domingo, 11 de setembro de 2011

eucalipto: Cooperativa pleiteia verba de R$ 300 mil

Recurso está sendo solicitado junto ao programa Projeto Microbacias II do governo de São Paulo e Banco Mundial para compra de equipamentos
Maria Regina Almeida
Da Reportagem Local
Michel Meusburger

Cultivo é uma das principais atividades econômicas de Salesópolis, cidade que sedia a Camat
A Cooperativa Mista do Alto Tietê (Camat), com sede em Salesópolis, que tem como atividade principal a cultura de eucalipto, está pleiteando uma verba de R$ 300 mil junto ao Projeto Microbacias II - Acesso ao Mercado, um programa do governo de São Paulo e do Banco Mundial que tem como objetivo promover o desenvolvimento rural sustentável em todo o Estado, além de aumentar as oportunidades de renda e emprego das famílias que vivem no meio rural paulista.


A verba, caso seja aprovada, será usada para a compra de um carregador florestal, uma plaina, uma pá carregadeira e para a ampliação do sistema de energia elétrica.


As toras de eucalipto produzidas pelos cooperados são destinadas para as fábricas de papel e celulose. A Camat possui, ainda, uma serraria para beneficiamento da madeira, transformando-a em caibro, viga, ripa e sarrafo que seguem para as lojas de materiais de construção e embalagens. Além disso, os resíduos - cavaco e pó da madeira - também são reaproveitados como combustível para caldeiras industriais.


A Camat já cumpriu a primeira etapa prevista no processo e formalizou, no mês passado, o seu interesse pela verba, protocolando uma manifestação na Coordenadoria de Assistência Técnica Integral (Cati) de Salesópolis. Até dezembro, a cooperativa deverá cumprir as demais exigências do programa.


A cooperativa está elaborando, agora, um plano de negócio, que consiste em um detalhamento do empreendimento, abordando os aspectos mercadológico, financeiro e operacional.


O presidente da Camat, Jonival de Mello Bruno, diz que os equipamentos servirão para dar maior eficiência e aproveitamento da produção, agregar valor ao produto por meio do beneficiamento da madeira, além de proporcionar mais competitividade e rentabilidade.


Dos 190 cooperados da Camat, um grupo de 68 produtores se inscreveu na manifestação de interesse. Cerca de 70% deles é formada por agricultores familiares, uma das exigências previstas pelo programa do governo estadual.




Camat
Fundada em1991, a cooperativa teve um faturamento bruto de aproximadamente R$ 7 milhões no ano passado. Depois de pagas todas as despesas, a Camat registrou uma sobra de R$ 54,8 mil, que foi destinada para investimentos na serraria e capital de giro, de acordo com decisão tomada em assembleia.


Os produtores de eucalipto que integram a Camat estão distribuídos nas cidades de Salesópolis, Biritiba Mirim, Santa Branca, Mogi das Cruzes, Suzano, Guararema, Arujá, Jacareí, São José dos Campos, Paraibuna, Redenção da Serra, Natividade da Serra, São Luiz do Paraitinga, Monteiro Lobato, Bertioga, São Sebastião e Caraguatatuba. A maior parte, porém, está concentrada em Salesópolis e no seu entorno.


Fonte:Mogi News