domingo, 29 de maio de 2011

Reportagem especial: Sistema deve ser visto como investimento

Reportagem especial:
Sistema deve ser visto como investimento
Jorge Moraes
Lordello: "Diversos espaços"
O custo-benefício é uma vantagem da instalação de câmeras de monitoramento, segundo o especialista em segurança e pesquisador criminal Jorge Lordello. Defensor da ideia de que os gastos em segurança precisam ser vistos como investimento e não como despesa, ele aponta que os equipamentos conseguem vigiar num mesmo momento diversos espaços com, por exemplo, um custo menor do que se a vigilância fosse realizada por policiais ou guardas.

Para Lordello, o monitoramento é importante por três fatores centrais: para coordenar o trânsito e auxiliar equipes de resgate em acidentes; por minimizar os riscos de crime ao inibir a ação de marginais e também por acelerar situações de flagrantes de delitos. O uso das imagens no esclarecimento de crimes também é ressaltado pelo especialista.
Conforme explica Lordello, o uso da tecnologia, avançada, no auxílio à preservação da segurança é algo recente no Brasil e muito comum em países da Europa e nos Estados Unidos. "Há décadas estes países se equiparam com monitoramento em locais públicos e neles já existe um índice de criminalidade baixíssimo." Segundo ele, a tendência do crescimento das cidades monitoradas no País é algo natural. "Isso já é presente e as prefeituras que possuem esses métodos devem sempre buscar ampliá-los. A medida serve também para empresas. Elas funcionam como olhos de um policial, que são vistas por uma pessoa, treinada, especializada, que sabe interpretar as imagens e dar respostas a elas. Elas diminuem também a necessidade de pessoas para fazer o monitoramento, o que faz o custo compensar", disse.

"Segurança se faz com recursos humanos e eletrônicos. Os dois agindo integralmente são a melhor fórmula. Não tem como haver, dependendo do local, um policiamento 24 horas. Nesses casos, o uso das câmeras pode auxiliar porque podem, com uma única pessoa analisando, vigiar 20 locais diferentes. O mundo todo caminha para esta tecnologia e no Brasil não é diferente", completou. (W.A.)

Fonte:Mogi News