sexta-feira, 10 de novembro de 2017

QUADRO DESTAQUE: Acordo deve eleger Pedro Komura para a presidência na Câmara de Mogi em 2018

9 de novembro de 2017  QUADRO DESTAQUE  
Komura faz planos para tornar o Legislativo mais moderno e sustentável durante sua gestão. (Foto: Eisner Soares)
Komura faz planos para tornar o Legislativo mais moderno e sustentável durante sua gestão. (Foto: Eisner Soares)

SILVIA CHIMELLO
O candidato à presidência da Câmara de Mogi, vereador Pedro Komura (PSDB), faz planos para tornar o Legislativo mais moderno e sustentável durante sua gestão. Ele já definiu quase toda a mesa diretiva que deverá ser eleita com ele para administrar a Casa no próximo ano. A escolha de seu nome já é praticamente certa por conta do acordo entre as maiores bancadas do Legislativo, que fazem rodízio dos partidos no cargo.

A futura mesa da Câmara deverá ter como primeiro vice o vereador Jean Lopes (PCdoB), como primeiro secretário o vereador Protásio Ribeiro (PSD) e na primeira secretaria a vereadora Fernanda Moreno (PV). Só falta agora definir o nome do 2º vice. A vaga deve ser decidida entre os vereadores José Francimário Vieira (PR), o Farofa, e o Diego Martins (PMDB), o Diegão. A eleição será realizada no dia 13 de dezembro, às 15 horas, na penúltima sessão deste ano. Os trabalhos legislativos de 2018 se encerrarão no dia 19 do próximo mês.


O presidenciável explica que para fechar o acordo para um consenso já conversou com a maioria das bancadas, que confirmou o apoio à indicação do nome dele, feita pelo PSDB. Por isso, está traçando as meta para sua gestão.

A intenção dele é tornar a Câmara a digital. “Queremos agilizar os trabalhos e implantar sistemas que possam facilitar todo o processo, seguindo a mesma linha do Judiciário, que informatizou o sistema com a digitalização dos processos. Quanto menos papel melhor porque esse é o futuro”, ponderou.

Komura também quer resgatar a memória do Legislativo. Isso segundo ele será feito também com uso de tecnologia para recuperar e organizar todo o acervo da Casa, que acumula pilhas de papéis em uma sala usada como espécie de arquivo morto, onde há documentos antigos e muitos registros históricos.

Para tornar as sessões mais ágeis, ele disse que estuda uma mudança no formato e no próprio regimento interno, promovendo uma espécie de rodízio entre os vereadores para o uso da tribuna. Cada um dos 23 vereadores tem direito a se inscrever para discursar por 10 minutos. Antes eram poucos os que usavam esse tempo, mas depois que os trabalhos passaram a ser televisionados, muitos vêm utilizando o espaço como vitrine para defender suas posições e conseguir maior visibilidade, tornando as sessões cansativas.

Outras propostas estão relacionadas a projetos para melhorar a acessibilidade do plenário, além de demais melhorias no prédio. Komura, que também é empresário no Município, disse que avalia outras propostas para ajudá-lo a fazer uma administração dinâmica, equilibrada e sustentável.

Fonte:O Diário de Mogi