terça-feira, 29 de outubro de 2019

REAÇÃO: Ciesp aponta os prejuízos de pedágio na indústria de Mogi

16 horas atrás2 min. - Tempo de leitura
O Diário

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PROBLEMA Pedágio na Mogi-Dutra vai dividir a cidade e pode isolar o distrito industrial do Taboão. (Foto: arquivo)
Mais um importante segmento da economia regional se manifesta contra a implantação de pedágio na Mogi-Dutra, planejada pela Artesp no projeto de concessão de rodovias. A iniciativa preocupa as indústrias de todo o Alto Tietê, que temem prejuízos com a medida, conforme avaliação dos integrantes do Conselho Diretor. No fim de semana, moradores promoveram uma carreata em protesto à proposta, que também é rejeitada pelas lideranças políticas.

Em reunião na última semana, os empresários criticaram o projeto e alertaram que a medida pode prejudicar ainda mais as indústrias que funcionam na Região. O setor já enfrenta problemas com a crise econômica que assola o País.


INIVIÁVEL Caseiro: mais uma taxa significa aumento de custo. (Foto: arquivo)
Segundo o Conselho Diretor, um pedágio na Mogi-Dutra, nas proximidades da Estrada da Moralogia, vai dividir a cidade de Mogi das Cruzes e provocar, entre outros complicadores, o isolamento do Distrito Industrial do Taboão, uma das principais apostas para o desenvolvimento da Região.



Os diretores lembraram que a Mogi-Dutra foi aberta justamente para propiciar o desenvolvimento do eixo norte da cidade e fazer a sua ligação com a Rodovia Presidente Dutra que, quando construída na década de 50, deixou Mogi isolada.

“A implantação de um pedágio vai gerar um novo isolamento. Lutamos tanto pela melhoria e desenvolvimento do Taboão para que mais empresas se instalem e gerem empregos. Se o pedágio for instalado tudo fica comprometido e a Região deixa de ser atrativa. A situação econômica do País já é ruim, mais uma tarifa representa aumento do custo de transporte para as empresas e ninguém suporta isso”, pontuou o diretor do Ciesp Alto Tietê, José Francisco Caseiro.

A discussão sobre a proposta de pedágio na Mogi-Dutra ocorreu durante a reunião do Conselho Diretor da entidade que abordou a questão da fiscalização tributária, tema bastante complicado para as empresas que já sofrem com uma das cargas tributárias mais altas do mundo.

A advogada Kelly Montezano, da Camargo Advogados, abordou vários aspectos inerentes à fiscalização, desde o tempo de prescrição até o fato do Estado se valer de empresas de cobranças e até delegacias de Polícia para receber tributos em atraso. Ela também compartilhou dicas sobre o atendimento dos fiscais e como monitorar as notificações.

Fonte:O Diário de Mogi