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Proteste Já: Entre os ouvidos por Danilo Gentili para a matéria estava o vereador Lacerda. |
O DAT foi a única a acompanhar a gravação. Quando Gentili saiu do gabinete de Candido, foi questionado do assunto da matéria. "Viemos falar com o prefeito sobre a falta de acessibilidade aos deficientes físicos", contou. "Ele disse que não consegue fazer nada para melhorar isso por dois motivos: por estar preso a um contrato de 14 anos com a empresa (Viação Suzano Ltda.) e porque a Câmara sempre nega os projetos que ele apresenta".
Gentili, ao saber que Lacerda estava em seu gabinete, decidiu "confrontar" o vereador. Para isso, sentou em uma cadeira de rodas para se encontrar com o parlamentar. Ao ser questionado pelo repórter sobre a situação que envolve a Visul, o Executivo e o Legislativo, Lacerda falou que nada é feito por causa da "má vontade" de Candido. "É uma situação complicada. Não há políticas públicas para esse assunto. O prefeito não faz o papel dele", disse o vereador.
O repórter do CQC contou a Lacerda que Candido prometeu na gravação que em até 20 dias protocolaria um projeto em prol aos deficientes. "Se isso acontecer eu me comprometo a votar em regime de urgência", disse Lacerda. Gentili, então, sugeriu uma "acareação" entre os dois.
Toda a equipe se dirigiu ao gabinete de Candido e por 10 minutos esperaram por uma resposta, até que o chefe de gabinete, André Rota Sena, informou que Candido não receberia Gentili nem Lacerda. "Ele já atendeu vocês e agora está ocupado", disse. "Eu trouxe aqui o Legislativo para quebrar a barreira entre os poderes e o prefeito não vai nos atender?", questionou Gentili. "Olha que isso foi um pedido do prefeito. Ele falou que precisava da nossa ajuda para falar com a Câmara".
Vivian Turcato de Suzano - Diário do Alto tiête 25/09/2010