Guilherme Peace
Da reportagem local
Da reportagem local
A categoria pede aumento de 10%, mais o ajuste de inflação, que ainda não foi definido. "Se não tivermos uma proposta satisfatória, faremos greve", afirmou Torres, categórico, esperando que os representantes das empresas patronais apresentem novas propostas.
Na quinta-feira, o sindicato se reuniu com representantes e um dos grupos ofereceu aumento de 2,5%, mais ajuste da inflação, que seria em torno de 7%, o que foi recusado.
O presidente do sindicato afirmou ainda que uma greve agora seria prejudicial. "Estamos em pico de produção. Há muitos pedidos para atender e horas extras para os metalúrgicos cumprirem", explicou. Para ele, a participação dos metalúrgicos na recuperação do Brasil pós-crise foi de suma importância e, por isso, é necessário que a categoria seja beneficiada por suas reivindicações. "Procuramos ao máximo o entendimento, para que não haja greve".
De acordo com o gerente-regional do Centro das Indústrias do Estado de São Paulo (Ciesp), Manoel Camanho, a ação manifestante de hoje será para informar as negociações e não há risco de greve. "Legalmente, só é permitido haver greve caso não haja negociação entre as partes, o que não é o caso", disse Camanho. "Como ainda não há valores definidos para a inflação, nenhuma proposta foi apresentada regionalmente", acrescentou.
Mogi News - 26/10/2010