quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Padre se afasta do sacerdócio por um ano para se candidatar

O padre Gabriel Gonzaga Bina deixará de exercer suas atividades religiosas durante um ano para se candidatar a prefeito da Cidade de Santa Isabel pelo PV. A licença, que passará a vigorar em novembro próximo, ainda não foi anunciada oficialmente pelo bispo diocesano, dom Airton José dos Santos, que não permitiu que o religioso continuasse como pároco durante a campanha eleitoral que está prestes a começar. A notícia do afastamento foi confirmada ontem à coluna pelo próprio padre Gabriel Bina, que se encontrava em Brasília, representando a Pastoral Afro da Igreja Católica num encontro da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB). Segundo informações do religioso, confirmadas pela Diocese de Mogi, o substituto de Bina ainda não foi decidido, o que só acontecerá quando dom Airton oficializar a suspensão temporária das atividades pastorais e religiosas do sacerdote. Para o padre Bina, o afastamento é uma medida de rotina tomada pelo bispo. No entanto, nos meios religiosos comenta-se que a decisão do padre teria desagradado o comando regional da Igreja Católica, que gostaria de ver os seus membros distantes da condição de protagonistas de disputas políticas. Em eleições passadas, a posição de dom Airton e de seus antecessores foi de recomendar a não participação dos padres em campanhas como candidatos. A insistência de alguns deles, como o padre Dilma de Paula Inácio, acabou resultando em indisposição com o bispo da época em que ele se candidatou a prefeito de Mogi. Em Santa Isabel, os planos de padre Bina ingressar na política como candidato são antigos, conforme já registrado neste espaço. Indagado ontem pela coluna, ele não quis adiantar qualquer plano para a campanha. Disse que primeiro deixará o cargo para, em seguida, definir qual será seu programa de governo para Santa Isabel.


Pizza – 1


O Conselho de Ética e Decoro Parlamentar reúne-se hoje, às 14h30, no Plenário 15 da Câmara Federal, para avaliar e votar o parecer do deputado Amauri Teixeira (PT-BA) sobre a representação contra o deputado Valdemar Costa Neto (PR), acusado de suposto envolvimento em superfaturamento de contratos e recebimento de propina no Ministério dos Transportes, entre outras denúncias.


Pizza – 2


O colegiado votou, no final do mês passado, a admissibilidade da representação feita pelo PSOL e pelo PPS contra o deputado de Mogi. O relator à época, Fernando Francischini (PSDB-PR), afirmou que havia indícios de irregularidades cometidas por Costa Neto e defendeu a investigação do caso, mas seu relatório acabou rejeitado pelo colegiado. Hoje, a mesma posição deverá ser repetida.


Diet


O vereador Geraldo Tomaz Augusto (PMDB) entregou ontem à Diet, entidade que há 15 anos atua na prevenção à Aids e junto a portadores da doença, um automóvel adquirido com os recursos de emenda de sua autoria ao Orçamento da Prefeitura de Mogi. O veículo será utilizado nas visitas de acompanhamento a soropositivos e em ações de conscientização sobre a doença.




Julgamento


É mogiano um dos três médicos que estão sendo julgados em Taubaté, no Vale do Paraíba, sob acusação de terem provocado a morte de quatro pacientes entre setembro e dezembro de 1986. Segundo denúncia do Ministério Público, os médicos usavam diagnósticos falsos de morte encefálica para extrair os rins dos pacientes vivos, para fins de transplante. O neurologista Mariano Fiore Júnior, um dos acusados, é filho do antigo proprietário de uma loja de calçados na Rua Dr. Deodato Wertheimer.


Fonte:O Diário de Mogi