domingo, 29 de maio de 2011

Histórias dos tempos de Waldemar Costa Filho (I)



 Histórias dos tempos de Waldemar Costa Filho (I)

A História da noite de sexta-feira, em Suzano, na festa em homenagem à TV Diário, foi creditada por quem a contou ao deputado federal Valdemar Costa Neto. Ele, ainda garotinho, costumava acompanhar Waldemar Costa Filho, seu pai, à sede da Sometra, revendedora de caminhões que, à época era o seu principal negócio. Àquela altura, entretanto, Waldemar já cultivava a fama de valentão e briguento, adquirida nos tempos em que administrava a Mineração Geral do Brasil, primeira siderúrgica a se instalar na Cidade, pelas mãos empreendedoras do Grupo Jafet, da Capital. O dono da loja adotava com seus motoristas de caminhões a mesma linha dura dos tempos da MGB. E ai de quem batesse ou mesmo provocasse um arranhão que fosse num dos veículos da Sometra. Waldemar partia para cima, cobrava o conserto e, invariavelmente, botava o motorista no olho da rua. Exemplos repetidos aumentavam a fama do estilo irascível do proprietário, algo que o filho testemunhou por mais de uma vez. Num certo dia, o Boy, como já era chamado, previu o pior quando um dos motoristas, rosto marcado por uma longa cicatriz junto à boca, chegou conduzindo, totalmente arrebentado, aquele que era o xodó de Waldemar, um dos caminhões mais bonitos da loja. O explosivo Costa Filho, entretanto, não se alterou, nem subiu o tom de voz. Chamou o rapaz ao seu escritório, pagou-lhe em dinheiro vivo todos os seus direitos trabalhistas e, com toda educação do mundo, disse-lhe que ele não trabalharia mais na empresa, por ser norma da casa demitir quem estragasse um veículo em serviço. Costa Neto, que esperava uma pancadaria, assustou-se com as boas maneiras do pai que, vendo sua surpresa, explicou ao seu jeito: "Boy, você viu aquela cicatriz no rosto dele? Pois aquilo foi resultado de um tiro que ele mesmo disparou contra si, num dia de fúria. E se ele fez isso com ele próprio, imagine o que poderia fazer comigo?". A explicação não poderia ter sido mais convincente.




Memórias










A partir de hoje e nos próximos domingos, a coluna irá resgatar histórias do ex-prefeito Waldemar Costa Filho, figura ímpar na vida política de Mogi. Polemista por excelência e dono de um estilo nem um pouco convencional, o homem que administrou a Cidade por quatro mandatos deixou um legado de ótimos "causos" que a coluna pretende relembrar com a ajuda dos leitores. Boas histórias de Waldemar poderão ser enviadas via e-mail para este espaço.




Não identificada






Seja por esquecimento ou por alguma exigência do processo de restauração recém-concluído, o certo é que o imóvel onde funciona a Escola Estadual Coronel Benedito de Almeida, uma das mais tradicionais da área central de Mogi, perdeu a identificação que ostentava, tempos atrás, visível para quem transitasse pela Praça do mesmo nome, defronte à Catedral de Santana.




Desindustrialização






O diretor regional do Ciesp, Milton Sobrosa, alerta para um "processo de desindustrialização" em curso no País, por conta da política monetária adotada pelo governo para controlar a inflação, com reflexos diretos sobre o câmbio. A advertência veio em entrevista concedida à revista mogiana "Exper", especializada em assuntos econômicos, editada por Márcio Júnior.




Frente





Depois de um amplo levantamento sobre a situação da saúde pública na Região, a Frente Parlamentar do Alto Tietê, com o deputado André do Prado (PR) à frente, volta à carga. Vai reunir, sexta-feira, em Guararema, os secretários municipais de Assistência Social para produzir um diagnóstico regional sobre o tema. O resultado será levado ao secretário de Estado, Rodrigo Garcia, de Desenvolvimento Social, dia 6 de junho, com pedido de providências.








Meus conterrâneos, a Suzano que lhes pertence, a partir de agora, também é um pouco minha. Tulio Da San Biagio, ao receber o título de Cidadão Suzanense, sexta-feira à noite, na Câmara Municipal de Suzano


Fonte:O Diário de Mogi