quarta-feira, 31 de maio de 2017

Câmara vai apresentar Portal da Transparência em 20 dias

Manutenção da nova plataforma que será disponibilizada no site terá um custo aproximado de R$ 5 mil por mês
Foto: Daniel Carvalho


Presidente disse que portal da transparência da Câmara será o melhor da região
Dentro de 20 dias a Câmara colocará em operação o novo Portal da Transparência. De acordo com o presidente do Legislativo, Carlos Evaristo da Silva (PSD), a plataforma é desenvolvida há quatro meses e abrigará todas as informações sobre a Câmara. Silva informou que a manutenção da plataforma terá um custo aproximado de R$ 5 mil por mês. O assunto foi discutido durante reunião realizada ontem no Plenarinho.
O presidente esclareceu que a Câmara já conta com um Portal da Transparência que funciona no site do Legislativo, mas que ele precisa de ajustes. "Teremos todas as informações na plataforma, como o salário dos funcionários, vereadores, ausências em plenário e outras ações. Contratamos a empresa que já construiu a plataforma. Agora, estamos definindo os últimos detalhes para que ela coloque o serviço em funcionamento", destacou.
Silva explicou que está seguindo uma recomendação feita a todas as câmaras e prefeituras. "Já existe o portal, mas ele precisava ser atualizado. Havia uma recomendação, só estou seguindo o que a lei manda. A orientação existia e os outros presidentes haviam dado início, no entanto, o portal precisava ser melhorado".
De acordo com o presidente, a empresa contratada para desenvolver o portal foi a Consultoria em Administração Municipal (Conam), especializada em serviços do setor público. "Estamos construindo o melhor Portal da Transparência da região. Esse trabalho é desenvolvido há quatro meses, não dá para fazer as coisas a toque de caixa", acrescentou.
A reunião em que o Portal da Transparência foi debatido com os vereadores ocorreu no horário da sessão. No encontro, o presidente falou de outros assuntos, como a palestra feita pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE) na última semana. Silva também conversou sobre as viagens a Brasília, que precisam ser justificadas, o que, segundo ele, já é feito.
Ainda durante a sessão, o vereador Mauro Araújo (PMDB), informou que hoje a Câmara receberá a secretária de Educação Juliana Guedes para discutir a falta de professores nas escolas do município. O encontro será às 10 horas na sala Sérgio Nogueira.
O peemedebista lembrou que está elaborando um projeto de lei que permita a contratação de professores eventuais. "Vamos discutir a forma de fazer isso e sobre a falta de professores na rede. Nos próximos meses vamos apresentar uma nova legislação aceita pelos tribunais para essa contratação", disse.
Câmara questiona aluguel de estacionamento do Centenário
O valor pago pela Prefeitura de Mogi no aluguel do terreno que funciona o estacionamento do parque Centenário, em César de Souza, foi questionado pelos vereadores. A informação foi levantada pelo vereador Diego Martins (PMDB). De acordo com ele, a administração municipal desembolsa R$ 15 mil por mês pelo terreno e que no contrato de três anos o município gastará aproximadamente R$ 480 mil. Ele disse que verificará outros contratos de aluguel da Prefeitura.
O peemedebista criticou o valor pago de aluguel pelo local. “O estacionamento não é utilizado completamente durante a semana, apenas aos fins de semana. A Prefeitura quer cortar gastos em tantos setores, mas paga R$ 15 mil pelo terreno”, observou.
Outros vereadores sugeriram que a Prefeitura compre a área invés de locar. O vereador Mauro Araújo (PMDB) lembrou que a Estação de Tratamento de Esgoto (ETE) possui uma área três vezes maior que o estacionamento e que estaria vazia. O vereador Cláudio Miyake (PSDB) disse que há alguns anos também cogitou utilizar uma área atrás do parque com estacionamento e entrada. 
Ainda durante a sessão, o vereador Rodrigo Valverde (PT) apresentou um requerimento solicitando a Prefeitura informações sobre as renegociações de contratos. “No começo do ano, a Prefeitura disse que uma comissão faria essa renegociação. Quero saber quanto isso já gerou de recursos e quais contratos foram revistos”, disse.

Fonte:Mogi News