sábado, 18 de junho de 2011

Passe de Neymar ainda pertence a dez mogianos

Moacir Teixeira, o ex-gerente do BCN, sempre foi apaixonado por futebol e, por imposição de amigos, acabou indo parar no cargo de tesoureiro do União FC, numa época em que o time era o xodó da Cidade e aspirava ascender à divisão de elite do futebol paulista. Naqueles tempos, a equipe mogiana tinha um ponta direita de nome Neymar, moreno forte e boleiro dos bons, que num domingo à tarde, literealmente arrebentou com o time do Rio Branco de Americana, num jogo no antigo estádio da Rua Casarejos. Apesar da derrota, o Rio Branco foi campeão e, logo que viram o time na Divisão Especial da Federação, seus dirigentes trataram de vir a Mogi para contratar aquele que havia sido o seu maior algoz, durante a campanha vitoriosa. A oferta do timer interiorano balançou Neymar, que àquela altura, sonhava em comprar uma casinha para a mãe, que morava precariamente, na Baixada Santista. Para impedir que o craque partisse, Moacir e um grupo de outros nove mogianos, entres eles, José Guerra e Capitão Justino, decidiram cobrir, de seus próprios bolsos, a oferta do Rio Branco, tornando-se donos do passe do atleta. Neymar não só pôde comprar a casa, como ainda lhe sobrou dinheiro para um investimento extra: uma Brasília, um tanto detonada. No primeiro fim de semana de folga, o valorizado atleta aproveitou para fazer uma visita à mãe, na Baixada. Logo no começo da Rodovia Anchieta, um caminhão desgovernado acertou em cheio o carro, onde estavam Neymar e sua família. Um filho do jogador do União FC, de nome Neymar Jr., foi retirado ensanguentado das ferragens do veículo. Por sorte, todos sobreviveram. O velho Neymar, entretanto, teve de colocar pinos na perna, nunca mais foi o mesmo craque e logo parou com o futebol. Quase uma década depois, Moacir e seus companheiros, já distantes do clube mogiano, recebiam notícias sobre um moleque bom de bola que despontava no Santos FC, com fama de ser um novo Robinho ou Pelé. Era Neymar Jr., o filho do jogador do União, nascido em Mogi, que hoje é considerado o maior craque do País. Para Moacir e amigos, restaram cópias do contrato de gaveta feito com Neymar pai, de 110 mil cruzeiros – ou cruzados –, valor que nenhum deles jamais conseguirá resgatar. "Apostei no cara errado", brinca Moacir, prometendo que ainda irá achar, entre os seus pertences, o papel que, garante ele, ainda existe.




Cultura


Pobre de qualquer cidade que, num espaço de alguns meses, perde duas livrarias. Mogi perdeu. Primeiro a Nobel do Centro. E, mais recentemente, a da Praça Norival Tavares.




 OAB


Marcada, a princípio, para 17 de julho, vem aí mais uma edição do polêmico Exame da OAB, que garante aos aprovados o acesso à profissão de advogado. O número de 100 questões será reduzido para 80 e o passaporte para a segunda fase estará garantido a quem acertar 50% delas. As inscrições ainda não foram abertas. Em Mogi, em média, 400 bacharéis prestam cada uma das quatro edições anuais da prova.


Deficientes


Os vereadores Expedito Tobias (PR) e Emília Rodrigues (PT do B) assinam sugestão para que a Prefeitura instale nas praças e parques de Mogi equipamentos especialmente desenvolvidos para lazer e recreação de crianças portadoras de necessidades especiais.


Prova


Quem passar pelo Largo do Rosário, hoje pela manhã, poderá dizer, por meio de uma eleição simulada, se aprova a elevação de 16 para 23 no número atual de vereadores, determinada esta semana para a Câmara Municipal de Mogi das Cruzes. Como ninguém foi consultado previamente sobre tal aumento, será a oportunidade de se avaliar a decisão dos nobres edis.


Fonte:O Diário de Mogi