própria da Câmara de Suzano que, hoje, utiliza o espaço dentro do Paço Municipal. O local promete oferecer melhores condições de trabalho, além de uma arquitetura diferenciada.

Fonte:Mogi News

Saúde: Paralisação no Hospital Municipal deixa pacientes sem atendimentos

Ontem, apenas um médico dava auxílio; a maioria das pessoas teve de procurar outro hospital para ser atendida
Quem precisou de atendimento médico em Poá se deparou com a paralisação dos trabalhos no Hospital Municipal Dr. Guido Guida, o único da cidade. Os pacientes que chegavam passando mal tiveram que se dirigir aos municípios vizinhos. Na unidade havia apenas um médico dando auxílio para quem estava internado. O motivo da ausência de profissionais no espaço é a falta de higiene, já que a prefeitura deixou de pagar a empresa que presta o serviço de limpeza (leia mais na matéria abaixo).
Algumas pessoas chegavam à unidade com a necessidade de atendimento imediato, como foi o caso da dona de casa Ana Lídia da Silva Maia, de 43 anos. Ela estava com falta de ar e já tem histórico de risco, pois quase infartou um dia antes no próprio hospital. "Ontem (anteontem) consegui atendimento. Cheguei com falta de ar, quase sem conseguir respirar. As enfermeiras até falaram que foi bom eu ter procurado o hospital logo. Mas hoje estou com os mesmos sintomas", contou. Ana, que mora em Poá, seguiu para o Hospital Regional de Ferraz de Vasconcelos na esperança de conseguir ser atendida.
Na porta da recepção, as pessoas de deparavam com um aviso dizendo que o hospital está "temporariamente sem condições de atendimento". A situação deixou a catadora de recicláveis Araceli Sarai Pereira, 57, em desespero. Após receber a informação de que não haveria atendimento, ela sentou no banco do lado de fora do prédio e começou a chorar. Ela mora no bairro de Calmon Viana e seguiu à pé até o Jardim Medina, onde a unidade de saúde está instalada. "Fui pega de surpresa. Estou com problemas nas vistas e vim procurar, ao menos, um clínico que possa me ajudar", contou. Ela recebeu orientação para se dirigir ao hospital de Ferraz. "Isso é uma vergonha. Agora vou ter que continuar andando", disse.
A professora Lucimar Ribeiro Barbosa, 39, ficou revoltada com a situação. Ela chegou ao local com fortes dores de cabeça, pois sofre de sinusite crônica e não encontrou ajuda de nenhum profissional da Saúde. "É um absurdo. Falta de atendimento por falta de higiene num hospital. Nunca vi isso. Indignação total", desabafou.
A filha da dona de casa Daiane Silva, 25, tem apenas um ano e estava com infecção intestinal, porém, não encontrou auxílio no único hospital da cidade. "Mandaram eu ir para Itaquá, mas esse é o lugar mais próximo", disse. "Me falaram que o hospital está fechado por falta de limpeza".
A cabeleireira Natália Gonçalves, 32, também procurou ajuda médica na unidade para o filho de 11 anos, mas sem sucesso. "Não esperava encontrar o hospital sem atendimento. E não tem mais nenhuma opção na cidade".

Pessoas que foram ao local encontraram aviso na porta que dizia: 'Hospital está sem condições de atendimento'

Ana Lidia teve ir para o hospital de Ferraz

Natalia Gonçalves: 'Não temos outra opção'

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Fonte:Mogi News

Aprovado: Comerciantes e moradores visitam túnel que será inaugurado amanhã

Iniciativa da prefeitura e Associação Comercial deu oportunidade para grupo conhecer a obra antecipadamente
Foto: ACMC/Divulgação


Convidados conheceram obra que interligará as duas ruas, na área central
Os aproximadamente 30 moradores e comerciantes do centro de Mogi não esconderam a satisfação enquanto caminhavam pelo túnel da Sacadura Cabral, sentido centro/bairro, o primeiro do novo complexo viário, que será inaugurado amanhã. Os convidados puderam conhecer de perto na manhã de ontem a obra que vai fazer a interligação entre as ruas Ricardo Vilela e Hamilton Silva e Costa. A inauguração oficial será amanhã, às 10 horas, mas a visita antecipada foi planejada pela prefeitura e Associação Comercial de Mogi das Cruzes (ACMC) com o objetivo de mostrar os resultados para quem sofreu com os reflexos da grande obra por cerca de dois anos.
O cabeleireiro Osni Almeida foi um dos que sofreu com o reflexo da obra, já que o imóvel onde funcionava o seu salão foi um dos desapropriados. Ele mudou para um outro ponto na mesma região e ficou satisfeito com o que viu na manhã de ontem. "Achava que ficaria mais estreito, mas está numa largura boa e a expectativa é de que essa região se desenvolva bastante", opinou. "Mogi é uma cidade muito antiga e conseguir fazer uma obra dessa, mantendo praticamente tudo como era, é mesmo um desafio. Vamos agora esperar pelos resultados", acrescentou o comerciante Marcel Dias, proprietário de uma loja de móveis na saída do túnel.
O túnel centro/bairro está pronto, recebendo apenas alguns serviços de limpeza e sinalização. A obra contempla uma pista com uma faixa de rolamento na entrada e debaixo da linha férrea e duas na saída para a Rua Hamilton Silva e Costa. Os carros deverão circular no local numa velocidade de 40 km/h, com fiscalização através de radar eletrônico já instalado. A previsão é de que o trânsito de veículos seja liberado no sábado, a partir das 14 horas.
"Pelo que vimos hoje, o túnel vai ser muito bom para o trânsito fluir no centro. É uma bela construção, que teve a importante participação dos comerciantes e moradores, os quais passaram por um bom sufoco durante todo o período da obra, mas que esperamos que agora sejam recompensados pela revitalização dessa região", ressaltou o vice-presidente da ACMC, Marco Zatsuga.
Como o túnel é restrito aos veículos, por enquanto os pedestres continuarão a fazer a travessia na passagem de nível da Rua Cabo Diogo.
Prazos
O secretário municipal de Planejamento e Urbanismo, João Francisco Chavedar, informou que o prazo previsto para a entrega do túnel bairro/centro é final de 2017. Porém, a expectativa é de que ainda dentro do primeiro semestre seja liberado o trânsito de veículos na avenida Governador Adhemar de Barros, permitindo a continuação do fluxo que vem da Ricardo Vilela sentido Braz Cubas, e também na rua Cabo Diogo até a Rua Américo Rodrigues.

Fonte:Mogi News
QUADRO DESTAQUE:
Projetos para a antiga rodoviária serão entregues à Prefeitura

9 de dezembro de 2016  QUADRO DESTAQUE  
35 projetos foram apresentados para revitalizar antiga rodoviária; três foram selecionados. (Foto: Arquivo/ O Diário)
35 projetos foram apresentados para revitalizar antiga rodoviária; três foram selecionados. (Foto: Arquivo/ O Diário)

DANILO SANS
Os três projetos vencedores do Prêmio José Mário Calandra serão apresentados nesta sexta-feira (9), às 16 horas, ao chefe do Executivo, Marco Bertaiolli (PSD), e ao prefeito eleito para comandar a Cidade a partir do próximo ano, Marcus Melo (PSDB). O concurso selecionou ideias de estudantes de Arquitetura e Urbanismo para revitalização da antiga Estação Rodoviária de Mogi e seu entorno, a Praça Firmina Santana. A entrega das propostas será na Prefeitura.

É interessante destacar que os três projetos vencedores se complementam, com propostas de intervenções na área externa, a transformação da Praça Firmina Santana em um espaço dedicado ao pedestre; na parte interna do prédio, com a criação de novos espaços dentro do imóvel; e também no entorno, com a implantação de um circuito cultural no Centro do qual a antiga rodoviária faria parte. A ideia é entregar as propostas ao poder público como sugestões de políticas urbanas que podem, um dia, ser adotadas na Cidade.


Ao todo, 38 grupos de diversas universidades participaram do concurso, com a entrega de projetos. Os vencedores – três primeiros lugares – foram, em ordem alfabética: Duna, formado pela dupla Camila Hon Cioffi e Renan dos Santos Sampaio, alunos da Faculdade de Arquitetura e Urbanismo da USP; Locus, composto pelos estudantes Gabriel Yuzo Massuda Suzuki, Larissa Florencia Bergmann Ferrão, Lucas Ryu Tomataya Boldt, Nayara de Oliveira da Silva e Rafael Kenzo Ishimoto, da Universidade (Unicamp); e Urupema, integrado por Denise del Giglio, Paola Ornaghi e Paula Dal Maso Coelho, também da USP.

Outros cinco grupos receberam menção honrosa por terem respondido, de forma consistentes e em diversas escalas de abordagem, às questões levantadas pelo concurso. São eles: CBLM, formado pelos alunos da Escola da Cidade – Bruna Cardoso, Conrado Cavani Monteiro, Lais Silva e Maria Clara van Deursen; Dupla V, composta por Vinicius Araujo de Melo e Vitória de Almeida Arruda, do Centro Universitário Senac; G2D, dos estudantes Daniel Alvares Duganieri, Danielle Rosa Santana e Gislaine Lemes Molizane Almeida, da Universidade Braz Cubas (UBC); Trio, dos alunos Clara Varandas Abussamra, Diego Petrini Pinheiro e Luna Coutinho Fonseca, da Escola da Cidade; e Umbu Cajá, com Luiza Pires Fujiara Guerino, Pedro Abrantes Andrade e Thiago Gregio, da USP. 

Fonte:O Díário de Mogi

DESTAQUE: Grupo Shibata arremata área da antiga Cosim em Mogi

9 de dezembro de 2016  DESTAQUE  
No terreno da Vila São Francisco restam apenas escombros do que foi a metalúrgica. (Foto: Arquivo)
No terreno da Vila São Francisco restam apenas escombros do que foi a metalúrgica. (Foto: Arquivo)


DANILO SANS
O Grupo Shibata arrematou por R$ 14 milhões o terreno de 132 mil metros quadrados da Mogi Tubos (antiga Cosim), localizado na Vila São Francisco, ao lado do Supermercado Shibata da Vila Industrial. O leilão foi realizado nesta quinta-feira (8) por determinação do Tribunal Regional do Trabalho da 2a Região (TRT-2) para o pagamento de dívidas trabalhistas.

O diretor de Operações do Grupo, Fernando Shibata, diz que o destino da área ainda não está definido. “Entendemos que existe uma sinergia com nosso próprio negócio. Temos alguns projetos e vamos ver o que cabe melhor”, ressalta. Ainda de acordo com o empresário, uma das possibilidades já aventadas é a instalação de um centro de distribuição para uso da rede.


Com a compra, o Shibata herda a dívida de R$ 1.778.786,15 de Imposto Predial e Territorial Urbano (IPTU), devidos à Prefeitura de Mogi. O imóvel ainda é objeto de hipoteca e penhora em outros processos.

O terreno foi vendido pelo valor inicial do leilão, R$ 14 milhões, ou 60% abaixo do valor avaliado – R$ 35 milhões. A área é bastante promissora e deve se valorizar após a conclusão da obra do Corredor Leste-Oeste, um investimento de R$ 89 milhões e que passa na frente da propriedade.

Segundo o TRT-2, os valores devidos aos ex-funcionários da Mogi Tubos ainda estão sendo calculados, já que o processo em questão centraliza diversas execuções trabalhistas.

Apesar de ser mais um passo em direção à conclusão dos processos movidos por ex-funcionários, este primeiro arremate do imóvel ainda não dá garantias de que as dívidas serão pagas, conforme explica o advogado José Beraldo, responsável por, pelo menos, uma dezena de processos contra a Mogi Tubos. “O processo agora volta para homologação da Justiça. A empresa pode recorrer se considerar o valor baixo”, explica.

A Mogi Tubos foi a última empresa a funcionar dentro da área da antiga Mineração Geral do Brasil, construída na década de 1940 pelo Grupo Jafet, que tinha o sonho de transformar Mogi em um grande polo siderúrgico. A empreitada durou pouco mais de 20 anos, até se afundar em problemas financeiros, abrir concordata e paralisar as atividades, em janeiro de 1965.

Por decreto e atendendo um pedido feito pela Cidade, o Governo Federal interveio no empreendimento, em 1967, e entregou a empresa à Companhia Siderúrgica Nacional (CSN). A estatal ficou responsável por promover a reabilitação técnica da usina mogiana e formular programas de investimento.


Um ano depois, em 1968, a Mineração Geral do Brasil passou a se chamar Companhia Siderúrgica de Mogi das Cruzes (Cosim), que também enfrentou dificuldades financeiras durante o regime militar e fechou definitivamente as portas na década de 1980. O terreno original, com 453 mil metros quadrados, foi desmembrado e se transformou em outros empreendimentos, como o próprio Supermercado Shibata e a Indústria Nacional de Aços Laminados (Inal).

Apenas uma das divisões da antiga Cosim se reergueu após o fechamento da siderúrgica e passou a atuar com o nome de Excel Tubos de Aços, uma das duas únicas empresas do Brasil, na época, a produzir tubos de aço sem costura. Entretanto, a siderúrgica também não sobreviveu e, para tentar se livrar de dívidas trabalhistas e outras pendências judiciais, passou a funcionar com o nome de Mogi Tubos, que operou até 30 de dezembro de 2013.

A fábrica chegou a contar com 3,5 mil funcionários, mas na época do fechamento, mantinha apenas 40 colaboradores. Meses após o fechamento, ex-trabalhadores realizaram um protesto em frente ao imóvel para cobrar o pagamento de salários atrasados, férias vencidas e outros direitos.

História
CARLA OLIVO

Há 40 anos, o casal Massanosuke e Kimie Shibata e os três filhos João, Antônio e Paula abriram o primeiro Supermercado Shibata, o Shibatinha, no Bairro do Socorro, iniciando a história marcada por várias conquistas. Hoje são 19 unidades – oito hipermercados e 11 supermercados -, em 11 cidades do Alto Tietê, Vale do Paraíba e Litoral: Mogi das Cruzes (4), Itaquaquecetuba (1), Biritiba Mirim (1), Jacareí (4), Caçapava (1), Taubaté (2), Caraguatatuba (2), São Sebastião (1), Ferraz de Vasconcelos (1), Aparecida (1) e Pindamonhangaba (1). Há ainda quatro lojas Shibata Casa & Presentes (Mogi, Jacareí, Caçapava e Taubaté) e o e-commerce Shibata Casa & Presentes, além de restaurantes e farmácias.

A segunda unidade, o Hipermercado Shibata, foi inaugurada em 1989, no Mogilar. Em 1996, a Vila Industrial ganhou o segundo hipermercado do Grupo e três anos depois veio o investimento no Mogi Moderno, em sociedade com os irmãos Kimoto. No mesmo ano, os Shibata adquiriram dois supermercados da bandeira Mogiano, passaram a administrar seis lojas na Cidade e, ainda em 1999, as negociaram com o Grupo Pão de Açúcar.

O recomeço aconteceu no Vale do Paraíba e Litoral Norte, onde o Grupo abriu uma loja em Caraguatatuba e outra em Jacareí. Em 2001, foram abertas a segunda unidade de Jacareí e a primeira de Taubaté. O Shibata chegou a Biritiba Mirim em 2002 e dois anos depois retomou atividades em Mogi, reabrindo o Hipermercado da Vila Industrial. Em 2005, foi aberta a terceira loja em Taubaté. Em 2008, Caraguatatuba ganhou a segunda unidade e o Grupo inaugurou a segunda loja em Mogi, o Shibata Empório, no Centro, que conta com o Shibata Casa & Presentes. Em 2011, foi a vez da terceira loja de Jacareí, e no ano seguinte, Caçapava recebeu um hipermercado, a terceira Shibata Casa e Presentes e um mini-shopping.

Em 2014, o Grupo abriu supermercados em César de Souza, na Cidade, e São Sebastião, no Litoral Norte. No ano seguinte, Ferraz, Aparecida e Jacareí ganharam lojas Shibata e, em 2016, a rede chegou a Pindamonhangaba.

Fonte:O Díário de Mogi

CIDADES: Guarda Municipal recebe mais 30 novos agentes

7 de dezembro de 2016  Cidades  
A cerimônia de diplomação da nova turma no hall da Prefeitura. (Foto: Edson Martins)
A cerimônia de diplomação da nova turma no hall da Prefeitura. (Foto: Edson Martins)

SILVIA CHIMELO
A Guarda Municipal de Mogi ganhou um reforço de mais 30 agentes para a segurança pública na Cidade. O aumento do número do efetivo deverá oferecer maior respaldo à corporação, que se prepara para assumir novas responsabilidades com o projeto de armamento, previsto para começar nos primeiros meses de 2017. O processo está em andamento. A Prefeitura aguarda a direção da Polícia Civil enviar 60 pistolas calibre 38 para serem utilizadas neste trabalho.

A cerimônia de diplomação da nova turma, que inicia o trabalho imediatamente, foi realizada na tarde desta terça-feira (6), no hall da Prefeitura Municipal, com a participação de familiares, representantes das policias Civil e Militar, políticos e autoridades locais. Na ocasião também foi comemorado o 14º aniversário de instalação da Guarda, que conta atualmente com 200 profissionais e possui 15 veículos para realizar as atividades.


O prefeito Marco Aurélio Bertaiolli (PSD), depois de destacar os investimentos feitos pelo seu governo no setor de segurança pública, falou sobre a efetividade da Guarda Municipal para ajudar a zelar do patrimônio público municipal e resolver situações de conflito na Cidade. “Existe um trabalho que passa imperceptível pelas pessoas e que tem que ser exercido com mãos de ferro todos os dias para combater infrações, proibir invasões de áreas, fechar bares que não cumprem a lei, muitas outras coisas”, disse Bertaiolli.

Dos 30 novos guardas municipais formados, 26 são homens e quatro mulheres. O treinamento teve 900 horas aulas de várias disciplinas de atuação da corporação, de acordo com currículo estabelecido pela Secretaria Nacional de Segurança Pública, ligada ao Ministério da Justiça. O curso foi desenvolvido pela Secretaria Municipal de Segurança, com ajuda da Procuradoria do Município e das Guardas Municipais de Guarulhos e de Suzano.

Segundo explicações do secretário de Segurança Pública, coronel Eli Nepomuceno, o processo de armamento dos policiais deve começar a partir de 2017. “Houve atrasos no envio das armas por causa do processo eleitoral, mas já está sendo providenciada a contratação da psicóloga que vai fazer uma avaliação dos guardas antes de autorizar o uso por parte dos agentes, que também receberão treinamento e capacitação para lidar com arma de fogo”, explica Nepomuceno. Ele disse que em um primeiro momento, apenas 60 dos 200 guardas municipais vão usar o equipamento.

A principal atribuição da Guarda Municipal é zelar pela integridade do patrimônio público e apoiar as demais secretarias em ações como abordagem a moradores de rua, fiscalização de ambulantes, Lei Seca, segurança em feiras livres, entre outras. Além disso, ela auxilia a Polícia Militar e a Polícia Civil, por meio do videomonitoramento.

Entusiasmo com o novo trabalho, o novo GM e orador da turma, Carlos Eduardo Oliveira da Silva disse que estão “preparados para enfrentar os problemas do dia a dia, para preservar o patrimônio público e trazer paz para a sociedade”.

Fonte:O Diário de Mogi

CIDADES: Engenheiro propõe opções para o trânsito da área central

8 de dezembro de 2016  Cidades, QUADRO DESTAQUE  
Rua Afonso Pena teve aumento no trânsito de motoristas que tentam seguir até o Mogilar. (Foto: Edson Martins)
Rua Afonso Pena teve aumento no trânsito de motoristas que tentam seguir até o Mogilar. (Foto: Edson Martins)

SILVIA CHIMELLO
As mudanças no trânsito nas proximidades do Complexo Viário Jornalista Tirreno Da San Biagio, no Centro, geram discussões entre as pessoas que residem perto da área. O engenheiro e professor aposentado Alexis Unger Ramos, morador na Rua Afonso Pena, perto da passagem subterrânea, afirma que há alternativas mais práticas para direcionar o tráfego de veículos e evitar confusões.

“As mudanças estão deixando os motoristas perdidos. Existem opções para evitar que os carros tivessem que ficar dando voltas para sair do Centro”, observa. Na opinião dele, em vez de acessar a Engenheiro Gualberto, a Prefeitura poderia colocar agentes de trânsito na Campos Sales, próximo à linha do trem, para orientar os condutores a seguirem direto até a Casarejos, sentido Mogilar e Ponte Grande.


Ele avalia ainda que o melhor seria se a Cabo Diogo Oliver tivesse mão dupla até a Casarejos, para facilitar a saída. Hoje, o motorista que acessa a Cabo Diogo pela Engenheiro Gualberto tem que voltar pela Salvador Cabral para pegar novamente a Afonso Pena.

A Secretaria Municipal de Transportes (SMT), por sua vez, explica que a Casarejos é a principal rota indicada aos motoristas que estão na Vila Industrial e querem chegar ao Mogilar, podendo ser acessada pela Campos Salles, Santa Rosa ou Afonso Pena. A Pasta informa ainda que foram instaladas 26 placas na região da Avenida Governador Adhemar de Barros, além de banners nos principais pontos da região.

Para orientar os motoristas, a Secretaria diz que agentes de trânsito e técnicos estão acompanhando o comportamento do trânsito a fim de verificarem eventuais ajustes a serem adotados.

Fonte:O Diário de Mogi