domingo, 27 de outubro de 2019

RELIGIÃO: Marcha para Jesus de Mogi das Cruzes pede paz para a cidade

8 horas atrás2 min. - Tempo de leitura
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Heitor Herruso
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Evento reuniu milhares de fiéis pelas ruas centrais de Mogi das Cruzes. (Foto: Elton Ishikawa)
Respeito, fé, paz e esperança foram algumas das palavras mais proferidas durante a 19ª edição da Marcha para Jesus, neste sábado (26), no Centro da cidade. O cortejo que saiu às 15 horas da Praça da Bíblia e cortou diversas ruas, culminando em atrações musicais gospel de renome nacional no espaço Pró-Hiper, reuniu milhares de pessoas de todas as idades, com o objetivo de “trazer paz à Mogi”.

Foi o presidente do Conselho de Pastores de Mogi das Cruzes (Copomc), pastor José Miraídes da Penha, 58, quem contou a O Diário qual era missão do evento, sob o tema “O Senhor é a nossa Bandeira”. “Todos tem bandeiras políticas e sexuais, e a nossa continua sendo a de Jesus. Mas respeitamos todas as outras, e a marcha não tem cor religiosa. Todas as religiões são bem-vindas, afinal queremos trazer a paz, alegria e esperança para a cidade”.

Exemplo da diversidade na marcha deste ano é presença do Tiro de Guerra, que pela primeira vez levou aproximadamente 40 soldados para o percurso que cortou as ruas Tenente Manoel Alves dos Anjos, avenida Voluntário Fernando Pinheiro Franco, rua Senador Dantas, rua Doutor Correa, rua Otto Unger, rua Dom Antônio Cândido de Alvarenga, avenida Vereador Narciso Yague Guimarães, rua Olegário Paiva e passagem subterrânea Engenheiro Osvaldo Crespo de Abreu, com destino à avenida Prefeito Carlos Ferreira Lopes, onde as atividades terminaram na faixa das 22 horas.

Entre músicas, louvores e mensagens de paz e afeto, os dizeres “Mogi das Bençãos” foram repetidos muitas vezes ainda durante a concentração na praça da Bíblia, inclusive pelo prefeito Marcus Melo (PSDB), que demonstrou “muita alegria” e aproveitou para “reafirmar o compromisso com todas as igrejas e religiões”.

Frases como esta arrancaram aplausos de representantes de diferentes gerações, como as amigas Natasha de Souza, 26 e Júlia Pereira, 14, que afirmaram que participar da marcha “significa tudo”. Esse sentimento talvez seja reflexo dos ensinamentos dos mais experientes, como Manoel Marcelino, 78, que é natural de João Pessoa, na Paraíba, e considera importante “sempre estar disponível para Jesus”, ou ainda Renata Cristina, 39, cujo foco era “agradecer pela saúde, pelo alimento e por estar viva”.

Fonte:O Diário de Mogi