Repercute
Grupo contrário ao lixão da Queiroz Galvão analisa explosão em Itaquá
Lideranças de Mogi das Cruzes afirmam que a tragédia é prova de que a vinda de um aterro só trará problemas
Guilherme Peace
Da Reportagem Local
Da Reportagem Local
Guilherme Berti
Soares: "Modelo ultrapassado"
Após a explosão e deslizamento de toneladas de lixo ocorrida nesta segunda-feira, em Itaquá, os integrantes do movimento de combate à instalação do aterro sanitário da Queiroz Galvão em Mogi aproveitaram para reiterar a manifestação. Para eles, o acidente é uma prova de que a vinda de um aterro para a cidade só pode ter consequências negativas.
Segundo o presidente da Associação Guerrilheiros do Itapeti, Mário Berti, a solução para o problema do descarte de resíduos sólidos está na busca por novas tecnologias. "Países desenvolvidos já utilizam tecnologias mais avançadas em usinas que reaproveitam a maior parte do lixo em um trabalho de reciclagem, além de sua queima segura para a obtenção de energia", afirma Berti. "Trata-se de um processo limpo, regularizado, que só beneficiaria a população e o meio ambiente".
O líder da Associação dos Moradores e Produtores do Itapeti, Silvio Marques, afirma que problemas parecidos já ocorreram em outros aterros sanitários do Estado, e que o exemplo de Itaquá serve para provar a ideia que o grupo defende. "Queremos que a cidade implante uma técnica de redução dos resíduos sólidos, além da educação ambiental, da reciclagem e do tratamento do lixo", disse Marques.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes, Marco Soares Junior, este episódio retrata fielmente o modelo de aterro sanitário ultrapassado justamente pelo perigo deste tipo de empreendimento. "É um impacto ambiental de tamanha gravidade que as alternativas para o descarte do lixo devem ser repensadas com urgência", disse Soares. "Este aterro deveria ser analisado e fechado permanentemente, pois já mostrou a impossibilidade de sua recuperação e a falta de compromisso com o meio ambiente".
O vereador e presidente da Câmara de Mogi das Cruzes e da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat), Mauro Araújo (PSDB), também expressou sua opinião negativa sobre o assunto. "Este aterro já está fazendo hora extra", disse o vereador. "Devemos ouvir a população mogiana para saber o que as pessoas pensam sobre o assunto do lixo na cidade". Araújo disse que uma das soluções é levar o lixo de Mogi das Cruzes para o aterro de Caieiras, o que geraria um gasto anual de aproximadamente R$ 5 milhões. "Se esta for a melhor solução, deveremos analisar de onde virá o dinheiro, que pode sair da Educação ou da Saúde".
Segundo o presidente da Associação Guerrilheiros do Itapeti, Mário Berti, a solução para o problema do descarte de resíduos sólidos está na busca por novas tecnologias. "Países desenvolvidos já utilizam tecnologias mais avançadas em usinas que reaproveitam a maior parte do lixo em um trabalho de reciclagem, além de sua queima segura para a obtenção de energia", afirma Berti. "Trata-se de um processo limpo, regularizado, que só beneficiaria a população e o meio ambiente".
O líder da Associação dos Moradores e Produtores do Itapeti, Silvio Marques, afirma que problemas parecidos já ocorreram em outros aterros sanitários do Estado, e que o exemplo de Itaquá serve para provar a ideia que o grupo defende. "Queremos que a cidade implante uma técnica de redução dos resíduos sólidos, além da educação ambiental, da reciclagem e do tratamento do lixo", disse Marques.
Para o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB) de Mogi das Cruzes, Marco Soares Junior, este episódio retrata fielmente o modelo de aterro sanitário ultrapassado justamente pelo perigo deste tipo de empreendimento. "É um impacto ambiental de tamanha gravidade que as alternativas para o descarte do lixo devem ser repensadas com urgência", disse Soares. "Este aterro deveria ser analisado e fechado permanentemente, pois já mostrou a impossibilidade de sua recuperação e a falta de compromisso com o meio ambiente".
O vereador e presidente da Câmara de Mogi das Cruzes e da Associação das Câmaras do Alto Tietê (Acat), Mauro Araújo (PSDB), também expressou sua opinião negativa sobre o assunto. "Este aterro já está fazendo hora extra", disse o vereador. "Devemos ouvir a população mogiana para saber o que as pessoas pensam sobre o assunto do lixo na cidade". Araújo disse que uma das soluções é levar o lixo de Mogi das Cruzes para o aterro de Caieiras, o que geraria um gasto anual de aproximadamente R$ 5 milhões. "Se esta for a melhor solução, deveremos analisar de onde virá o dinheiro, que pode sair da Educação ou da Saúde".
Fonte:Mogi News