terça-feira, 5 de abril de 2011

Mogi no Estadão

Márcio Siqueira
Reprodução


Mogi no Estadão
Deu no Estadão de domingo: "Capital já ´exporta´ prédios para os extremos da Região Metropolitana". Segue a notícia: "A partir da metade do século passado, os bairros em torno do centro de São Paulo viram o número de prédios explodir. Depois, o boom imobiliário migrou para áreas mais distantes e até para cidades vizinhas, como o ABC, em busca de terrenos disponíveis e baratos. Agora, o mercado imobiliário bate recorde histórico de crescimento na Grande São Paulo, apoiando-se também em municípios mais extremos e antes ´ignorados´, como Suzano e Mogi".


Mogi-Suzano
Continua: "Em Mogi das Cruzes foram 5.068 unidades nos últimos cinco anos. Em período semelhante, no fim da década de 1990, foram lançadas apenas 57. Foi a sexta cidade que mais cresceu em 2010 entre as 39 da região. Na vizinha Suzano, a diferença também foi gigantesca: subiu de 256 para mais de 2.700". 
Adriano Vaccari


Radiografia
Prossegue: "Esse crescimento se reflete na paisagem urbana. A Mogi das Cruzes marcada pela agricultura praticada por imigrantes japoneses hoje vê edifícios se multiplicarem em bairros como Nova Mogilar. Os condomínios-clubes, comuns na capital, estão entre os novos atrativos. No tradicional bairro industrial de César de Souza há condomínios com loteamentos para erguer casas".


Minha Casa
Quanto ao município vizinho a Mogi: "Já Suzano sempre teve vocação industrial e ainda atrai esse segmento, enquanto vê o crescimento de bairros residenciais e a atração de novos moradores, que podem pagar menos pelos apartamentos por causa da verba do programa Minha Casa Minha Vida, do governo federal".




Mercado imobiliário
Mais: "Em comparação com São Paulo, um apartamento em Mogi das Cruzes de dois quartos saiu nos últimos cinco anos em média por R$ 110 mil. O valor é muito menor do que a média de uma área nobre de São Paulo, como Moema, onde uma unidade semelhante vale
R$ 387 mil, mas não difere tanto do de Itaquera (zona leste): R$ 97 mil".
Adriano Vaccari / Guilherme Bertti/ Maurício Sumiya


Kassab na Folha
Um artigo de autoria do prefeito da capital, Gilberto Kassab, intitulado "O PSD, críticas e crenças" serve como desabafo diante das pressões sofridas por ele diante da fundação do novo partido, que deverá contar com o prefeito de Mogi, Marco Bertaiolli (DEM), e com o deputado federal mogiano Junji Abe. 


"Meu mundo caiu"
Na primeira frase, Kassab confirma que virou tiro ao alvo da opinião pública desde que resolveu abandonar o DEM. "O mundo caiu na minha cabeça", reclama. Depois, explica os objetivos do novo partido. "Não é hora de falar dos feitos, nem de ficar olhando para trás, mas, sim, de pensar no futuro", desfecha uma espécie de manifesto em nome dos companheiros que saltaram do barco democrata.


Praga do DEM
No Estadão, no entanto, há o outro lado, o do traído presidente nacional do DEM, José Agripino Maia, que aposta no fracasso de Kassab e seus amigos. Cita que de oito deputados federais do DEM, o prefeito paulistano só levou dois (um deles, Junji Abe); dos oito estaduais de SP, ele carregou apenas um (o suzanense Estevam Galvão de Oliveira, mesmo convidado para compor o PSD, ficou no DEM). Dos 76 prefeitos, no máximo, leva 14, segundo Agripino (um deles, Bertaiolli).


Contra o tempo
Em Mogi, o grupo de Bertaiolli corre atrás de assinaturas para a fundação do PSD. No nível nacional, são necessárias 500 mil adesões em pelo menos nove Estados da federação. O mogiano se comprometeu com Kassab a reunir nada menos que 70 mil assinaturas no Alto Tietê e Vale do Paraíba. Pessoas de sua confiança foram às ruas já há algumas semanas para isso.


Comissão de frente
O ex-vereador e atual consultor Antonio Lino da Silva faz parte da comissão de pessoas de confiança de Bertaiolli para obter adesões. Ele disse que a meta é juntar o número nos próximos meses e entregar toda documentação de fundação até julho.




Amigos do prefeito
Os vereadores Pastor Carlos Evaristo, Nabil e Protássio Nogueira aguardam a aprovação legal da nova legenda para compô-la. Evaristo afirmou que está em compasso de espera e que, por enquanto, prossegue no DEM. Nabil já havia dado declarações neste sentido. Os dois seguirão os passos do prefeito.




Água de poço
Protássio, por sua vez, foi enfático: "Estou bem no DEM. Não vou me transferir para um partido que ainda não existe. Estou, então, mais parado que água de poço. Quando houver a fundação, aí decidirei".

Fonte:Mogi News